É apenas hipotético
mas seria muito piadético,
concerto que se idealize
com o título em destaque.
Maestro a rigor, de fraque
e os músicos sem deslize.
Solista, o do trombone.
A ele, boa atenção se tome,
porque quando meter a boca
nesse enorme instrumento,
estalará o tal momento
da confusão, mais louca!
Porque, nos acordes finais,
virão a lume,
todos os nossos ais
e sem apelo, o queixume.
Meter a boca no trombone,
tal boa ousadia, se tome! ...
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