O povo, não vai,
Pelo que vocês dizem...
Este povo, sai
Por aquilo que sente!
E é, de revolta, o sentimento;
Acumulada, ao longo do tempo!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
domingo, 30 de setembro de 2012
FERROADAS - V
Agora, tiraram dos alforjes,
Um tal de Senhor Borges;
Consultor de alto quilate
Que, com atitudes pedantes,
Chama aos empresários, pedantes,
Em poses, de bonifrate!
Um tal de Senhor Borges;
Consultor de alto quilate
Que, com atitudes pedantes,
Chama aos empresários, pedantes,
Em poses, de bonifrate!
ACONTECE...
Neste País, o insólito acontece;
O que se diz e reconhece:
...longe do Mundo, para além do sol posto,
a pobreza escondendo e com raiva,
mordendo tal desgosto!
O que se diz e reconhece:
...longe do Mundo, para além do sol posto,
a pobreza escondendo e com raiva,
mordendo tal desgosto!
sábado, 29 de setembro de 2012
O NOSSO MAR
"Precisamos de projectos para o mar"
Clamor que vem das "cristas"
De ondas, deste Governo.
A ministra, dá nas vistas,
Esquecida, de quem pôs termo,
Ao bom que o mar nos dava.
O célebre, "homem do leme"
Que muito e mal falava,
E pelo qual, o povo geme...
Lhe recordo, D. Conceição
Que a frota foi destruída!
Por voltar a "Inquisição",
A pesca, ficou esquecida.
Desprezado que foi, o mar
O que lhe pede, de momento?
Porque há, o ir e voltar!...
Não fomos! Quanto lamento!
Peça contas, ao Sr., Silva
Se é que ele lhe dá cavaco;
Com as redes na poçilga,
O sector, não vale pataco!
Clamor que vem das "cristas"
De ondas, deste Governo.
A ministra, dá nas vistas,
Esquecida, de quem pôs termo,
Ao bom que o mar nos dava.
O célebre, "homem do leme"
Que muito e mal falava,
E pelo qual, o povo geme...
Lhe recordo, D. Conceição
Que a frota foi destruída!
Por voltar a "Inquisição",
A pesca, ficou esquecida.
Desprezado que foi, o mar
O que lhe pede, de momento?
Porque há, o ir e voltar!...
Não fomos! Quanto lamento!
Peça contas, ao Sr., Silva
Se é que ele lhe dá cavaco;
Com as redes na poçilga,
O sector, não vale pataco!
PEQUENAS (?) DIFERENÇAS
Aos sacrifícios anunciados,
A nossa vizinha Espanha,
Consegue aumentar reformados!
Aqui, é diferente, a "manha"!...
É, um autêntico ceifar a eito,
Sem olhar ao mal causado;
Com gente desta, sem jeito,
Não iremos, a bom lado!
A nossa vizinha Espanha,
Consegue aumentar reformados!
Aqui, é diferente, a "manha"!...
É, um autêntico ceifar a eito,
Sem olhar ao mal causado;
Com gente desta, sem jeito,
Não iremos, a bom lado!
TEMPO PERDIDO
As casas e os escritórios
De alguns ex-governantes
São agora, alvos notórios
Na busca de provas errantes.
Bendita e santa ignorância!
Julgar assim, os autores?
A que milhas de distância,
Esconderão, seus "dissabores"?
De alguns ex-governantes
São agora, alvos notórios
Na busca de provas errantes.
Bendita e santa ignorância!
Julgar assim, os autores?
A que milhas de distância,
Esconderão, seus "dissabores"?
ADIVINHA
O mau "pai" das PPPs.,
Teve três filhos iguais;
Qualquer deles, o mal fez;
Assim é, quem sai aos pais!
Legítimos ou abastardados,
Foram pestes endiabradas;
E, todos nós, endividados,
Temos as vidas paradas.
Me digam, quem são afinal
Estas figuras sinistras?
Alguns, já fora de Portugal,
Bem longe das nossas vistas?!
Teve três filhos iguais;
Qualquer deles, o mal fez;
Assim é, quem sai aos pais!
Legítimos ou abastardados,
Foram pestes endiabradas;
E, todos nós, endividados,
Temos as vidas paradas.
Me digam, quem são afinal
Estas figuras sinistras?
Alguns, já fora de Portugal,
Bem longe das nossas vistas?!
SUSPEITO E CONTRATADO
O classifiquei, "Deus Vulcano";
Aprumado, cheio de medalhas!...
Mas já escrevia, o engano,
Desse mentor das acendalhas!
Seu nome rima com "baril";
Uma fraude; só aparência
Que o futuro tornou vil.
Aguarda, o banco da audiência
Mas para espanto geral,
Neste País à beira mar,
Pelo Município da capital
Se decidiu, agora, contratar!
Pasmo? Já estou habituado!
Aqui, o que é mau, se premeia;
Só nos falta, um condenado,
Ser o Director da cadeia!...
Aprumado, cheio de medalhas!...
Mas já escrevia, o engano,
Desse mentor das acendalhas!
Seu nome rima com "baril";
Uma fraude; só aparência
Que o futuro tornou vil.
Aguarda, o banco da audiência
Mas para espanto geral,
Neste País à beira mar,
Pelo Município da capital
Se decidiu, agora, contratar!
Pasmo? Já estou habituado!
Aqui, o que é mau, se premeia;
Só nos falta, um condenado,
Ser o Director da cadeia!...
FERROADA DO DIA - IV
Com tantos cegos e surdos,
Não encontramos o caminho;
Idéias e actos absurdos,
Só produzem, o daninho!
Não encontramos o caminho;
Idéias e actos absurdos,
Só produzem, o daninho!
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A JUSTICEIRA
"Ninguém está acima da Lei"!
Esta frase que ora escutei,
Quntas vezes foi pronunciada?
De novo, alguém teve coragem;
Criou, promessa de viragem.
Resta saber, se confirmada.
A actual ministra, sem peias,
Já recebeu palavras feias,
Da oposição, por ofendida!...
Estão em foco, alguns parceiros
Correlegionários, trapaceiros,
Com falcatrua escondida.
"Acabou o tempo da impunidade"!
Tanto gostava que fosse verdade!...
Aguardamos o final desta novela.
Na certeza de fraude comprovada,
A senhora ministra, seja louvada!
Mesmo não partidário, estou com ela!
Esta frase que ora escutei,
Quntas vezes foi pronunciada?
De novo, alguém teve coragem;
Criou, promessa de viragem.
Resta saber, se confirmada.
A actual ministra, sem peias,
Já recebeu palavras feias,
Da oposição, por ofendida!...
Estão em foco, alguns parceiros
Correlegionários, trapaceiros,
Com falcatrua escondida.
"Acabou o tempo da impunidade"!
Tanto gostava que fosse verdade!...
Aguardamos o final desta novela.
Na certeza de fraude comprovada,
A senhora ministra, seja louvada!
Mesmo não partidário, estou com ela!
MANIFESTAÇÕES
Dos recentes acontecimentos,
Apraz-me registar, os momentos,
Da postura louvável das Polícias;
À provocação aceberbada,
Calma serena, disciplinada;
Preceitos, sem sevícias!
Em abono da verdade, refiro:
Porquê, tentar resolver a tiro,
Qualquer questão divergente?
Cada um, no lugar da barreira;
Se entendam, à boa maneira
E, respeitando, o Sr., Agente!
Apraz-me registar, os momentos,
Da postura louvável das Polícias;
À provocação aceberbada,
Calma serena, disciplinada;
Preceitos, sem sevícias!
Em abono da verdade, refiro:
Porquê, tentar resolver a tiro,
Qualquer questão divergente?
Cada um, no lugar da barreira;
Se entendam, à boa maneira
E, respeitando, o Sr., Agente!
FERROADA DO DIA - III
Aos sacrifícios anunciados
A nossa vizinha Espanha
Consegue aumentar reformados!
Aqui, é diferente, a "manha"!
A nossa vizinha Espanha
Consegue aumentar reformados!
Aqui, é diferente, a "manha"!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
FALA QUEM SABE
Disse, um Dr., bem folião
Que "por decoro institucional",
Não participou na manifestação!
Só é bobo, durante o Carnaval!
Que "por decoro institucional",
Não participou na manifestação!
Só é bobo, durante o Carnaval!
JÁ HOJE...
"Pobres, passam a miseráveis
Classe média, dá novos pobres" (sic)
As situações, estão instáveis,
Sem vislumbre, d'acçõe nobres.
Olhem bem à vossa volta;
O tumulto, corre veloz!
Um princípio de revolta,
Nasce, por gente como vós!
Classe média, dá novos pobres" (sic)
As situações, estão instáveis,
Sem vislumbre, d'acçõe nobres.
Olhem bem à vossa volta;
O tumulto, corre veloz!
Um princípio de revolta,
Nasce, por gente como vós!
EM SETUBAL - LONGE DO MAR
Uma comissão parlamentar,
Com a presidente em chefia,
Debateu, assuntos do mar;
Problemas de grande arrelia.
Como sempre, muita fala...
São todos, bons palradores;
Mas a indignação, não cala,
O protesto dos pescadores.
Pois se de pescas se tratava,
Quem melhor p'ra esclarecer´
Se não o pessoal da lavra
Que muito tem para dizer?
Assim, jamais iremos lá!
Em Setubal, muito menos!
Nunca vi, um simples, blá blá,
Baixar-se, aos mais "pequenos".
Com a presidente em chefia,
Debateu, assuntos do mar;
Problemas de grande arrelia.
Como sempre, muita fala...
São todos, bons palradores;
Mas a indignação, não cala,
O protesto dos pescadores.
Pois se de pescas se tratava,
Quem melhor p'ra esclarecer´
Se não o pessoal da lavra
Que muito tem para dizer?
Assim, jamais iremos lá!
Em Setubal, muito menos!
Nunca vi, um simples, blá blá,
Baixar-se, aos mais "pequenos".
CÉU DE ESTRELAS
Das muitas estrelas
do céu,
as vejo, na minha aldeia;
Na cidade,
devem andar perdidas;
Misturadas, na claridade!...
do céu,
as vejo, na minha aldeia;
Na cidade,
devem andar perdidas;
Misturadas, na claridade!...
FURIBUNDO
"O que digo, não é demais;
Vem escrito nos jornais".
Soares ficou furibundo,
quando foi informado
de que o Governo vai cortar
30% dos financiamentos
à sua querida fundação.
C.M., 20.09.2012.
Ficou furibundo?
Nesse estado ficámos nós!
Porque carga deste Mundo,
Temos de sustentá-los, a vós?
Qual percentagem, qual quê?!
Lhe tirem a totalidade!
Onde é que já se vê,
Sustentar, tal propriedade?
Quem quiser as fundaçõe
Que as forme e sustente!
O jogo, não sendo a feijões,
É má perda, p'rá gente!
Vem escrito nos jornais".
Soares ficou furibundo,
quando foi informado
de que o Governo vai cortar
30% dos financiamentos
à sua querida fundação.
C.M., 20.09.2012.
Ficou furibundo?
Nesse estado ficámos nós!
Porque carga deste Mundo,
Temos de sustentá-los, a vós?
Qual percentagem, qual quê?!
Lhe tirem a totalidade!
Onde é que já se vê,
Sustentar, tal propriedade?
Quem quiser as fundaçõe
Que as forme e sustente!
O jogo, não sendo a feijões,
É má perda, p'rá gente!
FORA DE PORTAS
Fora de "portas", saltitão,
Um senhor ministro, ilustre,
Aproveita a oportuna ocasião
Para fugir, ao "ajuste",
Das contas que pretendemos
Como justas a capazes;
Não estas, as que temos,
Todas feitas, aos ziguezagues!
Sabem a quem me refiro;
É fácil tirar conclusões!
Há pessoas que nem a tiro,
Enfrentam as más situações!
Um senhor ministro, ilustre,
Aproveita a oportuna ocasião
Para fugir, ao "ajuste",
Das contas que pretendemos
Como justas a capazes;
Não estas, as que temos,
Todas feitas, aos ziguezagues!
Sabem a quem me refiro;
É fácil tirar conclusões!
Há pessoas que nem a tiro,
Enfrentam as más situações!
O MOTIVO
O Governo, não sabe governar!
Factorial! E os assessores?
Será que são nabos a aconselhar
Ou não passam de meros estupores?
Factorial! E os assessores?
Será que são nabos a aconselhar
Ou não passam de meros estupores?
À DEFESA E AO ATAQUE
Os nossos espirituosos
governantes,
tecem comentários pirosos;
Bem falantes,
recorrem às fábulas.
Pedantes,
valem-se de cábulas,
em defesa,
com grande retórica,
uma certeza:
Conhecemos a estória;
da cigarra,
cantadeira, preguiçosa
sem a garra
duma formiga, laboriosa!
Invertendo,
a sua irónica intenção,
vou dizendo,
não é assim, não!...
Cantadores
sois vós, sem valor!
Trabalhadores?
Nós!... Meu amo e senhor!...
governantes,
tecem comentários pirosos;
Bem falantes,
recorrem às fábulas.
Pedantes,
valem-se de cábulas,
em defesa,
com grande retórica,
uma certeza:
Conhecemos a estória;
da cigarra,
cantadeira, preguiçosa
sem a garra
duma formiga, laboriosa!
Invertendo,
a sua irónica intenção,
vou dizendo,
não é assim, não!...
Cantadores
sois vós, sem valor!
Trabalhadores?
Nós!... Meu amo e senhor!...
SINTAM VERGONHA
Aos poucos, vamos sabendo;
São muitos, a "comer",
Do pouco que estamos obtendo,
Numa Economia, a encolher.
As famigeradas fundações,
Isentas de quaisquer impostos,
Mesmo sem as dotações,
São danos, pressupostos.
Quem vê, a caravana auto,
Dos topo de gama estatais,
Se pergunta, por incauto:
Tantos? Não são demais?...
Senhores, tenham vergonha!
É péssimo, esse exemplo.
A vossa vida, tão risonha,
Pode mudar, a qualquer momento!
São muitos, a "comer",
Do pouco que estamos obtendo,
Numa Economia, a encolher.
As famigeradas fundações,
Isentas de quaisquer impostos,
Mesmo sem as dotações,
São danos, pressupostos.
Quem vê, a caravana auto,
Dos topo de gama estatais,
Se pergunta, por incauto:
Tantos? Não são demais?...
Senhores, tenham vergonha!
É péssimo, esse exemplo.
A vossa vida, tão risonha,
Pode mudar, a qualquer momento!
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
FUNDAÇÕES
Há Fundações e...fundações;
Umas sólidas; base forte;
Outras, meras construções
Que caem, com vento norte!
Vivendo à nossa custa,
Seus donos, oportunistas,
Julgavam a medida justa,
Sustentados, longe das vistas...
Delas, tanto se tem falado
Que o Governo, finalmente,
Por todos, tão pressionado,
Vai tomar, medida decente!
Já bramam, os visados,
Pressentindo, secar a mama!
É vê-los, a mandar recados,
Defendendo "a sua dama".
Injustiças? Haverá, decerto!
Mas em termos comparativos,
Nem é preciso ser esperto,
P'ra ver, quais os protegidos!
Umas sólidas; base forte;
Outras, meras construções
Que caem, com vento norte!
Vivendo à nossa custa,
Seus donos, oportunistas,
Julgavam a medida justa,
Sustentados, longe das vistas...
Delas, tanto se tem falado
Que o Governo, finalmente,
Por todos, tão pressionado,
Vai tomar, medida decente!
Já bramam, os visados,
Pressentindo, secar a mama!
É vê-los, a mandar recados,
Defendendo "a sua dama".
Injustiças? Haverá, decerto!
Mas em termos comparativos,
Nem é preciso ser esperto,
P'ra ver, quais os protegidos!
FERROADA DO DIA - II
A frase é genial e a plagio:
"Não sejam julgados nas eleições
Mas nos maus actos de compadrio",
Praticados, em nefastas combinações!
"Não sejam julgados nas eleições
Mas nos maus actos de compadrio",
Praticados, em nefastas combinações!
RAÇÃO DE COMBATE
Por inerência à missão,
Traguei, muitas rações de combate!
Se delas gostei? Não!
Das mesmas, ganhei enfarte!
Mas eram bem portuguesas;
Feitas ao gosto e paladares;
Produzidas, nas nossas empresas
Para todos os militares.
Agora, já são importadas
De Espanha; que sarilhos!...
E "essas coisas", enlatadas,
Será que trazem, "bocadillos"?
Pequena "botella" de sangria,
Arroz à valenciana e, quejandos
Para nos dar, muita alegria?
Ide-vos!... Corja de malandros!
Traguei, muitas rações de combate!
Se delas gostei? Não!
Das mesmas, ganhei enfarte!
Mas eram bem portuguesas;
Feitas ao gosto e paladares;
Produzidas, nas nossas empresas
Para todos os militares.
Agora, já são importadas
De Espanha; que sarilhos!...
E "essas coisas", enlatadas,
Será que trazem, "bocadillos"?
Pequena "botella" de sangria,
Arroz à valenciana e, quejandos
Para nos dar, muita alegria?
Ide-vos!... Corja de malandros!
BUSCAS
Como canta, um artista,
A cantiga, "Deixa-me rir"...
Na caça, ao vigarista,
O que se vai conseguir?
Simplesmente, nada!
Então, os anos passaram,
Não ligaram, à "cambada"
E agora, procuram danos?
"O Trio das Auto estradas"
Que nos lesou em milhões,
Tem as provas bem guardadas!
Olha quem... Espertalhões!...
As vossas buscas, em vão,
De algo comprometedor,
Só me comprovam a razão:
Tanta "inocência", causa dor!
A cantiga, "Deixa-me rir"...
Na caça, ao vigarista,
O que se vai conseguir?
Simplesmente, nada!
Então, os anos passaram,
Não ligaram, à "cambada"
E agora, procuram danos?
"O Trio das Auto estradas"
Que nos lesou em milhões,
Tem as provas bem guardadas!
Olha quem... Espertalhões!...
As vossas buscas, em vão,
De algo comprometedor,
Só me comprovam a razão:
Tanta "inocência", causa dor!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
AO LUAR NA MINHA ALDEIA
Hoje, à hora da novela,
a lua passou
à minha janela
e, não parou;
Estava de minguante
e seguia, vagarosa...
mas naquele instante,
foi minha, a vaidosa!
a lua passou
à minha janela
e, não parou;
Estava de minguante
e seguia, vagarosa...
mas naquele instante,
foi minha, a vaidosa!
FERROADA DO DIA
Aumentaram, os impostos,
Baixaram, receitas fiscais;
Espertos? Apenas supostos
Ou, políticos irracionais?
Baixaram, receitas fiscais;
Espertos? Apenas supostos
Ou, políticos irracionais?
terça-feira, 18 de setembro de 2012
PARQUE DE ESTACIONAMENTO
"Referir, nunca é demais
que o que digo, vem nos jornais"
Num diário, título de capa;
A mim que nada me escapa,
Relato, em irónicos versos:
"Governo tem 208 popós"
Para eles, filhos e talvez avós?
Quem anda a pé, os julga perversos!
No gabinete do senhor primeiro,
São 31 por grosso; por inteiro!
A quem de destinam? Ora digam lá...
Ao mordomo, ama, cozinheiro?
Ou apenas, "personal" barbeiro?
Isso em despesa, quanto dá?
Quaisquer que sejam os felizardos,
Tratar-nos a nós, como bastardos,
Gozando das boas regalias?
É imoral, sujo, indecente!!!
Aqui, quem pode andar contente,
Se vossos exemplos, dão agonias?
que o que digo, vem nos jornais"
Num diário, título de capa;
A mim que nada me escapa,
Relato, em irónicos versos:
"Governo tem 208 popós"
Para eles, filhos e talvez avós?
Quem anda a pé, os julga perversos!
No gabinete do senhor primeiro,
São 31 por grosso; por inteiro!
A quem de destinam? Ora digam lá...
Ao mordomo, ama, cozinheiro?
Ou apenas, "personal" barbeiro?
Isso em despesa, quanto dá?
Quaisquer que sejam os felizardos,
Tratar-nos a nós, como bastardos,
Gozando das boas regalias?
É imoral, sujo, indecente!!!
Aqui, quem pode andar contente,
Se vossos exemplos, dão agonias?
O TOPLESS DE KEITH
Será que as mamas da princesa,
São diferentes, das outras demais?
Já vi muitas e, sinceramente,
Posso declarar, com a certeza:
Sendo o volume, menos ou mais,
Só apalpando, é que se sente!
São diferentes, das outras demais?
Já vi muitas e, sinceramente,
Posso declarar, com a certeza:
Sendo o volume, menos ou mais,
Só apalpando, é que se sente!
GREVISTAS OU BORLISTAS?
Como é que um País endividado
Se vai dar ao "luxo" desbragado
De greves contantes, ruínosas?
A par e passo, vários sectores,
Desperdiçam, os parcos valores,
Com interrupções, calamitosas!
Se vai dar ao "luxo" desbragado
De greves contantes, ruínosas?
A par e passo, vários sectores,
Desperdiçam, os parcos valores,
Com interrupções, calamitosas!
VERSO CATIVO
Pequeno verso, cativo,
Neste tão simples livro,
Só espera, do teu querer,
O possas vir a libertar;
Com esse teu lindo olhar,
Bastando que o saibas ler!
Neste tão simples livro,
Só espera, do teu querer,
O possas vir a libertar;
Com esse teu lindo olhar,
Bastando que o saibas ler!
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
SEXTA-FEIRA NÊGRA
Extemporânea e infeliz,
A comunicação da desgraça;
Com toda a culpa, que quiz,
A sua caravana, não passa!
A comunicação da desgraça;
Com toda a culpa, que quiz,
A sua caravana, não passa!
MODEREM A GULA
A fuga aos impostos, imensa,
Por vossa culpa e pecado,
Poderia ficar suspensa
Se de vós, houvesse cuidado.
Não exorbitem; se moderem,
As taxas da cobrança!
De tão altas, elas ferem
E, já não temos poupança!
Por vossa culpa e pecado,
Poderia ficar suspensa
Se de vós, houvesse cuidado.
Não exorbitem; se moderem,
As taxas da cobrança!
De tão altas, elas ferem
E, já não temos poupança!
VIDA TRISTE
Sou um ser errante,
No meio da multidão;
Tento seguir adiante,
Reagir à negação.
Tudo se mostra adverso;
A vida é espinhosa;
Mesmo vista, no reverso,
Não se vislumbra, uma rosa!
No meio da multidão;
Tento seguir adiante,
Reagir à negação.
Tudo se mostra adverso;
A vida é espinhosa;
Mesmo vista, no reverso,
Não se vislumbra, uma rosa!
DIZER O QUE PENSO
Classifico de maldosa,
A gesta que nos governa
E cito, Bento Espinosa
Para me terem à perna:
"Cada um pense o que quiser;
O mesmo, diga o que pensa"!
Não metam, a vossa colher;
Moderem, a gula da tença!
Já hoje,...
"Pobres passam a miseráveis;
Classe média, dá novos pobres" (sic)
As situações estão instáveis,
Sem vislumbre d'acções nobres.
Olhem bem à vossa volta;
O tumulto, corre veloz!
Um princípio de revolta,
Nasce, por gente como vós!...
A gesta que nos governa
E cito, Bento Espinosa
Para me terem à perna:
"Cada um pense o que quiser;
O mesmo, diga o que pensa"!
Não metam, a vossa colher;
Moderem, a gula da tença!
Já hoje,...
"Pobres passam a miseráveis;
Classe média, dá novos pobres" (sic)
As situações estão instáveis,
Sem vislumbre d'acções nobres.
Olhem bem à vossa volta;
O tumulto, corre veloz!
Um princípio de revolta,
Nasce, por gente como vós!...
domingo, 16 de setembro de 2012
UM NOVO RUMO
Homens de bem, deste País
Que os há; peguem nas pontas!
Cortem o mal desde a matriz;
Melhorem, as nossas contas.
Já tivémos os ameaços!...
Ponderem com prudência;
Até à violência, vão passos...
Digamos não, à sua essência
Com "estes", não vamos lá!
Reunam-se todos os sábios!
Do modo como isto está,
Não bastam os astrolábios!
O rumo é o da experiência;
Calo, vivências e sabedoria!
A Política, reles ciência,
Faz da palavra, a fantasia.
Pragmáticos, bons conhecedores
Formados na Escola da Vida;
Nem importa se são doutores,
Tendo validade adquirida.
Assim, se forme de imediato,
"Colégio de Velhos Sabedores".
Com curriculum de valor nato
E que nos tirem, estas dores!...
Que os há; peguem nas pontas!
Cortem o mal desde a matriz;
Melhorem, as nossas contas.
Já tivémos os ameaços!...
Ponderem com prudência;
Até à violência, vão passos...
Digamos não, à sua essência
Com "estes", não vamos lá!
Reunam-se todos os sábios!
Do modo como isto está,
Não bastam os astrolábios!
O rumo é o da experiência;
Calo, vivências e sabedoria!
A Política, reles ciência,
Faz da palavra, a fantasia.
Pragmáticos, bons conhecedores
Formados na Escola da Vida;
Nem importa se são doutores,
Tendo validade adquirida.
Assim, se forme de imediato,
"Colégio de Velhos Sabedores".
Com curriculum de valor nato
E que nos tirem, estas dores!...
O LIXADOR
O lixador de eleições,
Com lixa grossa ou fina,
Repara as imperfeições,
Vistas assim, ao de cima.
Com lixamento bem certo,
Estamos todos nós,
Tendo o lixador por perto,
Até se lixam...os avós!
E, terminada a dita obra
Esta, a do lixamento,
Há que acabar, o que sobra:
A fase, do polimento!
Assim, "lisinhos" ficamos
Na perfeita obra prima;
À míngua, todos morreremos,
Se cumprirá, a triste sina!
Com lixa grossa ou fina,
Repara as imperfeições,
Vistas assim, ao de cima.
Com lixamento bem certo,
Estamos todos nós,
Tendo o lixador por perto,
Até se lixam...os avós!
E, terminada a dita obra
Esta, a do lixamento,
Há que acabar, o que sobra:
A fase, do polimento!
Assim, "lisinhos" ficamos
Na perfeita obra prima;
À míngua, todos morreremos,
Se cumprirá, a triste sina!
sábado, 15 de setembro de 2012
ATAQUE AO PATRIMÓNIO
Ao longo da minha vida,
Penosa, algo sofrida,
Por trabalho e legado,
Construí, "o meu castelo".
Hoje, penso ir ao adelo
P'ra poder pagar ao Estado.
Caçador de bens, o IMI,
A que nunca sequer fugi,
Me persegue, implacável
E a tantos como eu
Que pagam, p'lo que é seu,
Num imposto, miserável.
De violência extrema,
A tença, então pequena,
Aumentada por percentagem,
É agora, um sufoco!
Por suicídio ou ficar louco,
Não é apenas, miragem!...
Serenos, alheios, impassíveis,...
os senhores do Estado, criam,
estas leis impossíveis!
Penosa, algo sofrida,
Por trabalho e legado,
Construí, "o meu castelo".
Hoje, penso ir ao adelo
P'ra poder pagar ao Estado.
Caçador de bens, o IMI,
A que nunca sequer fugi,
Me persegue, implacável
E a tantos como eu
Que pagam, p'lo que é seu,
Num imposto, miserável.
De violência extrema,
A tença, então pequena,
Aumentada por percentagem,
É agora, um sufoco!
Por suicídio ou ficar louco,
Não é apenas, miragem!...
Serenos, alheios, impassíveis,...
os senhores do Estado, criam,
estas leis impossíveis!
RECONCILIAÇÃO
Bebi, na tua face,
As lágrimas
Que derramaste!
Te causei mal;
Naquele dia, choraste.
E recordo,
Na ocasião,
O nosso beijo,
Da reconciliação,
Tinha sabor a sal!...
As lágrimas
Que derramaste!
Te causei mal;
Naquele dia, choraste.
E recordo,
Na ocasião,
O nosso beijo,
Da reconciliação,
Tinha sabor a sal!...
MORTE ANUNCIADA
"Mataram a Classe Média";
"Filme" recente, a decorrer,
Demonstrando a miséria,
Em que nos fomos meter.
Culpa duns quantos "artistas"
E de outros tantos "nabos";
Uns, porque foram vigaristas,
Estes, ainda andam "tapados".
No palco da encenação,
Sem culpas no cartório,
Quem paga é o "mexilhão",
Seja ele, Chico ou Osório!
"Filme" recente, a decorrer,
Demonstrando a miséria,
Em que nos fomos meter.
Culpa duns quantos "artistas"
E de outros tantos "nabos";
Uns, porque foram vigaristas,
Estes, ainda andam "tapados".
No palco da encenação,
Sem culpas no cartório,
Quem paga é o "mexilhão",
Seja ele, Chico ou Osório!
AO NÃO PAGADOR DE PROMESSAS
Irá parar ao Inferno,
Sem passar pelo Purgatório;
No governar, interno,
Seu fracasso, é notório.
Não falo da incompetência,
Vendo que ela é patente;
Lhe deve, uma penitência:
Melhorar; ser diferente.
Prometeu; não cumpriu!
O seu ego, vai a pique;
Castigo: o cabelo lhe caíu!
Até perdeu,... aquele tique.
Criado o mal presente,
Obtido em promessas vãs,
Num futuro, talvez já ausente,
Esperamos, medidas mais sãs!
Sem passar pelo Purgatório;
No governar, interno,
Seu fracasso, é notório.
Não falo da incompetência,
Vendo que ela é patente;
Lhe deve, uma penitência:
Melhorar; ser diferente.
Prometeu; não cumpriu!
O seu ego, vai a pique;
Castigo: o cabelo lhe caíu!
Até perdeu,... aquele tique.
Criado o mal presente,
Obtido em promessas vãs,
Num futuro, talvez já ausente,
Esperamos, medidas mais sãs!
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
MAU SUJEITO
Mudei o meu conceito;
Afinal, o Snr., é mau sujeito!
Pelos "cortes" agora impostos
Abrangendo, tudo a granel,
Menos os donos do "papel"
Com benefícios pressupostos.
Direi mais: é desumano!
A nódoa, caíu no seu pano.
Sabe o que é, ter caridade?
O significado de compaixão?
Lhe doa muito, essa mão
Que assinou, tanta maldade!
Afinal, o Snr., é mau sujeito!
Pelos "cortes" agora impostos
Abrangendo, tudo a granel,
Menos os donos do "papel"
Com benefícios pressupostos.
Direi mais: é desumano!
A nódoa, caíu no seu pano.
Sabe o que é, ter caridade?
O significado de compaixão?
Lhe doa muito, essa mão
Que assinou, tanta maldade!
PORTUGUESES DA GAMA ALTA
É, deveras ultrajante,
Esse modo pedante,
Como se comportam!
Todos nós, em sacrifícios
E vós eleitos, com benefícios;
Esses mesmos, que não cortam?
Do que já abdicaram?
Como se dignificaram?
Continuam, nas mordomias!
Nesse aparato constante,
Não havendo, quem reaga
E vos corte, as mais valias!
Esse modo pedante,
Como se comportam!
Todos nós, em sacrifícios
E vós eleitos, com benefícios;
Esses mesmos, que não cortam?
Do que já abdicaram?
Como se dignificaram?
Continuam, nas mordomias!
Nesse aparato constante,
Não havendo, quem reaga
E vos corte, as mais valias!
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
SEXTILHAS (EM VINAGRETE)
Este País não é para reformados;
Por tanto mal, desenganados,
Onde mora a alegria de viver?
A vida é bela, não se contesta
Mas viver assim, não presta,
A quem só pensa em morrer!
Não haverá, por cá,
A iniciar, desde já,
Um plano arquitetado
Para destruir Portugal?
Que espírito do Mal,
Anda por aí, camuflado?
Com toda a sua "candura",
Aquela estranha criatura
Afirmou, crente e perentória,
Não haver, corruptos em Portugal.
A senhora, não me leve a mal;
Dê a mão à palmatória!
A Troika, trouxe uma certeza:
Aumentou, a nossa pobreza.
E, quem inventou a palavra,
Melhor fôra, dar outro nome,
Á cambada que nos come,
Parte da verba emprestada.
O País está em crise?
Não! Apenas num deslize.
Se em crise, como seria?
Jogos de futebol, só miragem...
Ninguém, a ir de viagem
E a sala dos concertos, vazia.
Segunda figurinha do Estado,
Merece o meu desagrado
Pelo lugar que ocupa.
Reformada, por doença,
Vence, uma dourada tença?
Isto, só visto à lupa!...
Entreguei-vos o meu dinheiro
Como se fosseis o mealheiro
Protetor dos muitos descontos;
Anos e anos de trabalho...
Veio agora, o triste reviralho;
Me roubam, ignóbeis tontos!
Pensionistas e reformados,
São seres fragilizados,
A quem Vª.Exª., fez mal.
Aos seus errados pressupostos,
Só lhe falta, bater em mortos.
É esse, o seu plano genial?
Muitos "já lá estiveram"
E pouco ou nada fizeram.
Mas sabem bem, "mandar bocas"
Cá fora, sabem de tudo,
Após tirarem, o "canudo",
Em universidades bacocas.
Sem independência financeira,
Será difícil ir à feira,
Fazer as compras do mês.
Andam, as Marias loucas,
Vendo as poupanças, (poucas),
Se esvaziarem, de vez.
Por tanto mal, desenganados,
Onde mora a alegria de viver?
A vida é bela, não se contesta
Mas viver assim, não presta,
A quem só pensa em morrer!
Não haverá, por cá,
A iniciar, desde já,
Um plano arquitetado
Para destruir Portugal?
Que espírito do Mal,
Anda por aí, camuflado?
Com toda a sua "candura",
Aquela estranha criatura
Afirmou, crente e perentória,
Não haver, corruptos em Portugal.
A senhora, não me leve a mal;
Dê a mão à palmatória!
A Troika, trouxe uma certeza:
Aumentou, a nossa pobreza.
E, quem inventou a palavra,
Melhor fôra, dar outro nome,
Á cambada que nos come,
Parte da verba emprestada.
O País está em crise?
Não! Apenas num deslize.
Se em crise, como seria?
Jogos de futebol, só miragem...
Ninguém, a ir de viagem
E a sala dos concertos, vazia.
Segunda figurinha do Estado,
Merece o meu desagrado
Pelo lugar que ocupa.
Reformada, por doença,
Vence, uma dourada tença?
Isto, só visto à lupa!...
Entreguei-vos o meu dinheiro
Como se fosseis o mealheiro
Protetor dos muitos descontos;
Anos e anos de trabalho...
Veio agora, o triste reviralho;
Me roubam, ignóbeis tontos!
Pensionistas e reformados,
São seres fragilizados,
A quem Vª.Exª., fez mal.
Aos seus errados pressupostos,
Só lhe falta, bater em mortos.
É esse, o seu plano genial?
Muitos "já lá estiveram"
E pouco ou nada fizeram.
Mas sabem bem, "mandar bocas"
Cá fora, sabem de tudo,
Após tirarem, o "canudo",
Em universidades bacocas.
Sem independência financeira,
Será difícil ir à feira,
Fazer as compras do mês.
Andam, as Marias loucas,
Vendo as poupanças, (poucas),
Se esvaziarem, de vez.
REMODELAÇÃO RODOVIÁRIA / COM IRONIA
O pormenor, é caricato,
Só possível, neste País inapto.
As célebres obras do Marquês
Para revolucionar o trânsito,
Vieram demonstrar que no âmbito,
Há, uns certos porquês!...
Obra feia, conforme plano,
Apareceu por ali, um fulano,
Com a 4ª. classe de adultos
Que viu, com olhos de ver,
A alteração para resover,
Certos problemas ocultos.
Tudo pronto p'rá inauguração!
Pois é! Mas havia um senão:
Quando vier a chuva, oh, diabo!
Esqueceram-se dos sumidouros...
E àquele homem, os louros,
Devidos, pelo seu cuidado.
A senhora, engenheira municipal,
Logo ressalvou, o "pequeno mal";
A obra era apenas provisória!
Toca a partir! Reparar a falta
Para gáudio, de toda a malta
Que assistiu a esta estória.
Se moral existisse na Terra,
Aquele homem, da berra,
Seria promovido a engenheiro;
A dama, responsável da obra,
Iria vender, "língua da sogra",
Para a Praça do Areeiro!...
Foi, dinheiro deitado à rua,
Em mais uma falcatrua!
Só possível, neste País inapto.
As célebres obras do Marquês
Para revolucionar o trânsito,
Vieram demonstrar que no âmbito,
Há, uns certos porquês!...
Obra feia, conforme plano,
Apareceu por ali, um fulano,
Com a 4ª. classe de adultos
Que viu, com olhos de ver,
A alteração para resover,
Certos problemas ocultos.
Tudo pronto p'rá inauguração!
Pois é! Mas havia um senão:
Quando vier a chuva, oh, diabo!
Esqueceram-se dos sumidouros...
E àquele homem, os louros,
Devidos, pelo seu cuidado.
A senhora, engenheira municipal,
Logo ressalvou, o "pequeno mal";
A obra era apenas provisória!
Toca a partir! Reparar a falta
Para gáudio, de toda a malta
Que assistiu a esta estória.
Se moral existisse na Terra,
Aquele homem, da berra,
Seria promovido a engenheiro;
A dama, responsável da obra,
Iria vender, "língua da sogra",
Para a Praça do Areeiro!...
Foi, dinheiro deitado à rua,
Em mais uma falcatrua!
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
POUCA VERGONHA
Quando, neste rincão nacional
Qualquer caso, dito mediático,
É notícia, na TV e no jornal,
Falando, de algo errático,
Poe exemplo, Fraude notória,
O Executivo, manda investigar,
Até às últimas consequências.
E o que consegue apurar?
Nada! Tratando-se, de excelências...
É ridículo! Causa desgosto!
Tanta despesa, tanto empenho
Para no final, ao sol posto,
Não se passar do arreguenho!
Processos de averiguações,
Comissões de especialistas,
Muita treta; vários sermões
E o processo, sem fim às vistas!
Resultados? Nada ficou provado
Mas a culpa estava patente.
O mal, todo ele representado;
Provocador, limpinho e inocente!...
É o retrato da gorda porca
E dos bacorinhos, a mamar;
Imagem que à política reporta
Neste lindo País, à beira-mar!
Qualquer caso, dito mediático,
É notícia, na TV e no jornal,
Falando, de algo errático,
Poe exemplo, Fraude notória,
O Executivo, manda investigar,
Até às últimas consequências.
E o que consegue apurar?
Nada! Tratando-se, de excelências...
É ridículo! Causa desgosto!
Tanta despesa, tanto empenho
Para no final, ao sol posto,
Não se passar do arreguenho!
Processos de averiguações,
Comissões de especialistas,
Muita treta; vários sermões
E o processo, sem fim às vistas!
Resultados? Nada ficou provado
Mas a culpa estava patente.
O mal, todo ele representado;
Provocador, limpinho e inocente!...
É o retrato da gorda porca
E dos bacorinhos, a mamar;
Imagem que à política reporta
Neste lindo País, à beira-mar!
A MINHA VOZ EM VERSO
Meus versos, são a minha voz;
Com eles, disse coisas d'amor
E doutra forma mais atroz,
Escrevi, malefícios e dor;
Tantas e tantas saudades,
Em parágrafos as descrevi.
Foram bem poucas as bondades,
Todas aquelas que não senti.
Idos, imaturos anos,
Pelo sacrifício, nova escrita;
Voluntário, colhi danos;
Chorei, a minha desdita.
Recomposto, nova vida;
A dois, a três, a quatro,
No conceito, família activa.
E, a Deus fiquei grato.
Muito fiz; faltao livro
Que escreverei; tal espero;
Justificação, p'ra que sirvo,
Na linha do que quero!
Com eles, disse coisas d'amor
E doutra forma mais atroz,
Escrevi, malefícios e dor;
Tantas e tantas saudades,
Em parágrafos as descrevi.
Foram bem poucas as bondades,
Todas aquelas que não senti.
Idos, imaturos anos,
Pelo sacrifício, nova escrita;
Voluntário, colhi danos;
Chorei, a minha desdita.
Recomposto, nova vida;
A dois, a três, a quatro,
No conceito, família activa.
E, a Deus fiquei grato.
Muito fiz; faltao livro
Que escreverei; tal espero;
Justificação, p'ra que sirvo,
Na linha do que quero!
PALAVRAS CENTENÁRIAS
Nas "Farpas", cravadas por Eça
Há 140 anos atrás,
Ficou a imagem expressa,
Dum povo, de todo incapaz!
Ainda hoje, igual nulidade
Se mantém, de forma cruel.
Não tentem esconder a verdade,
"Atar o embrulho, com cordel"!
Continuamos, nós e a Grécia,
Numa miséria, em paralelo,
Governados por gente néscia,
A atirar-nos, p'ró adelo!
Só nos falta, saldar bens;
Aos gregos, as muitas ilhas
Por dracmas e alguns vinténs;
Nós, por escudos feitos estilhas;
Pôr em leilão, os mais belos,
Dos que temos, por herança,
Todos, os dispersos castelos!
Deles, só ficaria a lembrança.
Povos de antiguidade, que fomos,
Espaço ganho â espadeirada
E tão pobres hoje somos!
Não nos resta, quase nada!
É por culpa da "porcaria",
Descrita por Eça de Queirós!
Falta de inteligência, idéia vazia,
Tanto mal, nos sobra, a nós!...
Há 140 anos atrás,
Ficou a imagem expressa,
Dum povo, de todo incapaz!
Ainda hoje, igual nulidade
Se mantém, de forma cruel.
Não tentem esconder a verdade,
"Atar o embrulho, com cordel"!
Continuamos, nós e a Grécia,
Numa miséria, em paralelo,
Governados por gente néscia,
A atirar-nos, p'ró adelo!
Só nos falta, saldar bens;
Aos gregos, as muitas ilhas
Por dracmas e alguns vinténs;
Nós, por escudos feitos estilhas;
Pôr em leilão, os mais belos,
Dos que temos, por herança,
Todos, os dispersos castelos!
Deles, só ficaria a lembrança.
Povos de antiguidade, que fomos,
Espaço ganho â espadeirada
E tão pobres hoje somos!
Não nos resta, quase nada!
É por culpa da "porcaria",
Descrita por Eça de Queirós!
Falta de inteligência, idéia vazia,
Tanto mal, nos sobra, a nós!...
terça-feira, 11 de setembro de 2012
PASSOS COELHO (primeiro-ministro)
Nutro por si, sincero apreço;
P'las qualidades, o reconheço:
Dono de impecável lisura,
Bom dialogante; não agressivo,
Vai onde for preciso,
Na hora própria; na altura!
Vê-se que é "menino de berço"
E neste "retrato", lhe ofereço,
Dedicatória, de todo positiva.
Mas atenção! Falo do homem.
No político, as qualidades, somem,
Numa evasiva bem aflitiva.
Declarada, a sua impreparação,
Qual é afinal, a intenção?
Governar assim, desta maneira,
Não leva a lado nenhum!...
É o que penso, como homem comum.
Acaso, já "chegámos à Madeira"?
Não me tome por partidário;
A nenhum Partido estou solidário;
Nem direita, esquerda ou centro.
Sou pessoa de princípios, sem preço
E sei reconhecer, um burgesso,
À légua; como sou, "beirão isento"!
P'las qualidades, o reconheço:
Dono de impecável lisura,
Bom dialogante; não agressivo,
Vai onde for preciso,
Na hora própria; na altura!
Vê-se que é "menino de berço"
E neste "retrato", lhe ofereço,
Dedicatória, de todo positiva.
Mas atenção! Falo do homem.
No político, as qualidades, somem,
Numa evasiva bem aflitiva.
Declarada, a sua impreparação,
Qual é afinal, a intenção?
Governar assim, desta maneira,
Não leva a lado nenhum!...
É o que penso, como homem comum.
Acaso, já "chegámos à Madeira"?
Não me tome por partidário;
A nenhum Partido estou solidário;
Nem direita, esquerda ou centro.
Sou pessoa de princípios, sem preço
E sei reconhecer, um burgesso,
À légua; como sou, "beirão isento"!
REMODULAÇÃO UTÓPICA
Governar uma Nação,
É gerir, grande empresa;
O conhecimento, é condição
Para lhe criar a riqueza.
Se reformem, os políticos!
Da vida, o que sabem?´
Não passam, de meros analíticos!
Obra válida? Não fazem!
Economia e Finanças,
Administração Interna,
Saúde, sem poupanças
E Ensino que hiberna,
São Pastas Ministeriais,
A entregar aos gestores,
Conhecidos, sem rivais,
Mesmo não sendo doutores.
E, vos garanto, sem pudor,
Teríamos melhor vida!
Aqueles, sabem: com suor,
A conquista é garantida!
É gerir, grande empresa;
O conhecimento, é condição
Para lhe criar a riqueza.
Se reformem, os políticos!
Da vida, o que sabem?´
Não passam, de meros analíticos!
Obra válida? Não fazem!
Economia e Finanças,
Administração Interna,
Saúde, sem poupanças
E Ensino que hiberna,
São Pastas Ministeriais,
A entregar aos gestores,
Conhecidos, sem rivais,
Mesmo não sendo doutores.
E, vos garanto, sem pudor,
Teríamos melhor vida!
Aqueles, sabem: com suor,
A conquista é garantida!
MORALIDADE RELES
Justifico a pertinência,
Da pergunta formulada
Porque a voz da decência
Não deve ficar calada:
Quando a Banca dá lucro,
Os acionistas engordam;
Se cai, no falido sepulcro
E p'rá realidade acordam,
Se acuda, aos pobres coitados,
Através da roubalheira,
A nós, nem tidos nem achados,
Sem depósitos em carteira.
Há moralidade nisto?
Só um parvo é que não vê!
Quando voltas, Jesus Cristo?
Tanto tardas, porquê?
Da pergunta formulada
Porque a voz da decência
Não deve ficar calada:
Quando a Banca dá lucro,
Os acionistas engordam;
Se cai, no falido sepulcro
E p'rá realidade acordam,
Se acuda, aos pobres coitados,
Através da roubalheira,
A nós, nem tidos nem achados,
Sem depósitos em carteira.
Há moralidade nisto?
Só um parvo é que não vê!
Quando voltas, Jesus Cristo?
Tanto tardas, porquê?
A PROCURA
Procuro ser sublime!
Liberto do que me oprime,
Ter pensamentos de criança.
Ser tolerante e todos aceitar,
Como o são, no ser e estar
Sem a mínima desconfiança;
Não sendo bondoso, ter bondade
Para quem dela precise; em verdade;
Dos haveres, parte poder dispor
Em favor dos mais necessitados;
Cuidar de quem mereça cuidados
E sobretudo, distribuir amor.
A todos! Amor desinteressado;
Mesmo que não seja amado
E essa verdade me doa;
Dar muito e pouco receber;
Ensinar, a quem queira aprender,
Ser como Deus, que tudo perdoa!
Liberto do que me oprime,
Ter pensamentos de criança.
Ser tolerante e todos aceitar,
Como o são, no ser e estar
Sem a mínima desconfiança;
Não sendo bondoso, ter bondade
Para quem dela precise; em verdade;
Dos haveres, parte poder dispor
Em favor dos mais necessitados;
Cuidar de quem mereça cuidados
E sobretudo, distribuir amor.
A todos! Amor desinteressado;
Mesmo que não seja amado
E essa verdade me doa;
Dar muito e pouco receber;
Ensinar, a quem queira aprender,
Ser como Deus, que tudo perdoa!
CORTES NOS VENCIMENTOS
De Espanha, veio o exemplo,
Com garante da Casa Real;
"Os daqui", nem o mau vento,
Lhes tira, o ganho total!
Exemplos, vindos de cima,
Consolam, os mais desgraçados;
Se há doença, com enzima,
Ficamos todos, contaminados.
Tiramos o barrete ao Rei,
À Rainha; a todo o seu pessoal.
Somos, nesta República, a grei,
Vossos vizinhos de Portugal!
Com garante da Casa Real;
"Os daqui", nem o mau vento,
Lhes tira, o ganho total!
Exemplos, vindos de cima,
Consolam, os mais desgraçados;
Se há doença, com enzima,
Ficamos todos, contaminados.
Tiramos o barrete ao Rei,
À Rainha; a todo o seu pessoal.
Somos, nesta República, a grei,
Vossos vizinhos de Portugal!
O PASSARINHO
Como pode, um passarinho,
Cantar tão belo trinado?
Tão pequeno, fora do ninho,
Quem o teria ensinado?
Estes juízos, tão meus
Que parecem ser pecado!...
O passarinho, obra de Deus,
Já nasceu, assim ensinado!
Cantar tão belo trinado?
Tão pequeno, fora do ninho,
Quem o teria ensinado?
Estes juízos, tão meus
Que parecem ser pecado!...
O passarinho, obra de Deus,
Já nasceu, assim ensinado!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
EQUIDADE
Foram bem denunciados,
Os espertos, "marmelos"
Que além de deputados,
Têm empregos paralelos.
Outros, por aí coitados,
Tanto querem trabalhar
E nem mal remunerados,
Conseguem, o seu lugar.
É este, o País que temos!
Adeus Cristo, cada vez pior!
Do mal, se procure o menos,
Antes que venha, mal maior!
Os espertos, "marmelos"
Que além de deputados,
Têm empregos paralelos.
Outros, por aí coitados,
Tanto querem trabalhar
E nem mal remunerados,
Conseguem, o seu lugar.
É este, o País que temos!
Adeus Cristo, cada vez pior!
Do mal, se procure o menos,
Antes que venha, mal maior!
NO REINO DA BICHARADA
Estamos entregues à bicharada!
E dos muitos, do Reino Animal,
A minha alma ficou pasmada;
Ser este, a provocar tanto mal.
Um tão simples coelhinho?
Quem pensaria assim ser?
Ao ponto extremo, de mauzinho,
Tirar, o que deveríamos ter?
E dos muitos, do Reino Animal,
A minha alma ficou pasmada;
Ser este, a provocar tanto mal.
Um tão simples coelhinho?
Quem pensaria assim ser?
Ao ponto extremo, de mauzinho,
Tirar, o que deveríamos ter?
PORTUGUÊS SUAVE
Senhor Presidente,
Com essa vozinha mansa
E, sorridente,
Não convende; até cansa!
Experimente,
Com voz grossa, bem clara
E convincente,
Mostrar, virtude rara!
A sua força
Que lhe dá o estatuto!
Não torça;
Bata! Em quem é bruto.
Olhe por nós,
"Mísere Nobis",
Deixando a sós,
Quem tem os lóbis!
Com essa vozinha mansa
E, sorridente,
Não convende; até cansa!
Experimente,
Com voz grossa, bem clara
E convincente,
Mostrar, virtude rara!
A sua força
Que lhe dá o estatuto!
Não torça;
Bata! Em quem é bruto.
Olhe por nós,
"Mísere Nobis",
Deixando a sós,
Quem tem os lóbis!
MADE IN PORTUGAL
O melhor kiwi da Europa;
Queijos, primeiros do Mundo;
Valor dos tomates se evoca
E nós, num poço sem fundo?
Sol brilhante e duradouro;
Vinhos, a pedir meças;
Patrimónios, como o Douro
E nós, com vida às avessas?
Turismo, tão bom e barato,
Em lugares de perfeição,
Saborosa comida no prato
E nós, com pouco pão?
Povo alegre, bem disposto
No receber dos turistas
Que sorriem, a gosto
E nós, longe das vistas?
Muito mais p'ra enumerar
Mas não quero ser cansativo.
Apenas desejo perguntar:
Afinal, qual o motivo?
É bem simples, tomai nota;
E tu que neles votaste,
Nessa política, coisa morta,
Dirigida por qualquer traste.
Aqui se trabalha como mouro
E se recebe como escravo;
Empresas a dar o estouro,
Falências, de muito agravo.
Por estas e outras que tais,
Somos País de contraste:
Quem vem, chora por mais
E o povo que se arraste!
Queijos, primeiros do Mundo;
Valor dos tomates se evoca
E nós, num poço sem fundo?
Sol brilhante e duradouro;
Vinhos, a pedir meças;
Patrimónios, como o Douro
E nós, com vida às avessas?
Turismo, tão bom e barato,
Em lugares de perfeição,
Saborosa comida no prato
E nós, com pouco pão?
Povo alegre, bem disposto
No receber dos turistas
Que sorriem, a gosto
E nós, longe das vistas?
Muito mais p'ra enumerar
Mas não quero ser cansativo.
Apenas desejo perguntar:
Afinal, qual o motivo?
É bem simples, tomai nota;
E tu que neles votaste,
Nessa política, coisa morta,
Dirigida por qualquer traste.
Aqui se trabalha como mouro
E se recebe como escravo;
Empresas a dar o estouro,
Falências, de muito agravo.
Por estas e outras que tais,
Somos País de contraste:
Quem vem, chora por mais
E o povo que se arraste!
PATRIOTAS DE FACHADA
Bandeira Nacional
Na farpela
Idéia original,
Da boa vai ela!
Mais vale sê-lo
Do que aparentar;
Ou parecê-lo,
Conforme calhar.
Ponham na lapela,
O valor do Q.I.;
Idéia, esta bela,
A que o povo sorri.
Assim, iríamos destrinçar,
Onde mora a burricada.
Só de os ouvir falar,
Já lhes conheço a albarda!
Na farpela
Idéia original,
Da boa vai ela!
Mais vale sê-lo
Do que aparentar;
Ou parecê-lo,
Conforme calhar.
Ponham na lapela,
O valor do Q.I.;
Idéia, esta bela,
A que o povo sorri.
Assim, iríamos destrinçar,
Onde mora a burricada.
Só de os ouvir falar,
Já lhes conheço a albarda!
VOLTAR À POESIA
Voltar à poesia,
Como bem obrigatório,
Sem heresia,
Sua ausência é purgatório!
Assim sendo,
Voltando do mar à terra,
A contendo,
É bom estar na berra!
A criatura
Que sou nesta vida,
À leitura,
(Dos meus versos), vos convida.
Como bem obrigatório,
Sem heresia,
Sua ausência é purgatório!
Assim sendo,
Voltando do mar à terra,
A contendo,
É bom estar na berra!
A criatura
Que sou nesta vida,
À leitura,
(Dos meus versos), vos convida.
INCONGRUÊNCIAS
É uma das maiores ofensas,
A lei que dá, penas suspensas.
Se é culpado, cumpre castigo!
D'outra forma, a malandragem,
Já sabe que tem a vantagem
E se refugia, nesse abrigo.
A lei que dá, penas suspensas.
Se é culpado, cumpre castigo!
D'outra forma, a malandragem,
Já sabe que tem a vantagem
E se refugia, nesse abrigo.
REGRESSO
Fui a banhos
Como então se dizia;
Somei ganhos,
Ganhei nova energia.
No regresso,
A todos cumprimento;
Não esqueço,
Promessa de valimento:
Debitar poesia,
Até que a mão me doa,
Na fantasia
Que anima uma pessoa.
Aos seguidores
Que muito prezo e respeito,
Sem favores,
Sois amigos do peito!
Como então se dizia;
Somei ganhos,
Ganhei nova energia.
No regresso,
A todos cumprimento;
Não esqueço,
Promessa de valimento:
Debitar poesia,
Até que a mão me doa,
Na fantasia
Que anima uma pessoa.
Aos seguidores
Que muito prezo e respeito,
Sem favores,
Sois amigos do peito!
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