sábado, 11 de outubro de 2014

PARQUE AEÓLICO DE PERDIGÃO

Ao Virgílio que me ensinou o caminho: 


















Fui à Feira dos sabores do Tejo
"Sentir o Rio e Viver a Terra".
Lá ouvi música de suave arpejo
Vinda do alto daquela serra...

Agradado por voltar ás origens
Naquela boa sensação de sempre,
Cheguei a pressentir vertigens
Na mudança que se sente.

Me deram mimos e alegrias,
As gentes da "minha Beira".
Passaram lestos os dias
Sem lamentos nem canseira.

E "descobri" um novo rincão
Que recomendo, vivamente.
Na estrada, à Foz do Cobrão,
Seguir sem pressas, lentamente.

Ver à esquerda, a indicação,
Na serra que lhe dá nome,
"Parque Aeólico de Perdigão".
É destino que por bem se tome.

Nada de pressas na subida
Íngreme de pedra solta, secundária.
Até nem é muito comprida.
Mas de condição, primária.

Se vale o esforço da progressão?
Meu Deus se vale a pena!
Cenário de cortar respiração!
Tela gigante, virtual cinema!

Parte do Portugal inteiro à vista
Sem nada impedir a observação.
É o alto do mundo, a sua crista
Que ali temos, bem à mão.

Ide minhas gentes, em dia claro
Ao alto da Serra de Perdigão.
Vereis aquilo que aqui declaro,
Como um panorama de eleição.








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