segunda-feira, 18 de abril de 2016

MALEITA D'AMOR

Vivo em constante pressão
sofrendo de inquietude,
desconhecendo a razão.
Porque será? A que alude?

Não sujeito a problemas,
além daqueles inevitáveis,
escassas são as minhas penas,
consideradas invejáveis.

Estranha pois, esta postura
de tão acelerado movimento.
Sou apressada criatura
sem descanso, ao momento!

Psicologia? Nem pensar!...
A especialidade é cara.
Prefiro deixar-me andar
neste ritmo que não pára.

Meu coração bate forte
mas saudável, diz o doutor.
Vou resignar-me à sorte.
Isto deve ser mal d'amor!...

Mundial da Poesia, 2016

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