O "meu-Tejo" suspira
e eu choro, desalentado,
vendo que ele mal respira,
por tanto ser, ultrajado!
As maldades de montante,
lugares de maus ventos,
geram a penúria constante
que só nos trazem lamentos.
Quem olha por ti, "meu-rio"?
Alguém chorará comigo?
Não há político, com brio,
que nos tire deste castigo?
Que futuro será o teu
nessa míngua de secura?
Todo um bem que se perdeu,
fatalmente, já não tem cura!
Teus "filhos, Ponsul e Sever",
Agonizam, à fúria da morte.
Venha, toda a chuva que vier,
Qual será,Tejo, a tua sorte?!
Sem comentários:
Enviar um comentário