quarta-feira, 23 de novembro de 2011

DRAMA PESSOAL HIPOTÉTICO

Por ti choro neste momento
E, te imploro, em lamento:
Fica! ´Não transformes num deserto,
O que de bom conquistámos,
Naquele óasis que deixámos
Porquê? Nem sei ao certo!

Sei, isso sei e bem
Que te tratei com desdém!
Pelo tanto que me foi dado
Retribuí, azêdo e agreste,
Esquecido do bem que me deste,
Caminhei, por outro lado...

Errei, nesse tortuoso caminho;
Do bem desejado, agora o espinho,
Associado à inútil pergunta: Porquê?
Se tinha o bom, ali ao lado
E, fui atrás do pesadelo, em pecado,
Quando o resultado é isto que se vê?

Aqui estou, a implorar o teu perdão,
Tentando voltar ao que fomos então;
Com a minha promessa de mudança,
Pecador obsessivo, não serei.
Humildemente, te confesso, errei;
Mereço, novo caminho de Esperança!...

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