Abril foi o mês da revolução.
Aquele que nos fez sorrir
No criar da sonhada ambição
De ver cravos rubros a florir...
Ao primeiro, dos mais comemorados,
Quantos mais já passaram?...
Dos perfumes então aspirados
Apenas resquícios ficaram...
A plena liberdade alcançada,
Pela conquista da razão,
Do tanto que se esperava,
Algo ganhámos. O todo, não!
Pois se ditadura foi tormento
E ter país novo uma esperança,
Na imposta sujeição do momento,
O sonho é ainda uma criança!
Este ano, não porei cravo na lapela.
Ficarei a vê-lo passar, à janela.
Sem comentários:
Enviar um comentário