Agora,
é a hora
de esperar para ver
e ver para crer.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Erguendo a sua batuta
da maioria absoluta
irá governar "à bruta"
a criatura astuta?
E a nova Oposição
o que nos dirá, então?
Das palavras e dos factos
esperamos ver, bons actos.
Há presidentes para tudo
mas de fraca qualidade.
Assim com tal conteúdo
o cargo não tem validade.
Todos juntos eles e elas
a impingir suas balelas
sob o manto das eleições.
Porque em nenhum acredito
desde já fica dito,
sois todos uns aldrabões!
Sabidos os resultados
de novo, seremos massacrados
Por ser dia de reflectir
e o exemplo devo seguir,
pois, dei comigo a pensar,
de como tem sido infantil
um povo tão imbecil,
ainda conseguir acreditar ...
Nas mentiras pré-eleições
anunciadas por figurões.
Nas palavras e nos actos
só vemos maus retratos.
Pseudo intelectuais
com mentes fenomenais.
É no Inverno
que tanto hiberno.
Querer eu quero.
Como não posso, desespero.
Previsões assustadoras
q requererem urgências,
medidas compensadoras
no crâneo das excelências.
Para tal mal, o remédio
mas vejo tudo parado.
Pressionando sem assédio
temos o país estagnado.
Capoeira onde não há galo
cacarejam as galinhas
em desordem sem regalo
por se sentirem sozinhas...
Tanto mar tão pouco peixe
pois só podemos pescar
o que Bruxelas nos deixe
e teremos de suportar.
Desde tempos bem remotos
um sem número de devotos
dedica o tempo à Poesia.
São os chamados poetas,
gente de mentes abertas
com misturas de fantasia.
Nós, somos muitos e tantos
mas causa sérios espantos
que a restante maioria
por inculta ou indiferente,
olhe de lado e siga em frente
pois não gosta de poesia.
Encontrar, qual a razão
seria uma boa acção
de quem manda e ordena.
Não impor mas sim, atrair,
talvez o caminho a seguir
em nova era moderna.
Poeta popular, serei,
designação de que gostei
e com orgulho exibo.
Na sinceridade do verso
são os simples que não esqueço,
pois por eles, estou activo.
E para eles escrevo
simplesmente com enlevo.
Aos outros, na pandemia
sigam boa terapia: leiam Poesia!
O que se passa na verdade
parece haver insanidade.
Poderá ser uma tragédia
ou quem sabe, comédia.
Juízes em desacato
ficam mal no retrato!
Não desisto, até insisto.
IMI, imposto mais injusto
Paguei a minha casa,
dela pagar renda?
Também a manutenção.
Pagarei se a vender...
É um pagar sem contenção
de algo que é bem nosso,
conseguido, a grande esforço!
Para além do bem do povo
o que eles querem é tacho.
Não dizem nada de novo
como penso, assim acho.
Seja qual for a discussão
falam todos ao mesmo tempo.
Os debates na Tevevisão
por vezes são um tormento.
Numa capoeira sem galo
cacarejam as galinhas
satisfeitas no regalo
de assim viverem sozinhas
Todas as portas abertas
nos convidam a entrar
nesse Parque dos Poetas
iniciativa de louvar.
Não peças demais à vida
vive qom aquilo que tens
seja ela curta ou comprida
defende sempre os teus bens
Sou um dos comuns mortais
e não terei vida para mais.
Poeta, perqueno escritor
com obras simples publicadas,
sinto as missões terminadas.
O que fiz, foi por amor.
Mas ainda gostaria
de mostrar maior valia
no imitar o Aleixo,
esse poeta popular
que me iria perdoar.
Se for pecado, me queixo.
Em resumo, as minhas quadras.
Tantas são e não as quero guardadas.
"Quadrastantas" as que faço
sem esforço aparente
provam que não sou madraço
neste rimar permanente.
Sopu um dos não alinhados,
não solto améns nem lambo a bota,
nunca venerei "iluminados",
a nenhum. lhes bato à porta.
Ganhe lá quem ganhar
julgam que isto vai mudar?
Ó santa ingenuidade!
Com o sistema implantado
nada será mudado.
Esta a triste realidade.
Guardo toda a propaganda
para os poder confrontar,
deixando-os, de cara à banda
se nos estiverem a enganar
Porque, do dizer ao fazer
só mesmo, ver para crer!
"Oliveiras rodeadas
de silvas e matos".
Plagio, na melhor intenção
a frase do concidadão
que ilustra um mal vigente.
Somos Pais de ingratos,
"cuspindo nos pratos",
o dado de presente.
Neste caso pela Natureza,
desprezada, com tristeza.
No lavar da roupa suja
dizendo mal uns dos outros,
a Política, dita cuja,
parece paródia de loucos.
"Ofendido na dignidade",
filosófica tirada
dessa personalidade
que da mesma não tem nada.
Segura bem o arado
lança à terra as sementes
do que tiveres semeado
matarás a fome que sentes.
No dia da reflexão
ás anunciadas eleições,
assim, do pé prá mão
se calam os aldrabões.
A extradição do Rendeiro
já parece uma novela
com o País por inteiro
esperando o final dela.
Ao inculto ou ignorante
eu saberei perdoar
já ao janota pedante
nem de lado o vou olhar
Após repetido telejornal
logo virá outro, em tudo igual.
Com esta "tropa fandanga"
o País está de tanga.
No dar e no receber
existe um duplo prazer.
Prometer e não cumprir?
Deixei de vos ouvir.
Não me encham a medida.
Minha missão está cumprida.
Como são possíveis
os aumentos dos combustíveis?
Até parece haver brincadeira
para com os consumidores
que se queixam dos valores,
subtraídos à carteira.
Se não é anedota,
há por aí muita batota!
Não procuro honrarias,
quaisquer prémios ou louvores
para as minhas poesias.
Dispenso os vossos favores.
Mas fico satisfeito
quando ao dizer o que sinto
me dizem, "tipo escorreito"...
sabendo que não minto.
Como era "santo da casa"
e milagres não fazia
lá fizeram tábua rasa
à minha simples poesia.
Mesmo assim não desanimei,
continuando a rimar.
Com tal gesto, bem revelei
um feitio, exemplar.
Sinto vontade de sorrir
quando vos estou a ouvir.
A todos de modo geral
porque o que puço dizer
ninguém irá fazer.
Mentirosos, ponto final!
A morte tão banalizada
prova que não valemos nada.
O fulano filosofou tão bem ...
Contra juíz que não lhe convém.
E fala de vaidade
essa tal anormalidade.
Em propaganda de má-língua
nenhum fica à míngua.
O juíz é condenado,
Sòcrates será ilibado
de qualquer acusação
e para um final feliz,
neste maravilhoso país,
ainda terá, indemnização! ...
Com a "lata" que lhe sobra,
vendeu a "banha da cobra"
a bom preço de saldo.
Quer juíz em julgamento.
Neste crucial momento,
o "artista", entornou o caldo.
Porquê tal entrevista?
Vergonha nunca vista.
Assuntos levados à exaustão
a gerar imensa confusão,
num prazer sádico e diário
que parece não ter fim.
Tenham pena de mim!...
Vivemos num Calvário!
Sucedem~se os "papagaios",
lançando coriscos e raios
daquilo que todos sabemos.
Debates intermináveis,
sem consequências louváveis
todos, do mais ou menos ...
Depois de qualquer sessão
virá, a garantida opinião
que, decretada pelo Governo,
irá aumentar ou diminuir,
o que nos está a afligir.
Ponto final. Sem meio termo.
Reportagens ao pormenor
nessa Televisão do rigor
que descreve, de modo impante:
Ferro Rodrigues, chegou já,
António Costa cá está,
espera-se o Marcelo, no instante.
Lanço aos Céus, os meus ais.
Isto, é simplesmente, demais!
À Televisão que temos,
lhe darei, sinal menos.
Resumida a dois planos:
boçalidades e noticiários,
ao serviço dos "otáripos"
que só vivem de enganos.
O enjoo é já patente
e nós, como paciente
a suportar tal doença?
Não há quem ponha cobro
e a valorize em dobro,
já que o mal, é de nascença?
Abrir e fechar a porta
ao ritmo da pandemia
é como ter vida torta
o que nunca se previa.
Agora assim, logo assado.
Continuamos de passo trocado.
Aumenta o somatório
dos nossos "artistas"
que de modo finório
se definem, vigaristas.
É na Banca e na bola
em gestões danosas
que gente, de má bitola,
comete acções gravosas.
Assim, compreendo a razão,
haver falta de dinheiro
que é pago, sem contenção,
do meu fraco mealheiro.
O Futebol, "casado" com a Política
deu à luz, uma "fútrica"!
Uns fulanos sem vergonha
envergonham Portugal,
procurando vida risonha
à custa do fazer mal.
Ratoneiros, larápios, ladrões,
adjectivos suficientes
para classificar figurões
de práticas indecentes.
E, não vemos melhoras.
Crescem, a todas as horas.
Governos que vivem d'impostos
e saciam os "apetites"
de meliantes dispostos
a viver de "acepipes"?
Cometem erro pecaminoso.
Sem meios de investigação?
Parece anedota de gozo
pois terá, resolução.
Se contratem os necessários,
não gastem dinheiro mal-gasto
com problemas secundários.
Sigam corruptos, no rasto.
Não combater a corrupção
um dos flagelos da Nação.
Por saber da minha ida,
inevitável a partida,
gostaria de deixar expresso
que não levarei rancores
e comigo irão os amores
se deles, tanto mereço.
Quem ficar me vá lembrando
e se puder, recordando.
Do que escrevo, reproduzo
apenas pequena fracção.
Mas faço muito uso,
da caneta, sempre à mão.
Nesta casa onde nasci
também nasceu a Poesia
mas só mais tarde a senti.
Ser poeta, quem diria?
Tenho fiel companheiro
num cachorrinho brejeiro
que diverte os nossos dias.
Em boa hora o acolhi
pois desde logo senti
que me traria alegrias.
Tal veio a acontecer
e o desejo enaltecer.
Eu não passo bem os dias
mas bem os vejo passar
agora sem alegrias
que se devem festejar.
Já passaram dois anos
nesta incerteza sem fim
calculados, tantos danos
quem terá pena de mim?
Mas não perco a esperança
será última a morrer.
Ainda virá a bonança
e, voltarei ao bom viver!
O saber que somos tantos
e nós sem os encantos
da Europa enriquecida.
A vós, tal não desgosta?
Diga, senhor Costa,
Porquê esta má vida?
De vergonha deve corar
quem puder imaginar
o que fomos e onde estamos.
Na cauda da Europa extensa,
a que foi, Nação imensa.
Nós, os simples, sim coramos!
De vergonha.
E desta vida tristonha.
O que a verdade encerra
neste Mundo de tristeza
se Cristo voltasse à Terra
havia guerra, de certeza!
Político cuja honradez
seja posta à prova
por uma só vez
não vale, uma ova.
Duplamente, "homem-completo"
porque escrevi novo livro.
Tenho o espírito aberto
pois escrevendo, estou vivo.
Governados por mau sistema,
sistemáticamente falido,
teremos sempre, alma pequena
e futuro, comprometido.
Exibe um lindo sorriso,
põe uma flor na lapela,
age com muito juízo
e terás, a vida bela!
Ou provocação ao PAN?
Quem desse modo se veste,
pele de raposa e samarra,
decerto que pouco investe
e menos votos ... agarra!
Tanta fartura e aumentos
não compensam, os maus momentos.
O homem, duplica-se em fantasia
querendo para si, a maioria!
Haja alguém que o cale
e a nós, menos nos rale.
Saber esperar é virtude.
Seguindo essa atitude,
não me canso de esperar.
Por vezes, na longa espera
o pensamento se esmera,
só porque a vejo chegar!
Uma verdade vos digo,
ao olharem vosso umbigo,
sentindo a barriga cheia,
a vida não dura sempre.
O bem que hoje se sente,
amanhã, finda ou, escasseia.
O egoísmo exagerado
não deve ser tolerado.
Não peças demais á vida
do que aquilo que ela dá.
A ambição desmedida
com alto juro se pagará
Que fique clara a intenção.
Nem Esquerda, Direita ou Centro.
Sou só, um simples Beirão,
honesto, sincero e isento!
O sol é de todos em geral
mas não aquece por igual.
Aos ricos, lhes sobra calor,
já os pobres e indigentes
andam sempre menos quentes
com roupas de baixo valor.
O sol é de todps em geral
com o seu calor repartido
mas não aquece por igual.
Depende do que for vestido
A vergonha será tanta.
condenar um ilustre
que a mim não espanta,
da Justiça mau ajuste.
Hoje, é o "Dia do Riso"
e rir não cuata nada.
Mesmo com pouco siso
vamos rir, à gargalhada.
"Portugal, cresceu acima de média europeia"
Quem ouve, tal verborreia
perguntará aos seus botões:
"Que interessa tal ideia
se somos uns pobretões"?
O Sol nunca desaparece
apenas e só escurece
com nuvens indesejáveis.
Voltará depois a brilhar
para de novo iluminar
com regras inadiáveis.
Assim ordena a Natureza
sob o signo da certeza
que ordena e nos comanda.
O Homem por vezes alheio
se intromete pelo meio.
É quando tudo ... desanda!
Pagará depois a factura.
Os seus erros não têm rasura.
Palavra de político
não vale vintém furado
por isso eu os critico:
"Deixe-se ficar calado".
Quando for de partida
não chorem minha abalada.
Com bilhete só de ida
a viagem está terminada.
Sou um poeta popular
não como os "iluminados"
pois no meu simples rimar
os factos são comprovados.
Iniciado o arraial.
Nova eleição em Portugal.
As mesmas cenas repetidas,
comícios e arruadas,
palavras bem estudadas
e as bandeiras erguidas.
Sempre o mesmo tom trivial
no formato em tudo igual.
Só que não haverá abraços
e muito menos, beijinhos
aos indigentes e velhinhos.
Estarão fora do compasso.
Com mais ou menos treta,
a cada qual sua peta
na caçada aos votos
para eleger a figura
dona da legislatura,
dos ingénuos e dos devotos.
Tanta eleição já enjoa
e entristece uma pessoa.
Isto não ata nem desata
e neste jogo de empata
a vida não tem alegria.
Só nos faltava mais esta,
de tudo o que não presta
ainda temos a pandemia.
Com sabedoria de velho
criei o meu "evangelho"
e emito opiniões
muito próprias e pessoais.
Não direi nada demais
mas falemos de eleições.
Dois candidatos ao "poleiro",
o Doutor Rio e o Primeiro
cada um com seu "estandarte"
no confronto televisivo,
afinal, pouco agressivo.
A dialéctica como arte.
Um Rio com maior caudal
na palavra fez seu aval.
Já o seu opositor,
valeu-se do Orçamento
em glorioso momento,
erguendo o livro com ardor.
Mas enganando o povinho
pois o referido livrinho
nada vale na circunstância.
Terá que ser aprovado
e caso seja chumbado,
lá se esvai a importância ...
Quem ganhou, quem perdeu?
De tal, não o saberei eu.
Porém, achei demasiada
a Conferência d'Imprensa
no após daquela extensa
luta a dois, programada.
Outra coisa também digo,
não devem contar comigo
para aplaudir o vencedor.
Nada irá ficar mudado.
Faz parte, do "nosso fado"
ser-mos um povo sofredor.
Não se altera um sistema
com população, tão serena ...
Elevados em potência
com títulos de excelência
e por tal, condecorados,
são os falsos paladinos
de obscuros destinos
mais tarde, declarados.
Não se desfaz o engano
nem se redime o dano
e, como não há justiceiro,
o enganador "artista"
sem perigos à vista,
"canta de galo no poleiro"!
Pobre País
e quem assim o quis.
"O combóio da Beira Baixa
tem vinte e quatro janelas"
.
Quem me dera, ir numa delas ...
Imagem muito difundida,
o Rendeiro, contando notas.
Assim foi, na moda antiga,
o bom gesto dos janotas.
"Importância reconhecida
ás Forças Armadas". Ponto..
Justiça feita à medida
ou, apenas um lindo conto?
Tardio, o reconhecimento.
Tudo tem o seu momento.
Maiorias absolutas?
Cessem as vossas fantasias.
Programai boas condutas
que melhores os nossos dias.
A geringonça na sucata,
o Costa e o Rio, no desempata.
País pequeno de mar imenso.
Quando nisso penso ...
Sorrir é bem saudável,
prazenteiro e louvável.
Mas depende das situações
principalmente, da vida bela.
E então, a senhora, Anabela,
sorrindo sobre eleições ...
Defeito ou virtude
nessa sua atitude?
Tristemente, desdenhada
a Poesia Popular.
Ás outras não deve nada,
enriquece, no seu rimar.
Com as palavras certas
e outras a rimar,
assim nascem os poetas
da Poesia Popular.
Nesta triste situação
sinto que estou a hibernar
e ainda bem longe o Verão
que me venha libertar.
O avô, um bom moleiro,
meu pai, igual profissão.
Em casa, pouco o dinheiro
mas nunca faltou o pão.
Nascer, viver e morrer
trilogia bem conhecida.
Muito pode acontecer
a cada um, na sua vida.
Hoje é Dia do Obrigado
Do bem hajam dizemos nós
Porque bem ensinado
Desde o tempo de meus avós
Desde a Vila, até à Foz,
vos disse de viva voz
a minha simples poesia.
Mas desde logo e no após,
deixou de ter validade.
A julgam ultrapassada.
Sendo essa a verdade,
fico calado. Não digo nada.
A Poesia sem procuras?
Que se leve ás criaturas
pelo poeta seu dono.
No dizer o que sente,
despertará mal dormente,
dando-lhe, novo assomo.
Quem não vai à biblioteca,
a mesma, sem hipoteca,
vá por si e sem pejo
em visita cultural,
ás aldeias de Portugal,
segundo um bom ensejo.
Felizmente, há quem o faça,
com orgulho que não disfarça.
"Bibliomóvel" de Proença,
uma desejada presença.
Hoje, o simples recordar
quem foi o meu pai herói
Não por guerras a lutar
mas vencer a vida que dói
Ganhou todas as batalhas
da vida dura dos pobres
que não concedem medalhas,
pagas com escassos cobres.
Tantos os gloriosos feitos
ele os teve com coragem
no cumprir bons preceitos
que lhe deram boa imagem.
Quem com ele conviveu
suas virtudes lhe reconheceu.
Tal como eu.
Espantou, o tanto alarido
na captura de foragido,
elogiando a actuação.
Foguetório de folclore
pois haverá quem deplore,
como se forjou, a evasão.
Férteis nas acusações,
nessas confrontações,
revelam o baixo nível
a que sujeitam a Política.
Uma atitude típica
de que nada é crível,
sem soluções, pró País.
Cada qual, diz o que diz
sem contemplar bom motivo.
Assim se caçam os votos?
Nem com rezas, mesmo devotos,
o conseguem, deste nativo.
Seja qual for o vencedor
não npos dará, nada melhor.
"Branco é, galinha o põe".
Ou, apenas o que se supõe
nessa poesia abstracta?
Bem melhor, a popular
para se poder cultivar
de quem não é, "fina nata".
Opinião bem pessoal.
Espero, não levem a mal.
Pneumonologistas, virologistas
e outros variados "artistas"
invadem a Televisão
para nos ralarem o juízo,
só causando prejuízo,
à mente do cidadão.
Moderem lá isso
tenham mais juízo!
Como é fraca, a produção
e não sabem o que fazer,
recorrem à repetição.
Estais a perceber?
É, a Televisão Nacional,
em tudo tão semelhante
seja qual for o canal.
A bandalheira, reinante.
O povinho, come e cala,
à sua cultura basta.
Quem manda, pouco se rala
nesta tortura, nefasta.
B.B. -Famosos
Qual fama, criaturas?
Basta ver, tais posturas.
Quantas vezes, a notícia se repete?
Que grande frete!
Será que se acredita
serem todas por Covid,
o que em mortes se debita?
Haverá, quem duvide.
Sou Beirão e poeta.
fazer versos é comigo.
Não quero atingir meta,
só que acho, divertido.
Notícias requentadas
com imagens repetidas
de sessóes atrasadas?
Uma Televisão sem medidas.
Guiados por uma estrela,
cada qual no seu camelo,
Olhai imagem tão bela!
Irem a Belém, para Vê-lo.
Não somente o que sofri
mas também, muito perdi.
Liberdade de bom viver,
as amizades esquecidas,
algumas comprometidas
com ausência do não ver.
As festas tradicionais,
em celebrados Natais,
alegria no final de ano...
Até o Dia dos Reis,
tudo o que conheceis
agora, é só desengano.
Encarei a solidão,
ou seja a abstenção
à rotina antes vivida.
O escrever, é evasiva
nesta minha nova vida.
Sinto ter missão cumprida.
Claro que devo merecer mais
nesta República de mortais.
Com o Mundo contaminado
temos o planeta, mudado.
De novo o caos instalado.
A toda a hora, em qualquer lado.
A Saúde feita num oito,
espera alguém mais afoito.
Entretanto, o tempo passa.
Tudo isto é uma trapaça.
Quantas vezes, a mesma notícia?
Se isso não é sevícia ...
Alguns, absolvidos mas manchados.
Esperam-se. os condenados.
Neste desgoverno, uma certeza:
Gastam à grande, à Portuguesa!
Ao bater recordes assim,
quando atingiremos o fim?
Propaganda servida a esmo
com a sua intencionalidade,
não esconderá a verdade.
Continua, tudo no mesmo.
Desorganização patente,
prejuízo, de tanta gente.
E ainda vos digo mais,
porque é minha convicção:
Uma herança de pais,
não deve mudar de mão.
Sentado na tropeça
espero ser chamado.
Não julguem que vos peça
para ser vacinado.
Casa onde eu nasci,
a que chamo de meu berço,
é certo, bem lá vivi,
a vida, no seu começo.
Será que os figurões,
alguma vez admitiam
não sofrerem punições
pelos crimes que cometiam?
Ministro, é um ser humano
sujeito a todo o dano.
Tentação ou desvio.
Só que mais responsável.
Deverá pois, ser louvável
nas atitudes e no brio.
Ao que vimos assistindo,
alguns, transgredindo,
esquecem aquele momento,
solene e aplaudido,
quando foi investido
e prestou, juramento.
Olvidados os bons preceitos,
serão apenas, vulgares sujeitos.
A "velha árvore" que sou,
em mim, já muito secou
quebrando a robustez.
"Pernadas" levadas pelo tempo,
suscitando o lamento,
de obra que se desfez.
Veio também a ingratidão.
Deixaram de prestar atenção,
ao que fui e lhes dei.
Continuei, firme e forte,
lutando contra a má-sorte.
Fiz jus, ao que criei.
Agarrado ao chão, Deus quis,
manter sã, a minha raíz.
Querer maioria absoluta
nem que seja, à bruta?
Tudo parece e indica
ser essa a sua intenção.
Veja-se, a nomeação
que tão mal lhe fica!
Por aquela parede acima
vai um caracol a descer
os seus olhos ó menina
são tão lindos, de morrer.
Com tanta verborreia,
insistentemente continuada,
ficamos com a ideia,
de doença, prolongada.
Nas notícias repetidas,
só mudam os palradores.
Tomem outras medidas,
haja juízo, meus senhores.
Só nos criam o fastio
com a vossa insistência,
de profissionais sem brio,
ao serviço da gerência.
Isto, em todos os canais,
É demais!!!
Quando sinto o desconforto
que o Inverno nos dá,
considero, algo está torto
a quem frio, mal fará.
Porque se um rico sua,
pobre dorme na rua.
A geringonça na sucata
e as eleições à vista,
cada qual com sua lata,
a reclamar, fama prevista
O Costa quer maioria
se absoluta, bem melhor.
Viver assim. na fantasia,
o torna ainda maior?
Destino a Deus pertence,
logo se verá quem vence.
Na minha opinião,
embora com fé pequena,
o mal, é já um sistema!
Este, o verdadeiro senão.
Repetir no Presente
o já dito no Passado.
Melhor Futuro vigente?
Voto sempre formulado.
Resultados pouco vistos
não confirmam o desejo.
Bastará ver os registos.
Do que quero, nada almejo.
Fica apenas a intenção,
ou, um "encher de pneu".
Rezem antes, boa oração.
Tal conselho, vos dou eu.
Como pensamento final,
Ano Novo é só mais um.
Vida nova não será igual
nem sujeita, ao bem comum.
Falar da globalização,
implica a vacinação?
Deveria ser mas não é.
Países pobres são ignorados,
continuando infectados.
Daí, essa falta de Fé.
O Mundo não estará curado
com parte dele, não vacinado.
Faço quadtras à Aleixo
com sarcasmos de Bordalo.
Como aquele me queixo,
igual a este, não calo.
Quadras tantas, muitas são
todas aqui, a seu tempo.
Com elas a boa intenção,
de as fazer, a contento.
Eu faço minhas quadras
como quem come tremoços
mas não as deixo guardadas.
Iria sentir remorços.
Minha casa é a defesa,
abrigo onde resguardo
toda a muita incerteza
que vejo por todo o lado.
"Virar a página", diz o Costa.
Será, desejo ou aposta?
Virar, voltando ao mesmo,
no faz que ande e não ande?
Será promessa de governante
com trapalhadas a esmo.
No aproximar das eleições,
promessas sem contenções.
Mesmo coberta de platina,
essa badalada menina
não passa da vulgaridade
que já cansa por persistente,
com toda a sua boçalidade.
Traduzida nos instantes,
com gargalhadas hilariantes.
A imagino sempre com canastra,
pois , para mim, já basta!
Ano Novo, vida nova,
apenas por assim dizer.
Está falseada a trova,
Continuamos a sofrer.
Virar a página, implica,
novo livro, outra leitura
mas isso não explica,
a ilustre criatura.
Segura firme a rabiça,
lança à terra a semente.
Vencida a tua preguiça,
terás, o que te alimente.
Televisão, é imagem.
Por vezes, só miragem
e pelo feio se apresenta.
Há que mudar ás vistas,
o mal de certos "artistas",
eliminando a presença.
Soturnos apresentadores,
porquê, meus senhores?
CNN - caras bonitas,
algumas muito hirtas,
logo sem carisma.
Falta de preparação
para boa apresentação,
o digo eu, sem sofisma.
António Costa,
"O maior trunfo que temos".
E, não o diz por menos,
o tal ministro dos aviões.
Será, um ás de copas?
General de boas tropas
num meio de foliões?
Como poderei dar crédito
a esse senhor advogado?
É que fico muito céptico
e até o acho descarado.
O modo como comenta
a Moral e bons costumes.
Sua posição, só fomenta,
um nojo, próprio de estrumes
Comentadores assim?
Lhes deviam dar mau fim.
Dos que gastam à conta,
a quantidade, afronta.
Um autêntico desgoverno
no esbanjar do erário.
De Ministro, a Secretário
e muitos, no meio termo.
Missa no Vaticano:
Tanta opulência,
não convida à penitência.
Concerto de Viena:
A música tão sublime
que todo o mal, redime.
Com ordenados estagnados,
os salteadores autorizados
não se mostram dispostos
a abdicar da roubalheira
de nos vir à carteira,
com aumentos dos impostos.
Sempre no início do ano
esta repetição do dano.
A imagem tão chocante
daquela nossa cantante,
"mourisca" de descendência.
Quase em finais de parto
apresentar, tal retrato?
Que falta de decência?!
Isto está ficando nojeira,
Promiscuídade de lixeira.
Já vou no fim do caminho
mas não estou acabado.
Como ave, fazendo ninho
e com tanto ter voado.
O que tenho para vos dar
não se compra nem se vende.
Na minha maneira de estar
quem quiser, bem a entende.
Na meninice fui traquinas
em jovem namoradeiro
mas de todas as meninas
só quis, o amor primeiro.
Vivo numa ansiedade
sem saber o que anseio.
Talvez seja da idade
com mistério pelo meio.