Estão tecendo, uma tenebrosa teia,
Os maquiavélicos senhores da tutela;
Lentamente, sugam o nosso "pé-de-meia";
Já pensamos voltar, à luz da vela.
Tudo encarece, de forma brutal
E, no centro da teia, o sorvedouro
Abocanha, a bem e a mal,
Dos pobres, o parco tesouro.
É insaciável, a "fome do bicho".
Tudo nos come; tudo devora;
Dejeta e, nos transforma em lixo,
Tal como nos chamam...lá fora.
Há porém, os intocáveis;
Aqueles, a que nada apanham;
Os ricos, de bens incalculáveis
Que na "teia", também de amanham!
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