É dia de festa na aldeia!
Alguém teve a feliz ideia:
Visitas de médico, semanais!
Traz consigo, gentil enfermeira;
Prestativa, competência de primeira;
Quem poderia exigir mais?
Consultas com todo o rigor
São realizadas pelo bom doutor
Que já é, "o nosso amigo"!
Só o passar das receitas,
Nos alivia um ror de maleitas,
De quem sofria duro castigo.
O senhor da Junta de Freguesia
Irá à Vila; Lá as receitas avia;
Com honestidade, todos pagamos,
Os "remédios" tão necessários,
Agora ao alcance... sem comentários!
Estes, sim! Estes são bons planos!...
Não digam ser isto impossível!
Haja vontade bem visível,
Da pouca que "deles"emana
Para resolver a grave lacuna
E, voltar atrás, com quem assuma...
Aos tempos, do "João Semana"!...
...............................................................
Retornando à citada aldeia;
A festa termina, de ´mão cheia:
Almoçarada, de todos, com o doutor!
E, a enfermeira, pois então?!...
Forma de expressar gratidão,
Pois, cuidar do próximo, é Amor!
... se Maomé não pode ir à montanha,...
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
ABOLIÇÃO
À semelhança do que aconteceu
Emcertos países ocidentais,
Se proíba, o capúz, plebeu,
Semelhante, aos véus orientais.
Em ambos, a função é esconder,
Cada um à sua maneira:
Véu, tapa rosto de mulher;
Capuz, o autor da roubalheira.
Emcertos países ocidentais,
Se proíba, o capúz, plebeu,
Semelhante, aos véus orientais.
Em ambos, a função é esconder,
Cada um à sua maneira:
Véu, tapa rosto de mulher;
Capuz, o autor da roubalheira.
SER POLÍTICO É PROFISSÃO?
Há figuras neste país
Que me merecem reflexão.
Qual o seu mérito de raíz?
Em que consiste a sua profissão?
Ser político é ter emprego?
Não o creio, nem ninguém;
Qualquer um, mesmo labrêgo,
O pode ser; mal ou bem.
É só preciso ter "palheta",
Embrulhada em aldrabice;
Muitas promessas de treta,
A esconder, papalva nabice.
Papagaios bem falantes,
Muito pródigos em asneiras;
Mas, tal como em Abrantes,
Tudo igual... são só maneiras!
Que me merecem reflexão.
Qual o seu mérito de raíz?
Em que consiste a sua profissão?
Ser político é ter emprego?
Não o creio, nem ninguém;
Qualquer um, mesmo labrêgo,
O pode ser; mal ou bem.
É só preciso ter "palheta",
Embrulhada em aldrabice;
Muitas promessas de treta,
A esconder, papalva nabice.
Papagaios bem falantes,
Muito pródigos em asneiras;
Mas, tal como em Abrantes,
Tudo igual... são só maneiras!
CORO DOS DELAPIDADOS
Hoje, vivendo em desatino,
Vamos cantar um hino
Para aliviar as maleitas!
Todos, numa só voz;
Unidos, avôs e avós:
O "Hino da Contas Mal Feitas".
Uma voz apenas, é nada!
Melhor fora estar calada;
Mas muitas, formam um coro.
Que o seja, de protesto
Pelo que nos tiram, por arresto,
No uso de sujo desaforo.
Vamos cantar um hino
Para aliviar as maleitas!
Todos, numa só voz;
Unidos, avôs e avós:
O "Hino da Contas Mal Feitas".
Uma voz apenas, é nada!
Melhor fora estar calada;
Mas muitas, formam um coro.
Que o seja, de protesto
Pelo que nos tiram, por arresto,
No uso de sujo desaforo.
CATEDRAIS DE CONSUMO
Nas catedrais de consumo,
Há de tudo, em resumo;
Para o menino, o senhor e a senhora!
Prateleiras extensas, largos corredores...
Onde as variedades e os sabores
Atraiem, a cobiça consumidora.
Eu me pergunto, sinceramente:
Como é possível, (ou de mente)
Haver tanta procura, nesta crise?
Elas, abarrotam de clientela,
Com preços, acima e abaixo da tabela
Sem preocupações de deslize.
É certo! Muito se vê:
Carrinhos cheios, sei lá de quê,
Dos abastados; que os há!
E, quem só leve, em saco de plástico...
O pouco dinheiro não é elástico
Nos que vivem... ao Deus dará!
Há de tudo, em resumo;
Para o menino, o senhor e a senhora!
Prateleiras extensas, largos corredores...
Onde as variedades e os sabores
Atraiem, a cobiça consumidora.
Eu me pergunto, sinceramente:
Como é possível, (ou de mente)
Haver tanta procura, nesta crise?
Elas, abarrotam de clientela,
Com preços, acima e abaixo da tabela
Sem preocupações de deslize.
É certo! Muito se vê:
Carrinhos cheios, sei lá de quê,
Dos abastados; que os há!
E, quem só leve, em saco de plástico...
O pouco dinheiro não é elástico
Nos que vivem... ao Deus dará!
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
MURALHA IBÉRICA
Com a velha Europa de pantanas,
Penso, nas fronteiras "nuestras hermanas"
E, em presságios quixotescos,
Sonho com ideário impossível
Ou quiçá...bem passível,
Vencidos, obstáculos, talvez dantescos.
A criação do forte "Bloco Ibérico",
Não confinado ao limite periférico;
Antes, projetado na imensidão
Que outrora se conquistou ou descobriu,
Quando os povos tinham elevado brio,
Perdido depois, no Mundo em convulsão.
Dá para imaginar, o potencial obtido?
Estudos, Tratados, tudo bem conseguido?!
Peito feito e garra, contra inúteis
Que nem os seus sabem governar
Quanto mais, em nós virem mandar ,
Perdendo tempo, em reuniões fúteis?
Este, o momento para causas eleitas!
Com ambos os países, em "linhas direitas",
Unidos, por um bem comum, a dois
E, mais os muitos, das mesmas línguas,
Esqueçamos este viver de mínguas,
Procurando, novos e risonhos sóis!...
Penso, nas fronteiras "nuestras hermanas"
E, em presságios quixotescos,
Sonho com ideário impossível
Ou quiçá...bem passível,
Vencidos, obstáculos, talvez dantescos.
A criação do forte "Bloco Ibérico",
Não confinado ao limite periférico;
Antes, projetado na imensidão
Que outrora se conquistou ou descobriu,
Quando os povos tinham elevado brio,
Perdido depois, no Mundo em convulsão.
Dá para imaginar, o potencial obtido?
Estudos, Tratados, tudo bem conseguido?!
Peito feito e garra, contra inúteis
Que nem os seus sabem governar
Quanto mais, em nós virem mandar ,
Perdendo tempo, em reuniões fúteis?
Este, o momento para causas eleitas!
Com ambos os países, em "linhas direitas",
Unidos, por um bem comum, a dois
E, mais os muitos, das mesmas línguas,
Esqueçamos este viver de mínguas,
Procurando, novos e risonhos sóis!...
AJUDA AOS PEQUENOS
No momento de crise profunda,
Há medidas que urge tomar:
Acabar com tamanha barafunda
Que trava, quem quer trabalhar.
Nas micro e pequenas empresas,
Está o futuro de muitas famílias;
Vamos acabar com as represas,
Eliminando, todas as quezílias.
De modo cordato, simplifiquem;
Não pensem, "in loco", em "sacar".
Deixem que elas frutifiquem;
Com folga, todas irão pagar.
Agora, cobrar à cabeça,
Impostos, licenças e que tais...
Será ditar uma sentença,
Na liquidação desse mortais.
Há medidas que urge tomar:
Acabar com tamanha barafunda
Que trava, quem quer trabalhar.
Nas micro e pequenas empresas,
Está o futuro de muitas famílias;
Vamos acabar com as represas,
Eliminando, todas as quezílias.
De modo cordato, simplifiquem;
Não pensem, "in loco", em "sacar".
Deixem que elas frutifiquem;
Com folga, todas irão pagar.
Agora, cobrar à cabeça,
Impostos, licenças e que tais...
Será ditar uma sentença,
Na liquidação desse mortais.
GREVE OU MANIFESTAÇÃO?
Às greves, digamos, não!
Apoiemos, a justa manifestação,
Pontual, caso a caso; à vista.
A desigualdade é flagrante?
Vamos todos em massa, àvante!
Bater o pé, no direito que nos assista.
Exemplos? Tantos! A lista extravasa!
Por exemplo: subsídio de renda de casa;
Não deveria ser igual o direito?
Quantos professores são deslocados
E, vivem sós, em quartos alugados,
Longe da família, sem proveito?
Contra isso, vamos à luta!
Igualdade, no todo, de quem labuta.
Seja abolida, tamanha maldade.
Ministros e Secretários de Estado
Já têm, certo e bom ordenado!
Porquê, dar-lhes mais, caridade?...
P.S. - Qualquer termo ou indício de
Esquerda, é pura coincidência.
Apoiemos, a justa manifestação,
Pontual, caso a caso; à vista.
A desigualdade é flagrante?
Vamos todos em massa, àvante!
Bater o pé, no direito que nos assista.
Exemplos? Tantos! A lista extravasa!
Por exemplo: subsídio de renda de casa;
Não deveria ser igual o direito?
Quantos professores são deslocados
E, vivem sós, em quartos alugados,
Longe da família, sem proveito?
Contra isso, vamos à luta!
Igualdade, no todo, de quem labuta.
Seja abolida, tamanha maldade.
Ministros e Secretários de Estado
Já têm, certo e bom ordenado!
Porquê, dar-lhes mais, caridade?...
P.S. - Qualquer termo ou indício de
Esquerda, é pura coincidência.
VERSOS "À PASSARINHO"
Os meus versos são passarinhos!
Em pensamento, lhes faço ninhos.
Nascem depois,...expontâneos.
Dou-lhes "penas" e cantos...
São muitos; imensos...são tantos!...
Ficam comigo, mas momentâneos.
Depois, por amor à vida,
Liberto da prisão/guarida,
Meus versos...as tais avesinhas!...
Esperando que alguém as cative,
Retenha a mensagem - ela vive
E, os guardem, como ofertas minhas.
Em pensamento, lhes faço ninhos.
Nascem depois,...expontâneos.
Dou-lhes "penas" e cantos...
São muitos; imensos...são tantos!...
Ficam comigo, mas momentâneos.
Depois, por amor à vida,
Liberto da prisão/guarida,
Meus versos...as tais avesinhas!...
Esperando que alguém as cative,
Retenha a mensagem - ela vive
E, os guardem, como ofertas minhas.
MULTIPLICAÇÃO DE "TACHOS"
Trabalhadores, vos convido à rebelião.
Sabendo que esse Gestor, já reformado,
Vai "sacar", com destaque, novo quinhão
Na vossa Empresa, de sucesso limitado,
Unam-se e digam: nem pensar!
Já tens a barriga bem cheia!
A outro, desempregado, cede lugar;
Chega, de sempre os mesmos, em cadeia...
Sabendo que esse Gestor, já reformado,
Vai "sacar", com destaque, novo quinhão
Na vossa Empresa, de sucesso limitado,
Unam-se e digam: nem pensar!
Já tens a barriga bem cheia!
A outro, desempregado, cede lugar;
Chega, de sempre os mesmos, em cadeia...
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
DRAMA PESSOAL HIPOTÉTICO
Por ti choro neste momento
E, te imploro, em lamento:
Fica! ´Não transformes num deserto,
O que de bom conquistámos,
Naquele óasis que deixámos
Porquê? Nem sei ao certo!
Sei, isso sei e bem
Que te tratei com desdém!
Pelo tanto que me foi dado
Retribuí, azêdo e agreste,
Esquecido do bem que me deste,
Caminhei, por outro lado...
Errei, nesse tortuoso caminho;
Do bem desejado, agora o espinho,
Associado à inútil pergunta: Porquê?
Se tinha o bom, ali ao lado
E, fui atrás do pesadelo, em pecado,
Quando o resultado é isto que se vê?
Aqui estou, a implorar o teu perdão,
Tentando voltar ao que fomos então;
Com a minha promessa de mudança,
Pecador obsessivo, não serei.
Humildemente, te confesso, errei;
Mereço, novo caminho de Esperança!...
E, te imploro, em lamento:
Fica! ´Não transformes num deserto,
O que de bom conquistámos,
Naquele óasis que deixámos
Porquê? Nem sei ao certo!
Sei, isso sei e bem
Que te tratei com desdém!
Pelo tanto que me foi dado
Retribuí, azêdo e agreste,
Esquecido do bem que me deste,
Caminhei, por outro lado...
Errei, nesse tortuoso caminho;
Do bem desejado, agora o espinho,
Associado à inútil pergunta: Porquê?
Se tinha o bom, ali ao lado
E, fui atrás do pesadelo, em pecado,
Quando o resultado é isto que se vê?
Aqui estou, a implorar o teu perdão,
Tentando voltar ao que fomos então;
Com a minha promessa de mudança,
Pecador obsessivo, não serei.
Humildemente, te confesso, errei;
Mereço, novo caminho de Esperança!...
O RESOLVER DA EQUAÇÃO
Proponente de uma reflexão
Vos convido a resolver esta equação:
Um fulano, com bens incalculáveis,
À vista e deles fazendo alarde,
Como pode, protegido e cobarde
Declarar rendimentos, miseráveis?
E, que isso se sabe e cala,
Motivando raiva em alta escala?
Neste caso, Fisco, Governo e apaniguados?
É, porque fazem parte da "pandilha"
Ou são lobos ávidos de igual matilha?
Respondam! Não nos deixem, indignados.
Vos convido a resolver esta equação:
Um fulano, com bens incalculáveis,
À vista e deles fazendo alarde,
Como pode, protegido e cobarde
Declarar rendimentos, miseráveis?
E, que isso se sabe e cala,
Motivando raiva em alta escala?
Neste caso, Fisco, Governo e apaniguados?
É, porque fazem parte da "pandilha"
Ou são lobos ávidos de igual matilha?
Respondam! Não nos deixem, indignados.
AVISO À GOVERNAÇÃO
Senhores Governantes, vos aviso!
Tenham tento e, muito juízo,
Para comigo e, outros portugueses...
Se após os sacrifícios a que obrigam
Não os ultrapassarem ou os mitigam,
"Vos mandarei à fava", mil vezes!
P.S. - Com todo o respeito e moderação,
Nesta minha observação.
Tenham tento e, muito juízo,
Para comigo e, outros portugueses...
Se após os sacrifícios a que obrigam
Não os ultrapassarem ou os mitigam,
"Vos mandarei à fava", mil vezes!
P.S. - Com todo o respeito e moderação,
Nesta minha observação.
GREVE GERAL EM TEMPO DE CRISE
Amanhã, haverá greve!
Geral, assim se descreve.
Nós todos, o que iremos ganhar?
Nada, como vai sendo habitual;
Mas fica mais pobre, Portugal,
Com os trabalhadores, a mandriar...
Houvera bom senso; pleno
Neste povo, dito tão sereno
E, não participariam, de barato.
Façam greves, aos Domingos e Feriados!
O grito é igual, nos vários recados;
No sentido e, no aparato!
P.S. - Sou apologista da greve;
Só que esta, não serve.
Geral, assim se descreve.
Nós todos, o que iremos ganhar?
Nada, como vai sendo habitual;
Mas fica mais pobre, Portugal,
Com os trabalhadores, a mandriar...
Houvera bom senso; pleno
Neste povo, dito tão sereno
E, não participariam, de barato.
Façam greves, aos Domingos e Feriados!
O grito é igual, nos vários recados;
No sentido e, no aparato!
P.S. - Sou apologista da greve;
Só que esta, não serve.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
DERRAPAGENS
Tratando-se das derrapagens,
No todo, das suas miragens,
A minha pergunta, é inocente:
Se algo custa, acima do projetado
E, o dinheiro se some p'ra algum lado,
Quanto deslisa nos bolsos da má gente?
No todo, das suas miragens,
A minha pergunta, é inocente:
Se algo custa, acima do projetado
E, o dinheiro se some p'ra algum lado,
Quanto deslisa nos bolsos da má gente?
O PROVEITOSO SALÁRIO MÍNIMO
"Pela boca morre o peixe"...
Antes que a inspiração me deixe
Aproveito para bem desancar
Num responsável, fatela
Que com abundância na panela
Os pobres veio ultrajar.
De seu nome, algo Martins
Ao qual se deve, par de patins
Por irrelevante falta de tacto
Dizer que não é baixo o salário
Dos pobres, com mínimo erário,
É tão feio, como cuspir no prato.
Pela deselegância na palavra
Lhe aplicaria, pena pesada:
Viver com o mínimo, largos meses
Sem as mordomias que lhe pagamos;
Sair da classe dos senhores/amos
E, saber como vivem os portugueses!
Antes que a inspiração me deixe
Aproveito para bem desancar
Num responsável, fatela
Que com abundância na panela
Os pobres veio ultrajar.
De seu nome, algo Martins
Ao qual se deve, par de patins
Por irrelevante falta de tacto
Dizer que não é baixo o salário
Dos pobres, com mínimo erário,
É tão feio, como cuspir no prato.
Pela deselegância na palavra
Lhe aplicaria, pena pesada:
Viver com o mínimo, largos meses
Sem as mordomias que lhe pagamos;
Sair da classe dos senhores/amos
E, saber como vivem os portugueses!
À ATENÇÃO DOS JUIZES
Seria um gesto invulgar
Mas houvesse Lei de mão cheia
E, Juíz que não soubesse julgar,
Iria ele...p'rá cadeia!
Quando se solta um criminoso
E o mesmo volta ao crime,
O caso é tão danoso...
Ou como será que se define?
Porque acontece a par e passo;
Sai do Tribunal por favor
Dum qualquer juíz relapso
E, volta ao mal, o malfeitor!
Mas houvesse Lei de mão cheia
E, Juíz que não soubesse julgar,
Iria ele...p'rá cadeia!
Quando se solta um criminoso
E o mesmo volta ao crime,
O caso é tão danoso...
Ou como será que se define?
Porque acontece a par e passo;
Sai do Tribunal por favor
Dum qualquer juíz relapso
E, volta ao mal, o malfeitor!
O FIEL AMIGO
Ao ver, a tamanha dedicação
Daquele indiscriminado cão,
Senti que a Natureza está viva.
Se perderam, os valores do Homem;
Nos animais, a regra ainda é mantida.
Separado do seu bondoso dono,
Entregue, por só, ao abandono.
Permanece, imune à indiferença
No local, onde se deu a separação,
Aquele dedicado e fiel cão,
Mantém-se firme, na presença!
Exemplos assim, tão reais,
Lembrados, nunca serão demais
Para as consciências alertar.
Se´não há melhor ensinamento,
Siga-se, dos animais o exemplo
Ou em "bestas", nos iremos transformar.
Daquele indiscriminado cão,
Senti que a Natureza está viva.
Se perderam, os valores do Homem;
Nos animais, a regra ainda é mantida.
Separado do seu bondoso dono,
Entregue, por só, ao abandono.
Permanece, imune à indiferença
No local, onde se deu a separação,
Aquele dedicado e fiel cão,
Mantém-se firme, na presença!
Exemplos assim, tão reais,
Lembrados, nunca serão demais
Para as consciências alertar.
Se´não há melhor ensinamento,
Siga-se, dos animais o exemplo
Ou em "bestas", nos iremos transformar.
DISPARATES SEM OFENSA
Estas quadras destrambelhadas
São um pequeno reflexo
Daquelas almas penadas
Que nos ralam o complexo.
Uma estrela sómente
Não ilumina o firmamento
Também a pessoa ausente
É p'ra nós um sofrimento.
Sem conta, peso e medida
Esta gente dos governos
Dá cabo da nossa vida
E, não estão, com meios termos.
A bota e a perdigota
Não se ligam a contento
Se me aperta a bota
Calculem o meu sofrimento.
Quem canta seu mal espanta
E quem se cala consente
Na manhã, o galo canta
Cacareja, a galinha contente.
Água pura, meio sustento
Para os fracos de carteira
Coitados dos sem rendimento
Dependentes, da torneira.
A montanha pariu um rato
Coisa mais disparatada
Mulher de fino trato
Nada diz, fica calada.
Lá vai uma, lá vão duas
Três rolinhas a voar
Deixem-se de falcatruas
Vamos pô-las, a assar.
Não entres por porta estreita
Que te podes entalar
E cuidado com o endireita
A perna te pode quebrar.
A chuva dos molha tolos
É enganadora a valer
Previnam-se dos desconsolos
Sempre que esteja a chover.
O muito caminhar faz mal
A quem anda descalço
Terra batida e barrocal
Provocam dor, no precalço.
Quem deu nome ao guarda chuva
Não era bom do miolo
Já o vinho que sai da uva
Faz-nos felizes, dá-nos consolo.
A moda da barba crescida
Voltou, aos nossos tempos
Tudo é assim nesta vida
Ir e vir, conforme os ventos.
Quem muito dorme, pouco vive
Conceito bem peculiar
Há quem da cama se esquive
É bem melhor, vadiar.
Quando ouço a chuva lá fora
E eu aqui, bem abrigado
Um desejo se me aflora:
Agradecer a Deus, o telhado.
São um pequeno reflexo
Daquelas almas penadas
Que nos ralam o complexo.
Uma estrela sómente
Não ilumina o firmamento
Também a pessoa ausente
É p'ra nós um sofrimento.
Sem conta, peso e medida
Esta gente dos governos
Dá cabo da nossa vida
E, não estão, com meios termos.
A bota e a perdigota
Não se ligam a contento
Se me aperta a bota
Calculem o meu sofrimento.
Quem canta seu mal espanta
E quem se cala consente
Na manhã, o galo canta
Cacareja, a galinha contente.
Água pura, meio sustento
Para os fracos de carteira
Coitados dos sem rendimento
Dependentes, da torneira.
A montanha pariu um rato
Coisa mais disparatada
Mulher de fino trato
Nada diz, fica calada.
Lá vai uma, lá vão duas
Três rolinhas a voar
Deixem-se de falcatruas
Vamos pô-las, a assar.
Não entres por porta estreita
Que te podes entalar
E cuidado com o endireita
A perna te pode quebrar.
A chuva dos molha tolos
É enganadora a valer
Previnam-se dos desconsolos
Sempre que esteja a chover.
O muito caminhar faz mal
A quem anda descalço
Terra batida e barrocal
Provocam dor, no precalço.
Quem deu nome ao guarda chuva
Não era bom do miolo
Já o vinho que sai da uva
Faz-nos felizes, dá-nos consolo.
A moda da barba crescida
Voltou, aos nossos tempos
Tudo é assim nesta vida
Ir e vir, conforme os ventos.
Quem muito dorme, pouco vive
Conceito bem peculiar
Há quem da cama se esquive
É bem melhor, vadiar.
Quando ouço a chuva lá fora
E eu aqui, bem abrigado
Um desejo se me aflora:
Agradecer a Deus, o telhado.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
PORQUÊ?
Na fabulosa complexidade,
Do meu cérebro, já cansado,
Lhe peço, uma verdade
Que me deixe, sossegado,
Uma só pergunta, lhe é posta:
PORQUÊ? E, ele, não me responde;
É demasiada a ... "bosta",
Onde a verdade se esconde!
Porquê?...
O nosso bem, quando se vê?...
Do meu cérebro, já cansado,
Lhe peço, uma verdade
Que me deixe, sossegado,
Uma só pergunta, lhe é posta:
PORQUÊ? E, ele, não me responde;
É demasiada a ... "bosta",
Onde a verdade se esconde!
Porquê?...
O nosso bem, quando se vê?...
ÁVIDA MATILHA
Esta gente, perdeu o tino?
Equidades? Democracia?
É tão fatal como o Destino:
Estamos a cair na pia!
Não na batismal; antes fosse;
Aí, a água é límpida e sacra.
Na espera da pêra-doce,
Nadamos todos na charca.
Debitam, termos sem significado,
Tudo a bem do povo e do país;
Ambos, em sistema espartilhado
Que não encontra, um bom juíz.
Deixem-se de tretas, senhores!
Por lerem todos, na mesma cartilha,
Entámos, na senda dos horrores,
Perseguidos, por ávida matilha.
Equidades? Democracia?
É tão fatal como o Destino:
Estamos a cair na pia!
Não na batismal; antes fosse;
Aí, a água é límpida e sacra.
Na espera da pêra-doce,
Nadamos todos na charca.
Debitam, termos sem significado,
Tudo a bem do povo e do país;
Ambos, em sistema espartilhado
Que não encontra, um bom juíz.
Deixem-se de tretas, senhores!
Por lerem todos, na mesma cartilha,
Entámos, na senda dos horrores,
Perseguidos, por ávida matilha.
SÓ NÓS?
Se nos tiram, ao arrepio,
Aquilo que nos é devido,
Lanço aqui, um desafio:
Lembrar o que está esquecido;
As reformas milionárias
Num país tão pobretanas,
È prova de que as "alimárias",
À evidência, fazem...tanas!
Haja igualdade, no ignorar a Lei!
Se me roubam, à descarada,
Vão aos patrões da grei,
Tirar, bom quinhão da mesada.
Não me falem de adquiridos!
Então e eu? E, tantos mais?
Só nós, somos...despromovidos?
Tratados como irracionais?
Aquilo que nos é devido,
Lanço aqui, um desafio:
Lembrar o que está esquecido;
As reformas milionárias
Num país tão pobretanas,
È prova de que as "alimárias",
À evidência, fazem...tanas!
Haja igualdade, no ignorar a Lei!
Se me roubam, à descarada,
Vão aos patrões da grei,
Tirar, bom quinhão da mesada.
Não me falem de adquiridos!
Então e eu? E, tantos mais?
Só nós, somos...despromovidos?
Tratados como irracionais?
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
QUEM ME DERA!...
Tivera eu, um grande coração
E, todo ele, seria p'ra te amar!
Fico triste, nesta frustração;
Ele é tão pequeno, no seu dar!...
Houvera em mim, elevados dons
Que pudessem fazer-te feliz...
Ter as mais belas cores e tons,...
Um desejo que sempre quiz;
Pudera ser poeta laureado
Para te elevar, em verso;
Tu, um ser, sem nada errado
E eu, poeta-menor, me confesso.
Quizera ser ainda e, também,
Pintor de fama consagrada
Para com fino traço, fixar-te bem
Na tela em que serias retratada.
Quem me dera, ter voz de tenor!
Cantar-te, em ária bem sonora,
Como vive em mim, esta amor,
Tão antigo e certo, hora a hora.
Do tanto querer, Deus não me dotou;
Fez-me, simplesmente, assim...
Aceita-me pois, tal como sou
E, te peço: - não tenhas pena de mim!
E, todo ele, seria p'ra te amar!
Fico triste, nesta frustração;
Ele é tão pequeno, no seu dar!...
Houvera em mim, elevados dons
Que pudessem fazer-te feliz...
Ter as mais belas cores e tons,...
Um desejo que sempre quiz;
Pudera ser poeta laureado
Para te elevar, em verso;
Tu, um ser, sem nada errado
E eu, poeta-menor, me confesso.
Quizera ser ainda e, também,
Pintor de fama consagrada
Para com fino traço, fixar-te bem
Na tela em que serias retratada.
Quem me dera, ter voz de tenor!
Cantar-te, em ária bem sonora,
Como vive em mim, esta amor,
Tão antigo e certo, hora a hora.
Do tanto querer, Deus não me dotou;
Fez-me, simplesmente, assim...
Aceita-me pois, tal como sou
E, te peço: - não tenhas pena de mim!
ANSIADA PREVISÃO
O SEGURO MORREU DE VELHO
O Seguro,
Já luta pelo futuro,
Com as medidas que impõe,
Ao seu rival,
No Plano Orçamental
Que arrisca e, ele contrapõe.
De alívio, respiramos,
Nós os que sempre pagamos,
Deslizes de terceiros;
Já vemos Natal ou férias,
Mais livres das muitas misérias,
Causadas, por erros grosseiros.
C.M. 8 Novembro, 2011
O Seguro,
Já luta pelo futuro,
Com as medidas que impõe,
Ao seu rival,
No Plano Orçamental
Que arrisca e, ele contrapõe.
De alívio, respiramos,
Nós os que sempre pagamos,
Deslizes de terceiros;
Já vemos Natal ou férias,
Mais livres das muitas misérias,
Causadas, por erros grosseiros.
C.M. 8 Novembro, 2011
BOCAS "FOLEIRAS"
Um "mestre" do disparate,
Com função governativa,
Revelou, ter mau quilate,
Nesta frase, intempestiva:
"Se estamos no desemprego,
Temos de sair da zona do conforto"!
Palavra de político labrego
Que para o ofício, nasceu torto!
Com função governativa,
Revelou, ter mau quilate,
Nesta frase, intempestiva:
"Se estamos no desemprego,
Temos de sair da zona do conforto"!
Palavra de político labrego
Que para o ofício, nasceu torto!
AFINAL QUEM LUCRA?
Quem ganha com a greve?
A mesma, a quem serve?
Perguntas de certa pertinência.
Poupam, nos consumos, as empresas;
Os seus gestores, reduzem despesas
E, os utentes, perdem a paciência!...
Se perde também, o dia;
Sem trabalho que lhe dá valia;
Os Sindicatos e respetivos parasitas,
Julgam, ter prestado bom serviço.
Melhor fora, dar-lhes sumiço;
Expulsá-los, como aos jesuítas!...
A mesma, a quem serve?
Perguntas de certa pertinência.
Poupam, nos consumos, as empresas;
Os seus gestores, reduzem despesas
E, os utentes, perdem a paciência!...
Se perde também, o dia;
Sem trabalho que lhe dá valia;
Os Sindicatos e respetivos parasitas,
Julgam, ter prestado bom serviço.
Melhor fora, dar-lhes sumiço;
Expulsá-los, como aos jesuítas!...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
MAIS TRABALHO?
Como alguém disse,
"Deixa-me rir"!...
Por esta nova idiotice,
Do mais querer produzir,
Na meia hora por dia,
Imposta aos trabalhadores.
Será de pouca valia;
Não se verão, os suores.
Conhecendo a nossa gente,
Estou a vê-los, "à Bordalo";
Todos de cabeça quente:
"No descanso, é um regalo"!
"Deixa-me rir"!...
Por esta nova idiotice,
Do mais querer produzir,
Na meia hora por dia,
Imposta aos trabalhadores.
Será de pouca valia;
Não se verão, os suores.
Conhecendo a nossa gente,
Estou a vê-los, "à Bordalo";
Todos de cabeça quente:
"No descanso, é um regalo"!
MALFADADO IMPOSTO
Por obra feita e, por legado,
Tenho senhorio que me é imposto;
Daí, ser inquilino, incomformado!
Tal aberração, só me dá desgosto.
Do que é meu, pagar renda?
Só mesmo neste "pantanal"!...
Não haverá quem entenda,
Melhor lei, em Portugal?
Acresce que ainda pago obras
Mais o aberrante saneamento!
Vivi em poupança; com sobras
E, fui herdeiro por testamento.
É legal, todo o meu património.
Gostaria de o tansmitir a fihos.
Será que o meu senhorio/demónio,
Me deixará viver sem sarilhos?
O tal,,,tem nome: Lhe chamam IMI.
Age, a coberto de Leis Municipais,
Aliadas do Estado que muito ri!...
Choramos nós, pobres mortais!
Tenho senhorio que me é imposto;
Daí, ser inquilino, incomformado!
Tal aberração, só me dá desgosto.
Do que é meu, pagar renda?
Só mesmo neste "pantanal"!...
Não haverá quem entenda,
Melhor lei, em Portugal?
Acresce que ainda pago obras
Mais o aberrante saneamento!
Vivi em poupança; com sobras
E, fui herdeiro por testamento.
É legal, todo o meu património.
Gostaria de o tansmitir a fihos.
Será que o meu senhorio/demónio,
Me deixará viver sem sarilhos?
O tal,,,tem nome: Lhe chamam IMI.
Age, a coberto de Leis Municipais,
Aliadas do Estado que muito ri!...
Choramos nós, pobres mortais!
PENSÃO DUPLICA PARA POLÍTICOS
Subvenção, a duplicar
Segundo Lei estabelecida;
A maneira mais invulgar
De lhes dar...boa vida!
Meu Deus! Que vileza!
Atentado, do mais básico!
Aviltamento à nobreza,
Filme de cariz trágico!
"Tadinhos"! Bastam 60 anos
Para duplicar a benesse!
E, os outros? Os seus danos,
São problema que se esquece?.
Segundo Lei estabelecida;
A maneira mais invulgar
De lhes dar...boa vida!
Meu Deus! Que vileza!
Atentado, do mais básico!
Aviltamento à nobreza,
Filme de cariz trágico!
"Tadinhos"! Bastam 60 anos
Para duplicar a benesse!
E, os outros? Os seus danos,
São problema que se esquece?.
REUNIÃO DO CONSELHO DE ESTADO
As altas figuras do Estado,
Reuniram-se, em Conselho.
Eram tantos,...em número contado!...
Todos refletidos no mesmo espelho,
Para exigir, em bloco,
Um diálogo construtivo,
Na Assembleia, "in loco",
Quando o Orçamento for discutido.
Blá blá...diálogo entre pares;
Conversa fiada, de pouco ou nada
Que resolva os nossos azares,
Em tamanha "palhaçada"!
Entre as muitas Fundações,
incluam, também, estas reuniões!...
Reuniram-se, em Conselho.
Eram tantos,...em número contado!...
Todos refletidos no mesmo espelho,
Para exigir, em bloco,
Um diálogo construtivo,
Na Assembleia, "in loco",
Quando o Orçamento for discutido.
Blá blá...diálogo entre pares;
Conversa fiada, de pouco ou nada
Que resolva os nossos azares,
Em tamanha "palhaçada"!
Entre as muitas Fundações,
incluam, também, estas reuniões!...
COMO AGIR NA DESGRAÇA?
Construi a minha vida,
Com senso, peso e medida.
Na base dos meus proventos,
Nunca ultrapassei o limite
Que o orçamento permite;
Jamais, emiti culpas ou lamentos.
Julguei, após moderação e sacrifícios,
Viver a velhice com os obtidos benefícios,
Mas um tal ladrão, parece empenhado
Em destruir o meu sossego,
Na divulgação, que não é segredo,
De subtrair, parte do amealhado.
Qundo, forçado a incumprimento,
Como ultrapassar tal momento?
Liquidar quem tanto nos oprime?
Farto da vida, jogá-la fora?
Não! Porque ela é bem; não se ignora!
Também, sendo cristão, não cometo crime.
Me dizei então, senhores do Mundo:
Se a vós é devido, este poço sem fundo,
Como resolver a minha vida?
Quereis, os meus ossos enfraquecidos,
Ou o resto dos bens ainda esquecidos,
Se já vos dei, a carne tão sofrida?!...
Com senso, peso e medida.
Na base dos meus proventos,
Nunca ultrapassei o limite
Que o orçamento permite;
Jamais, emiti culpas ou lamentos.
Julguei, após moderação e sacrifícios,
Viver a velhice com os obtidos benefícios,
Mas um tal ladrão, parece empenhado
Em destruir o meu sossego,
Na divulgação, que não é segredo,
De subtrair, parte do amealhado.
Qundo, forçado a incumprimento,
Como ultrapassar tal momento?
Liquidar quem tanto nos oprime?
Farto da vida, jogá-la fora?
Não! Porque ela é bem; não se ignora!
Também, sendo cristão, não cometo crime.
Me dizei então, senhores do Mundo:
Se a vós é devido, este poço sem fundo,
Como resolver a minha vida?
Quereis, os meus ossos enfraquecidos,
Ou o resto dos bens ainda esquecidos,
Se já vos dei, a carne tão sofrida?!...
NÃO HÁ DOMINGO SEM MISSA
Hoje, domingo, venci a preguiça
E, por convidado, fui à missa.
Igreja de Nossa Senhora da Luz!
Na oportunidade, voltei atrás,
Ao reviver os tempos de rapaz;
Assim, recordei, como nunca supuz,...
O primeiro e infantil namoro,
Vivido com todo o decoro,
Como a religião aconselhava;
As comunhões; da primeira à solene;
A crisma, na idade mais perene;
As procissões e, o muito que se rezava.
Mais tarde, o casamento; eu, noivo ausente.
À distancia celebrado mas ali assente,
Naquela casa da Senhora e Santa!
No austero banco de madeira escura,
Meus olhos não pararam, na procura,
Do voltar a viver, o que nos encanta!
Pouco ou nada mudou, na "minha igreja";
A talha dourada, naquela beleza benfazeja,
Orgulho de todo o nosso contentamento!
Esculpidos em belo mármore branco,
Os santos se revelam no seu encanto
E, os frescos, não envelheceram no tempo...
A celebração, como sempre franciscana,
Do Seminário que ali perto bem emana,
A palavra do Senhor, pelos seus frades,
Na simples humildade da Ordem.
Se ouviu do Evangelho, "os cristãos, acordem..."
"E, sigam o bom caminho, sem alardes..."
Foi, em 23 de Outubro de 2011.
E, por convidado, fui à missa.
Igreja de Nossa Senhora da Luz!
Na oportunidade, voltei atrás,
Ao reviver os tempos de rapaz;
Assim, recordei, como nunca supuz,...
O primeiro e infantil namoro,
Vivido com todo o decoro,
Como a religião aconselhava;
As comunhões; da primeira à solene;
A crisma, na idade mais perene;
As procissões e, o muito que se rezava.
Mais tarde, o casamento; eu, noivo ausente.
À distancia celebrado mas ali assente,
Naquela casa da Senhora e Santa!
No austero banco de madeira escura,
Meus olhos não pararam, na procura,
Do voltar a viver, o que nos encanta!
Pouco ou nada mudou, na "minha igreja";
A talha dourada, naquela beleza benfazeja,
Orgulho de todo o nosso contentamento!
Esculpidos em belo mármore branco,
Os santos se revelam no seu encanto
E, os frescos, não envelheceram no tempo...
A celebração, como sempre franciscana,
Do Seminário que ali perto bem emana,
A palavra do Senhor, pelos seus frades,
Na simples humildade da Ordem.
Se ouviu do Evangelho, "os cristãos, acordem..."
"E, sigam o bom caminho, sem alardes..."
Foi, em 23 de Outubro de 2011.
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