A imagem, me choca:
Lisboa, está badalhoca!
Já nem as águas do seu rio,
A lavam de tanta sujeira!
Por esta ou aquela maneira,
Tem perdido, todo o brio;
Frontarias de belas épocas,
São agora, pinturas pécoras,
De pseudo-artistas levianos;
As ruas, de tanta nojeira,
Dão-lhe, classificação, "estrumeira"
Que a Europa atribue aos danos.
Até as gentes sofreram mudança;
Nunca foi grande a abastança
Mas agora com tanto e sofrido desgosto,
O que dantes sobrava em alegria,
Redundou, em manifesta agonia
Porque a dita, já paga imposto!
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