Criança morrem por abandono,
Cães errantes procuram o dono,
Miséria moral, no seu pior,
Párias em busca de um lar,
Morrem incógnitos em alto mar,
Sem a Vossa Ajuda Senhor!...
Mundo desigual, no presente
Onde tudo mau se consente,
Limpo por sujo pagamento
Que a venda da Justiça encobre
A qualquer rico, que não a pobre
Porque a esse, sobra lamento,
De ser pequeno, na certeza
Da ausência que lhe dá fraqueza.
Nasceu assim, igual morrerá!
Servil, escravo sem grilheta,
Minúsculo em imenso planeta,
Dele a "História não rezará"!
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