Má prática, comprovada,
gera polémica, agravada.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
O Lula como Presidente
e teríamos, ponto assente,
o Sócrates, por si acolhido,
como confidente, amigo.
Então... adeus castigo"!!...
Aeroporto no Montijo?
Uma atenção vos exijo,
aos perigos daí advindos:
Aves, assim aos milhares,
podem trazer muitos azares...
Por vezes nem são bem-vindos.l
"A solução é urgente".
Construção no Montijo.
50 anos... minha gente!
Com tal, eu me aflijo.
Mas agora, a fartura:
Serão dois aeroportos.
Abençoada criatura
que nos deixa, bem-dispostos.
Isto era para ser assim...
mas a novela não tem fim
Por mando do Primeiro
a ideia, foi pró galheiro!
Siga a boa festa.
Veremos, o que nos resta!
Entretanto, a Oposição,
goza com a confusão.
Já voltei da minha aldeia
onde fui em boa visita.
A que tinha na ideia
com vontade circunscrita.l
Se notarem a minha ausência,
tenham paciência.
Irei estar uns dias fora,
não tardando na demora!
Cumprida a tradição,
após interregno imposto.
No Porto, festa ao São João
põs o povinho, bem disposto!
O balão subiu bem alto,
os martelinhos, bateram.
Esquecido o sobressalto,
todos, a contento, viveram!
Até o Senhor Presidente,
este ano, esteve presente.
Nas doenças do coração
há que ter muito cuidado.
Agir com moderação
e nunca, o passo apressado.
Não adoecar em Agosto,
uma prevenção pontual.
O problema, assim posto
traz um péssimo sinal.
Governo de remedeio
deixa tudo ficar a meio.
Parece ser um país morto.
Nem consegue novo Aeroporto!...
Senhor Primeiro-Ministro,
tente copiar o bom exemplo
Sinceramente, não resisto
e aproveito este momento.
Baixe lá, o elevado IVA.
A Espanha, já deu a directiva.
E, já agora:
Se a floresta é tão importante
porque se despreza, no instante?
Pensões vitalícias,
uma das maiores sevícias.
Com maioria absoluta
deveria erguer melhor a batuta.
Digam-me: o "Siresp"
terá algo que preste?
Uma triste verdade:
O culto da vulgaridade.
Atingimos as loucuras.
Centros de Saúde sem ligaduras!
Chamam-lhes, constrangimentos
a esses maus momentos
que se vivem na Saúde.
Tapam o Sol com a peneira
à boa antiga maneira.
Uma péssima atitude.
Longe de mim a ingerência,
acho que há muita incompetência.
Lamento. Deixei de sonhar.
Agora, é um deixa andar
e fazê-lo sem pressas.
Mas não tenham pena de mim.
A vida é mesmo assim.
Só temos de lhe pedir meças.
Aí temos o Verão
em natural sucessão.
Tempo de férias e distrações.
Quem delas puder desfrutar,
o faça dando graças
e atendendo ás negaças,
fuja, dessas multidões.
A vida já é dura,
mesmo sem a má factura.
O tilintar dos chocalhos no rebanho,
no aproximar em sons mais fortes,
naquelas tardes cálidas de antanho,
anunciava o regresso do gado às cortes.
Findava assim o trabalho de um dia,
a que se seguia o preparo da ceia.
E toda a família, em perfeira harmonia,
trocava ditos, próprios da aldeia.
Na bacia funda de barro antigo,
o feijão misturado com almeirão,
era a fraca manja, um castigo
de quem era pobre, sem razão!
Agradecia-se a Deus, mesmo assim,
o pão de centeio que, na arca,
ficava duro, bem ruim ...
mas complemento da refeição parca.
No lume de chão, chama avivada,
uma pucarinha tisnada pelo fumo,
aquecia a água que, com a cevada,
fazia o cafezinho... em resumo.
Dadas as bençãos seguia-se a deita.
Amanhã, novos trabalhos, outro dia.
"Já tendes a caminha feita"!
"A candeia d'azeite vos alumia".
"Boa noite mulher,
até amanhã se Deus quiser"!
E Deus queria. Um viver, no outro dia!
In. "Neste Lugar Onde Nasci"
Silvério Pires Dias - Poeta de Sarnadinha
Com ironia mas sem maldade:
Grávidas sem assistência
não se devem preocupar.
Um beijo da Presidência,
a falta irá superar!
Quem assim se pavoneia
com ar de peru inchado
tem a carteira bem cheia
com tanto que foi roubado.
Ao beijar uma gravidez
o nosso Senhor Presidente
mostrou ao povo Português
que em tudo está presente.
Boa casa para morar
com jardim para cuidar,
cachorrinho a alegrar
e mulher para amar...
Que mais posso desejar?
O festival, "Rock in Rio"
a provocar um calafrio.
Ao "molho, com fé em Deus"
quantos serão os positivos
a causar mais pruridos?
Os reparos, apenas meus?!
Informação televisiva,
saturante e abusiva,
chega a ser insuportável.
Notícias sem interesse,
isentas de qualquer benesse.
Serviço pouco prestável.
Porém, outros motivos
são igualmente lesivos.
O simples alheamento
de factos relevantes
que não mereceram instantes
no seu preciso momento.
Exemplos:
"Portiugal de lés-a-lés"
"Virgem dos Navegantes".
Todos "deram com os pés".
Notícias pouco importantes?
Aconteceu em Valença:
Roubaram canhão antigo!
Da fortaleza era pertença.
Um acto bem conseguido.
De mal, tudo acontece
E o país, empobrece.
O que me custa a admitir
por parte dos ilustres,
é que justifiquem a sorrir,
os nossos pedidos de ajustes.
Com motivos para chorar
quem os poderá suportar?
Esse tal peru inchado,
arguido não condenado,
vigarista deste país,
que se passeia, impante,
está a receber, no instante,
uma boa pensão de raíz.
Por dezoito anos de labor
se premeia um estupor.
ainda que depravado.
Enoja e causa espanto
a quem trabalhou tanto
e é, mal remunerado.
São pecados nossos
que causam remorsos ...
O ambiente, "Rock in Rio"
até me causa calafrio.
Direi, há "crime" flagrante
no juntar tanta gente,
ainda com perigo presente
que nada de bom nos garante.
Criminoso, quem assiste,
e á tentação, não resiste.
Igualmente responsável,
um aval, tão prestável.
E quem pagará a factura?
Qualquer, inocente criatura.
"A Ucrânia não foi invadida"!
Uma tropa, divertida
resolveu fazer visita,
a um país, ali por perto.
E logo, um "chico-esperto"
fez a descrição expedita:
"Foi uma missão especial".
A explicação, do "animal"!
Esta situação à vista,
só em país terceiro-mundista.
Hospitais sem assistência,
comprometem, de que maneira,
e revelam, a tanta asneira
que vigora, nesta vigência.
Diz a ministra: "problema antigo".
Mais uma razão para haver castigo!
" O problema já vem de trás".
E o culpado não é capaz
de resolver tal situação?
Incompetência flagrante
na análise do instante.
Vergonhosa e sem perdão!
O "Ministro do Mealheiro"
diz, não ser a falta de dinheiro
que põe o país doente.
Acreditando na excelência,
será por falta de competência?
Fica a pergunta, ponto assente!
Notícia a causar surpresa:
A nossa Ministra da Defesa
declara-se disponível
para oferecer treino militar
aos ucranianos, a lutar.
Para mim, é incrível!
O contrário, até entenderia.
Mas que grande fantasia!?
O cheiro da terra molhada
após seca prolongada
é benção vinda do Alto.
Cada vez mais diminuta,
aflição de quem labuta,
pois a falta trás sobressalto.
Se o Governo não tem capacidade
e temos de recorrer ao privado,
pois que pague a nulidade,
comparticipando, o bom cuidado.
Governo cria comissão.
Avaliar crise nas urgências.
Uma séria questão
com graves consequências.
Todos nós o sabemos.
Mas como resolvemos?
Neste país surrealista,
o filósofo deu bailarico
à Justiça, em entrevista.
Calado, eu não fico.
Sem competência de pavão
o ilustríssimo figurão
parece um peru inchado.
Está acima da própria lei,
despreza a pacóvia grei
e... nunca mais é condenado?
A situação é muito grave.
Entrevista-se a ministra
que com sorriso alarve
traça o seu ponto de vista.
Haja decência,
excelência!
Porque, muito fala
mas não convence.
Apenas rala,
a nossa pobre gente.
"Enviados Especiais", tão referidos
e os normais, são preteridos?
Que a verdade re refira,
vivemos num mundo de mentira.
Falar de desgrapças a sorrir?
Não! Deverá antes, carpir.
E a Ministra da Presidência,
com um visual de excelência?...
Para remedeio da negligência,
cria-se, Plano de Emergência!
Médicos atraidos pelo privado?
Pudera! com bom ordenado ...
Dá vontade de perguntar:
"Para quando a Feira Popular?
Ao Albano Mendes de Matos
Um ilustre Homem de Letras
que se dedica a criar borboletas,
a fotografar flores do campo,
professando Antropologia
e, tanto mais, de sua valia,
esse homem será um espanto!
Se ao currículo, acrascentar
que foi um distinto militar,
esbanjou saberes e ajudas
nas Áfricas tórridas onde andou,
sem atritos porque nunca pecou
com "Homens-Grandes" ou bajudas ...
Ao divulgar o que tem em si,
o faz, com humildade e sorri,
como se o ser grande fosse natural,
essa sua simplicidade
revela a grande verdade:
É, um ilustre filho de Portugal!
Tê-lo conhecido,
foi ganhar um Amigo!
O Verão que aí vem
e a seca se prolonga.
Isso preocupa alguém
ou estão todos à sombrta?
O caos no Aeroporto,
sem médicos nos hospitais.
Com este pressuposto,
quantos males, virão mais?
O estado actual da Saúde,
a pedir, uma melhor atitude.
Com maioria absoluta
governação, tão diminuta?
A acontecer tudo isto
e não nos vale, Jesus Cristo?
Uma Nação é o seu Povo.
Povo, somos todos nós.
Não direi nada de novo,
já vem, do tempo d'avós
Desse Povo, os militares,
são classe a distinguir.
Em terra, no céu e nos mares,
sempre prontos, para o porvir.
Merecem pois, o respeito
já que eles, bem respeitam,
as causas de mau efeito,
quando em má cama se deitam!
Não é sentido, pelo contrário.
Sujeitos a má condição,
remetidos ao arbitrário,
mendigos de fraca ração.
Vem de sempre, o alheamento
de quem manda e ordena.
É pois, grande o lamento
que se vive na "caserna"!
Políticos de "pança cheia"
a quem nada lhes falta,
têm a memória alheia,
a essa desprezada "malta".
Até quando? Para sempre?
Não há vislumbre à vista.
Registo: Quem cala consente!
Haja alguém que resista!
Nem falo por mim.
Não estou, tão mal assim.
Os excrementos de Putin
serão "património" invulgar,
a que se destina um fim,
difícil de decifrar.
Valor de recordação,
coisa assim, malcheirosa?
Sabemos da sua intenção
como forma cautelosa...
Não vá o mundo saber
que a "besta" anda a sofrer!
"Profissionais de Saúde,
são marca de qualidade".
Mas só e apenas a atitude,
não lhes paga, essa verdade.
Santo António, casamenteiro,
São João, do carneirinho,
Pedro será o terceiro
e qual é, o teu santinho?
Aí temos os arraiais
tão alegres e populares
mas agora mais desiguais
pois, estão faltando pares ...
O cheiro a sardinha assada
junta-se ao do manjerico
e fica a alma regalada,
enchendo o copo, no pipo!
São as quadras a granel
em vaso de manjerico,
da Maria e do Manel.
Com esta, cá me fico!
Queimar uma alcachofra
e esperar, que por milagre,
a desejada cachopa
para si, bem a guarde.
É, uma terrível certeza.
Lidamos mal com a Natureza.
Certos hábitos ancestrais,
alguns que ainda vivi,
na modernidade, os esqueci.
Bem assim, conselhos dos pais.
A Mãe-Natura, tudo nos deu
na vida antiga. Que se perdeu.
Hoje, vê-la tão maltratada,
desgosta quem a conheceu,
de menino, tal como eu
e, tão grato, lhe ficava.
Pelo tanto mal causado,
é bem triste, o resultado
Assim, recebemos a revolta,
através de cataclismos
que nos levam aos abismos
sem a paz que não tem volta.
E o que se passa, no momento,
reflecte todo este tormento
Meditemos ...
Não ousemos ...
Melro, que tão bem assobias,
assim, à minha janela,
com teu canto, anuncias,
o que a vida tem de bela.
Ave que pia no ninho,
pedindo o seu alimento,
é como eu, que sozinho,
vivo neste sofrimento.
Eugénia, a bem-criada,
és o meu amor-perfeito,
tal a flor mais perfumada
em bouquet de belo efeito.
"Foram milhares de Portugueses
que fizeram Portugal".
E, uns quantos burgueses
que o tratam tão mal!
No momento, em cima da hora,
divulgo o que se comemora:
"Dia de Portugal, das Comunidades".
Já foi em tempos, "Dia da Raça"
Alguém não achou graça
e deram-lhe, outras verdades.
Também, de Camões, se é dito,
no relevo que deixo escrito.
Teve pompa e circunstância,
ilustres a preencher tribuna.
Gente alegre e taciturna.
Os tempos, não são de relevância.
Soldados, pilotos, marinheiros,
dos presentes, os verdadeiros
defensores da Pátria Amada.
Sentimento que tanto partilhei
porque, como eles, eu desfilei
e estive firme, na parada!
E, só um militar, bem sente,
porque o seu coração não mente,
o que é participar, efectivo,
num momento tão solene.
Basta um bom comando de leme
para se investir, bem activo!
Presentes, com dignidade,
os antigos combatentes.
Mesmo de avançada idade...
que nunca, ausentes!
Diz, a Ministra da Agricultura,
essa ilustre criatura:
"temos em boa reserva
cereais para um mês".
Pergunta, este Português:
"E depois? O que se observa"?!
Ou não tem nada previsto
e fica tudo mal-visto?.
Neste mundo de Cristo,
de tudo o que nele assisto,
leva-me a triste conclusão:
Há quem acalente sonhos,
dos simples aos mais risonhos,
a que outros dizem, não!
E, pelo seu, não querer,
os sonhos, irão morrer.
Tive um em Sarnadinha.
O "mataram", com pena minha!
Já vivo sem compromissos.
Os trabalhos são omissos
em liberdade de reforma.
Criei, um modo de ser e estar.
Levanto-me tarde, para variar
num jeito de boa "madorna"!
Com efeito, porquê a pressa?
Porém, prática que não se esqueça:
Ginástica matinal!
Do corpo e respiratória,
benéfica e obrigatória.
Bom proveito, funcional.
Pequeno almoço a preceito
na quantidade e no conceito.
O cafezinho na Sociedade,
leitura do jornal do dia
e escrita que não se adia
em blogue do meu alarde.
Almoço e sesta.Não dispenso.
Prazeres bem a consenso
com exigência do corpo.
Depois, o lazer no jardim
já com o dia chegando ao fim.
Não me sinto nada morto.
Jantar pouco e deitar cedo,
dando final a um enredo
do meu viver diário.
Acordar no dia a seguir
e, o que tiver de porvir
será igual, no calendário.
Pequeno passeio, a pé
porque isso me dá fé,
ser benéfico à saúde.
O lazer em quantidade,
rouba um tanto de qualidade.
Andar pois! Boa atitude!
O manjerico, perfumado
não deverá ser cheirado.
Acariciado, com a mão
e o cheirinho virá, então!
Com os Festejos Populares
podem surgir mais azares ...
Mas o povo quer a festa!
Venha ela, pois então
e seja qual for o senão
se verá, o que nos resta.
Políticos sem competência,
alguns, vígaros por inerência,
nascem como cogumelos
em terra farta de estrume.
Mal-cheirosos, vêm a lume.
Os seus feitos, saem nos prelos.
A pandemia a renascer
com tanta gente a morrer
e nós, cantando e rindo?
Mas quem põe a mão nisto?
Valha-nos, o Santo Cristo
se é, que me está a ouvir!...
Em cada dia que passa,
aumenta a nossa desgraça.
Não digo nada de mais.
É o que leio nos jornais.
No pior, sempre os maiores,
por culpa de tais senhores
que se arvoram, políticos
e não passam de atípicos.
Burgueses sem condição
benéfica para a Nação.
No topo da "pilantragem",
como país, somos miragem.
Um fado, bem triste,
aquele que nos assiste.
Como não vejo melhoras,
felicidade, onde moras?!
Sua excelência, o Primeiro,
tão pródigo a pedir dinheiro
aos donos de várias empresas...
Que se aumente o empregado!
Desde que não seja do Estado.
Fácil, viver d'espertezas.
Escrevo com facilidade
o que julgo ser a verdade
da minha própria razão.
Haja quem a possa aceitar
e comigo faça par.
Nascerá, uma boa união.
Porque aqui, fez seu ninho,
resolveu por cá ficar,
um pequeno passarinho,
bem ligeiro, a saltitar.
Por vezes, desaparece
para voltar a aparecer.
Decerto não esquece,
o sítio que o viu nascer.
Cenas da Natureza.
Uma natural certeza!
Não permitir a roubalheira
talvez seja, boa maneira
de equilibrar o orçamento.
Sem meios, pois os consigam
e desse modo, persigam
quem causa o mau momento.
Será fácil, poupar milhões,
nesta República de ladrões.
Novos radares, mais azares ...
Dizem "eles", maior segurança.
Vamos pois, com vagares ...
não alimentando a "festança!
À força de pagar imposto,
o que nos deixa, mal-disposto.
E, a cincoenta à hora,
tardaremos na demora!
"Virar páginas, excelência"?
Por sua Santa Paciência! ...
Tente ler até ao fim
esse livro tão erudito
que por si não foi escrito.
Tenha pena de mim! ...
"Virámos a página da crise".
Mas o livro é tão volumoso...
Isso, "ele" não disse.
Mantèm-se, o estado gravoso.
Muitas páginas para ler,
pouca vontade de bem-fazer.
Não queira pois, enganar,
Não lhe daremos, tal prazer!
Não chorem o passado
porque esse já lá vai.
O que tiverem guardado
no futuro, multiplicai
Metade do que prometem
fosse realmente cumprido
as asneiras que cometem
teriam outro sentido.
Aos cépticos desta praça
lhes pergunto, sem desgraça:
Ouviram o senhor Almirante?
Com classe e nada pedante?.
Esclarecidos, ficaram?
Decerto não duvidaram.
Passemos então, adiante:
É o préstimo das Forças Armadas.
Quantas, as mentes equivocadas?
Nós, sempre fomos avessos
a todo o tipo de progressos.
Principalmente, aceitar figuras
que nos impingem com frequência.
É, um perder de paciência!
Então, há certas criaturas ...
Sejam elas, Cristinas ou Toys,
nunca serão, "meus heróis"!
A vossa grande esperteza
é só, a de criar mais riqueza,
à custa de multas e imposto.
À velocidade de cincoenta,
que automobilista aguenta
sem ficar, mal-disposto?!
A bem da comunidade?
Olhem só, a novidade?! ...
É apenas hipotético
mas seria muito piadético,
concerto que se idealize
com o título em destaque.
Maestro a rigor, de fraque
e os músicos sem deslize.
Solista, o do trombone.
A ele, boa atenção se tome,
porque quando meter a boca
nesse enorme instrumento,
estalará o tal momento
da confusão, mais louca!
Porque, nos acordes finais,
virão a lume,
todos os nossos ais
e sem apelo, o queixume.
Meter a boca no trombone,
tal boa ousadia, se tome! ...
Ser velho, criança de novo,
segundo conceito do povo.
Uma ilusão benfazeja.
Não passa disso, apenas.
Mas deixa as mentes serenas
pelo bem que se deseja:
Uma atenção, um carinho,
ao menino, já velhinho.