quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ME CONFESSO

Tenho um grande defeito: praguejo!
À contrariedade, à ignorância.
Com muita pena, assim me revejo;
Mas como aceitar tanta jactância?

Praguejar, me alivia o ego
E, como não vou em futeboladas
Eu vos juro, eu seja cego
Se não bramo, às gentes malvadas!

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