Quando se "corta", a torto e a direito
Eu, como humilde pensionista, rejeito,
A igualdade, a que o Estado me associa,
Ao entrar, no mesmo "saco"dos funcionários,
Ditos públicos e nos seus calvários,
Hoje, tão falados, na "Ordem do Dia".
Não misturem, alhos com bugalhos.
O reformado parou; já não tem trabalhos.
Ao invés, o funcionário tem o Mundo ao dispor;
Pode tentar o que lhe estiver ao alcançe
Desde que o labor não o canse
E, se associar à causa, o seu valor.
Deixem pois, os reformados em paz.
Já tudo fizeram; de útil e do capaz.
O seu tempo é de espera; espera do fim;
E, se a vida continua, além da crise
Alguém com juízo perfeito, analize
O que digo e, meditando, zele por mim.
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