sábado, 1 de maio de 2021

SER COMO SOU

Criei o meu universo

e o explico em verso.

Recordo a meninice,

a juventude descuidada,

a sensatez declarada,

momentos bons e, a "chatice"!


Em sequência continuada,

a dextra nunca parada.

Escrevo, compulsivamente

como vício adquirido

e, no tanto já vivido, 

nunca parei, segui em frente.

Pés na Terra, mente na Lua,

assim o meu cérebro actua

neste mundo que criei.

Fazer versos, é já vício,

tenho isso como ofício,

estabelecido, como lei.


Sou do género, "deixa andar",

quem vier, feche a porta.

Porque me irei eu ralar

se a coisa já nasceu torta?

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