Espontânea, a Poesia,
Mora em qualquer poeta
De mais ou menos valia
Que a define e projecta.
Com ou sem rimas
Sempre, com palavras divinas.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Espontânea, a Poesia,
Mora em qualquer poeta
De mais ou menos valia
Que a define e projecta.
Com ou sem rimas
Sempre, com palavras divinas.
Não nos irá deixar saudades.
As péssimas realidades
Do seu período anual,
Revelaram tais vicissitudes
Que poucas virtudes
Substituiram o mal.
Ficará sim, a saudade
Dos muitos que, na verdade,
Perdemos, de modo irreparável.
A "partida", de tantos amigos,
A perda de bens obtidos,
Em Governo tão instável.
Sentimos um regredir
Quando desejámos subir.
Incapazes ou negligentes,
Os mandantes mal-eleitos,
Revelaram ser maus sujeitos,
Alheados das pobres gentes.
Tristes e inconformados,
De nada sendo culpados,
Pagámos um alto juro.
Vida difícil se nos deu...
Glória a Deus, quem sobreviveu
E espera, melhor futuro.
O que venha em 2023,
Simples anseio deste Português.
Uma observação me resta :
O Governo não estará em festa,
A comemorar o novo ano.
Pelo contrário, irá carpir
O que terá de sentir
Pelo seu desempenho
E nós, pagadores sem culpa
Pelo que daí resulta.
Por vezes eu me pergunto,
Quem controla os nossos dinheiros?
E sem mudar de assunto,
Não há outros mealheiros?
Desconhecendo a situação
Qual deles, o mais aldrabão?
Políticos de baixo teor
Dão aso ao mau sabor.
Sem conhecimento do assunto?
Não me entra no bestunto.
Com tanta trapaça
Até o PR perde a graça.
Desculpa esfarrapada
Não mantém conta saldada.
Para o PS, assunto encerrado
Mas o Primeiro está calado.
Governo das "argoladas"
Deixa as pessoas pasmadas
Demitido, "o fazedor de crises"
Terminarão os deslizes?
Ministros de pouco nível,
Geram Governo não credível.
A vergonha é absoluta.
Conseguir uma maioria
E não usar a batuta
Para dirigir boa "sinfonia"?
Sentado no cadeirão
Em entrevista "Visão"
Como suposto Napoleão
Com pouca resolução?
Cai em saco roto
Previsão de crescimento.
Para mim tudo está torto
Não vislumbro o aumento.
E o Primeiro, impante
Ainda tem o desplante
De nos comprometer
Com quatro anos de castigo?
O que nem a um amigo,
Tal coisa se deva dizer?
Mas na verdade assim será.
A pasmaceira, continuará.
Um elevado somatório
Que compõe o "relambório"
De comprometido Governo,
Em termo de trapalhadas,
Deixam as gentes pasmadas,
Sem encontrar, o bom termo.
Num panorama de demandas
Sabe-se lá quantas Alexandras
Terão passado despercebidas,
Saindo com os bolsos cheios?
Para maus fins não há meios
Mas sempre boas medidas.
Para limpar a sua imagem
Tenha um acto de coragem
E siga exemplo de Espanha :
Reduza a zero o IVA
E verá como cativa...
Usando tão boa manha!
Acabarão por cair
Tal como frutas maduras
Por não terem um porvir
De honestas criaturas.
E já vão dez nessa lista
Em escassos nove meses
De má imagem socialista
Tão pródiga de revezes.
Costa, desconhecia em absoluto
A colossal indemnização.
Fica-lhe mal o atributo
Como mandante da Nação.
De um popular para Marcelo:
"O senhor fala bem mas não faz nada"
Quem deveria fazer, tem a boca calada.
Senhor de poder absoluto
E tão pouco resoluto?!
Falar tanto da Democracia
Já vai causando azia.
Bens essenciais sem IVA.
Em Espanha a ideia cativa.
Uma fétida situação
Contagia esta Nação.
Qual Democracia?
Quanto a mim, rebaldaria.
Como pelintras que somos
Temos uns certos assomos
Que nos levam ao ridículo.
Agora, ilustre senhora,
Tornou-se famosa na hora
Em mais um triste capítulo.
Indemnização milionária,
Nesta situação precária!
Brada ao céu
E causa tanto escarcéu,
O PR ouvindo o ralho
E o Primeiro no bom borralho.
Tão diferentes atitudes
Dão que pensar com tristeza
E acreditar numa certeza:
Há diferentes virtudes!
Com palavras nada se resolve.
A falta d'obra, não os absolve.
Ao desejar "Feliz Natal "
A alguém que não responde,
Oxalá que o mau sinal,
Nenhum problema esconde.
Mas repito: "Boas Festas ",
Sejam fartas ou modestas.
Nessa noite nasceu Jesus
E uma estrela deu o sinal,
Iluminando com sua luz,
O que seria, o Natal.
Que se repete, anualmente
Para alegria da nossa gente.
Teremos um triste Natal.
Conformismo no sapato,
Substituirá o aparato
Das festas em Portugal.
Até o preço do bacalhau
Torna tudo tão mau...
Estão matando o Natal.
Apenas o espírito sobrevive.
São muitas as força do mal
E o que morre se cative.
Á força do acreditar
Veneremos o Menino-Jesus
E sempre bem recordar,
Igual festa de tanta luz.
Também temos o Pai Natal
Bonacheirão de encanto
Que está passando mal,
Motivo do nosso pranto.
São os diabos á solta
A suscitar nossa revolta.
A todos os bons Amigos,
Até mesmo aos esquecidos,
Eu vos desejo, Bom Natal!
Aos que nada merecem
E pouca atenção me prestem,
Decididamente, igual...
Em Quadra de Concórdia,
Fugiremos, da discórdia.
Que a Paz desça á Ucrânia.
Desejo tão impensável,
A repor o que, infâmia,
Propagou, não desejável.
O seja nas intenções
Dos praticantes do Bem.
Se fortaleçam os corações
De quem sofre e pouco tem.
Aos tiranos, na opulência.
Vos desejo destino adverso.
Seja pesada a consciência,
Como vaticino em verso.
Ao longe, na distância,
Deixo voto formulado.
Tal seja, na circunstância,
Público e bem intencionado.
Que a Ucrânia ressalve
Todo o mal e dele se salve!
,
Ao tempo fiz o Presépio,
Adorei o Menino-Deus
E até dediquei obséquio,
Ao símbolo dos ateus.:
Pai Natal, bonacheirão!
Também árvore enfeitei,
Tanto me deliciei,
No cumprir, a tradição...
Mas em nada é já igual,
O Divino e Santo Natal.
Sobre palhinhas deitado
Irradiando doce luz
Nasceu Jesus, o "Abençoado ",
Numa imagem que seduz.
Cantaram Anjos bem alto
O seu nascimento Divino
E cessou o sobressalto,
O mundo mudou o destino.
Agora, todos somos iguais,
Irmãos á face da Terra,
Uns menos, outros mais,
Por declarada guerra!
Que não apaga o momento,
Sublimado e tão terno...
Impondo o seu intento,
O de lutar, contra Inferno!
Porque... o Natal, é Bem Eterno.99
Sinto na alma
Repicar de sinos
Quando na calma
Recordo os meninos
Que fomos então
Felizes com migalhas
Vivendo o serão
Na espera das vitualhas
Próprias da Consoada.
Momentos de encanto.
O muito era nada
Mas sem pranto.
Penda que se pedia
Lá estava presente
Como numa magia
Tornada ciente.
Era pobre
Tal como nós.
Não havia p'ra mais...
Além ternura de avós
E muito amor dos pais...
Que melhor pelo Natal
Alguém podia ansiar?
Seja este tão igual
E nos faça recordar.
Neste Natal siga a luz
Que o leva á Beira Baixa.
Celebre o Menino Jesus,
Junto dos seus. O que acha?
E aqueça a sua alma
Junto dos quentes madeiros,
Respirando a doce calma
Dos momentos verdadeiros.
Já depois em Consoada
Com mesa farta de sabores,
Sinta a gula saciada
Dando Graças pelos favores...
Assim terá, um Santo Natal.
Bem nosso e tão natural.
Uma seca prolongada
Deu lugar à enxurrada.
Os pobres ficaram sem nada,
Numa vida, desgraçada!
É letra de triste fado,
Que temos a nosso lado,
Com música em tom desgarrado,
Deste povo, tão enganado.
Acompanhado á guitarra e viola.
Por outros que a vida consola!
É já o mês do Natal.
Seria pois, bem natural,
Sentir alegria na Quadra.
Muito impede que aconteça.
Nada nem ninguém esqueça,
Temos a vida mudada.
Para pior, infelizmente
E, quem tal consente,
Deveria ter castigo.
Assinalado sem festa,
De momento o que resta,
Será lembrar Natal antigo.
O das gratas recordações,
guardadas em nossos corações.
Venha outro mundo melhor,
O actual já não presta.
Andamos de mal a pior,
Pouca alegria nos resta.
Um terrorista desumano,
A provocar tanto dano
Terá de ser condenado.
Mas quem será seu juiz?
Se souberem, quem me diz?
Quero viver descansado.
Somos povo, "deixa andar"
E no nosso desleixar
Aumentamos a dimensão
De causa que, à partida
Deveria ser ressarcida
Para não aumentar a questão.
Um mal, cortado de raiz,
Não crescerá. Sou eu quem diz!
Pouca paciência me resta.
Nesta vida, nada presta.
Normalidade é coisa vaga,
A harmonia foi deposta
E já a Moral, indisposta,
Passou, a ética falhada.
E a dita governação?
Uma autêntica desilusão!
Restaurada independência,
O que nos reza a História.
Na presente equivalência,
Não honramos a memória.
Dependendo, de que maneira,
Somos a cauda da Europa.
Só não perdemos a Bandeira,
Mas alvo de tanta galhofa.
Celebremos pois, os antigos,
Aqueles a quem devemos,
Os seus imensos castigos
E assim, justos seremos!
O meu país, assim descrito,
como paraíso terreste,
com mentiras é oferecido
mas na verdade, pouco preste.
Falsas promessas em sinal
que é dado a migrantes,
a quem tudo corre mal,
sem apelo nem atenuantes.
O que não nos dá, o Estado
o conseguimos, no Privado.
Assim haja dinheiro
no nosso mealheiro...
Os de colarinho branco
que não se sentam no banco,
até brincam com a Justiça.
É vê-los, tão sorridentes,
no seio das suas gente...
Apetece dizer, "chiça"!
À Ministra da Presidência,
segunda figura do Estado:
Não nos rale a paciência,
lá temos o caldo entornado!...
Nada de bom se vaticina
com os maus exemplos, de cima.
Infelizmente, é o que temos.
Corrupção de colarinho branco
e não vemos sentados no banco,
os autores de valor menos.
Senhores bem instalados
com muito bons ordenados,
o que vos leva à má acção?
Não lhes chega o obtido
e só tentam tirar partido
da sua elevada posição.
Por tanta ganância,
esquecem a importância
do cargo em desempenho.
É crime mas compensa.
O contrário, quem me convença,
a esta opinião que tenho.
Somam e seguem
e todos ele, "fedem"!
"PRR executado
a par e passo".
Mas o passo, descontrolado,
não acerta, no compasso.
Com a faca e o queijo
para boa refeição,
não é isso que vejo,
daí, a minha desolação.
Mulheres não vão à bola!
No Catar é mesmo assim.
Nossa Mariana, desconsola...
Também iria? Claro que sim.
Já agora, porque não
se os outros lá irão?!
"Ninguém está acima da Lei"
Uma canção de embalar
pois por aquilo que sei,
muitos fogem sem pagar!
As três figuras maiores
que governam Portugal,
baixam os seus valores
por um motivo banal.
Se "acatassem" o senso,
não iriam pois, a Catar.
Tal como outros eu penso,
isto vai dar que falar!
Eu gosto de imaginar
e até mesmo, sonhar
com situações plausíveis
ou até, nada possíveis.
Num momento imprevisto,
sem haver Primeiro-ministro,
quem governará o País?
Pelo que alguém nos diz,
será a segunda figura...
Ou seja, essa jovem criatura,
Ministra da Presidência?
Socorro! Falha-me a inteligência!
Por ter cometido pecado,
o qual, até desconheço,
eu que era tão estimado,
hoje, já nada mereço.
Presidente com más palavras
e Primeiro sem obra feita,
temos as sortes viradas
e cada um, mal se ajeita.
Difícil, o panorama,
nada fácil a nossa vida,
quando a desejada chama
não passa de mera torcida.
Até Forças de Segurança
já se umem no protesto
e no prato da balança
mais pesa, o não presto.
Opiniões divergentes
visam o Poder Local,
criticando essas gentes
que querem ir ao Mundial...
Quando muito, assim penso,
que o Secretário da pasta,
nos represente com bom senso
na Seleção. É quanto basta.
Ninharias quesílentas
são agora, no dia-a-dia,
as causas fraudelentas
que nos roubam a harmonia.
Responsáveis que nos governam.
Despertai. Se é que hibernam.
Catar, 2022,
desde hoje, o seu início.
O que se verá depois?
Esperemos, um bom oficio.
Escrevo que me desunho
e assim, fica o rascunho
daquilo que irei publicar.
Prática antiga e regular
a preencher horas vazias,
deste, "Poeta Todos os Dias"!
Os truques utilizados
por um canal da Televisão,
ao furar modos ajustados,
na usual Informação,
denota falta de ética
e desrespeito ao consumidor.
A maioria fica céptica
mas a TVI, perde valor.
Insucessos sucessivos
que sucedem sucessivamente sem cessar
porque não se conseguem superar?
A virtual Democracia
não abafa a cobardia
da defesa ao emprego.
Quem terá a ousadia
de verberar uma maioria?
Seria tido como labrego.
Jornalistas sem coragem,
timidamente, não agem.
Há perguntas a fazer
mas nenhum, de peito feito
consegue esse bom jeito.
Submissão ao Poder?
Com o Mundial à porta,
a ele tudo reporta.
Que interessa o resto?
Vai ficar, só em suspenso.
De tal eu me convenço
e a dizê-lo, apresto.
Maiores lucros pagam mais taxas.
Meu amigo, o que achas?
Já agora, porque não...
com o Governo a embolsar,
lucros de nos pasmar,
à conta da inflação,
Não ser também taxado,
tal como qualquer visado?
Mau tempo de "costa a costa",
Situação que nos desgosta.
Anda tudo de mal a pior
Entre os senhores mandantes.
Hoje, nada como d'antes,
E a Moral, sem valor.
Por morrer um passarinho
não acaba a Primavera
mas fica vazio o ninho,
nada será como era.
Vendo o mapa da região
e analisada a dimensão
que Rússia nele ocupa,
pergunto, na minha inocência,
porquê, tanta exigência
que o bom senso deturpa?
Deixem a Ucrânia em paz.
Se Moscovo não for capaz,
uma força, obrigue a tal,
ao abrigo das leis vigentes
e protega essas gentes.
Assim penso, como ser normal.
O Governo, mau pagador
não perdoa a quem lhe deve.
Tanta falta de pudor,
será que não prescreve?
Um pouco menos de riqueza
a quem seja bem abastado
poderia sanar a pobreza
de quem é tão desgraçado.
Tenho o vício de escrever
o que sinto e transcrevo.
Quem me quiser ler,
consulte o meu acervo:
"Poeta Todos os Dias "
Nomeiem por competência
quem não seja do Partido
e aí, por inerência
me sentirei comprometido.
Só assim, acreditarei.
De contrário, duvidarei.
Há muitas pessoas assim,
verdadeiras ou disfarçadas
que, para atingir um bom fim
se valem de trapalhadas.
São normalmente aceites
por parolos convencidos,
levados pelos enfeites
de pindéricos coloridos.
Isto na era das tatuagens,
quando humanos viram, selvagens.
Políticos sem dignidade
falseiam a verdade
daquilo que apregoam.
Uma moléstia progressiva
que não cede à evasiva.
Os maus exemplos, bem soam.
"Banha da Cobra", a granel
ou em pacotes de quilo,
tem seu comprador fiel
mas contra isso, eu refilo.
Está na moda, é geral,
nos programas televisivos.
Sem uma ordem crucial,
lá vão enganando os nativos.
Para remediar a questão,
só mesmo, desligar a televisão.
Nestes momentos d'aflição
falta dinheiro para o pão
mas os Bancos enchem o saco
com lucros obscenos,
à custa de quem tem menos
e vive num grande buraco.
O simples manter a conta,
já por si, uma afronta.
O que pensa disto,
o senhor ministro?
Para mim, é roubalheira.
Um assalto à carteira.
Agora, incompetências,
dizem ser, constrangimentos
Deste modo, as excelências
desculpam, os maus momentos.
O Primeiro não sabia
o que o visado valia?
Se sim, porque o nomeou,
se não... mas deveria.
Ou a lógica é uma batata
e a filosofia está barata.
Manter confiança política,
a quem, moral, não dignifica,
é pactuar com o visado,
e como ele, é de punir.
Não dará vontade de rir...
Senhor Primeiro, cuidado!...
Nova trapalhada em cena,
agora sobre arrendamentos.
Confusão não era pequena,
criou mais uns acrescentos.
Meras competências,
das dignas excelências.
"Há que anos não se via
um combate à corrupção".
Diz o Perestello, no dia
em que esperamos confirmação.
A filiação ao Partido
nunca foi o critério.
O quanto eu tenho rido...
A senhora, falou sério?
Nem precisou de cunha.
Já a tem, por apelido!
Ter emprego. mas baixo salário,
é já um grave problema.
Gera fome, ao desgraçado
que sem culpas, paga a pena.
"Não podemos recuar
nos nossos compromissos".
Outros, estão-se a bugiar.
Nós, "enchemos chouriços"!
Quem o disse, o senhor Costa.
Mas nem toda a gente gosta ...
Subir acima da chinela
terá sempre uns porquês...
mas não surpreende, pois ela,
até fala mal, Inglês!
A modéstia e o espavento,
cada qual no seu momento.
Aqui fica a comparação
de duas "estrelas" da Televisão.
O Mendes e a Cristina,
cada qual com sua sina.
Sem motivos para acreditar
no que vos vejo fazer,
assim irei continuar
neste meu, maldizer.
E a todos, com paciência,
porque sou "beirão isento",
dedico a minha indiferença,
a todo e qualquer momento.
Onde está a sabedoria
do senhor da Economia?
Fala como um livro aberto,
parecendo muito esperto
mas isto por cá não anda.
Antes, apenas desanda.
Será que ela não manda?
Publicidade em repetição
e desligo logo a televisão.
O País que somos?
De tristes, vivendo d'abonos.
"Ninguém acima da Lei",
Frase tão debatida,
até parece, nem sei ...
mas duvidosa, à medida.
Agora, visadas na calha
as burlas no SEF.
Contra mal, tanto se ralha
mas pouco se obedece.
Fantochadas repetidas
no solene acto de posse,
depois comprometidas
a criar acessos de tosse...
Quando alguns que conheço
forem, efectivamente julgados,
pensarei no retrocesso,
acreditando, de bom grado.
Há figuras tão "brilhantes"
lá no nosso Parlamento
que nos cegam por instantes
com forte encadeamento.
No Dia de São Martinho
apanhei uma piela
e porque estava sozinho,
puz-me a cantar à capela.
Quem tem capa sempre escapa,
do Inverno faz Verão.
São Martinho, à socapa,
praticou, a boa acção.
O Verão de São Martinho,
desde sempre tão lembrado,
consola o pobre velhinho,
quando mal agasalhado.
Unida em "Sociedade"
esta gente de Leceia,
para não faltar à verdade,
o São Martinho, premeia!
Há que manter tradição.
O tempo parece Verão,
quanto ao mais, castanha assada
e a doce jeropiga
ou, vinho, que se lhe diga!...
Fica a data, celebrada!
Tudo a aumentar na Despesa
e a Receita não cresce?
Nesta tão simples certeza,
quem é que não padece?
"Pirosices da Malveira"
é o que está a dar.
Seja qual for a maneira,
já ultrapassa o fartar.
Como ela outros tantos
que pela pertinência,
vão perdendo seus encantos
e ralam-nos, a paciência!
Suportando a pandemia,
dediquei-me à poesia.
Fiz dos versos meus cativos
e "aprisioneios" em livros:
"Quadrastantas" - 2 volumes
"Simplesmente Poesia".
No género, "O Rei Vai Nu",
o Secretário Geral da ONU.
esteve metido em "alhada"!
Num momento de relevância,
reunião de importância,
redundou em trapalhada.
Trocaram-lhe o discurso
e o "pobre feito urso",
só deu conta mais adiante...
Foi a risota na plateia.
Alguém faria ideia
de um erro tão gritante?
Se acontece aos melhores,
o que será, com piores?
Com parecer do seu "padrinho"
contratou um "rapazinho"
para seu novo assessor.
Também ela, uma jovem
mas de muita experiência,
ganhou selo de excelência.
Ambos, tanto nos comovem ...
Amor à camisola, claro!
Quanto ao resto, tudo escuro.
E não será caso raro.
Tantos, até caem de maduro.
Neste país, "faz-de-conta"
para não se sofrer afronta
do "estragar um negócio",
os senhores, "chico-espertos",
fazem ajustes directos
sem escrúpulos nem ócio.
E o negócio deve estar a dar
pos não o vemos a parar ...
Eu não me chame Silvério
se esse tal Ministério
não é o que mais mente.
Refiro, o do Ambiente.
Sobre a Barragem do Ocreza
não acerta uma certeza.
Há uma nova promessa à vista.
Esperamos ver, o que lhe assista.
Ladrão assalta uma casa.
Após o acto, ele "baza"
mas atropelado pelo dono
após perseguição ao dolo.
Pobre ladrão, perde emprego
e recorre ao tribunal.
Lavrado um auto, labrego,
saíu em paz. Natural!
Mas o The End, até assusta.
Gatuno sentiu-se lesado
e agora à sua custa,
o pobre do assaltado
tem o juízo à perna.
Multa de quarenta mil ...
Porque a Justiça não hiberna
e actua, de modo servil ...
Foi "rodado" em Portugal.
E, a ninguém, pareceu mal.
Lisboa debaixo d'água,
numa repetida mágoa?
De promessas, o mundo cheio,
não cumpridas ou em meio ...
Entrar no Governo, um arguido,
é algo que não faz sentido.
Que país, pobre ele seja,
poderá admitir sequer,
consulta que não se almeja
dê lá para onde der?
Ter de esperar sem fim à vista
em sofrimento de dor,
num aumentar de lista,
que vai de mal a pior?!
O Goucha e seus fatinhos,
Mendes e os suspensórios,
dois espertos rapazinhos,
ambos, uns bons finórios.
Ministra da Presidência
pela Santa Paciência
não nos faça assim, sorrir ...
Então, já pensa dispensar
o jovem que foi buscar
para logo...o despedir?!
País sem "eira nem beira"
em completa pasmaceira,
de tudo igual e repetido.
Um fétido lamaçal,
onde a vida decorre mal
com governo, comprometido.
De onde se esperam exemplos,
só vemos maus momentos.
Corrupção desenfreada
entre senhores do Poder,
acrescem o feder
de náusea, vomitada.l
Basta! Grito dos inocentes
que se mostram descontentes.
Somos tristes e distraídos.
Deixamos que o mal se propague
para depois dele sofrido,
com multiplicação, se pague.
E no desleixado "deixa andar"
são sempre os mesmos a pagar!
Se Democracia é isto,
valha-nos, o Santo Cristo.
Roubalheira ao alto nível
dos mandantes do Poder
que pouco mais sabem fazer
do que "sacar", o possível!
Na perfeição de quem és,
persistente e seguidora,
dizes não às coisas ralés,
mostras ser uma Senhora.
Já eu, um deixa andar,
bem livre de preconceitos,
nem por isso me vou queixar.
Conheço bem os meus defeitos.
Governantes actuais
com passado pouco limpo,
criam futuros arraiais
quando o pecado é sucinto.
A lista das impunidades
de tão vasta, mete dó
e são apenas celebridades.
Há duvidas? Vejam só...
No crime da especulação
sempre fomos uns artistas.
Quem contrariar a versão
deve andar mal das vistas.
Não tem vergonha o eleito,
mesmo o mal, quem elegeu.
Quando surge o mau efeito,
paguem os dois, direi eu.
Uma imagem vale mais
que muitas palavras ditas
e até mesmo os maiorais
sofrem as suas desditas.
Ele abala por doença
conforme vem nos jornais.
Sua figura, já sem avença,
estava ficando, por demais...
O nosso amor nasceu
como flor na Primavera.
De pequenino, cresceu,
deixando de ser como era.
Mais forte na juventude,
ganhou forma de paixão
e manteve a virtude
de fidelidade no coração.
Unidos por sacramento,
concretizámos o sonho.
Nele, o bom e mau momento
porque nem tudo foi risonho.
Agora, amor já velhinho
por muitos anos volvidos,
seguimos o mesmo caminho,
continuando unidos.
Celebrámos sempre os bens
dos momentos tão felizes...
Hoje, porque estás de Parabéns,
sejamos de novo ... petizes!
Lembrando o amor pequenino
que marcou o nosso Destino.
Eugénia, "a bem-criada"
te baptizaram um dia.
Mais tarde, por mim amada,
motivo de grande alegria.
Parabéns de aniversário,
recordando o teu berçário.
Aos meus oitenta e oito,
juntam-se os teus, oitenta e cinco.
Eu, já não sou tão afoito
mas o mesmo amor, bem o sinto.
A terra mantém-se igual,
as gentes, essas mudaram,
perdida a forma original
porque os velhos, "abalaram".
Novos conceitos e formas
com rumos diferenciados,
alteraram antigas normas.
Os tempos estão mudados.
Nem fui à "Feira dos Santos".
Não senti o chamamento,
perdidos certos encantos,
tão próprios do momento.
Como as "papas de carolo",
das quais sou bom cliente
e neste meu desconsolo,
bem sinto, andar doente.
Fica a saudade, mais não seja,
no aguardar ocasião
e toda a gente bem veja,
continuo, um bom Beirão!
Agora o número mudou?
A lamechice, continua.
Vender "banha da cobra"
desfaçatez não lhe sobra.
Então como é, senhores?
Os combustíveis nos Açores,
assim, com tão bom preço
e nós por cá, no mesmo?
Cada um por si, a esmo,
com medidas que desconheço?
Será que os açorianos
alcançaram independência
e ficaram tão ufanos?
Que falta de paciência...
Fácil fazer este reparo
que grassa por inteiro:
Pagamos tudo mais caro
e temos menos dinheiro.
Mal como nunca se viu
nestes tempos mais modernos.
Ao mesmo junte-se o frio.
Castigos para nós, eternos.
Um badalado "dragão"
até à família exige
respeito e contenção
mas aos outros, só aflige.
Nada será comparável
ao que não tem comparação.
Democracia instável
é Ditadura em função.
O que os outros resolvem,
de uma só assentada,
por cá, mal se movem
ou a obra fica parada.
Não de agora, mas de sempre,
apenas "fogo de vista".
Quem diz o contrário mente
ou terá defeitos na vista.
Ter carga fiscal elevada
e não haver compensações,
é ter uma vida pasmada,
recheada de ilusões.
Meu filho. na Dinamarca,
paga impostos elevados,
a ultrapassar a marca
d'outros países, comparados.
Porém, curiosamente
não o ouço a protestar!
Porque será, minha gente?
Nem é preciso pensar.
Fica a verdade declarada.
Considerei a trapalhada
como lapso a acontecer
nas ajudas do Estado.
Parabéns! Não fui enganado,
confirmou-se o parecer.
E essa do IBAN errado?
Acho o caso engraçado!
Os percursos que todos fazemos,
uns com mais, outros menos,
completam a nossa vida.
Infância, juventude,
maturidade e velhice,
esta, uma grande chatice,
mas tem a sua virtude.
Quatro fases que descrevo,
constituem o acervo
de uma longa existência.
Nela tive, muito e tanto.
Até dei lugar ao pranto
em tempos de penitência.
Já na parte descendente,
nem ando muito contente
como assim desejaria.
Suportar o peso da idade
com certa precaridade
não me traz grande alegria.
Conformismo sem alarmismo,
é o que terei de aceitar.
Sei que me espera um abismo
onde um dia irei ficar.
Enquanto tal não acontecer,
teimosamente, continuo a viver!
No Dia de Todos os Santos
sempre mantive a tradição
até que, imprevisto senão
me cerceou esses encantos.
Um mau actual momento
contraria os desejos,
mas tenho no pensamento,
todos os bons ensejos.
Não esquecerei em oração,
os pais, de quem sou órfão.
Duvidosa Democracia
e as amplas liberdades
provocaram uma razia,
vivendo de falsidades.
Deram lugar à corrupção
na podre classe política
que ganhou nova menção,
considerada, como critica.
Exemplos?
São milhentos!
Em que se baseia, afinal,
um "enviado especial"?
Não lhes vejo a diferença.
Alguns, valha-nos Deus,
os Cristãos e os ateus,
não justificam tal avença.
Se é só por "peneiras"
procurem outras maneiras.
Num clima de Carnaval
o Brasil teve eleições.
Foi autêntico arraial,
mar de muitas emoções.
Ganhou o Lula, desta feita
e terá muito que dizer.
País imenso, sem obra feita,
bem mais deve merecer.
Como "nossos descendentes",
iguais males, têm presentes.
Poder escolher o nome,
também o género, já agora,
como ideia genial se tome.
Do P.S. e nesta hora.
O que pretendem afinal?
Promover a promiscuidade?
Voltar ao "Reino Animal"
não anda longe da verdade.
E é, o Partido do Poder
que tal está, a promover.
Assim vejam:
Uma gentil menina, de seu nome, Roberto...
e um rapagão moreno que quer ser, Floribela!
O "Franckstein" de Moscovo
classifica de terrorismo,
o que vai contra o povo
do santuário do comunismo.
Presunção perniciosa
tão em voga hoje em dia
torna a pessoa vaidosa,
"coisa" de escassa valia.
Cada um toma a que quer
seja homem ou mulher!
Boa castanha assada
e um copo de jeropiga,
nem vos digo mais nada:
Simplesmente, "viva a vida"!
Isto por cá, anda bem mal.
É a lei de quem se amanha.
O que não temos em Portugal
pode comprar-se em Espanha!
Tais maus exemplos,
já incluem, medicamentos.
Não fico indiferente
quando vejo aquela gente
que manda na nossa carteira,
a ordenar subida dos juros.
Tão prepotentes, e seguros
e a sorrir, à sua maneira.
Ao par que faz alarde
e já nos causa alergia,
falem com verdade,
não desejem, "Bom Dia"!
Digam antes, boa tarde.
Nada custa aprender,
E é sempre bom saber.
Os larápios deste país
com maldades de raíz,
continuarem à solta?
Quem poderá aceitar
que não os saibam julgar,
motivo de tanta revolta?
Estará o medo instalado,
a sujeitar o próprio Estado?
Todo o excesso, eu critico
e essa tão presente criatura,
só falta vê-la no penico
numa natural postura ...
Ela e outras que tais,
já enjoam, por de mais!
Milionários estrangeiros,
a receberem dinheiros
da Segurança Social,
é prova de grande burrice.
Como classificar a "nabiçe"
do que se passa em Portugal?
Peditório Nacional,
vergonha em Portugal.
Dignifica o seu povo
na pobreza que aumenta
e o Governo não sustenta.
Não digo nada de novo.
Governantes empossados
mas muito mal preparados
só dão no que estamos vendo.
Deitar a mão ao bem alheio
de toda a forma ou meio..
Movimento, em crescendo.
São sempre a somar
e não os vemos parar.
Para se dar cumprimento
lá tivemos no Parlamento
o debate orçamental.
Um gasto desnecessário
a empobrecer erário,
género, "made in Portugal"!
Discursos de "partir brita"
em que ninguém acredita,
são o factor comum
a adormecer vasto auditório,
semelhante a um velório.
Ambiente de jejum.
O que se diz em tom moderado
apenas é alterado
pelas "bocas" do Ventura.
Aí, o oponente Primeiro,
também eleva o "vozeiro"
em resposta à criatura.
É a parte da diversão
naquela solene sessão.
Quanto ao resto, tudo igual
desde o PCP, ao Liberal.
Orçamento que se aprova,
apenas por quem o redige,
prova que vale uma ova
mas a nós, muito aflige.
Tanta a conversa fiada
que pouco resolve ou, nada.
Promessas de "encher pneu",
nada resolvem, digo eu.
Um Governo descontrolado
coloca em mau estado
a vida dos seus filhos.
A miséria já atingida,
nunca sonhada nesta vida,
causa-nos, muitos sarilhos.
Rutura de medicamentos,
porquê, tantos lamentos?
Não existem em Portugal,
numa tristeza tamanha?
Ide comprá-los a Espanha,
o que vai sendo, normal.
Mas não me venham enganar
com cantigas de embalar!
Taxar lucros dos supermercados?
Será um dos novos achados
deste Governo tão... taxativo.
Mas aqui, a dúvida fica:
Quem ganhará com a dica
no verdadeiro sentido?
Nunca será o consumidor,
o direi, a qualquer doutor!
O Estado, arrecada,
a empresa sobe o preço
e muito pela calada,
tudo volta ao começo!
Pagará o Zé!
Sempre foi e, assim é.
O Ministro das Finanças
embala-nos com esperanças
e promessas de momento,
à letra do Orçamento.
Céptico, mantenho descrença
que ele me convença
por uma simples razão,
da qual levanto questão:
Quem garante, a longo prazo
num momento de tal atraso?
Com uma guerra a decorrer,
quem ousará sequer, prever?
Numa crescente inflação
que futuro, me dirão...
Portanto, Senhor Ministro,
pela minha parte, insisto:
Não nos queira iludir...
Nem sabe o que está p'ra vir!
O estar longe na distância
através do pensamento,
faz-me sentir a importância
vivida nesse momento.
Será assim, simultânea
a nossa dupla existência,
por vezes, não consentânea
mas de grande valência.
Estar aqui e mais além,
pode ter um bom efeito.
Até escolher alguém
que esteja ali a jeito
para connosco partilhar,
um nascer do Sol brilhante
ou, um ameno luar,
a transformar esse instante.
Em sonhos, os que quiserem,
se porventura souberem...
Sonhar!
Acabem com essa miragem
construam a tal barragem!
A desejada, no Ocreza.
Que ela seja, uma certeza!
Já sinto certo cansaço
no que penso e também faço,
mormente em Poesia,
desde há tempo aliada.
E tenho prova provada,
tem sido boa companhia.
Alcancei um objectivo
que por bom motivo
tem sido meu passatempo.
São quinze mil as postagens
das minhas muitas miragens
que escrevo, a contento.
Irei alterar o "contrato".
Foi pessoal e muito grato
mas, "Poeta Todos os Dias,
será para renegociar.
Novo estatuto a durar.
sem compromisso. Manias?
Assim, "Poeta Quando Calhar"
E não vos estarei a enganar.
Duzentos e cincoenta milhões!
E os Kamov sem voar...
Se não é de foliões,
até nos apetece chorar.
Porque nós os pagámos!
Esse foi o nosso azar.
Costa acusa o Rangel: "não percebe de Energia".
Já ele, a falar de hidrogénio, é um génio!...
A nossa classe política
que devia dar exemplo,
porta-se de formja crítica
e está em crescendo.
Cada dia que ora passa
mais um caso a assinalar
e o mau estar se disfarça
na tantativa de abortar.
Sem vergonha na cara
é vê-los, tão sorridentes.
Honestidade, coisa rara,
só há muas precedentes.
Moscovo acusa:bomba suja
por parte dos ucranianos.
A existir, essa cuja,
produziria muitos danos.
Já os russos, "inocentes"
não cometem exagero,
Só têm bombas inteligentes,
matam a eito, com esmero.
Certos desfiles da moda
são autênticas comédias
e merecem uma poda
para evitar... tragédias.
A TAP e o NOVO BANCO
são a nossa desgraça
e, para grande espanto,
o Governo, os disfarça.
Lata de atum, corriqueira
para se livrar do furto
tem alarme na prateleira.
Caso real, não fortúito.
Ao que chegou a miséria
neste país bem-amado!
É caso para pilhéria,
o roubo no supermarcado.
Só para matar a fome
que não conseguem esconder,
os "mandantes" de renome,
impantes do seu poder.
Sintam vergonha,
na sua vida risonha.
A palavra constrangimento
é aquela que de momento
justifica as nulidades
de certas cabeças pensantes
que, por tão ignorantes,
só transmitem banalidades.
E, são tantas por aí ...
Tantas como nunca vi!
Não sendo um especialista
tenho os meus pontos de vista
ao que se vê por aí.
Leio, vejo e medito
o que acaba por ficar escrito,
logo agora e aqui.
Vários acontecimentos,
na maioria lamentos,
constituem a notícia.
O Paraíso na Terra
é porta que se encerra,
contendo, vasta sevícia.
Num cheque sem cobertura
qualquer indigna criatura
é hoje posta em evidência.
Espanto desvanecido
dá lugar ao alarido
se em causa, uma excelência!
A rede é vária e basta,
de casos da esfera nefasta,
comprometedora e banal.
O "peixe miúdo" se esquece
mas o "graúdo", esse merece,
encher página de jornal.
Temos agora, os padres
sob a mira dos confrades.
Actos de cariz sexual,
inpróprios e renegados
pelos bons Patriarcados
que existem, no geral.
Analiso sem surpresa.
Nem com uma vela acesa
se redime o pecador.
Compreendo sem dar perdão,
embora sendo Cristão.
Fica ofendido, o Senhor!
Exorto esses pecadores
que procuraram maus favores,
a abdicarem da função.
Penitenciem a culpa.
A Justiça não os indulta.
Procurem um nova profissão.
Conheci padres perfeitos
no seu míster de eleitos
e de vasto conhecimento.
Mas padre também é homem
e nas tentações que se formem,
terá de honrar juramento.
Não ataco nem defendo,
apenas penso e entendo.
O mundo está mudado.
Há que mudar a Igreja
e o mal não mais se veja.
Cristo, ficará descansado.
Uma frota do tal "Kamov"
foi comprada a Moscovo.
Mas a mesma não se move
e nunca apagou o fogo.
Remetidos à suacata,
"ardido" o nosso dinheiro,
até que, notícia grata,
uma oferta do Primeiro.
À Ucrânia, vejam bem,
que os irá recuperar,
pois aos mesmos lhes convém
e decerto , irão voar!
É por esta e por outras
que se deverá indagar,
quais as cabeças loucas,
nestes negócios, d'azar!
Segundo o bom Evangelho
e no tom mais rigoroso,
nunca classigficar de velho
qualquer ser, já idoso.
Os sinónimos são imensos
e não causam constrangimentos.
Vivendo na opulência,
a ilustre excelência,
pondere a sua atitude.
A vaidade que exibe
chega a ser diatribe,
não tem qualquer virtude.
Merdite na boa vida
e no modo como obtida,
a soma dos seus haveres,
conseguidos com pecado,
à custa de ter lesado,
outros, de fracos poderes.
Quando passa, "Rei na barriga",
deixe que lhe diga:
"A mim não enganas".
Desprezo todos os sacanas"!
As crises da dor corporal
que agora mais persistem,
as suporto como um sinal,
a que os anos resistem.
E a chuva, finalmente!
Assinala uma comédia.
Pedida de modo insistente,
já é tida como tragédia.
O Inferno mudou na hora.
Em Moscovo é assim,
onde um Diabo mora
e tem por nome, Putin!
Quando a solidão me assiste
nem por sombras fico triste
Cantarolando a olvido
e deixo de estar sozinho.
Mas canto sempre baixinho.
Não pretendo ser ouvido.
Forma de ser e de estar
nos momentos do vagar..
Ao tempo, preconizei
o retorno de "João Semana".
Um anseio que sonhei
como benfazeja chama.
Ir o médico ao doente
e não este ao hospital.
Necessidade bem premente,
simples, benéfica, pontual.
Agora, Deus seja louvado,
alguém ouviu o apelo.
Lisboetas, terão tal legado,
beneficiando do zelo.
Boa, a "moeda" usada
pela Cãmara de Lisboa.
Sua acção, iniciada
se agradece, por tão boa!...
Que o exemplo seja seguido
em força, no mesmo sentido.
É urgente que se destape,
o que se passa na TAP.
Com crime de guerra declarado,
o que fazer ao condenado?
Porque são, assim maltratados,
os pobres dos reformados?
Quanto ao negócio dos Kamov,
isso, pouco nos comove.
Somos verdadeiros "artistas"
na arte do bom porvir
mas damos sempre nas vistas
com motivos para rir...
Selámos, a Central do Pego,
importamos de Espanha,
a qual dá nó cego
e actua com artimanha:
Produz a sua energia
com recurso ao carvão,
contrariando a teoria.
Uma perfeita lição!
O verdadeiro embuste
ainda que muito custe.
A perfeita sintonia
do que se fez, um dia.
Espanhóis em manguito.
Nós, cumprindo o veredito.
Abater frotas pesqueiras
e hectares de videiras...
Que bom ter esta memória
para reviver a História!
Sucessivas inundações,
a causar perturbações,
são a causa de mau efeito
que não levam responsáveis
a tomar medidas louváveis
e assim, pecam por defeito.
Limpezas, pré-Inverno
evitariam, tal Inferno.
Senhores camarários,
deixem de ser usurários ...
As "argoladas" do Primeiro,
que fazem perder dinheiro,
dão-nos muito que pensar.
Na TAP, um mau exemplo
e sabemos, ao momento,
quanto tivemos de pagar.
Porque a ele, nada custa
mas anós, muito assusta.
Alarmes nos produtos
para evitar seus furtos.
O cúmulo da pobreza
a atingir Portugal.
Não vos parece mal?
Mas que grande tristeza!
Com tanta precaridade,
aumentará, a criminalidade.
Ao tempo, "coelho bravo",
invadiu a minha horta
e deixou-a em mau estado.
Fiquei com a vida torta.
Ao ser falado de novo,
faz cismar, o nosso povo.
Neste dia de Outono
de mim, já não sou dono.
Me entreguei à Poesia,
senhora de meus devaneios,
dos sonhos lindos e dos feios,
pois nela tudo é fantasia
que acolho e trasformo em verso.
E porque o não quero disperso
lhe dei impressão em livro.
Julgo ter cumprido uma missão,
dando alegria ao coração.
Para algo, afinal, ainda sirvo.
In "Neste Lugar Onde Nasci"
OUTONO
Da doce calma tem abono.
Belo, de folhas douradas
faz vindima ás suas uvas,
traz consigo algumas chuvas,
as almas ficam aliviadas...
O poder do sujo metal
tenta comprar o mal
causado pelo tal Lalanda.
Oferece quinhentos mil
para retardar acção vil.
Veremos, se o dinheiro manda!
Assaltos à moralidade
não serão uma novidade
neste país de miséria.
Arrestar bens duvidosos
de agentes mafiosos
são casos de novela.
Para depois no processo,
qualquer juíz burgesso,
retroceder na sentença
e devolver todo o arresto,
no mais ligeiro gesto.
Anda por aí, essa "doença"!
Gerações consecutivas
conservam falhas lesivas
aos seres vivos, no tempo.
A pobreza em Portugal
é um caso pontual.
Um verdadeiro tormento.
No aproximar do Inverno
teremos de novo o Inferno
do frio que até mata.
Pensamos nos ucrânianos
qwue irão sofrer tais danos.
E a nós, quem nos relata?
Porque é certo e sabido,
quantos não têm morrido
por falta de aquecimento?
Pensem nisso os hipócritas.
Lembrem os compatriotas.
Não os queiram ver, morrendo!
Quando as amplas liberdades
dão lugar ás barbaridades,
temos o "caldo entornado"!
Hoje, é o que mais vemos.
Justo pois que condenemos,
segundo o nosso "julgado"
Governantes, assim amanhados
na visão de mal trajados
é um dos muitos defeitos.
Praticamente, todos barbudos,
esquecidos os seus canudos,
que por eles,ficam sem jeitos.
Nos outros tempos, já idos,
era vê.los, bem vestidos!
O estar na "mó de baixo"
quer dizer que estou parado
mas mesmo assim não me relaxo
e procuro ficar curado.
Sou rápido a escrever
e raramente, a reler
o que a mão deixou escrito.
Por demasiada fluência
e falta de paciência,
lá temos o erro, trancrito!
Contrariamente ao desejável,
vivemos com maus costumes
e tu, principal responsável,
porque não te assumes?
O agir, como remédio,
entre nós prática corrente,
não será o melhor meio
no opinar de certa gente.
A água, um bem finito
me dá muito que pensar.
Chego a ficar aflito
pois diz-se, irá faltar.
E não vejo, nos pensantes
desejável intenção
de serem bons comandantes
no resolver a questão.
É o típico, "deixa andar"
A bom lado, não iremos parar.
Como aliás em tudo.
Por cá, é sempre Entrudo!
Comentadores e Generais,
Enviados Especiais,
Politólogos à mistura,
tantos são a comentar
o que fará enjoar
qualquer pobre criatura.
Tal como na pandemia,
já padecemos de azia!
Temos o signo da pobreza,
económica de tristeza.
Pobreza também moral
e seja qual for o sinónimo,
talvez a "Sopa do Sidónio"
volte a alimentar Portugal!
Pensem nisso os "maiorais".
Não lhes peço muito mais.
Até eu, o mais simples dos mortais,
vê que o senhor fala de mais.
"Quem muito fala, a si dana"
Li, e do artigo fiz fé:
Em política, o que se diz, é!
Grande verdade se clama.
Hoje e para ser lido
e melhor, digerido.
Injectar o nosso dinheiro,
uma ligeireza do Primeiro
Já agora, porque não,
criar uma boa injecção
que nos cure da pobreza?
Seria uma boa surpresa!
Parece haver adormecimento.
Lembro, aquele terrível momento
do Outubro da desgraça.
Depois do mal, a inércia
e consequente controvérsia.
Mas da memória, não passa!
O INCÊNDIO NA ESTRELA
Uma realidade,na berra:
Cerca de 9 milhões para a serra.
Com boa prevenção,
tínhamos poupado um dinheirão.
DUPLA DO MOMENTO:
Marcelo/Costa - em questão.
Há uma certa ligação.
O NOSSO CASO:
Vivemos em austeridade.
Uma cruel realidade.
NEFASTOS:
Empresários/Governantes.
Tantos! Nunca visto, antes.
AGRAVO:
A pior das sevícias,
o que se gasta nas vitalícias.
Não descontaram um "chavo"...
É um tremendo agravo!
E não é que acumulam
ao que a outros anulam?!
E DISSE:
"Não pensem que me irei fechar
no palácio". Irei continuar...
Pois cá o esperamos.
E oxalá sem mais danos.
O "nosso" Sebastião
teve o baptismo Cristão
pela Santa Madre Igreja.
É menino abençoado
e, Deus seja louvado,,
todo o bem se lhe deseja!
Neste dia festivo,
comemorámos, o bom motivo.
São, três mil milhões a "voar"
com os nossos aviões da TAP.
Que ninguém irá recuperar
pois ela está a saque!
O senhor ministro não sabe
se vão fechar maternidades.
Partindo desta novidade,
vivemos de anormalidades?
Quem o saberá, portanto?
Enfermeiro ou enfermeira?
Ó país do desencanto,
tão pródigo em asneira!...
Probidade de qualquer ministro,
salientada pelo Costa.
Mas não é o que temos visto.
Ser enganado ninguém gosta!
Como tudo o que não preste,
também a Igreja necessita,
de alguém que se apreste,
a mudar esta "má fita"!
Porque por homens é feita
e por veses se rejeita.
De pântano, apelidado,
o sistema em que vivemos,
deixa o povo desgraçado.
O caso, não é para menos!
O que eu identifico
de forma tão pontual,
vos direi e classifico:
É o que leio no jornal.
A ganhar ou a perder,
a mesma figura de sempre:
Um "dragão a ferver",
esteja triste ou contente.
"Assaltam vinte moradias
para sentir adrenalina".
Cada louco com suas manias
e sem educação que ensina.
Como não se lhes pode bater
jamais irão aprender.
Mas uma "festas" na mão
bem serviriam de "lição"!
Uma quanta chuva bastou
para clarificar o problema.
A Lisboa se inundou
de uma forma, a dar pena.
Castigo para governantes,
alheios ao que se passa.
Nada já é como d'antes
e o desleixo se disfarça.
Lembro, quando menino,
sempre em finais dos verões,
o que constava do ensino
de evitar as inundações.
"Almeidas", assim chamados,
com enormes mangueiras,
prevenindo com ciuidados,
evitando, quaisquer asneiras.
Ruas lavadas a preceito,
desemtupidas as sargetas.
Trabalho sempre bem-feito
não dando lugar a tretas.
Agora, nada se prevê.
Depois, é o que se vê!
Lisboa, emporcalhada
não resiste a uma chuvada.
A situação é triste
e dá´vontade de perguntar:
Quem responde e vai julgar,
o desmazelo a que se assiste?
A vigarice de um terrorista,
apelidar outros desse fim.
Sem vergonha que lhe assiste
tem por seu nome, Putin!
Ele e outra tristes figuras,
amaldiçoadas criaturas:
A víbora, cara de bosta, o louco
e o Frankenstein...
Um pedadelo diário
que vemos no Noticiário.
í
Um qualquer simples labrego
se for a pé para o emprego
poderá ter grande benefício
no deduzir em IRS.
O Governo, assim esclarece,
amenizando, o sacrifício...
Sofro de Impaciência
também de Imconformismo
e nesta triste evidência
por vezes, crio um abismo,
o que em mim gera revolta
por não saber conter
tanta inconstância à solta
sem modo de a conter.
Simplesmente, sou assim.
Quem puder, tenha pena de mim.
Há culpas não desculpáveis
nos Serviços que são prestados.
Tantas falhas, impensáveis,
deixam, cidadãos indignados.
Que raio de Saúde é esta?
Tal como está, não presta.
Um Diabo emergiu
do seu Inferno profundo
Então, à Terra subiu
para amedrontar o mundo.
Horror assim, impensável.
Estamos todos no modo, instável.
Ficarã na História,
como "Putin, da má memória".
A Televisão estava lá.
Assim, toda a gente viu.
Anda tudo ao "Deus-dará"
até o Orçamento, caíu!
O que ressalta à atenção
no Orçamento do Estado,
é o subsídio de refeição
subir, 0, 43. Fico pasmado.
Com tanto esbanjar,
cuidado, podem engordar.
43 cêntimos, é obra!
Muita comida em sobra.
Um elevado momento,
a entrega do documento
no distinto Parlamento
que assim comento:
Com presença da Televisão,
a festa ficou manchada.
O Orçamento caíu no chão.
Cena pouco dignificada.
Atrapalhação generalizada
em acontecimento de fachada.
Sem a morte de Putin,
a guerra não terá fim.
Só um movimento universal
acabará, com esse "animal"!
Uma serpente venenosa
e um estupido burgesso
formam parelha asquerosa.
Tão simples, os reconheço.
Com refinado cinismo,
aquele filho de Putina,
acusa de terrorismo,
a Ucrânia que se afirma,
ao defender o que é seu
e com tenaz resistência,
de pronto, já respondeu
e pôs em prova a evidência.
De Moscovo uma resposta
com repressão feroz.
A questão, assim posta:
Mais terroristas que vós?!
A remediar a atitude,
o Ministro da Saúde
abandonou a presidência.
Por tardia, registada,
a figura fica lavada
mas deixa má referência.
Inocentes ou pedantes,
continuam, tal como d'antes!
Um qualquer simples labrego
se for a pé para o emprego,
poderá trazer benefício
no deduzir em IRS.
O Governo, tal esclarece
para diminuir, o sacrifício.
Já agora e, porque não,
permitam-me a sugestão:
Que toda a Assembleia
dos duzentos e muitos mais,
sigam, tão bons sinais.
Bom exemplo, feliz ideia!
Todos "eles", autotransportados,
não se sentem, incomodados?
Outro digníssimo "mariola"
a por o pezinho na argola!
As artes e as manhas
são imensas. Tamanhas ...
Se foi um bom começo,
o ataque à ponte em Crimeia,
continuar, reconheço,
será excelente ideia.
"Quem vai à guerra,
dá e leva"! Não erra.
São tantos os Bastonários
que excedem, por vários.
Mas só, de dignas profissões.
Já agora, pergunto, na certeza:
Temos também, das Serviçais
ou, no masculino, da Limpeza?
Isso sim, seria Democracia.
Preencham lá, esta fantasia!
Sempre muito habilidosos
nos contratos ruinosos.
A TAP, irá pois pagar
mas não nos diz quanto.
Mais um novo "encanto"
que teremos de suportar.
Por culpa das "excelências"
são nossas as penitências.
Desde quando, certos governantes
se portam como meliantes?
Há quem diga, desde sempre
e o povinho, consente!
Ainda agora começou,
o folhetim sobre a TAP,
dos pópós que encomendou
e foi notícia em destaque.
No meio de toda a novela,
nós é que pagamos por tabela.
Este mundo com tal imagem
de tanta "paneleiragem"
e outros males reinantes,
faz-nos pensar com tristeza
que hoje, há a certeza
de albergar, meliantes.
Mata o marido à facada
e apanha pena suspensa.
Punição assim aplicada
por cabeça que não pensa.
Anunciado o aumento,
o Zé, feito um jumento
corre em fila, na procura.
Poupa uma ninharia
e bem visto, melhor seria
agir com outra postura.
Precisamente, o contrário.
Deixar de ser "otário"
e dizer não, à correria.
Fazer ver à gasolineira
que não aceita tal maneira
de lhe prestar honraria.
Greve ao abastecimento,
de aplaudir no momento.
Pandemia, guerra, inflação,
tudo somado sem segredo,
está aumentando a tensão
e avizinha-se, ano negro.
Mas as inteligâncias ôcas,
limitam-se a mandar bocas.
Com uma "lata" tamanha,
aquela figura tacanha
diz respeitar a Ucrânia.
Daí, o matar sem piedade,
a mostrar sua "bondade"
recheada de infâmia.
Já não é Gerente de Empresa,
o Senhor Ministro da Saúde.
Revelou, falta de nobreza,
o que não lhe deu virtude.
O gesto, tardio na hora,
deveria ter sido feito
antes da tanta demora
e não, quando já eleito.
Espertezas ou falta delas
só podem criar mazelas..-.
O que então acabou,
até teve bom começo.
Certo que alguém errou.
Mal me tratou. Não mereço.
Digo, o que ninguém disse:
É autêntica alfdrabice.
Parte do que ele contém
não convence ninguém.
Promessas não cumpridas,
anualmente, repetidas.
Fazem de nós, uns tolos
e "eles", comem os bolos!
E a entrega do documento?Um patético momento.
Cabrita é candidato
a Director da Frontex.
O eterno desiderato,
dos socialistas, prá frentex!
Sempre "eles" à roda,
o que muito, incomoda.
"Poesia, todos os dias"
a que faço com fantasias
e recordações do passado.
Assim, sinto-me vivo
e como poeta activo
grato, por bafejado.
Com fértil imaginação
imagino-me no Tostão
em momento peculiar.
O dizer versos com garra
sob acordes de guitarra
do Alfredo, no dedilhar.
Momento assim, simples
e tendo-vos como ouvintes.
Assim, nunca lá chegaremos.
Fazem tudo pelo menos
e nós desejamos o mais.
Ficasse no meio termo
e quem sabe, ó Governo,
bem contentes nos deixais.
Mas não sabem ou não querem
porque se pouco fizerem
não morrem de cansaço.
E à falta de velocidade,
até ganham obesidade.
Este, o reparo que faço!
Tendo maioria absoluta
e não se entendem entre si?
A Oposição, astuta
com galhofa até se ri.
Agora tudo o que faço
é devagar, devagarinho.
Sem pressas porque o cansaço
me atrapalha no caminho.
Falando da anexação
já os vejo de calças na mão
fugindo para lugar seguro.
Foram à lã e tosquiados,
à mãe-Rússia regressados,
destino triste, tão duro!
Uma vergonha em destaque:
Gestores burgueses da TAP
com carros topo de gama.
Empresa subsidiada
por nós e na calada...
Todos mudos.Ninguém reclama?
Nem o Senhor Presidente
sempre atento e presente?
Expliquem-me, porque razão
apresentam esse "dragão"
em fotografias de susto.
Parece, ladrão de estrada
a montar uma cilada...
Só visto, com muito custo.
Para denegrir ou assustar?
Alguém me possa explicar.
Com maioria e não é capaz?
O seu Governo será contumaz.
Proíbidos de usar pistolas?
Polícias, transformados em "artolas"!
Promessas?
Esperamos que não as esqueças.
O senhor Silva com novo tacho.
Imerecido, é o que acho.
Ministro não aquece o lugar
e já dando que falar!
Que Governo, escondendo a verdade?
Pouco nos falta, viver da Caridade,
Que tal, correr à vassourada,
com toda essa cambada?
Os alicerces da Igraja,
sofrendo de mal que não se deseja,
... e a Igraja Católica,
simplesmente, atónica.
A guerra mudou de sentido
e o agrassor passou a agradido.
40 ladrões e o Ali-bàbá.
Por aqui, quantos haverá?
Para além de passageiros,
a TAP, um sorvedouro de dinheiros.
Rixas entre adeptos
e destruindo, objectos?
Viva esta República!
Velha, um tanto impudica
pelos actos de seus filhos.
Cento e doze anos
de defeitos e enganos
e somatório de sarilhos.
Até chegar à Democracia
que bem podia, ter maior valia.
É, um triste cenário
e faz de nós um "otário".
Por empréstimo até crescem
e pouco pagam na oferta.
Assim, a Banca é esperta
e nós, "otários" que padecem.
A minha situação risonha
faz-me sentir a vergonha
de ver filas intermináveis
para marcar uma consulta.
São falhas de que resulta
a incompetência de responsáveis.
Isto num país evoluido (?)
simplesmente, mal dirigido.
Se o mundo tivesse rosto
coraria de vergonha
ou morria de desgosto
com toda esta peçonha.
Onde iremos nós parar?
O que se ouve e se vê
a um Santo faz corar
e todos à sua mercê.
Agora, até a Igreja,
espezinhada sem jeito?
Quem tanto mal lhe deseja
também peca, por defeito.
Onde iremos nós parar?
Volto de novo a perguntar.
As eleiçõers brasileiras,
antecipado Carnaval ou lugar ás feiras?
O Salgado engole juízes?
Ao pequeno almoço e sem deslizes?
Agora é a SIC, amanhã a TVI.
Não há pachorra mas o parolo, sorri!
Blindados lusos de oferta
já operam pelos ucranianos.
Agora sim, a vitória é certa
e ficaremos, ufanos.
Obúses e metralhadoras, rejeitados.
Já estarão ultrapassados.
Usado e jogado fora,
aconteceu a certa hora.
Muito feia tal atitude
a pesar na consciência
pela falta de decência
e ausência de virtude.
Fiz quadras enquanto esperei,
dez na sua totalidade.
Nada perdi, até ganhei,
essa, a grande verdade.
Faço versos d'assentada
sem muito ter que pensar
e é, através da quadra
que mais gosto de rimar.
Jamais estarei parado,
a menos quando morrer
e mesmo estando cansado
ainda me sinto a mexer.
Passo a passo na distância
lá vou seguindo caminho
e mesmo com relutância,
hei-de chegar e sozinho.
Quando o vagar me sobra
desato a fazer quadras.
Terão pouco valor como obra
mas as retenho guardadas.
O Sol brilha ao nascer
para aquecer durante o dia
e já no seu escurecer
ainda mantém a magia.
Sofro de ansiedade
desejando o que não tenho
por falta de qualidade
ou mau jeito no desempenho.
Os males não comparáveis
a outros que são piores
chegam a ser louváveis
apasar das tantas dores.
As longas horas que passo
em profunda meditação
são a prova que pouco faço
mas essa não é a questão.
O mundo anda ás avessas
sem um rumo apetecível
e por portas e travessas
se esvai num mal incrível.
Anunciou anexação
em cerimónia de estadão,
à sua maneira, imodesta.
Garantiu ser protector,
ele, o "grande senhor",
no seu momento de festa.
A História prosseguirá
e no futuro se verá,
qual o fim dos anexados.
Creio que, muitos, sepultados!
Dependência energética?
A constante dialéctica,
neste país solarengo.
Dúvidas existentes
não sublimam as gentes,
as quais não entendo.
Buscar no Sol a energia,
terá grande sabedoria?
É só instalar painéis.
Não enganem os Maneis.
E, neste mês que decorre,
exijo excesso de zelo.
Pode haver gente que morre
em repetido pesadelo.
Se me pedires eu faço
tudo aquilo que quiseres.
Chorarei no teu regaço,
até o mal que me fizeres.
Se for esse o teu desejo
a teus pés me ajoelho
e se me deres um beijo
cumprirei o Evangelho.
Que mais queres que te diga
se tudo já foi dito
e na dúvida que castiga
anseio o teu veredito?
Segundo a minha previsão
esse acto de anexar
será o próptio caixão
que os leva a enterrar.
Se me pedires eu irei
contigo a qualquer lado.
Longe de ti não ficarei.
Não cometo tasl pecado.
Afinal, o que vos falta
para animar toda a malta?
Talvez inteligência
e artes em evidência.
Porque assim, dessa maneira
só sabem somar asneira.
E tantps "rabos de palha"
muito vos atrapalha.
Mudem pois de pessoas,
deixem-se de fracas loas.
Com simplicidade no verso,
é assim que me expresso:
Sinto-me um ser ditoso,
designado como idoso
e não velho, similar.
Hoje, dizem ser "o meu dia".
Na referente alegoria,
bem me posso orgulhar.
Do que sou, apesar de pouco
e mesmo um tanto mouco,
ainda ouço o que quero.
Vou andando, devagarinho,
com passo incerto, a caminho
e, como poeta me esmero.
Não tanto na qualidade
mas na vasta quantidade
de "produção diária".
"Poeta todos os Dias",
publico as fantasias
das rimas em forma vária.
Sou pois, idoso afoito,
"ao sol" dos oitenta e oito!
A meu lado, mulher idosa,
companheira preciosa.
Dotado de inteligência,
o Homem, por consequência,
deve agir em conformidade.
Porém, nem sempre acontece
e quem de ambição padece,
até cai na vulgaridade.
Mui ilustres senhores,
normalmente Doutores
com avultados recursos,
acham-nos insuficientes
e como pobres doentes,
actuam como ursos...
Praticam a vulgar maldade
de roubar à sociedade
o que pertence a terceiros
ou até ao próprio Estado.
Como criminoso declarado,
ladrão, dos nossos dinheiros.
A todos vos escorraço
sem o mínimo embaraço.
E se a Justiça não vos prescreve
nunca tenha, a mão leve.
Aceitaram a Pátria Russa?
Esperem que a vaca tussa
e terão a sorte merecida.
Os territórios ocupados,
no futuro, recuperados
e digam adeus, à vida!
Senhor ilustre, condenado
por ter chamado "javardo"
a outro de baixa ralé.
O juíz que tal julgou,
se ufano assim fiqou,
não emana grande fé.
No seu acto de julgar
e muito menos, condenar.
Facto incrível de se ver,
tanta arrogância de poder.
Bonifrates mecanizados,
devidamente subordinados
ao serviço de pequeno ditador,
armado em grande senhor...
Putin, um filho de Putina,
a isso, ordena e ensina.
Até no abrir portadas
aquelas almas são comandadas.
Ao chamar-lhe, "javardo"
e por isso ser condenado?
Tal punição deu brado
e o Juiz, censurado.
E os javardos ofendidos.
Por serem comprometidos.
Duarte Lima em liberdade?
Talvez não seja novidade
com a Justiça que temos.
Mas pergunto sem desnorte:
Tiraram-lhe o passaporte?
Não esquecer o que sabemos ...
Finalmente, vem aí o TGV...
lá para o ano 2030!
A menos que alguém minta!
Ao tempo, logo se vê.
Prometo que lá irei
onde me tratarem bem.
Por agora, aqui ficarei.
neste lugar, como convém.
Ministérios à medida,
uma perfeita invenção
que deixa comprometida,
uma clara ointenção.
A de criar emprego,
bem pago e sem canseira,
por vezes, a um labrego
que apenas faz asneira.
Neste Paraíso
com tanta falta de juízo!
"Ucranianos fogem de Portugal".
O que lhes foi prometido,
de forma tão paternal,
decerto não foi cumprido.
Por cá, é tão natural...
Não nos tratem como animais
e nem nos enganem mais.
Encerrem o famigerado BES,
esse processo insultuoso
que já chega, de tanto gozo!
Não alterem as "marés"!
As mulheres subjugadas
ao véu da ocultação,
sejam todas bem ousadas
e ao opressor, digam, Não!
Que lhes fariam tais senhores?
Todas mortas em horrores?
Sinceramente, porque não?
Se um cativo na prisão
nada oferece à sociedade,
acho que seria bem natural,
criar, diploma estatal
contendo, simples novidade.
Com ordenado razoável,
um desempenho notável:
Limpar matas, por exemplo.
Após os fogos, bem precisam,
o que esses trabalhos visam.
Haja pois, entendimento.
Insistência no Ronaldo
e "entornaram o caldo"!
Já os sentados no banco
ficaram num desencanto.
O "Rei dos Catalisadores"
já foi preso sete vezes.
Como é, meus senhpres?
que modos esses, tão soezes?
Vem aí, o desejado TGV.
Virá, a que velocidade?
Isso depois logo se vê.
Não será grande,a novidade.
Não falhei na previsão,
a Espanha fechou a torneira
e o Douro, desde então,
já acusa, grande asneira.
Insisto
por de novo vos ter visto.
761 100 200?
Sois uns "embirrentos".
Alterem esse sistema
que só promove estupidez.
Melhorem o que é Português.
Acreditem, valerá a pena!
Para alimentar ambição,
até aumentaram a cotação!
Já que é, tão atrevida,
porque não aparece, despida?
É somente o que falta
para animar toda a malta!
Minha simples teoria:
Nascer, Viver e Morrer.
Não há nenhuma fantasia,
segundo omeu parecer.
Mais um "rabo de palha"
que não sendo declarado,
e por ele já se ralha,
contra o novo empossado.
Quando é que essa gente
passa a ser, inteligente?
Ficámos bem elucidados.
Morrer na guerra p'la Rússia,
libertará todos os pecados.
Vejo por ali, grande astúcia.
Esta, até causa risota:
Palhaços a abrir a porta
ao "czariano" Putin...
È a entrada triunfante
do novo czar reinante,
de uma vaidade sem fim!
Enxurradas em Manteigas.
Até as pessoas mais leigas
com cinco dedos de testa,
já calculavam os riscos.
Só aos dirigentes, mal-vistos,
inteligência não lhes resta?
"Mobilização para a sepultura"
Assim se critica, uma vil criatura.
Faltas, o que mais temos no país.
Tudo nos falta para ser feliz.
Sou pensador compulsivo
e do muito que penso
por vezes, sem um motivo,
fica tudo em suspenso.
Quando o mal já pressinto,
digo a esses finórios
que deixo de apertar o cinto
e passo a usar suspensórios.
O nosso "Papa-Léguas",
Presidente da República,
a si próprio não dá tréguas
em viagens da causa pública.
Essa mobilização parcial,
não será, carne para canhão?
Poderá não ser um final
mas mudará, muita opinião.
"Nem sequer armazenamos
a água das chuvas em cisternas".
Cabeça orca, de tanto enfermas!
As crianças e os idosos,
os casos mais gravosos
que dão má reputação
à Segurança Social.
E não se emenda o mal?
Chamo a vossa atenção.
Se eu mandasse,
exigia que se publicasse
a lista dos burgueses
que têm pensão vitalícia.
Para saber, de tal sevícia,
ium dever, aos Portugueses.
A pensão vitalícia,
duplica aos sessenta anos,
causadora de uma sevícia
eivada de maus enganos.
Para "eles" sempre haverá,
ao que a outros, faltará!
Quando os espanhóis fecharem a torneira,
como iremos resolver essa "brincadeira"?
Ele há casos que dão brado.
Um ex-político ser aumentado,
ao dobro e vitalício.
Depois de ter roubado
e até ser condenado?
Isto chega a ser um vício!
Porque vos admirais?
O que digo, vem nos jornais.
"Poesia de Guardanapo"
a que faço e retrato
com palavras do que leio
nos jornais diários.
Temas simples e vários
que escrevo com enleio.
Rascunhos no guardanapo
que depois, então retrato.
Quem, assim cospe no prato
rejeitando o que é dado,
a fartura que hoje tem
amanhã poderá faltar
e terá de mendigar,
o que hoje, lhe dá desdém.
As más ações são pagas por quem as pratica.
O meu simples recado, aqui fica.
Nada melhor me ocorra
sobre o aeroporto. Construam-me, porra!
Na verdade, sinto-me vivo
quando escrevo meus versos.
Deles chego a ser cativo
pelos motivos mais diversos.
Sentir a vida vazia
quando a tive bem cheia,
não será a que queria
mas mora na minha ideia.
Afinal, o que vos falta
para animar toda a malta?
Porque, dinheiro têm vocês.
Só não sabemos dos porquês!
Um qualquer ministério,
não causa qualquer mistério
tem legião de servidores
para resolver os seus problemas.
Com competências pequenas,
vá de contratar assessores.
Por fora e por amizade,
compadrio ou dependência,
há sempre possibilidade
de contratar a excelência!
E o Zé, sempre a pagar,
este eterno esbanjar!
Há amores que são eternos
por variados motivos.
Maiores, seráo os paternos
pois, por ele estamos vivos.
O amor à terra natal
que consideramos o berço,
também é muito natural.
Esse, jamais o esqueço.
Porém, não é tão grato
como o sentia, antigamente.
Existe algum mau-trato,
por parte de certa gente.
O respeito pela velhice,
outrora dever sagrado,
hoje, já alguém o disse,
"anda muito enxovalhado"!
Razões, eu as tenho.
Nada é como no antanho.
Como um parente pobre
nunca deixei de ser nobre
ao serviço da Poesia.
Dei o que tinha com prazer
sem esperar o agradecer.
Assim foi, até um dia ...
De modo expressivo,
vos direi, ainda vivo.
A mim próprio sempre igual
sem provocar quezília,
como filho de boa família.,
simples, honesto e vertical.
Que "mea culpa" seja feita.
A minha isenção, tal rejeita.
Ficai com os vossos louros.
Eu, guardarei os meus "tesouros"!
Tendo sido pioneiro
na "Poesia, um Dia",
julgo ter sido obreiro
pelos versos que fazia.
"Poeta de Simplicidade"
dei parte da minha verdade
à "Poesia, um Dia".
Sempre no mês de Setembro
e recordações que lembro
assinalaram valia.
Cumpri motes e dei voz,
andei por terras d'avós
em efusiante presença.
Declamei à beira-rio
num salutar desafio
sem cobrança de avença.
Na Misericórdia local,
encontro tão cordial,
lendo e ouvindo versos
com os seus muitos utentes.
Que bom foi, vê-los contentes!
Foram, momentos diversos.
Também, "Poesia ao Luar",
acontecimento sem par
no leito do "nosso Tejo",
cativou, ouvintes e poetas,
tendo a Lua, portas abertas,
aplaudindo tal ensejo.
No "Bibliomóvel", as viagens
por outras novas paragens
em terras de Proença.
Bom intercâmbio de Beirões
que em todas as sessóes
saudaram a presença.
Cito, uma tarde em Fratel
que classifico, "Terra de Mel"
pela doçura de como recebe.
Honras de Televisão
a marcar a ocasião.
Registado, como se deve.
Este resumo, sendo breve
só em parte ele descreve
um prazer então sentido.
E foram muitos os anos
de participação sem danos,
como, num dever cumprido.
Depois, facto a lamentar,
silenciaram, a "poesia popular"!
Qunado falo, sei o que digo
pois, o tanto já vivido,
fez de mim um catedrático.
Muito aprendi no Ensino
ministrado desde menino
e retido, de modo enfático.
"Universidade da Vida"
completou em boa medida
o pouco que já sabia.
Formado com distinção
fui, distinto cidadão.
Assim continuo, hoje em dia.
Uma pequena réstia.
Perdoem a imodéstia.
Sou do tipo, intolerante
por vezes, até embirrante,
no não aceitar pelermices.
Cada qual com seu feitio
mas aceito o desafio
e só detesto ter chatices.
Quem vê caras não vê corações
mas há certos governantes
que dispensam apresentações.
Basta ver, os seus semblantes.
Na cara nos dirão,
o que lhes vai no coração.
As cenas que se repetem,
os mesmos, comprometem.
Professores e fogos de Verão.
Aqueles, faltam e não estes
que são as nossas pestes,
à procura de solução.
Os da casa não fazem milagres
mas ajudam que os façam,
uns mostram seus alardes
e outros, só disfarçam.
Na nossa Televisão
tudo se apresenta "especial".
As edições em questão
e enviados, por igual.
O que a Natureza nos dá
e o Homem desperdiça,
no constante, "Deus-dará",
por sua incrível preguiça,..
Incúria ou desleixo,
são actos pecaminosos.
De tudo isso me queixo,
pelos efeitos, dolosos.
Falo da água em concreto,
um bem dado, essencial
que correndo a céu aberto
é tido como natural.
Bicas correndo incansáveis,
anos e anos a fio,
desperdícios impensáveis,
a pedir um desafio:
Que se retenha e se guarde
para se utilizar, mais tarde!
Meio século, a definir aeroporto,
sessenta anos à Barragem do Alvito,
o problema, assim torto,
apetece dar um grito:
Trabalhem, malandros.
Deixem-se de meandros!
Um pivot, tão afamado
mas fala, desajeitado?
Ninguém lhe chama a atenção
por atingida perfeição?
Se deixasse de titubear,
ganharia, melhor padrão!
Foi a pandemia fecunda,
depois a guerra do Putin,
o funeral de Isabell II,
os casos não têm fim.
Já estou a admitir,
o que virá, a seguir?!
Recordo que ao tempo
fiz parte desse evento,
a "Poesia, um Dia".
Pioneiro desde início,
por vezes com sacrifício
mas sempre com alegria.
Anos a fio na prestação
sempre em Setembro, no Verão,
correspondi à chamada,
até que um ser "iluminado",
sentindo-se incomodado,
me mandou de abalada!
Sem respeito pela idade
e fosse qual fosse a qualidade,
ultrajou a Poesia Popular.
Honra lhe seja feita
pela sua "obra eleita".
Mas deixou muito a desejar!
Depois dos muitos incêndios,
as várias consequências
constarão nos compêndios.
Sabem disso, as excelências?!
Solos ficam contaminados,
terrenos sem vegetação
e prejuízos acumulados,
desde logo, eles virão.
Fora todo o mais
que consta dos manuais.
Quem não respeita a velhice,
menosprezando a idade,
já houve alguém que disse:
"È asno, na sociedade"!
Há certos ministérios
que são autênticos mistérios.
Para que servem, afinal?
Não lhes vemos, "obra feita"...
O ministro, não se ajeita
ou tem falta de pessoal?
Pois existem e nem são poucos,
uns gagos e outros moucos!
Se tivesse ressarcido,
do que o Coelho tirou partido,
talvez lhe desse crédito.
Assim, o mando à fava,
por fazer da gente, parva,
o que não lhe dá mérito.
Se, como ligeira sombra
ofusquei o seu "fulgor",
de si, a Arte até zomba
e lhe sequestra valor.
Só a humildade
suplanta a vaidade.
Estão agora em grande moda,
os "Enviados Especiais".
Se a pergunta não incomoda,
onde estão, os ditos normais?
É de ficar espantado
com anunciada revelação:
Maior ganhador, o Estado,
neste aumento da inflação.
Está a acontecer
prevenção rodoviária,
designada a saber:
"Roadpol safety days"
Mais uma parolice nacional
que já vai sendo normal
nesta "Monarquia de Reis".
Consequência dos incêndios,
seguem-se as enxurradas.
Já faz parte dos compêndios.
Que medidas foram tomadas?
Falta de professores
no início do ano escolar,
revela, os fracos valores
de quem está a governar.
É, a repetição anual,
tal como dos fogos
que na época estival
vos compromete, a todos.
É o país que temos
e assim, não queremos.
Após os fogos, enxurradas,
as causas anunciadas
que não foram previstas
pelos cérebros menores
dos incautos senhores,
neste caso, os optimistas.
Desde sempre, o mesmo "fado".
Anda tudo, mal-governado.
"Se a tua dor te aflige
faz dela um poema..."
O teu ego tal exige
e tua alma, não é pequena.
A um poema de dor,
há sempre, Esperança e Amor.
O ilustre "propagandista"
e "maestro" socialista,
tenta convencer o povinho
que é um benfeitor.
Até parece Nosso Senhor
que transformou, água em vinho!
Mas um coro da Oposição,
já veio dizer que não!
As provas estão à vista
e não haverá quem resista
ao desejo de vos criticar.
Aprendam com tais momentos
a menos que, por jumentos,
melhor não saibam zelar.
No Inverno, limpar as matas
e no Verão, sargetas e sapatas.
Tão simples como isso
para evitar o que vemos
e quantos sacrifícios supremos,
pois só sabem, "encher chouriços"!
Estou a ver as cheias
criadas pelas vossas peias.
Prevenir não será o atributo
e as causas mais os efeitos,
fazem crer que por eleitos,
o foram, apenas, em brutpo.
O caso é alarmante
e fruto do mau instante,
Há falta de professores,
de médicos e enfermeiros,
até mesmo de pedreiros!
Porque será, meus senhores?
Com tantas faltas assim,
qual será o nosso fim?
Promover a Imigração,
cabendo a outros, o dever,
de sentir o país crescer?
Mas que triste situação!
Em parte até compreendo,
o mal que se está vivendo.
Com ordenados de "chacha"
e esperteza asaloiada,
preferem não fazer nada
e logo, recorrer à "baixa"!
Trabalhem os imigrantes.
Já nada é, como d'antes.
Quando bem lhe interessa,
diz que o mando é de Bruxelas.
Assim, nada o impeça
que rapêmos, as panelas.
Se tudo quanto nos disse
tivesse diálogo frontal,
contrariando aldrabice,
nem tudo estaria mal.
Não houve contraditório
de um modo directo
e a excelência, finório,
riu, com ar d'esperto.
Já os milhões de reformados,
choram, incomformados.
Os crimes do Salgado,
correm risco de prescrever.
Não é de ficar admirado
pelo que vemos acontecer.
Tal acto, a suceder,
será a vergonha total
do que não pode haver,
na Justiça em Portugal-.
O ilustre, tem a importância
que o momento lhe confere
mas é tanta a arrogância
que, por elevada, até fere!
Se, por soberba, quis ser,
o maior daquela plateia,
nada o irá enaltecer,
na sua posição, bem feia.
E então, passe bem.
Retribuo, o seu desdem!
Esqueço quem me esqueceu,
pagando com a mesma moeda
a quem tanto me enalteceu
e agora, me renega.
No combóio desta vida
em que sou, um dos passageiros,
em viagem bem comprida,
sigo estações e apeadeiros.
Por vezes uma paragens
decerto indesejáveis,
criaram certas miragens
em percursos intermináveis.
Sempre cheguei ao destino,
à tebela ou com atrasos
mas conservando o tino,
conforme fossem os casos.
Gozando a boa viagem,
até à próxima paragem.
O ser ministro engrandece
quem tanto assim o deseja
mas por vezes não favorece
quem essa sorte almeja.
Nem sempre, a competência,
originou a nomeação
e assim, essa excelência,
perderá, toda a razão.
Por amor à camisola?
Só se for para me rir.
Ultrapassa a minha bitola,
essa intenção do porvir.
Agora, um caso bizarro,
este do ministro recente.
Claro que o Doutor Pizarro
se sentirá, bem contente!
Pelo título e por vaidade,
não tanto pela compensação,
pois, em Bruxelas, na verdade,
tinha óptima remuneração.
Mas sempre ficará o registo.
Com orgulho dirá, "Sou Ministro"!
E, o será da Saúde!
Veremos, com que virtude.