terça-feira, 23 de outubro de 2018

AO MEU NETO

Não imploro nem desejo
Que me peças a bênção.
É mais usual, um beijo,
Como prova de afeição.

Caiu em desuso total,
Aquela prática antiga,
Tão ternurenta e usual
Eu próprio, que o diga!

Mas guarda-me respeito.
É condição e não abdico.
Medita. Mesmo contrafeito,
Eu, agradecido te fico!

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