Nutro por vós, enorme e sentido asco!
Vos considero, piores que varrasco!
Feios, porcos e maus, todos em conjunto!
Assim, juntai-vos aos bácoros, na fartura
Comendo, sôfregamente, a "lavadura"
Que é destinada à vara, por junto.
Os meus impostos, os reduzísteis a nadas,
Nas "comezainas fartas" de almas danadas
Que sois todos; nessa bandeira esfarrapada,
Por palavras sempre iguais e enganosas,
Dando-nos espinhos, do que dizem ser rosas,
No ludribriar da gente simples, honrada.
Tudo "comeram", em tempo d/abundâncias
Esquecendo que as atuais circunstâncias,
Aconselhavam práticas de abstinência:
Não gastarem mais do que nos foi "sacado";
Nesse roubo, se entenda, imposto cobrado,
Que ultrapassou, todo o nível de decência.
Tal aleivosia, não foi suficiente;
Vazio o cofre, haja quem nos sustente,
Através de empréstimos! Juros de um louco,
Que nós, sempre os mesmos, iremos pagar
E, a vós, menos de nada, irá afetar
Porque o que vos tiram, é bem pouco!
Vos deixo, denunciando a canalhice;
Recordai, no futuro, tudo aquilo que disse.
Me subscrevo, como alguém que enganado
Vos deseja, morte lenta e dolorosa,
No remorso, a ofuscar vida faustosa;
A que tendes vivido, em constante pecado!
Um "Zé Ninguém", que não vos quer bem.
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