quarta-feira, 16 de outubro de 2019

POBRE RIO TEJO

O "meu-Tejo" suspira
e eu choro, desalentado,
vendo que ele mal respira,
por tanto ser, ultrajado!

As maldades de montante,
lugares de maus ventos,
geram a penúria constante
que só nos trazem lamentos.

Quem olha por ti, "meu-rio"?
Alguém chorará comigo?
Não há político, com brio,
que nos tire deste castigo?

Que futuro será o teu
nessa míngua de secura?
Todo um bem que se perdeu,
fatalmente, já não tem cura!

Teus "filhos, Ponsul e Sever",
Agonizam, à fúria da morte.
Venha, toda a chuva que vier,
Qual será,Tejo, a tua sorte?!


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