Iniciado o arraial.
Nova eleição em Portugal.
As mesmas cenas repetidas,
comícios e arruadas,
palavras bem estudadas
e as bandeiras erguidas.
Sempre o mesmo tom trivial
no formato em tudo igual.
Só que não haverá abraços
e muito menos, beijinhos
aos indigentes e velhinhos.
Estarão fora do compasso.
Com mais ou menos treta,
a cada qual sua peta
na caçada aos votos
para eleger a figura
dona da legislatura,
dos ingénuos e dos devotos.
Tanta eleição já enjoa
e entristece uma pessoa.
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