quinta-feira, 23 de abril de 2020

"DIA DO LIVRO"

O tempo já me escasseia
Mas mantenho na ideia
Escrever, o segundo livro.
De Quadras e, variadas,
Todas elas, bem rimadas.
Creio ser, um bom motivo.
.
Sem contar com Editor
Que me cobraria valor,
O meu livro, original,
De que fica uma amostra,
Assim ficará suposta,
Como Obra, virtual!

Seu títuloo, "QUADRASTANTAS"
Pois as tenho às centenas,
Porque tu, Musa, me espantas.
Não publicar? Sinto penas.

Como o Aleixo, me queixo,
Tal o Bordalo, não calo.

Era já noite cerrada
Dizia a mãe para o pai
Estarei eu enganada
Ou o teu amor já lá vai.

Três vezes nove vinte sete
E mais um vinte e oito.
Se tiveres um canivete
Serás homem bem afoito

O nosso amor foi primeiro
E nasceu na meninice.
Cresceu tanto, prazenteiro,
Já atingiu, a velhice.

Barriga a sentir fome
É um sinal de pobreza
Aquele que muito come
Não a sente, com certeza.

Em cada estrela do céu
Mora um recém-nascido,
Inocente que morreu
Sem a vida ter vivido.

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Autor : Silvério
Com rigor, sem mistério.




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