Criei o meu universo
e o explico em verso.
Recordo a meninice,
a juventude descuidada,
a sensatez declarada,
momentos bons e, a "chatice"!
Em sequência continuada,
a dextra nunca parada.
Escrevo, compulsivamente
como vício adquirido
e, no tanto já vivido,
nunca parei, segui em frente.
Pés na Terra, mente na Lua,
assim o meu cérebro actua
neste mundo que criei.
Fazer versos, é já vício,
tenho isso como ofício,
estabelecido, como lei.
Sou do género, "deixa andar",
quem vier, feche a porta.
Porque me irei eu ralar
se a coisa já nasceu torta?
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