Em Abril, águas mil...
Mil promessas nos fizeram
Mas as gentes desesperam
Esperando em vão,
Um tal, Dom Sebastião
Que após o nevoeiro,
Nos traria, o soalheiro.
O povo, crédulo, infantil,
Acreditou naquele Abril,
Desejado em longa espera.
Visionando, da cratera,
O momento da erupção,
Em promissora revolução.
A qual se deu, naquele dia.
Reinventámos a alegria!
Disto e da Liberdade.
Mas em abono da verdade,
Foi um sol de pouca dura...
Vencida, a ditadura,
Lenta, progressivamente
Se castiga a nossa gente!
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