O pormenor, é caricato,
Só possível, neste País inapto.
As célebres obras do Marquês
Para revolucionar o trânsito,
Vieram demonstrar que no âmbito,
Há, uns certos porquês!...
Obra feia, conforme plano,
Apareceu por ali, um fulano,
Com a 4ª. classe de adultos
Que viu, com olhos de ver,
A alteração para resover,
Certos problemas ocultos.
Tudo pronto p'rá inauguração!
Pois é! Mas havia um senão:
Quando vier a chuva, oh, diabo!
Esqueceram-se dos sumidouros...
E àquele homem, os louros,
Devidos, pelo seu cuidado.
A senhora, engenheira municipal,
Logo ressalvou, o "pequeno mal";
A obra era apenas provisória!
Toca a partir! Reparar a falta
Para gáudio, de toda a malta
Que assistiu a esta estória.
Se moral existisse na Terra,
Aquele homem, da berra,
Seria promovido a engenheiro;
A dama, responsável da obra,
Iria vender, "língua da sogra",
Para a Praça do Areeiro!...
Foi, dinheiro deitado à rua,
Em mais uma falcatrua!
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