Foi esse mesmo Homem,
Por outro não o tomem
Que no tempo do Poder,
Nos criou, o engano,
Prometendo, bom pano
Que se viria a romper:
Hoje, esse mesmo Homem,
Por outro não o tomem,
Quer os barcos na faina;
Replantar o arrancado!
De todos, maior pecado,
Sem perdão de sotaina!
Acreditar no Homem?
Por erro, não o tomem!...
Ele próprio de desdiz.
Refazer o que desfez,
Prosápia de insensatez;
Querer, o que ontem, não quiz!
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