Quando um coelho bravo
invadiu a minha horta
senti o amrgo travo
de ter a vida mais torta.
Imposições de "troikianos"
complicaram-nos a vida.
Acumularam os danos
na existência sofrida.
Pagámos com língua de palmo
e já libertos do susto
confiámos num bom salmo,
bem desejado e mais justo.
Veio cheio de promessas
e perfumado com rosas.
A vida de novo às avessas
com outras manobras manhosas.
Continua a malvadez
neste país tão desigual,
culpa do pobre português
por ter nascido em Portugal
Para dar sentido à fábula
reponham o que roubaram
ou isto não passa de rábula
onde vígaros se amanharam.
Os do quero, posso e mando
à bruta sem modo brando.
Chamam a isto Democracia?
Prepotência quanto a mim
e a pedir melhor fim
a que provoca a azia! ...
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