segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ó ELVAS...

Desgraça à vista,
No Forte da Graça.
É mau que se assista,
Ao desleixo da Praça.

Património Mundial,
Tão e simplesmente!
De modo irracional,
Se vê, decadente.

Os culpados, alheios?
Os elvenses, calados?
Andam sem freios,
Animais tresmalhados?

Junto à fronteira,
Ali bem à vista,
Em posição altaneira,
No alto da crista,...

É olhado com pena
Por quem o visita.
Se a alma é pequena,
Tudo o mais hesita.

Que pensais, governantes?
Cairá, o património?
Fica tal como dantes
Na entrega ao demónio?

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