No reino da procriação,
O coelhinho é campeão!
Rápido no seu desempenho,
Consegue dar natalidade
Em número e tal quantidade!...
Só visto em tempos d'antanho.
Mas se estranha pela demora
No convite de última hora,
Vindo da coelheira-mor:
Façam meninos! Natalidade!...
Mas que grande falsidade.
Como, nesta vida sem valor?
Hoje, sustentar um só filho,
É já motivo de grande sarilho.
O Estado cortou os abonos,
As ajudas não existem,
Os casais mal subsistem.
Vivem sozinhos como monos.
Tardio, o "aviso à navegação".
O Portugal de hoje é negação.
Querem destruir-nos os valores.
Pobreza está na ordem do dia,
Empregos em constante razia...
Ide "pentear macacos", senhores!
E no aproximar da eleições
"Metam no baú", os sermões!
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