Sinto tranquilidade ao ver o mar,
No seu bonançoso marulhar
Em tarde cálida de Agosto.
O mesmo mar que no inverno
Se transforma num inferno
Causador de tanto desgosto.
Para pagar sacrifícios,
Exijo saber dos vícios
Que nos levam à desgraça.
E, peço que sejam julgados
Para serem condenados
Os autores de tanta trapaça.
"Bronzeado" por sol d'Agosto,
Com agrado, a meu gosto,
Não deixo porém, de pensar
Naqueles que no seu labutar
Também queimam (e bem) o rosto
Desde a manhã, ao sol posto.
Escrevo, com dupla grafia.
Deixo aos malucos, a sua mania.
Sem idade para mudança,
Não é, um qualquer brasileiro
Que me impõe, o "pandeiro"!
Uso, o que aprendi, desde criança.
O Setembro, das marés vivas
No outono das nossas vidas,
Representa, o fim do verão;
È o caminho aberto ao inverno
Pois, "não há bela sem senão",
Tal como temos, céu e inferno.
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