O CALVÁRIO DE UM INOCENTE
Morreu na praia, prostrado,
Aquele pobre menino sírio,
No êxodo a que foi levado,
Fugindo a grande martírio.
Aylan era o seu nome.
Que ele fique na memória.
Como símbolo se tome
Da actual e negra história.
Memória pesada como chumbo
Nas cabeças frias e ocas,
Remorso dos "Senhores do Mundo"
Que ateiam chamas loucas.
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