Essas tuas monumentais "Portas"
que te impediam a passagem,
abertas depois em eras remotas,
por não quereres prestar vassalagem,
no teu correr impetuoso para o mar,
são hoje, um monumento de eleicção
que qualquer ser, irá admirar,
mais ainda, se for Beirão!
Como eu que sempre te amei,
desde menino e ainda inocente.
Junto às tuas margens me banhei,
quando aprendia a ser gente.
De admirado, passaste a proscrito,
em período a tentar esquecer.
E tanto mal, então foi dito,
registado, o quis escrever:
"Estás a voltar ao que eras
mas jamais igual. São só quimeras"!
"Poesia, um Dia" - 2018
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