quarta-feira, 16 de setembro de 2015

MIGRAÇÃO DO HORROR

Tensão na fronteira da Hungria. 
O caos está em eminência
De eclodir em intensa agonia,
Dos que já sofrem, violência.

Será julgado o transgressor,
Ás ordens violentas do Poder.
Mas, me perdoe o Senhor, 
Que mais poderão fazer?

Quem sabe, quantos pensarão
Deixar-se prender, por guarida.
Entre as paredes da prisão,
Não choverá...haverá comida!

O quadro tenebroso será pior
No aproximar do tempo adverso.
Irão sentir a falta do calor,
A juntar a tudo o que é perverso.

Na minha ingenuidade, cogito:
Seria possível uma salvaguarda?
Mulheres e crianças, gesto bonito,
Colocadas em segurança apropriada?

Localmente localizadas, em paz!
Os homens saberiam encontrá-las
Após resolvido, em tempo capaz,
O mal que está a torturá-las!

O meu defeito é sonhar demasiado,
Num Mundo que parece amaldiçoado!




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