Nas catedrais de consumo,
Há de tudo, em resumo;
Para o menino, o senhor e a senhora!
Prateleiras extensas, largos corredores...
Onde as variedades e os sabores
Atraiem, a cobiça consumidora.
Eu me pergunto, sinceramente:
Como é possível, (ou de mente)
Haver tanta procura, nesta crise?
Elas, abarrotam de clientela,
Com preços, acima e abaixo da tabela
Sem preocupações de deslize.
É certo! Muito se vê:
Carrinhos cheios, sei lá de quê,
Dos abastados; que os há!
E, quem só leve, em saco de plástico...
O pouco dinheiro não é elástico
Nos que vivem... ao Deus dará!
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