Hoje, domingo, venci a preguiça
E, por convidado, fui à missa.
Igreja de Nossa Senhora da Luz!
Na oportunidade, voltei atrás,
Ao reviver os tempos de rapaz;
Assim, recordei, como nunca supuz,...
O primeiro e infantil namoro,
Vivido com todo o decoro,
Como a religião aconselhava;
As comunhões; da primeira à solene;
A crisma, na idade mais perene;
As procissões e, o muito que se rezava.
Mais tarde, o casamento; eu, noivo ausente.
À distancia celebrado mas ali assente,
Naquela casa da Senhora e Santa!
No austero banco de madeira escura,
Meus olhos não pararam, na procura,
Do voltar a viver, o que nos encanta!
Pouco ou nada mudou, na "minha igreja";
A talha dourada, naquela beleza benfazeja,
Orgulho de todo o nosso contentamento!
Esculpidos em belo mármore branco,
Os santos se revelam no seu encanto
E, os frescos, não envelheceram no tempo...
A celebração, como sempre franciscana,
Do Seminário que ali perto bem emana,
A palavra do Senhor, pelos seus frades,
Na simples humildade da Ordem.
Se ouviu do Evangelho, "os cristãos, acordem..."
"E, sigam o bom caminho, sem alardes..."
Foi, em 23 de Outubro de 2011.
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