Podes entrar, Primavera
Já tenho a porta aberta
Depois de tanta espera
Sinto que a vida desperta.
Dos fracos não reza a história
É uma forma de dizer
Que não ficam em memória
Quando a História se aprender.
Uma chuva miudinha
Dá vida boa ao nabal
Pior quando se adivinha
Que lá vem um temporal.
Tem selo de qualidade
A nossa azeitona galega.
Reconhecida tal verdade
Uma vaidade nos chega.
Faço quadras a granel
Por grosso e atacado
Em literatura de cordel
Sou poeta bem dotado.
Sarcástico, o Primeiro
Gozando o "sabio dos sábios",
Ja ele, um "galhofeiro",
Nem precisa de astrolábios...
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