segunda-feira, 29 de abril de 2013

MINISTRO DAS MÁS FINANÇAS

Igual à Teoria de Peter
Que ao mesmo é devida,
A maldade do seu mister,
Lhe deva ser atribuída.

Como pode, por ignorância,
Provocar tanta maldade?
Além de mera substância,
Há que pensar na realidade.

E ela, nos fala bem claro:
Estamos a ficar desgraçados!
Não será, um caso raro
Mas poderiam ser evitados.

Meça, avaliando situações.
Tudo é relativo, nesta vida.
Quem tem escassos cifrões,
Já lhe deu a contrapartida.

Vá buscar, por inteiro,
O que lhe falta no cofre,
Aos vigaristas, ao useiro
Que foge e nada sofre.

Tão fértil de imaginaçoesNa procura de novas receitas...
Essa nova, do Euromilhões,
Deixa as mentes desfeitas!

Tanto! Vinte por cento?
Um Estado sem bom aval,
Prova ter pouco tento.
É inteligente, só no mal?

Apenas corta e nada costura
No seu atelier da moda!
Quem é que o atura,
Além daqueles da sua roda?

E os enganos, tão constantes!...
A sua contabilidade, Excel,
É pior que aquela, d'antes
Chamada, com rigor de cordel.

Não, senhor doutor financeiro.
Ganhe outras formas de gerir.
O povo já lhe deu todo o dinheiro!
E não vê, os juros a subir!...

Se não consegue, largue a Pasta.
Regresse, aos aerópagos da fama.
Por lá, a riqueza é basta
E satisfaz, qualquer... (complete-se a rima).

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