E depois há altos cargos
Pagos com salários nababos
A quem mal sabe do ofício.
País das mil maravilhas
Onde muitos suam estopilhas
E outros, vivem do vício.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
E depois há altos cargos
Pagos com salários nababos
A quem mal sabe do ofício.
País das mil maravilhas
Onde muitos suam estopilhas
E outros, vivem do vício.
Foram 9 os defensores
Na defesa dos valores
De que hoje dispomos.
A Democracia venceu
Um PREC que nasceu
De esquerdistos assomos.
Os Portugueses são incríveis.
Ora excessivos ou impassíveis
Ninguém nos iguala na tacanhez
Suportamos de boca calada
Qualquer maléfica trapalhada
Neste nosso jeito tão português.
Aceitamos tudo e todos
Com exuberância a rodos.
Seja o Tony Carreira
Nas suas cantilenas
Ou qualquer dessas pequeninas,
Tipo, Cristina Ferreira...
Sempre "a levar na corneta"
Partilhamos toda a treta
Votando em que nos engana.
Vamos à bola e ao Fado
Tentando esquecer o passado
Neste presente, tão sacana.
Heróis do Mar, triste povo
Do pouco que se consente
Nada bom, nada de novo
E num viver, tristemente...
A lábia, expediente da treta
Com ela muito se consegue
E até vulgar pateta
Tenta aceder ao que pede.
Desde o Hitler d'outros tempos,
"Papagaios bem-falantes"
Preenchem maus momentos
Hoje, tal como antes...
Houve outros, bem lembrados
Como os da "banha da cobra"
Que nos mantinham enganados
Com a sua "lábia " de sobra.
Agora, bem mais requintada
Pois na crescente evolução,
Nos ataca, tão descarada...
Basta ligar a televisão!
Quando se roubam milhões
E os pobres contam os tostões
Dá vontade de perguntar,
Que raio de País é este?
Nem na Caridade se investe,
Quanto mais no igualar?!
"Proteger as raízes.
valorizando um legado".
Fica bem. A quem o dizes
Mas há que ser ajudado.
O que não acontece.
Disso se esquece
O nosso Estado.
Esse tal 25 de Novembro
Mês que bem relembro
Foi a melhor conjugação
Para repor a legalidade
Conquistada com vontade
Numa revolução em Portugal.
Neste dia e no passado
Venceu, o Poder já conquistado.
Não quero, pois nem posso
Dispensar o meu esforço
No criar algo de novo
Que me aumente a valia.
Preguiçoso, quando podia,
Agora, fechado como ovo...
Requisitado pela cama
É o descanso que me chama.
Como recusar tal oferta?
Pouco mais se me desperta
Neste caminho da longevidade.
O digo, com sinceridade!
O caso até deu anedotório
Por ser tão irrisório.
Nos seus nomes semelhantes.
Ambos Tós, na intimidade,
Antónios, por afinidade
E ambos, ditos governantes...
Mas tal como d'antes
Tudo igual como em Abrantes.
Não se faça de inocente.
Sabia bem com que gente
Formatou o seu Governo.
O reles, sempre aparece...
Agora já tem o que merece
Ficou-se, num meio-termo.
Para ser uma peixeira
Só lhe faltará a canastra.
Altifalante, guinchadeira
Que enjoa, quanto basta.
Vá mamar na teta da Europa.
Já não faz parte da nossa tropa.
Vasconstrói com tudo construído
Teremos Oeiras com trânsito entupido.
O tal filho da ... Putina
Quer acabar com a "tragédia "
Mas tal desejo não atina
E entramos numa comédia.
Pois não foi esse meliante
Que criou o mau instante?
A nossa idade avançada
Já nos provoca cansaço
Mas uma pessoa parada
Só encontra embaraço...
Da glória pouco lhe resta
E bem pouco nos presta.
Tivemos bons arquitectos
Mas a obra, por incompleta
É apenas, coisa abjecta
Que nos deixa circunspectos.
Não fora o 25 de Novembro,
Esse dia que relembro...
Virado de pernas pró ar
O mundo onde irá parar?
Se está tudo do avesso
Há que tentar inverter
Mas da intenção ao fazer
Será bem longo o processo.
"Adeus mundo cada vez pior"
O adágio é bem antigo.
Desde a morte do Criador
Como se fosse um castigo.
Sem boa Saúde, um Estado
Deverá ser incriminado.
Portugueses perdem a fé?
Corram o ministro a pontapé.
Portugueses deixados à sorte,
Ficam mais perto da morte.
Mais parece um galinheiro,
Até tem um galo pimpão,
Irritam a oferecer dinheiro,
É, um programa de Televisão...
"Santa Maria sem vagas
para internar doentes".
Governados por pragas?
Murmuro entre dentes...
Uma autêntica coboiada
De gente mal preparada
Teve maioria absoluta
Para boa governação.
Sem se saber porquê,
Deu naquilo, que se vê...
Porque será que esse fulano
Sempre aparece na fotografia
Como um feroz humano?
A sua imagem até arrepia.
Será mal de nascença
Ou sinal de má pertença?
E também,
"Cada macaco no seu galho"
Mas o tal, do Porto, vá pró ...trabalho!
Político de baixo nível
Atacando um dos seus?
Chegados ao lado incrível
Pedimos, "valha-nos Deus".
E porque nem todos Santos,
Como podem ter encantos?
Ele:
Mal-educada, ignorante e feia.
Ela:
Careca, mal-humorado e pró Rússia?
Tudo isto, faz parte da astúcia...
Só num Pais "moribundo"
O caos será tão profundo.
Não funcionar a Saúde
Revela que o precipício
É apenas o mau início
Da tanta falta de virtude.
E com a sua incompetência...
Demita-se, excelência!
Tanta falta decência
Faz-nos perder a paciência.
Com esses tais colaboradores
Apenas terá dissabores.
Roubar até será fácil.
Difícil é incriminar.
A soberba politica, vigente
É hoje um mal presente.
Roubar tanto em País pobre?
Atitude pouco nobre.
Por favor e obrigado
O pratico desde menino
Porque fui bem-educado
E foi esse o meu ensino.
Devemos aceitar da vida
Aquilo que ela nos dá
Com bom peso e medida
E nunca, ao "Deus dará ".
Segundo a palavra de Cristo
Perdoa a quem te ofender.
Eu bem tento mas resisto
Nunca consigo esquecer...
Aceita na tua vida
Aquilo que ela te dá
Com bom peso e medida
Nunca nem nada te faltará.
Mais parece um galinheiro
Esse programa da Televisão
Que oferece dinheiro
Mas só nos dá saturação.
Simples, a pergunta que faç
Como quereis ser tratado?
Vulgar, mentiroso, madraço?
Em qualquer caso, acabado!
Por negações e trapaças
Conseguiu subir ao topo.
Agora, com tantas negaças,
O que vier, já vem torto!
Comandou grande orquestra
Mas a música da partitura,
E gente que pouco presta...
Foi um sol de pouca dura.
Mesmo sendo pessoa astuta
Não manejou bem a "batuta".
Ilustre senhor Costa,
Porque sentiu o que desgosta,
Pois foi destituído,
Seja mais comedido
Nos comentários jocosos.
Extintos os casos dolosos
Deixe o País sossegado,
Na procura de outro Primeiro,
Um pouco mais prazenteiro...
Entretanto, goze a vida!
Se é que a tem, bem merecida.
Hospital de Santa Maria
Já pede alternativas
Aos utentes com carestia.
Que rezem, nas evasivas?
Nem com maioria nos convenceu
E a sua politica...desmereceu!
Costa desmente o Presidente.
Ao que chegou, o mal presente!
Que constrangimentos?
Antes, inteligência de jumentos...
Basta de tanta asneira...
O Governo na prateleira!
Quanto mais falam do Chega
Mais ele cresce e se aconchega!
Políticos "modernaços"
Levam a mochila nos braços,
Consomem erva inspiradora
Para os seus grandes feitos
Pois para isso foram eleitos.
Valha-nos, Nossa Senhora"!...
"Beijinhos grandes", abraços,
Sorrisos e pavoneios,
Não disfarçam embaraços
Nem os enormes anseios...
É uma tropa "fandanga"
Disfarçada de Governo
Que não anda nem desanda.
Fica apenas no meio-termo.
Inventam "casos e casinhos"
Na "construção de seus ninhos"...
E nós a vê-los pousar?
Basta! Deixai-os abalar!
As noticias CNN,
Um autêntico "encher pneus".
Sua repetição perene...
"Ai Jesus, valha-nos Deus!
Governos destes em Portugal
E teremos garantido, um pantanal!...
Há que emendar.
Não voltar a somar...
Após ruidoso aparato
Os arguidos em liberdade.
Onde mora a verdade?
As impostas cauções de milhões,
Reduzidas a fracos cifrões!
Com o Pais de pantanas
E com eleições em vista
Saem da "toca, os "ratazanas".
Não há um só que resista?
Não direi terem cadastro
Mas a maioria traz rasto
Das suas menores valias.
Escondem os bens materiais
Das fiscalizações fiscais,
Aumentando mordomias.
Por vezes, dou em pensar :
No planetário político
Em quem devo acreditar?
Indeciso, sempre fico.
Porque em boa verdade
Não vislumbro seriedade!
Degradados,
Abandonados
Por motivos variados,
O estado actual
Do Património Nacional
Deste triste Portugal.
No suceder dos anos
Acrescem os danos.
Barcarena, freguesia serena
Adoptiva da mãe-Oeiras,
De todo, não é pequena
E conserva boas maneiras.
Rural de amplos espaços
Em vivência sem embaraços.
A perniciosa tacanhez
Que identifica um Português,
Leva-o ao estúpido imitar
Do que dizem, estrangeiros.
Copiadores e olheiros,
Gostamos pouco de pensar.
Dá trabalho e faz suar...
Males que vieram para ficar
E vós não sabeis como aliviar,
Fazem parte do nosso diário.
Vem de longe a triste memória
Que faz parte da nossa História
E é tão triste o seu recordar...
Por incompetência
E inegável dependência.
Ingovernável este País?
A prática assim o diz.
Já desde as Invasões de Roma,
Assim aconteceu no passado
E continua desgovernado,
Com atitudes, de más soma...
Enorme, a importância de ser rico.
Com esta verdade, me fico.
É bom ser pessoa importante
Masmo que não passe de meliante.
Multiplicadas as razões
Neste País de tantos ladrões
Para um viver de desconforto.
Será por falta de Cultura
Que essa pessoa, impura,
Mantém este País, absorto?
Pois, se nem com uma maioria?...
Meu Deus quem tal diria?
Tanta estupidez declarada
Neste País pequenino...
É como ter porta fechada
Contrariando bom destino.
A Política mais a Justiça
Numa aversão que enguiça
Vamos lá saber porquê.
Interesses de comadres
Em disputas alarves,
Dão naquilo que se vê.
...e aquele outro, o tal,
Passeia a sua vaidade,
Mesmo causando mal,
A gozar impunidade...
"Socrates, 2023"
Serão todos, "bons rapazes"
Ou os juízes, incapazes?
Como a Justiça mal se entende
O malandrim fica contente!
Tão grande o aparato
Com escasso substrato.
Salvo outras opiniões
A Procuradora deve explicações.
Ministério Público, um "nabal"?
O que se passa em Portugal.?
O Galamba anunciou demissão.
Curioso, não causou admiração...
Nas escutas então ouvidas
As pessoas foram confundidas?
Crise política? Quem clarifica?
Tudo como d'antes em Abrantes.
Após profunda (?) reflexão,
Galamba lá apresentou demissão.
A Justiça pariu um rato
O momento, é bem caricato.
Cauções de muitos milhões
Reduzidos a poucos cifrões.
Todos os arguidos em liberdade
Afinal, onde mora a verdade?
E a autoride do Primeiro Costa,
Irá ser de novo reposta?
Se tudo isto não é bandalheira,
Definam outra maneira.
A vossa explicação, peca
Por tardia e desfasada
Porquê agora, tal seca,
Tardiamente, anunciada?
Foi sempre esse, o seu mal.
Escondia o que não devia.
Falta de transparência, afinal
Ausência da mais-valia...
Agora, esse seu penitenciar,
Do que o irá livrar?
Quanto ao seu Chefe de Gabinete,
Dali tresanda um pivete!...
Haverá quem se desgosta
Mas insinuado à corrupção
O ex-primeiro, senhor Costa,
Nunca obterá seu perdão.
Tão espertos, endinheirados
Mesmo, conhecidos advogados,
Cairem que nem patinhos?
Até onde foi a" burrice"
E que grande é a chatice?
Tadinhos!...
... mas nem tanto assim...
"Espero um Principe Encantado"!
Alguém lhe ponha um fim.
Temos o caldo entornado!
Ultrapassa o razoável
Tal atitude obsoleta.
É um mau-gosto palpável
A que faço uma careta.
Enjoa pela repetição
O que fazem a seu jeito,
Merecendo condenação
Pelo vulgarizado efeito.
Quem vos diz estar certo
Esse propósito, de esperto?
Patéticas as despedidas
De quem perdeu o emprego.
Nem as lágrimas mais sentidas
Convenciam um labrego...
O São Martinho cumpriu,
Desde sempre o prometido,
Pois nem chuva nem frio
Comprometeram o sentido.
Um "rapazote mariola"
Com artes tão reconhecidas
Prejudicou um "mestre-escola"
E ainda outras vidas...
Cenas assim tão bizarras
Só faltaram as guitarras
Para "faduncho" perfeito.
Até meteram "Primeira-Dama"
Ausente nas horas da fama.
Ex-Costa, que belo efeito!...
A Caixa que tanto encaixa
E nossas carteiras em baixa...
Dar-lhe uma classificação?
Autêntica aberração!
Costa & Galamba que ligação?
Apanágio de vergonha
Nesta nossa triste Nação
Que poderia ser risonha...
Um Governo, qual esterco
Ou simples furda porcina
Não atina no acerto
Quando à maldade se arrima.
Como se a nódoa não bastasse,
Ainda tivemos de o ouvir
Servindo-de de mau disfarce
Que não merece usufruir.
É dia do vinho novo,
Jeropiga e água-pé,
Simples alegria do povo
Com tradição e muita fé.
Mas por mal dos pecados,
Neste "Dia de São Martinho",
Uns quantos mal--formados,
Seguiram por mau caminho.
Para esquecer amarguras
Que a má politica tece,
Ás mais tristes criaturas
Nem São Martinho, as aquece!
Portugal, desgosto profundo,
De novo nas bocas do mundo!...
A "traição " ao Presidente
Foi servida em prato quente!
Quando nos chega o azar
A "eles", dá-lhes para passear...
De novo, outras eleições...
Pobre País de Camões...
Penso da mesma maneira.
Ele fala de mais. Sai asneira!
Já é sina deste PS:
Deixa pior, o que não se esquece!
Com as novas eleições
Continuação as más visões
Ou abriremos os olhos?
Quem sabe, no-lo dirá.
Mas neste, ao Deus dará,
Contaremos os escolhos.
Tem razão o senhor Costa:
De facto, o povo não gosta
Desse seu mau governar.
É bom vê-lo, desandar!...
No seu gesto "digno" tão elogiado,
O senhor Costa, assim visado,
Já escreve as primeiras linhas
Do seu futuro, promissor:
Ser um legitimo sucessor
Como Presidente. Ideias minhas.
Pois para "eles" é um Deus...
Venerado entre os seus!
Hamas, carrasco do seu povo?
Não direi nada de novo
Mas as provas são concludentes.
Foi quem abriu a boceta
E deu nova guerra ao planeta
Onde morrem os inocentes.
"PS, em qualquer cenário..."
Na opinião do ilustre senhor.
Mas só mesmo um otário,
Tal revê nesse esplendor...
O que estaria para ser
Um negocio milionário
Quem sabe, irá prescrever
Porque o povo não é otário!
Andaremos a "enfiar barretes"
A custas do hidrogénio?
Ou seremos meros joguetes
De quem busca, bom prémio?
Para já, uns comilões,
Pensavam em largos milhões...
Na modéstia de quem sou
Será escasso o que vos dou.
Por ser pequena a oferta
Ela reflecte um querer:
Que o meu bem-fazer,
Boa relação desperta.
Sois de facto, tão pequenos...
Vos classifico por menos
Pois quem tudo teve a favor
E desperdicou, estupidamente...
Vossa "malta", o que sente,
Face ao tanto desprimor?
E se até sereis ordinários,
Face aos casos, diários?
Tal como no Hamas,
Rodeado de pessoas más,
O Primeiro caiu do pedestal.
Com novas perspectivas,
Irão mudar nossas vidas?
Finalmente, um novo Portugal?
Inteligência tão bacoca
Ou ganância em demasia
Fazem parte de gente louca
Como vemos no dia-a-dia.
Até mesmo os mais ilustres
Caiem na fraqueza evidente.
Não estando por bons ajustes
Semeiam, a má semente.
Corruptos ou corrompidos,
A escolha será vossa,
Todos eles comprometidos,
Assim caídos, na fossa!
Castanhas assadas na brasa
E uns copos de jeropiga,
Ficar com um grão na asa
E a tradição é mantida.
O frio que estou sentindo
Mesmo estando agasalhado
Será um sinal que pressinto,
Mal de quem não tem telhado.
Quando tal lhes convém
Admitem desconhecer
O mal que supera o bem
E que não deve acontecer.
No CNN-Portugal
Ligam o automático
E de forma tão banal
Se repete, de modo tático.
Galamba, o tal espinho
Na garganta de Marcelo,
Acabou a piar fininho
Em jeito de "caramelo".
Atraiçoado pelos amigos?
Triste sina a do Primeiro.
Sofrer tão maus castigos,
Nada teve de lisonjeiro.
Quem semeia maus ventos
Colherá as tempestades.
No Hamas, uns quezilentos,
Desconheciam tais verdades?
Como sou de poucas falas
Detesto o vosso palrar.
Portanto, vê se te calas
Não me venhas chatear.
Mais um sismo
Abalando o Socialismo?
Agora, há que mudar
Haja sorte, no acertar.
Bem podeis elevar a voz,
Berrar alto vossas valias,
Mas porquê, pobres de nós,
Temos as vidas tão vazias?
A crer no que dizeis
A verdade é bem duvidosa
Porque aquilo que fazeis
Só dá obra desastrosa.
Desperdiçais nosso dinheiro
Como se ele fosse vosso.
Sendo de todos, o mealheiro
Mas o esforço é bem nosso!
,
Porque é o Estado, caloteiro,
Lesto a exigir o nosso dinheiro?
Criada a fútil beijoquice"
Aí a temos como pirosice.
Sois todos um espanto!
Aldrabem, mas não tanto.
Até os pequenos gestos
Nos dão grandes cansaços.
Porque deixámos de ser lestos
Agora somos madraços?
A escolha do Galamba
Para encerrar a tal sessão?
Que bofetada, caramba!...
Nos deu, o seu "patrão "?!
Aquelas feias carantonhas
De "Dragões enraivecidos"
São umas autênticas vergonhas.
Ficamos esclarecidos?
Em meditação, com pesar
Sou levado a perguntar:
"Até onde, a pouca vergonha "?
"Fazedores de panelas",
"Fufas nas boas vão - elas"...
Será essa vida, risonha?
Perdido todo o respeito
Aos actores do mau efeito
Pelas ordinárias condutas,
Em Português vernáculo,
Cito como num oráculo:
"Mais parece, casa de putas"!
Já nem o senhor Presidente
Nos deixa ficar indiferente,
Ás situações que vai criando.
Ultrapassou o bom estilo
E seja por isto ou aquilo,
Exagera. Cai no desmando.
Já o Primeiro-ministro
Interpreta quadro sinistro
Que em nada o favorece.
Atitudes, gestos, sorriso,
Denotam falta de siso
Que este povo não merece.
A restante "tropa fandanga"
Com baixo valor, de tanga
São apenas, "verbos d'encher",
Salvo raras excepções.
Umas autênticas, negações
E pouco sabem, do bom saber.
O que foste, és e serás,
Nunca poderá ser esquecido
E ao olhar para trás
Que bom, fui eu o escolhido...
Não viveremos amor eterno,
A eternidade nem existe
Mas da doença que enfermo,
Amar-te, o coração não resiste.
Na singeleza do poema
Uma gratidão sem fim...
O digo, de alma serena:
"Deus criou-te para mim".
Neste teu aniversário
Quem ousará, dizer o contrário?
Parabéns minha querida,
Mulher da minha vida!
Asfixiam com impostos,
Não cumprem os pressupostos
Devidos e sem perdão.
É vergonhosa atitude,
Criminosa falta de virtude,
Negar saúde, ao cidadão.
E dormem descansados,
Sabendo que são culpados?
Pois então se disseque
O negócio da EFACEC,
Outra das negociatas
A que o Goverso dá aso.
Um simples, novo caso
No conceito dos primatas.
Há sempre um prejuízo
Aliado à falta de siso.
Afinal que vida é a nossa,
Sendo a deles, assim tão boa?
Que a pergunta faça mossa,
Na critica que os magoa!
Banca com lucros milionários,
Gasolineiras a encher,
Governo com saques diários,
Que ninguém pode esquecer?
Até quando o regabofe?
Fica no verso, a estrofe.
Tem um aspecto sinistro
Essa figura que é ministro
Quando fala e se alude
Aos problemas da Saúde.
Podem ser vulgarizadas
As quadras que tanto escrevo
Mas são, as provas provadas
Que aos factos dou relevo.
Quem inventou a Política
Mais valia ficar quedo.
Não passa de coisa atípica
E da mentira nem faz segredo.
Ao viver com Esperança
Decerto se alcançará
Quem espera sempre alcança
O que Deus, abençoará.
Não tenho "papas na língua "
Ao denunciar maldades.
Nunca ficarei na míngua
Escondendo as verdades.
Olhar em frente, passo certo,
Costas direitas, respira fundo.
Tem o pensamento certo
Tudo será teu, neste mundo!
Elas serão, sem exagero
De largas dezenas, minhas quadras.
Feitas com pouco esmero
Mas nunca d'outros, copiadas.
Saber esperar, uma virtude
E nas esperas faço versos.
Assumo essa atitude
E os temas são diversos.
Ao escolher o Galamba
Para encerrar o debate,
Revelou, grande drama.
São ambos de igual quilate.
Será mera impressão minha
Ou esbanjamos dinheiro?
O porquê bem se adivinha.
Damos rombo no mealheiro.
A TAP engoliu milhões
EFACEC, igual destino.
Somos País de vilões
Em constante desatino.
Não vos invejo a riqueza
Mas muito lamento a pobreza
Que felizmente nem tenho.
Na luta, ganhei a vida,
Tenho existência comprida
Mercê de bom desempenho.
E por vos ver assim sentados
Muito bem acomodados,
Em numerosa Assembleia,
Nem por sombras, meu amém.
Sinto-me muito bem
Como espectador de plateia!
.
Com sorrisos tão alarves,
Falseiam todas as verdades.
Tanta fartura anunciada
Mas tamanha miséria declarada.
A que propósito, caramba,
Encerrar Orçamento, o Galamba?!
Nas suas artes do paleio
O Governo em mil promessas
Não se fica pelo meio
Aldraba mas pede meças.
Os cofres do noss Estado
Abarrotados como nunca
E o "Zé Povinho", coitado,
Vivendo em espelunca?
Anunciam o Novembro
Como mês catastrófico.
Sem Saúde a bom contento
Virá, mal-estar anedótico?
Como pode ser possível
Neste Pais tão elogiado
Pois assim, de modo incrível
Está sómente remediado?
Se há dinheiro em fartura
Como prova a evidência,
Diga-nos lá, a criatura:
Falta-vos inteligência?
Esta apenas uma questão
Outras temos e não pequenas.
Os males da nossa Nação
São somatório de penas.
E perguntar, não resisto:
"O bom viver, será isto"?
Pedir o "pão por Deus"
Ao tempo em terra dos meus...
Me vem hoje à lembrança.
Tempos felizes de outrora
Recordados nesta hora.
Volver, aos tempos de criança.
.
Os lucros da Galp, ao dia,
São uma autêntica heresia.
Quem pode, pois pode...
A custas do "Zé Pagode"!
É certo, quem pode, pode.
A classe médica não abdica.
Poder alheio ao pobre...
A esse, ninguém liga!
Que bom, os 30%...
Isso sim, é aumento!
E tantos lamentos à Tróika,
Vencida de forma heróica,
A má fase da nossa vida,
Se temos agora, caos instalado,
Com o País mal governado
E a Saúde comprometida?
E pasme, a gente culta:
Com maioria absoluta!
Pagar tão singela caução
Para se livrar da prisão?
Apenas e só, de 10 milhões?...
Ó Deus, como é possível
Atingir o inadmissível
Neste País de tantos ladrões?
Há um certo cartoonista
Que nos mostra o tal "Artista"
De quem pouco se gosta.
Tem por nome, senhor Costa.
Se hoje é "Dia das Bruxas"
Dos bruxos, porque não?
Tal como as ditas cujas
Eles merecem atenção.
O tanto mal a que se assiste
Tornam Portugal um país triste.
E sem qualquer espanto
Até lhe tira o encanto.
Aquilo que não temos
Causa nervos e sofremos.
Os lamentos são diários
Tal como os nossos fadários.
Madrugar para uma consulta
E que nem sempre resulta?
Greves prolongadas e sucessivas
Todas elas tão lesivas...
Juros de compra da casa
Martírio que tanto arrasa.
Transportes sem horário
Um pesadelo diário.
Atendimentos telefónicos
Até nos deixam atónitos.
Ganhar pouco, pagando tanto
A vida num desencanto.
Desigualdades sociais,
Incríveis, por de mais!
Duvidam? Basta ler os jornais!
Se alguma dúvida existice
O "Facebook" a tiraria.
Foi uma autêntica pulhice
O que me fizeram, um dia!
Esta água de Sarnadinha,
Uma dádiva vinda da serra,
Tem na fonte, pobrezinha
A riqueza da nossa terra.
Dessa água não bebereis,
É uma forma de dizer
Pois na sede que tereis
Qualquer água irás beber.
Desgaste ou incompetência
Quem quiser que escolha
Mas o Governo em evidência
Está numa péssima encolha.
O sorriso idiota
De certos governantes
Revelam a sua batota
Que os torna embirrantes.
Desplante desse sorriso
De quem tão pouco faz
Por falta de bom juizo
Ou dele, ser contumaz.
Dos ex. Serviços Sociais
Ao presente IASFA,
As crises são já, de mais.
Um autêntico desenrasca.
A Saúde com seu ministro
E Director executivo,
É já, um caso sinistro.
Qual, o verdadeiro motivo?
Caminheiro, quando passares
Nesta Rua Principal
Cuida de ti, ao parares
E com atenção especial
Bebe a água da nossa fonte,
Dando Graças a Deus.
Nada terás que afronte,
Sentindo bênçãos dos Céus.
Segue depois a jornada
Após mitigada a secura
Com a água abençoada
Que até doenças cura.
Ela será a nossa "riqueza"
Do tão pouco que temos,
Pois até mesmo em pobreza,
Haverá quem tenha menos.
Neste simples inconformismo
Expresso, um certo realismo.
Um País com tanta greve,
Afinal para que nos serve?
Como alguém será capaz
De promover guerra e falar de Paz?
Rússia pede a Israel, prática pacífica.
Gesto que tão bem lhe fica...
E se Israel fosse a Turquia,
O Erdogan, como reagia?
O Kremlin falando de Paz?
Esquecendo a guerra que faz?!
Promessas do passado
Não cumpridas no presente,,
Assim fica retratado,
O Ministério do Ambiente
Quantas vezes já foi dito
Sobre a Barragem do Alvito?
Minha aldeia, Sarnadinha
Singela, tão pobrezinha
E ninguém a quer melhorar?
Porque será, Santo Deus,
Pois nem sequer os seus
Lhe acodem, com pesar?
Uma completa aberração
A anunciada privatização
Agora que até dá lucro.
Milhões que foram investidos
Irão assim ficar diluídos
Sem se colher o bom fruto?
Esperteza do Governo
Num País já enfermo...
Soam clamores de alerta
Sobre a Saúde em Novembro .
Temos assim, a porta aberta.
E o que virá em Dezembro?
Não as desejadas melhoras
Para o rigoroso Inverno.
Meu Portugal, tanto choras
Transformado neste Inferno!
Será um perigo de morte
Estar doente em Portugal,
Face ao tremendo desnorte
Que se verifica, no geral!
CNN - Queluz de Baixo
Faz-me rir o seu despacho.
Na tradução para Inglês
Das suas dicas preciosas
Como agências noticiosas...
Esquecido, o bom Português!
E ninguém põe a mão nisso.
Todos a "encher chouriço "?
Trezentas pessoas no activo
Onze, os departamentos,
Trinta milhões em cativo.
Entretanto, os lamentos:
Greves na classe médica,
As Urgências encerradas
Enfermeiros, coisa tétrica...
Estão de malas aviadas...
E os pobres dos utentes,
Esses continuam doentes!
"Pelos aromas maduros
De suaves Outonos"...
Estes versos tão puros.
São de mulher, com assomos.
Nome, Natália Correia,
Ora assim, tão celebrada,
Presença que se premeia
Na memória conservada.
Neste tempo de guerra atroz,
Que prazer, ouvir tal voz!
Devagar, não tenhas pressa
Lá chegarás a seu tempo
E cumprida a promessa
Te sentirás a contento.
A pressa só atrapalha.
Quem tem pressa, vá andando
E sobretudo não esqueça
De obedecer a bom mando.
Devagar lá chegarei
E esperando por ti
Sinto que alcançarei
Tudo o quete prometi.
A jogar daquela maneira
Mais parecia o "Cascalheira".
E assim não venceu
Pois nem convenceu.
Sob a capa da humildade
Oculto a minha verdade,
Aquela, a de quem sou
Sem ardear vaidades.
Cultivo minhas verdades,
Nos versos que vos dou.
E é extensa a produção
Que publico, diariamente.
Como não há bela sem senão,
Pouco erudita, infelizmente.
Tabaco e telemóvel
Em presença tão imóvel,
Assim ficas definido
Como inerte e passivo,
Um abjecto indivíduo
Que nem merece ter nascido.
Juntar, as calças rasgadas,
As tatuagens implantadas,
No completar adereço
De inútil, indesejado
Na sociedade, mau grado,
Sem o mínimo apreco...
O tiro saiu pela culatra.
Com renúncia, o povo mata
Essa ideia tão absurda.
Senhor Medina, medite
Que esse seu "apetite"
Será sepultado em furda.
Pretendia 84 milhões de receita
Mas o Zé Povinho, rejeita.
Já agora, senhor Medina
A boa prática até ensina.
Porque não taxar os ricos,
Proprietários de "bombas".
Apenas dos pobres, zombas?
Não nos deixes em "fanicos"!
Quem tem carros de boas marcas
Que vos sustente como magnatas.
"Boa fé e espírito aberto"
Assim actua o Ministro (?)
Mas o caos já anda perto
E a ele bem assisto.
É uma Saúde com danos
A precisar de médicos, claro!
Onde param os cubanos?
Desculoem o meu reparo.
Impostos de encher o saco
E o País cada vez mais parco.
Apenas e só, destruímos
O que antes, construímos?
Desenterrar o machado da guerra
E agora, tudo berra...
As verbas do Orçamento
Atingem os 69 milhões,
Como bom alimento
Dos ministérios "comilões "
Há sempre dinheiro farto
Para satisfação dos "maiorais"
E nesse, parto e reparto
Há quem suplante os demais.
Como o "exemplar" Galamba.
Que dotação, caramba!...
Que gente tão estranha
Ou de perfídia tamanha...
Eles são mártires ao morrer
E heróis de causa nobre
Que nada mais lhes sobre
Ao seu dúbio esclarecer.
Fomentaram uma guerra
E agora, seu mundo berra!
Aprovado em Assembleia,
Não visa a gente plebeia
Mas sim, "gordos políticos ".
Podem acumular a pensão
A outros bens, porque não?
Nem por sombra, são somíticos
Já um vulgar pobretanas,
Igual medida? O tanas!
O mundo está meio torto
A criar vómito por demais
Na sequência de arroto
Como em Reino de Animais.
A nossa Miss Portugal
É um homem, por sinal...
Sinal dos tempos
Tão cheio de escrementos.
A limpeza é essencial
Na prevenção ocasional
Aos fogos e inundações.
Limpar terrenos e sarjetas
E deixem-se de tretas.
Sejam essas as intenções.
Antecipadamente
Por uma vida decente.
Sem médicos, a Saúde
Perde toda a virtude.
Clato, claríssimo, clarete,
Branco com tinto dá palhete.
"O facto de fazer Política
É de fazer as escolhas".
A frase tão analítica
Só nos deixa nas encolhas.
Mas há muita discordância.
Milhares, na circunstância.
Veremos quem vence.
O Primeiro, não convence!
Deixem-me protestar
E simplesmente, perguntar;:
"Mas com tantas melhorias
Dessas vossas mais-valias,
Porque raio de má razão
Não melhoramos a situação "?
No tempo da outra senhora
Com uso da pá e vassoura
Se desentupiam as sarjetas
Usando jactos de água.
Agora, com sincera mágoa
Consideram isso umas tretas...
E pela certa, virão
Entupimentos e a inundação!
Governantes caricatos
Ficam mal nos retratos.
Mais um Debate Quinzenal
E no fim, tudo igual.
Fique sabendo que a Nação
O classifica, aldrabão!
Amor com amor se paga
Usando moeda igual.
Na memória não se apaga
Quem nos quis fazer mal.
E vê-los tão importantes
Na sua tosca vaidade
Inchados e impantes
Mas tão longe da verdade...
Aumenta o grande prazer
De lhes dedicar alheamento.
Por mim, sei o que fazer
Agora e a todo o momento:
Poesia de simplicidade
Em que assenta a minha verdade!
Mais dinheiro na Saúde
Não lhe melhora o ofício.
Antes, falta de virtude
No prolongar, mau vício.
Dono de carro com cadilhos
Pois terá muito a pagar
No aumento dos sarilhos
De Governo, sustentar.
Ladeado por duas donzelas
Talvez se sinta apoiado
Mas tem as suas mazelas
E não isenta o pecado.
Para uns quantos foliões
Isto nunca esteve melhor
Mas para muitos milhões
A vida continua pior.
Sim, senhor Primeiro
Registamos os valores
Que referem tanto dinheiro.
Mas esses seus favores
Considerados amores
Não correspondem por inteiro.
Dinheiro não nos dá saúde.
Esta, será graças aos clínicos.
Estabeleça pois com virtude
Sem emprego de gestos cínicos.
E o enrugar sua testa
É a solução que lhe resta?
O conteúdo do pacote
Não mereceu consenso.
Só confirmou o desnorte
E dificuldades, como penso.
Governo e Presidência,
Divergentes, guerra aberta
Cada qual sua exigência
Mas solução não desperta.
Bem pouco o necessário
Para solução à vista.
Decifrem no Dicionário.
É só seguir... à risca.
Aumentar sector construtivo,
Simplificar autorizações
E evitar qualquer motivo
Que contrarie as intenções.
Alvarás, também licenças
Rapidez na concessão,
Moderem preços das avenças
Do Governo, tão glutão.
Projectos simplificados
Com custos acessíveis.
Assim estarão encontrados
Todos os motivos possíveis.
No acto de construir
Sentirão o País a sorrir!
A Televisão que temos,
A que sou sinal menos
E as razões, as apresento:
Publicidade em excesso,
Programação sem nexo,
Em tons do triste, ao lento.
Salvo raras excepções
Assim é, em todas as estações.
Cada uma com "bonifrates",
Ídolos com pés de barro.
Em prestações de sarro
E repetições de enfartes.
Uma certas boçalidades
Completam estas verdades.
.
Senhor Presidente Cabaço
Um reparo lhe faço.
Tome as medidas devidas
Aos bens a desenvolver
Com obras de bem-fazer
Melhorando nossas vidas.
Sarnadinha bem precisa,
Quando ao vê-la se analisa
Quanto tem de melhorar.
Sendo um nativo da aldeia.
Naturalmente, anseia
Que dela se saiba cuidar.
Sugiro, comece pela fonte.
O mau estado se aponte
Por sujo e desleixado.
Fácil, tornar-se vistosa
Em acção pouco onerosa.
Aqui lhe deixo o recado.
Ou leia, artigo já publicado.
(Jornal do Concelho em Outubro)
Toda a maldade que sobre
Atinge sempre o mais pobre.
Sempre assim foi e será
Ao longo de todos os tempos.
Aumentam, ais e lamentos.
Neste mundo, nada mudará.
Uma autêntica legião
Na suprema ostentação
Da entrega do Orçamento.
Sempre uma cena admirável
Da propaganda fiável
Aos olhos e pensamento.
Tal como anteriores
Se lhes teceram louvores.
Mas reza a tradição
Que o que ele transcreve
Nem tudo decerto serve
Em muito fica em contenção.
São Orçamentos para sorrir
Pelo que deixam de cumprir.
Perguntas que me ocorrem
A que ninguém irá responder
Mas em mim elas não morrem
Embora nada fique a saber:
Pinhal de Leiria, a reflorestação
E Feira Popular de Lisboa...
Será pequena a questão
Mas tão boa a intenção!
Vivemos em País de espera
De ansiada Primavera...
Pensões vitalícias sobem
Como se fizessem falta
Aos que tudo bem comem
Á custa da pobre malta
253 no bom engordar
Dos já gordos, a rebentar.
Ocultam-se os seu valores
Para não ofender os senhores...
Aumentam os salários
E também as reformas
Mas com modos vários
Sacam parte das retomas.
É um dar com a esquerda
E tirar com a direita
Numa acção bem lerda
Nada sã, pouco escorreita.
E o povinho, ignorante
A maioria lhes garante.
Faltou o fogo de artifício
Na entrega do Orçamento.
Meu Deus que desperdício
E tão caricato momento.
Administradores Dragões
E são cinco sómente (?)
Embolsam largos milhões
Mesmo com o clube carente.
Há determinadas raças
Sem razão de existência,
Seus actos e ameaças
Não merecem a existência.
O que se passa com Hamas
É disso um bom exemplo
Ultrapassa as coisas más
Que vivemos ao momento.
Que lucro terão os malvados?
Contra eles virá a ira...
Mas quantos, os massacrados
Pagando com própria vida?
Sabiam bem ao que iam
E o que esperavam no após.
Entretanto, outros morriam.
Órfãos, ficaram sós.
Foi Maomé que os guiou?
Mais pobre, quem ficou.
Condecorar essa Selecção
Que obteve uma vitória
Faz pensar na sua razão
E porquê, fazer historia.
Râguebi... que espanto?
Absurdo e tanto!
Um incêndio na Madeira
Dispõe de único meio aéreo
Para o combater à maneira.
Acreditem! Falo a sério.
Será de perder a calma
E desfazer a alma.
Raças que geram violência
Não merecem a sua existência.
Neste País dos desenganos
Onde páram os médicos cubanos?
...E tanta a insistência
Nos poetas em residência...
Um ser humano ao nascer
Tem o direito de viver.
Até nós os militares
Mesmo sendo titulares
Passámos a pagar taxa
Pelas consultas e exames.
Considerados vexames,
Quem admite e bem acha?
Hoje, 12 de Outubro
Tenho indignação ao rubro.
Uma simples consulta
Só possível em Dezembro.
Por outros tempos, lembro,
Esta verdade, insulta!
Porquanto, até receita
Ela mesma se rejeita
Sem médico a prescrever.
Isto, no incrível SAMED
Cuja importância se mede
Como vulgar, a esquecer.
Sou beneficiário
E pagante
Ao qual, o necessário
Mal se garante.
Pobres Forças Armadas
Tristemente subjugadas!
Tal como água da fonte
Esta minha poesia
Sem que mal lhe aponte
É como uma profecia.
Perdurar a longo tempo
Fluindo como uma oferta
A meu modo e a contento
Que qualquer sede desperta.
Poética, a nossa fonte,
Maltratada a pobrezinha...
Que o seu mal se aponte
Ao povo de Sarnadinha.
Inconcebível desleixo
Notório no seu aspecto.
Desse mal eu me queixo,
Quando o vejo, ao perto.
É tão simples a melhoria
Que ela, a fonte merece.
Uma simples mais valia
Mas até isso se esquece...
Escassos os azulejos
Brancos, de baixo preço
E veríamos nossos desejos
Satisfeitos. Não esqueço!
Assinalo com respeito,
A quem, de seu direito.
Apregoam os aumentos
Mas em contrapartida
Aproveitam os momentos
Com esperteza desmedida.
Aumentando impostos
Concretamente, indirectos
E assim ficam expostos
Como grandes "chico-espertos"
Gatunagem encapotada
Mantém a gente enganada.
Esperem pela pancada...
Essa espécie de cambada
Irá ter o que merece.
Israel não costuma brincar
Com quem o prejudicar...
E nunca, jamais esquece.
Bom cobrador de impostos
Celebriza este Governo
Nós ficamos maldispostos
E o País está enfermo.
Os professores deslocados
Com a renda subsidiada?
Mas para mal dos pecados
A família estará separada.
Não haverá inteligência
Que suprima tal evidência?
O Governo é recordista
Nas suas receitas fiscais
A situação será bem-vista
Mas temos pobres a mais.
Impressionante o estado
Em que se encontra o Salgado?
Quiçá a Justiça Divina
A castigar o seu pecado
Por tanto ter lesado
A gente mais "pequenina"...
Até eu seria bom ministro.
Por aquilo a que assisto,
O Governo irá dar cinco
E vai cobrar dez em impostos.
Nestes simples pressupostos
Lá teremos, aperto do cinto.
Breve intervalo na TVI.
Do descrédito até sorri...
Cerejeiras no Fundão
Nesta altura em floração?
A vossa famosa maioria
Transformada em agonia?
Manifesto e protesto
Quinze minutos de publicidade
Salvo todo o resto
É uma perfeita maldade.
No Jornal da TVI
Contabilizei o que vi.
E onde está o senhor,
Dignissimo Provedor?
Quem assim semeia ventos
Irá colher tempestades
Depois choram lamentos
Dizendo que há maldades.
Creio que esta lição
Também virá no Corão...
Horas extraordinárias
Um exagero autêntico
Seriam bem mais necessárias
Soluções a contento.
Verbas assim dispendiosas
Seriam bem mais valiosas
Na formação de clínicos.
Deixem de ser tão cínicos.
Uma enorme multidão
Brama contra a Educação
E o Primeiro, anafado
Não dá conta do recado?
Hospitais sem médicos
Alunos sem professores
Sem vergonha nem méritos
Os ilustres senhores...
A minha casa modesta
É agora, "Casa Airosa"
Homenagem se lhe presta
Como herança vistosa.
Não estranhem a ausência
Vou de novo à minha aldeia
Voltarei por inerência.
É o que tenho na ideia.
Diz o Costa no seu entender,
Habitação é com autarquias.
Ficamos pois a saber,
Dos culpados das agonias.
"Sacode a água do capote"
Ilibando a responsabilidade.
Virá então um vento Norte
E continuará, a maldade.
Mas aumenta a confusão
Que é já, de uma multidão.
De 4 a 10 semanas
Teremos todas as vacinas..
Hossanas!
Palavra de ministro.
A pressa deu nisto!
Segundo promessa do Costa
Não andarão de casa às costas
Coisa de que ninguém gosta.
Questões assim postas
Se pergunta com inocência:
E só agora, excelência?
Andaram então a dormir?
Até dá vontade de rir...
A Saúde com tais aumentos
E aumentam os sofrimentos.
Foi dinheiro deitado à rua
Ou uma má utilização?
Quem responde à questão?
Será que temos falcatrua?
Os políticos são "artistas"
Que nas suas entrevistas
"Tapam o sol com a peneira".
Iludindo com seu paleio,
Criam um certo enleio
Aos da sua bandeira.
Depois de vos ouvir
Pergunto, "consegue dormir"
Sabendo do caos da Saúde,
A luta dos professores
E outros mais horrores
Que lhe cerceiam a virtude?
Quem tal diria
Vivemos em ditadura
De uma maioria,
Por culpa da criatura.
Se ela pouco presta
Ir embora, será o que resta.
Lixo que a TV despeja
Desejando ele se veja
Por muitos admiradores
É uma constante diária
De natureza vária
E de bem fracos valores.
Certos apresentadores
São autênticos horrores
Na sua nobre missão.
Um exemplo apenas:
Das "diversas pequenas"
Essa Queiroz... que aberração?!
Se lhe gabe a coragem
De exibir tal imagem.
Permitida pelo patrão,
Ele também, sem perdão.
Dia Mundial do Idoso
E da Música também
Para mim o duplo gozo
De viver a vida, a bem.
Idoso já sou e bastante,
Adoro música e tanto...
Assim, esta data garante
Que por ela, sinta encanto.
Para vós ela seja igual
E bem livre de todo o mal.
Arrecador de impostos
Um Governo tributário
Deixa-nos a nós maldispostos
Com o viver tão precário.
Hospitais correm o risco
De ficar sem urgências.
Pelo mal a que assisto
Vos condeno, excelências.
A falta de habitação
Desespera toda a Nação
E o Governo em passividade
Deixa "correr o marfim"?
Isto pode ter um mau fim...
É grito da sociedade!
Professores longe de casa
Sem casa os universitários
O mal, esse extravasa
Em níveis muito precários.
Acabar o serviço obrigatório
E admitir estrangeirada
Será criar o irrisório
Num panorama de macacada.
Sem forma de poder pagar
Quantos deixam de estudar?
E queixam-se da ditadura
Essas ilustres figuras
Cujas inteligências obscuras
Fazem lembrar a ferradura...
Com tantos javalis e veados
Como podem ser salvaguardados
Os interesses dos proprietários
Das suas pequenas riquezas
Que lhes encobrem pobrezas
E são de benefícios vários?
Que raio de ministério
Não ver com olhar sério
Este problema presente?
Já o disse e reafirmo
É um constante desatino
O designado, do Ambiente.
Para mim, dos que mais mente.
O digo e repito,
No que toca, ao Alvito!
Devagar, devagarinho
Ou até mesmo parado,
Levo a água ao meu moinho...
Para quê ser apressado?
Lá chegarei mesmo assim
Onde alguém por mim espera.
Alcansado esse bom fim,
Louvarei a Primavera!
Qual o poder de um ministro?
Pouco na minha opinião.
O "chefe" de tudo isto
É que manda na ocasião.
Eles, uns "paus mandados"
Obedientes ao seu senhor.
Engolem sapos, ficam calados
Vendo passar o andor...
De onde o ilustre Primeiro
Os orienta com rigor.
Um erro por repetido
Sem esforço de mudança
O deixará comprometido
Pois a fama não alcança.
A maior "pipa de massa"
Ao dispor deste Governo
E na douta cabeça, não passa,
Solução de melhor termo?
Só os grandes terão direito?
Que se ignorem os menos,
Politica ao vosso jeito
Desprezando os "pequenos"?
Até ao Diabo se alia
Se para tal for necessário.
Para atingir a maioria
Num objectivo primário.
Verdade senhor Miguel?
Foi esse o seu papel...
Causa enorme confusão
A luta das ambientalistas
Que repudiam o avião
Pois o querem fora das vistas.
E depois, minhas meninas,
Ir a pé ou de bicicletas?
Tenham juízo nas cabecinhas
Não se armem em patetas!
.
Os senhores juízes
Com decisões infelizes
Deviam ter de pagar
Os prejuízos causados
Aos sofredores visados
Como boa forma de julgar.
Juíz que mal avalia
A sentença a aplicar
Ele próprio, deveria
A pena ter de pagar.
São feitas por governantes
E o senhor !iguel que o diga.
Aquilo que disse antes
Não passou de uma cantiga.
Só com maioria absoluta?
Que mentira tão astuta!...
Sendo habitação um problema
Que não consegue resolver
Prova a inteligência pequena
De quem exerce o Poder.
Felizmente, há memórias
A relatar minhas estórias
Com testemunho comprovado.
Delas, uso e abuso em Setembro
O tal mês em que relembro
Ter sido tão mal tratado.
Finda a "Poesia, um Dia",
Expressa a minha azia,
Entro em período de hibernação.
Voltarei para o ano
Denunciando, de novo, o dano
Com natural indignação.
Entretanto, passem bem
No vosso lamentável desdém.
Uma "Tempestade Perfeita".
A roubalheira se ajeita
E remete a certa cambada.
Por tudo a que assisto
Sinceramente, não resisto
A maledicência é declarada.
Até envolve um ministro...
Ao que chegámos meu Cristo?!
Cortaram algumas raízes
Que me prendiam à terra.
Originaram as crises
E nada já é como era.
Culpo as medíocridades
Isentas do bom senso
Pelas mesquinhas realidades.
Analisadas, assim penso.
Para mim, mal que se tece
Raramente se esquece.
Perder assim a sua casa
Por falhar a prestação?
A indecência arraza
E não merece perdão.
Temos o País esfrangalhado,
Dos antigos bens, hipotecado.
Ancestrais, saltam nos túmulos
Agora com a TAP à venda
Sem agrado nem emenda.
Atingimos o topo dos cúmulos.
Os pseudo "iluminados"
Que grassam no meu País
Chegam a ser engraçados
Como entretens de petiz...
Governando fizetam asneira
Mas donos da sabedoria
Já no descanso da cadeira
Gostam de realçar valia.
Então, do que não fizeram
Vá de ensinar os presentes.
Em livros, bem esreveram
As suas qualidades docentes.
Não fora grande, a batota,
O facto causa batota!
Com suas tolas vaidades
Alimentando -lhe o ego
Cultiva suas maldades.
Só não vê quem é cego.
Parece um circo, este Governo.
Com os mais variados artistas
Mas todos em meio- termo,
Dando pouco nas vistas.
Palhaços são em dezenas
Entre os ricos e os pobres
E nem faltam os mecenas
Com seus gestos nobres.
Assim se distrai o povo
Com as sessões diárias
E não tendo nada de novo
As nulidades são várias.
Elevaram-me a modesta fama
Que eliminaram, na lama?
O Governo acumula excedentes
E nós tão dependentes?
Somos todos Portugueses
Uns pobretanas e outros burgueses.
É no ameno Outono
Que sentimos o abono
Dado pela mãe-Natureza.
Para trás ficou o Verão.
O Inverno virá com senão
Mas temos a outonal certeza
De que na sua bonança
A nossa vivência avança
E colheremos os frutos
Semeados na Primavera,
Após uma longa espera
Propícia aos usufrutos.
Grândola vila morena
E cravos rubros na lapela.
A ambição é pequena
Vista assim da janela.
Queremos mais e melhor
Para além das promessas.
Aumentem pois, o valor
Por portas e travessas.
Doses insuficientes
Para marcações efectuadas.
As medidas "inteligentes "
Saiem sempre falhadas.
Um caso de ditadura?
Quem está em apuros
Critica essa criatura
Deus nos guarde
Dessa Lagarde!
Cinismo e aldrabice.
Já alguém o disse
Identificando o Governo
Que afinal nem governa
Tão somente, hiberna
Trabalhando a meio-termo
Culpando antecessores
Por sinal, os mesmos senhores...
"O Rui trouxe o riso e a leveza"
Linda prova de amor?
Com toda a certeza!
Mas de homem para homem?
Já não tenho tanta certeza.
Cada vez temos mais circo.
Aumentam os palhaços.
Malabaristas e até arrisco
Serão mais os devassos.
Nem o Presidente escapa
Ultrapassando funções.
Há quem se ria à socapa
Neste País de foliões.
Inertes, apáticos
Precoces jurássicos
Numa eternidade,
Assim os vejo
Sem valor nem préstimo.
Fumam, muito bebem
Absorvendo o ar
Que nem merecem
Porque de trabalhar,
Até se esquecem.
De que nos serve um governante
Que não sabe governar?
Sendo assim, mau mandante,
Só serve para enganar.
Ao sonho americano
Um outro lhe sucedeu.
É agora com engano
O sonho europeu.
Na sua desejada procura
Morrem no mar alto
Seres que, por desventura
Fogem em sobressalto!
Vos endosso toda a ira
Que acumulo sem reservas
E ela a todos bem fira
E os conduza às trevas.
Tendes tudo além do normal
Pança cheia e arroto forte.
Porquê então, semear mal
E dar aos outros, pior sorte?
Que as guerras desencadeada
Se virem contra vós
E sabereis por contas saldadas
O que custa um mal atroz.
Tenho pena e bem a sinto
Que as maldades do momento
Não vos façam apertar o cinto
Receando, igual tormento.
Ide para o Inferno merecido
Nem deveriam ter nascido.
Portugueses compram menos?
Olha a grande admiração
Estamos em época de somenos
Como no tempo do Tostão...
São greves e mais greves...
Governo para que serves?
Tantos " meter a unha"
E temos miséria à cunha.
Governos incompetentes
Criam muitos indigentes.
Socorro aqui del-Rei!
Vamos ter falta de professores.
Todos sabem, até eu sei
Menos vocês meus senhores?
Passeiam os seus sorrisos,
Muitos beijos e abraços
E com toscos juízos
Só causam embaraços.
Seja qual for o partido
É este o belo cenário
Que mesmo comprometido
Quer revelar o contrário.
E povoam as televisões
Nas suas aparições.
Uma nova página inteira
Com a Sónia de Jesus.
Na "República da Pasmaceira "
Valha-nos Cristo na cruz!
Ao acordar, vem a reflexão
de quem fui,
o que realizei
e quanto pequei.
Como Cristão, rezo
dando graças
neste mundo de trapaças.
Na ociosidade dos dias
faço poesias.
E, procurando a rima
no contar das sílabas
me considero,
"poeta sistemático ".
Prático.
Expresso o que sinto
em verso.
Não o retenho,
antes o disperso.
Será lido,
casualmente.
Alguém, quem sabe,
ficará contente.
Com palavras que conheço
Escrevo o meu verso
Que alguém irá ler.
Se tal acontecer
O que irei merecer?
Nem é muito o que peço
E também o que alvitro
Talvez porque não mereço
Não atendem ao meu dito.
Como complemento de férias
A greve dos tribunais
Diz-nos que tantas lérias
Somadas, são de mais.
A guerra tem algo de novo:
Drones sobre Moscovo.
São apenas promessas
Que na realidade pedem meças.
Os versos que fiz e dizia
Causaram grande azia
A quem tirei protagonismo.
Tal penso e por certo,
Nem preciso ser esperto
Para deduzir, o cinismo.
Piquenique à beira-rio
Foi o inicial desafio
Do que viria a seguir:
A "Poesia, Um Dia".
De ambos fui pioneiro
E me entreguei por inteiro
Nessa louvável fantasia .
Anos seguidos em Setembro
De todos bem me lembro
Dei sempre o que tinha.
Talvez bem pouco, admito
Mas aceite por convicto
Como "Poeta de Sarnadinha ".
Em razões que prevejo
Alguém teve o ensejo
De simplesmente abdicar
Da minha presença anual.
Estaria fazendo mal,
A minha Poesia Popular?
Não precisam de esclarecer.
Tenho o meu próprio parecer.
A quem servir a carapuça:
Na Urgueira fui "palhaço"
No Rei Wamba, "corrido".
A todos reparo vos faço:
"Não me tomem como amigo"
E que Deus vos dê o castigo!
Sem sentir dificuldades
Como as podem compreender?
Estas simples verdades
Comprometem o Poder.
Vivo a vida como gosto
Não me imponham condições
Já me basta tanto imposto
Para sustentar os mandões.
Para sentir as dificuldades
Há que sofrer adversidades.
Não será pois, o vosso problema.
Nada pagam, são sustentados
Até pelos mais necessitados
E a ajuda...nem é pequena!
Desconhecendo a falta
Como compreender a malta?!
País sem Rei nem Roque
Mal que assim evoque
Para vos criar vergonha.
Se tal for possível
Pois se torna inadmissível
Tanta incúria bisonha.
Repetições, ano após ano
E sempre, a causar dano.
Asneiras que se repetem
E tanto vos comprometem.
Decerto nos orgulhamos
Considerar-nos "pifanianos"
Termo que por nós criado
Justificando causa nobre.
Vaidade não nos sobre
Ainda hoje é recordado.
Relacionado com Programa
Que na Rádio ganhou fama
Como sendo das Forças Armadas.
Nasceu e viveu na Guiné
Quando em "tratos de polé",
Lutavam, as nossas rapaziadas.
Tive ideia e dela me gabo
Criar um boneco/soldado
Como símbolo original.
Dado nome, o "Pifas" nasceu
E de tal forma, "cresceu"...
Criando, agrado geral.
Muitos anos passaram
E os tempos, esses mudaram.
Independência da Guiné,
O "Pifas" passou à reforma
Mas sempre em boa forma
Nos manteve na boa fé.
Um reencontro programado
Por interesse demonstrado
Levou-nos a celebrar almoço.
Até o General Eanes, connosco,
Por sinal, bem disposto...
A foto exposta, é bom esboço!
Referências,
Ao ex-Alferes, Jorge Varanda "senhor"
do evento ;
A todos os que marcaram presença;
Grande a saudade dos ausentes, tantos,
infelizmente!
Motivo de súbita reflexão,
Trouxe-me à ideia, o pão.
Hoje não muito apreciador
Mas foi das iniciais palavras
Que dizem, ficaram gravadas,
Registando o seu valor.(
Curiosamente associados
Conforme ambos ligados,
Ao alimento tão desejado,
O avô e meu pai também,
Foram moleiros, por bem.
Em trabalho bem esforçado.
Junto à casa da avó materna
Um forno...imagem eterna.
Era eu, rapazote brejeiro
Me quedava olhando a função
Das cozeduras do pão
E do seu perfumado cheiro...
Se distinguiam os seus donos
Pelas espécies dos abonos:
O de trigo ou de centeio
Bem distintos entre si
De ambos, então comi.
Por vezes, broa de permeio.
E já aí, ainda criança
Avaliei que, abastança
Até no pão era evidente.
Aos pobres, o pobre centeio
Com pouco conduto no meio.
Para abastados, trigo, conveniente.
A propósito, até escrevi:
Meu avô era moleiro
Meu pai igual profissão
Em casa, pouco o dinheiro
Mas nunca faltou o pão!
As crises que lamentamos
Não serão culpa deste Governo.
Se bem todos nos lembramos
O Costa define a seu termo:
É dos seus antecessores!
Misericórdia meus senhores.
A estátua ao Camilo
Gerou grande rebuliço.
Protestos foram ao quilo
E já lhe deram sumiço.
A Ana Plácido, nua?
Mas que ideia a sua?
Muita conversa pouca obra
De útil pouco nos sobra
Nessa má governação.
Promessas não cumpridas
Dão vidas muito sofridas
E grande desilusão.
O mais importante na vida
Será talvez o telemóvel...
Uma invenção bem parida!
Superior ao automóvel.
Tenho tudo o que mereço
Para uma vida feliz.
Portanto nada mais peço
Se registe, o que já fiz.
Sem motivos a salientar
Não nos farão acreditar.
O lugar das bestas é na estrebaria.
Quanto ao resto, só fantasia.
Farei parte da "carneirada"
Que é tão maltratada
E não reage ao insulto.
Mas na minha pequenez
Como cidadão português
Os culpados não indulto.
Protesto pela palavra
Injustiças que pressinto
Da forma tão desbragada
Que nos aperta o cinto.
As mentiras continuadas
São constante negação
Sempre muito propagadas.
"Não há bela sem senão ".
Cito as taxas de juro
Como terrorismo financeiro
Medida que perjuro
Pois me leva o dinheiro...
As decisões do Governo
Serão pois colectivas?
Para além do meio-termo
As acções são negativas.
Ou seja, todos culpados
Dos mesmíssimos pacados.
Pareces estar a gozar
Quando falas de desgraças
Com esse sorriso "alvar"
Mas os males não disfarças.
Tenho pois esse defeito
Do qual me podem culpar
O de não perdoar a sujeito
Que me queira prejudicar.
Servirá a carapuça
A quem a deva enfiar.
O período da Democracia
Já iguala o da Ditadura.
Governar em fantasia
Mantendo mal que perdura.
Senhor Ministro da Saúde
Tome uma boa atitude
Agindo em conformidade.
Encare a triste realidade
Dignificando os velhos
Como rezam os Evangelhos.
Mendicar uma consulta,
Acha que isso resulta?!
Sigo seu conselho, cetto
Intervenção politica, a faç
Como um velho poeta
O desdém, não disfarço.
O que era bom, se foi.
Ficou sem pasto, o boi.
Vinha e frota pesqueira
Arrazadas por vil asneira.
Indústria, dita pesada
Simplesmente, aniquilada.
Lisnave e Setenave,
Sumidas de modo alarve.
Agricultura, trabalho de pobres
Acabou sem actos nobres...
Seria uma infindável lengalenga.
Que o resto se depreenda...
"Apoio à Rússia
na luta sagrada
contra o Ocidente " (sic)
Com esta tirada louca
Aquela figura bacoca
Qual "repolho coreano"
Veio alimentar o ódio
Que ergue em pódio
E germinado em mau crânio.
Fui 'Querido Amigo Poeta".
Esquecido, passei a "pateta"?
A quem deverei tal "vilania"?
Que o digam, por cortezia.
O facto de ficar calado
Nesse tal Conselho de Estado
Deixou-o mal colocado
A modos que...amuado?!
Enchem-nos de publicidade
Ultrapassando as normas.
Um fastio generalizado
Por todos nós suportado,
Encapotado de várias formas.
E vão sempre por aí
Os abusadores TVl.
Margarida flor singela
Filha da mãe Natureza
Na Primavera se revela
Em toda a sua beleza.
Somando casos omissos
O aceitar compromissos
Que me complicam a vida?
Criei meu "modus vivendi"
Que desde logo assumi
Nesta viagem tão comprida.
Baralha, parte e dá de novo
Suas jogadas são um logro
Não passamos da cepa torta
Que ao desejo reporta.
O que para si são "picardias"
Não passam de porcarias...
Mais alunos menos professores?
Limpem as mãos, meus senhores.
Aqui nasceu Poesia
Mas ela já não é minha
A doei em certo dia
Ao povo de Sarnadinha.
Não há professores
Nem há doutores,
Não há habitações
Nem vemos soluções
Não há macas nos hospitais
Isto já é demais...
Temos um País ao Deus dará!
Como tínhamos previsto
Nos reunimos com gosto
E que bom tê-los visto,
Camaradas em antigo posto!
O "Pifas" foi recordado
Em momento contagiante
Mas também, chorado
Pelos que foram... adiante.
De vós que dizer, "meu" General?
Que gratificante. Sempre igual!
Com submissão à força
Governam o meu País.
Sem uma razão que torca
O mal está sempre na raiz.
"É um problema localizado"
Óptica do titular da Pasta.
Eu diria, generalizado
A pedir veemente "Basta"!
O eu segredo é não parar
E assim conseguit superar
Perigos da imobilidade.
Não é fácil vencer a preguiça
Mas entrando na liça
O corpo apoiará a novidade.
Ginástica simples, diária
De forma prática e vária.
Sois falhos da boa classe
No que dizeis e fazeis
E nem sabeis usar disfarce.
Sois mesmo uns Maneis...
Bons exemplos vêm de cima
Mas vós andais por baixo
Porque a vida não vos ensina.
Apenas pensais no tacho.
Risotas a destempo
Quando os motivos são de choro?
Por isso o meu lamento
Pela falta de decoro.
Porque já são de boa idade
Procurem mudar a realidade.
Um almoço/convívio do "Pifas".
Cerca de meio século passado
Partilharemos as "tricas"
Que o tornaram afamado.
Será no "Pátio Alfacinha"
Que tem uma boa cozinha.
Com paleio folclórico
As promessas que anuncia
Não passam de alegórico
Arrozoado de fantasia.
Contas feitas com rigor
As ajudas à Juventude
Só provam que o senhor
Deve aumentar essa virtude.
Com mais do mesmo,
A vida mantém-se a esmo.
Estás comigo a todo momento
Nem que seja em pensamento.
Por perto melhor te sinto
Na lonjura, com saudade.
Acredita nesta verdade
Certeza de que não minto.
Utilização racional da água.
Ao que já chegámos com mágoa.
Medidas inexistentes
Comprometem os dirigentes
O simples acordar vivo
A partir de certa idade
É por si, um bom motivo
Para encarar a realidade
De que, tantos anos após
A todos nós fragilizam
E quando já somos avós
Parece que se eternizam.
O dói aqui e dói ali
Fará parte do quotidiano.
Eu que disso sofri
Bem me queixo, do dano.
Mas como tudo é relativo
Há quem esteja pior.
Recorrendo ao paliativo,
Agradecemos ao Doutor.
Mesmo que me queixe da dor
A ti vida, vou dando valor.
Uma vida a trabalhar
E o ordenado a não chegar?
No seu galho de fazedor
Pouco lhe vemos, caro senhor!
O Primeiro e o Presidente
De "candeias às avessas"
Em jogo inconveniente
E cada um a pedir meças?
E quem se "lixa"? A gente.
Aliás...como sempre!
Amua, ainda faz birra
E por fim, mal-educado?
Contra isso se espirra
Neste País desgovernado.
Se programa um estadão
Mas a verdadeira questão
É contrária ao anunciado.
Quantas crianças sem creche?
O sector pouco cresce
O cidadão é sempre enganado.
Diz o ministro Pizarro,
Há grande falta de clínicos.
O caso nem é bizarro.
Antes desculpa de cínicos.
Porque tal culpa é sua.
Se não os consegue...rua!
"Atitude responsável
Na conservação da água"
A exigência é notável
Mas causa muita mágoa.
Quando não sabem resolver
Mandam os outros obedecer...
Andamos em circuito à roda
Dos problemas sem resolução
Com atitudes de calhorda
Que não servem a Nação.
"Cada um no seu galho"
Inteligência do Primeiro
Mandando pró trabalho...(?)
Em tom reles por grosseiro.
Galho, implica "passaruco"
E a pessoa em questão
Na estória será um cuco
Que não constrói habitação.
Uma nova página inteira
Para a Sónia e o Vitó
No "reino da parvlhaleira"
Exagero que mete dó.
Costa não é comentador
Diz ser antes, um fazedor (sic)
A boca visava o Presidente
Na tal sessão do passado
Onde o Primeiro, calado,
Provou ser inconveniente.
E mais. Por amuado
Nem piou no Conselho de Estado.
Menina tão desejada
A nossa filha, Tatiana
É hoje mulher prendada,
Virtude que não engana.
Nativa de Moçambique
Onde nasceu faz 60 anos,0
Numa certeza que fique:
Nunca nos deu desenganos.
Glorificamos o seu dia
No completar aniversário
Recordando a alegria
Quando a vimos em berçário.
Deus lhe dê longa vida
Pois a merece por Caridade
De quem, por bem nascida,
Nos deu tanta felicidade!
Pais orgulhosos...
E, porque não, babosos?!
Quem se julga ser superior
Seja qual for a sua Arte
A si próprio deve impor
Moderação no que lhe farte.
Um justo nunca esquece
A maldade que não merece.
Setembro será sempre
Mês de um mal que se sente.
Sempre no mês de Setembro
E ainda hoje relembro
A vossa estranha maldade.
Desprezaram o que fazia
Nessa "Poesia, um Dia",
Na melhor boa vontade.
Decerto se lembrarão.
Não merecem perdão.
Foram muitos anos a fio
Até vos causar, fastio!
Vidas humildes em Portugal
Já o foram no passado.
Hoje, a vaidade sem igual
Nos pertence, como pecado.
Incendiário confesso
De 20 fogos somados
A casa teve regresso.
Por greve dos magistrados.
Coronéis e Generais
Com estes agravos que tais
Afinal por onde andais?
Testemunhos variados
Revelam os vossos pecados.
Tão pouco o que vos peço
E nem isso eu mereco?
Receita para medicamento,
Pedido normalmente
Foi hoje ponto assente
Não atendido. Lamento!
Por haver médicos em falta
Numa tal triste ribalta
Das nossas Forças Armadas.
É de bradar aos Céus.
Que raio de negros véus
E tantas trapalhadas?!
Nos SAMED e neste dia,
A causa da minha azia...
Sem saber como governar
O nosso ilustre Primeiro
Pede para Bruxelas ajudar
Armado em "pedincheiro".
O gesto nem é bonito,
Direi mesmo, caricato
E acresce que ao dito,
O Presidente está no retrato.
Acha bem a atitude
E até diz, talvez resulte.
Portugal perdeu virtude.
Que "pedinchice" se indulte?
Mercenários na nossa tropa
A defender a Pátria Amada?
Se não houver quem vos topa
A vergonha será instalada.
O ministério que mente
Seja qual for o ministro
Mantém um ponto assente:
Não resolve o já previsto.
Aceitem conselho de velho:
"Armazenem no Inverno"
Não consta do vosso Evangelho?
Teremos um mal eterno.
Falar da seca constante
Que já cansa ouvir falar
Mas nada nos dá garante
Da situação melhorar.
Um Passado de saudades
Futuro sem optimismo
São muitas as verdades
Do nosso inconformismo.
Falando do Presente
Quem poderá estar contente?
Escárnio monumental
A Justiça em Portugal.
Vergonha sem igual
A da Saúde em Portugal.
Está mesmo muito mal
O Ensino em Portugal.
Não passou de um embuste
E embora isso até uste
Teremos de aturar tal menina
Agora com mais maldades
Publicidade para alarves
É a lição que se ensina.
"Rendas sem travão "
E ninguém faz contenção?
Fico sempre com prurido
Quando um gajo refere o marido...
Professores longe de casa
A contestação em brasa!
Não me venham com desculpas.
É mesmo caça às multas.
Das faltas que todos sofremos
Umas grandes outras menos
Falta mencionar aquela
Que de modo generalizado
É o vosso maior pecado:
Organização. A falta dela!
Um novo ano lectivo
E já temos o mau motivo
Da greve anunciada.
As nossas inteligências
Sem evitar consequências
Prosseguem a "borrada".
Não trava as subidas
Pelo contrário tudo aumenta.
Com essas suas medidas
Acha que o povo aguenta?
As doencas da Saúde
Têm agora uma virtude
Não ouvem o senhor ministro
Que no seu gozo de férias
Nos liberta de suas lérias.
Assim, a elas não assisto.
Que os bons ares do lazer
Lhe dêem melhores pareceres.
Ministros sem decisões
Não resolvem as situações.
Há que obedecer ao Costa
O que a muitos desgosta.
Em tempos de pobreza
Construí minha habitação.
Neste momento de riqueza (?)
O mesmo é uma negação.
País co Saúde doente
Sem casas para morar
E uma Educação ausente...
Onde iremos nós parar?
Os "fazedores de panelas"
Animam as telenovelas
Que distraem o "pagode".
Parecem estar na moda
E ninguém se incomoda.
Os aguenta, quem pode.
O próximo onde será?
A pergunta fica no ar.
Neste País ao Deus dará.
Lamentamos vê-lo queimar.
E alguém me explique
Porquê tantos em Monchique?
Esbanjo vírgulas a eito
Em escritos de mau efeito.
Sou assim pouco letrado
E logo um mau escritor.
Mas peço-vos, por favor:
Não me queiram mudado...
Deixai-me com minhas mínguas.
Velho não aprende línguas.
Bem longe ainda lá vem
A corrida para Belém
Como causa primordial
A merecer tal atenção.
Mas desculpem, peço perdão.
Isso será, servir Portugal?
Ou apenas a ambição?
Vocês todos me dirão.
Pode ter sido premeditada
A morte do tal Prighozin.
Quem o diz pela calada
É um fulano do Kremlin.
Pela boca dessa figura
O porta-voz das intrigas,
Demoníaca criatura
Que mandamos...às urtigas!
Aprova, dizendo que sim
O famigerado Putin.
Um Passado de saudades
Fururo sem optimismo.
São muitas as verdades
Do nosso inconformismo.
E falando do Presente
Quem pode estar contente?
Para conseguir mais tropas
Já recorremos aos "minorcas".
Pela boca morre o peixe
E não haverá quem se queixe?
Assoberbadas grandezas
São próprias de gente pequena
Que só granjeiam tristezas
E por certo muita pena.
Sim, senhor Presidente
O que diz das Forças Armadas.
Mas tenha também presente:
São muito maltratadas.
Na vida tudo é relativo.
Os males de que padeço
Por vezes procuro um motivo.
Será que, por mau, os mereço?
Depois vejo os outros
Bem mais doentes que eu
A resposta vinda dos doutos:
Goza a vida que Deus te deu!
E fico tranquilizado.
Durmo as noites bem descansado.
Dizem que sou um poeta.
Lisongeado, replico:
Fazer versos não me afecta
Nem me torna mais rico.
Escrevo e tenho presente
Que isso muito me acalma
Mantendo viva a mente
E paz imensa na alma.
Sem pretender agradar
A "gregos ou a troianos",
Sossegado, deixo-me estar
Não me ralo com os danos.
Quinhentas mil as postagens
Que pretendo atingir.
Iniciarei novas viragens?
A mente irá decidir.
Enquanto a dextra escrever
E o cérebro obedecer...
Sois bem poucos e mesquinhos
Sempre no mesmo badalar...
Deixo-vos a falar sozinhos
Estou lá pra me ralar?!
Poesia Todos os Dias
A que escrevo a meu jeito
É rejeitada por minorias
Causando um mau efeito.
Setembro será para mim
Sempre um mês de discórdia.
Nele souberam dar fim
A uma ligação de concórdia.
Portugal está à venda
Mas vamos lá com calma
E oxalá bem se entenda
Não lhe vendam a alma!
Ministérios e Autarquias
Com as suas mordomias
Sustentam uma legião
Do fazer pouco e ganhar bem.
A todos eles, isso convém
Mas empobrece Nação.
A começar nos ministros
Alguns até mal-vistos.
Depois os influentes
Disto, daquilo e aqueloutro
E como se fosse pouco
Muitos mais os coniventes.
Secretários, deputados
A maior parte pouco dotados,
Autarcas e assessores
Todos eles, muito doutores...
E o erário mal aguenta
Com tanta gente que sustenta!
Dedicada à arte das Musas
A minha poesia sem escusas
É tão simples como eu
E sempre assim prevaleceu.
A A23 assim portajada
Ao progresso não dá nada.
Escrevo que me desunho
Expressando o meu testemunho.
Ao desenvonver o Interior
Este País terá muito mais valor.
Falam do nosso Interior
Como tendo grande valor
Mas na triste realidade
Essa indiscutível verdade
Só traduz palavras ocas.
Continuamos a enfiar toucas...
Beijos e abraços a granel
Trato diário dessa família.
Tentam disfarçar o fel
Como uma sua homilia.
A Virgem Maria foi mãe
E seu filho de nome Jesus
Para qu acreditemos no Bem
Morreu, pregado na cruz.
No seu jeito peculiar
O Galamba limpa os beiços
Como forma de disfarçar
Todos os seu defeitos.
Senhor Primeiro-ministro
Como se chegou a isto?
É o País da "merdeleja "
Ou similar de um pobre
Que do mal nada lhe sobre?
E apenas aldrabice se veja?!
Deixa- se assim derrapar
Em situações de pasmar
Os crédulos Portugueses?
Ministros por si nomeados
Sem jeito ou ultrapassados,
Praticando actos soezes?
E o senhor silenciado
Sendo o principal culpado?
Esbanjam o erário
Do nosso pagar diário
Que sacam sem pejo.
Obras feitas, só miragem
Muita até fica à margem
Com música de realejo...
Com sorte atingi a velhice
Mas ser velho é uma chatice.
Com esta simples verdade
Pretendo apenas justificar
Que não estou para me ralar
E disso faço bom alarde.
Um "filósofo" vigarista
A dejectar para a Justiça.
Quem quem será?
Decerto adivinhará.
Com as barragens cheias
E o País está em seca?
Haverá falta de ideias
Ou falhas, levadas da breca?
E inteligências bacocas
Não encontram soluções?
Se as virtudes são poucas
Porque não pedem opiniões?
De quem sabe e pode ajudar.
Estou apenas a alvitrar.
O nosso País melhorou?
Dizer o contrário será mentir
Mas o pouco que mudou
Não nos leva a sorrir.
De tanto ser repetida
Como Festa da Revolução.
Seria bem mais merecida
Com uma maior atenção
Ao prometido e não feito
Pelos senhores de então
Que hoje de cravos ao peito
Passeiam uma ilusão.
O que dizem tais ilusionistas
É bem diferente dos realistas.
Pelo andar da carruagem
Tão lento que até assusta
Será, autêntica vilanagem,
Acção assim bem injusta.
Não saber gastar milhões
Postos às vossas disposições.
Governos e Câmaras incompetentes
Estão a criar indigentes
Que não têm casa propria
Ou de renda acessível
E com vida impossível.
É bem extensa, a panóplia...
Mesmo com um mau passado
Considero-me um bafejado.
Nos tempos idos da miséria
Construi o meu futuro.
Hoje, a coisa é mais séria.
O pão muito mais duro...
Casa própria, estabilidade
Conseguidas com sacrifícios
Mas valha-nos a verdade,
Obtive bons benefícios.
Agora com o País rico (?)
Vejo as múltiplas misérias
E bem sossegado me fico
Não atendendo a lérias.
Criticando o nosso passado
Os que cometem pecado?
O que será de esperar
Dessa notícia aberrante
De se irem contratar
Tropas a lugar distante?
Talvez venha a condizer,
O Grupo Wagner, pois não?
Já não têm que fazer...
Venham defender a Nação!
O Presidente nas trincheiras
O que me levou a pensar?
Serão essas, boas maneiras?
Devem ser elas de louvar?
Vou até mais além
E a questão aqui fica:
Será mal ou será bem
Aquilo que se critica?
E o que veremos a seguir?
Nele, tudo é possível admitir.