Tanto é o alarmismo
Que a todos muito assusta.
Manter um certo optimismo,
É salutar, nada custa.
Envolve, rico e pobre
Não distingue, importantes
Para que nada nos sobre
Todos somos, ignorantes.
Posso estar farto da vida
Uma forma de o dizer
Mas tem sido bem vivida.
Então, quem pensa em morrer?
As contradições são tantas
Que nos obrigam a pensar.
Mandante que nos espantas
Revê, o modo de mandar.
Tenho na voz, património
Por particular, muito meu.
Sem querer ser possidónio,
Agradeço, ao Deus que a deu.
Cenário assustador,
Querem confinar os velhos.
Isolados e com rigor,
Segundo os seus "evangelhos".
Sou do género, "deixa andar"
Quem vier que feche a porta
Cada qual no seu caminhar
Nem que a estrada seja torta.
Quem me poderá vir roubar
Liberdade de direitos?
Pelo crime, irá pagar,
À custa dos seus defeitos.
Menina de feia cara
Mas de alma assim, pura
Pode ser, jóia bem rara,
Água fresca, na secura.
Só não entendo, o riso
Mesmo a falar da desgraça.
Ganhassem todos. juízo,
Ou rindo, só da chalaça.
Mártires do nosso País,
Os que foram sem regresso.
Eu, poeta simples, bem quiz,
Elogiá-los, em verso.
O fazer, contrariado,
Dará obra imperfeita.
Sê homem bem esforçado.
Terás, a vida direita.
Um bem que for alterado
Para situação pior.
Terá de ser revogado
De repente e com rigor.
Quando a Política nasceu,
Foi tanta a nossa desgraça.
Até a decência morreu
E a maldade. se disfarça.
Ao sentir dificuldades
Seja qual for o motivo
Por Deus, não te acobardes.
Ser pobre, é só castigo.
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