PENSANDO NO MEU TEJO:
Deslizei nas lonjuras
do teu percurso.
Cheguei contigo à foz,
onde provei o sabor do sal
que teu pai - o Mar,
tinha reservado
para te rebaptizar.
Deixaste de ser o Tejo.
Por maior, és agora Oceano,
de apelido Atlântico.
Já não és, só meu!
Roído de saudades,
farto de gaivotas estridentes,
resolvi voltar aos silêncios
da Foz do Enxarrique,
onde o avô ancorava a barca.
Olhar de novo, a penedia
de nudez serrana,
com "portas"abertas
para mim,
para os meus sonhos
e também, para os grifos
que lá no alto, saúdam:
O MEU REGRESSO ÀS ORIGENS!
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