À justa maneira do que aprendi,
"Determino e mando publicar", aqui:
Todos os magnatas do nosso espaço,
Passam a doar, parte dos proventos;
Se estabeleça, a totalidade em proventos
Que lhes permita, continuar como ricaços.
O excedente, reverterá para Fundação
Humanitária, de rigorosa fiscalização,
A favor dos comprovados nescessitados;
Dos muitos que vivendo em sufoco
Se contentarão, com mais um pouco:
Crianças, idosos e demais carenciados!
Detesto, a sistemática rotina;
Hoje, amanhã e depois, a mesma sina,
Em ritmo sempre igual, no viver
Sem variar; num persistir permanente,
Dá-me azedume; fico "doente"
Por não ter outro caminho a percorrer.
Que mais vos falta inventar
Para as nossas bolsas "aliviar"?
Imposto sobre o ar que se respira?
Ou taxa adicional porque somos vivos?
Se já sofremos, sufocados e cativos
Porque não exorcitar, a mentira?
Um pequeno país periférico,
O nosso Portugal ibérico,
Tem tudo de bom para oferecer;
Pena é não haver quem saiba,
Governá-lo, o que dá raiva,
Vendo-o, lentamente, empobrecer!
Separar o trigo limpo do joio!
Ora aqui está, uma medida que apoio.
E, pergunto: - "quem vai manejar a peneira"?
Como dar crédito a tal distinção?
De honestos, incorruptos, quais são,
Os credenciados, à boa maneira?
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