domingo, 30 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

O Mundo seria melhor
Se o bem nele existente
Repartido com rigor
Chegasse a toda a gente.

ENCERRADO PARA FÉRIAS

Agradeço às musas,
Os seus engenhos
Que sem escusas,
Nem maus empenhos,

Me têm dado inspiração.
Favores, tamanhos!...
Agora, com um senão:
Encerro, para "ir a banhos"!

No regresso,
Voltarei ao blogue, em verso!

PESCARIAS

Neste cantinho à beira-mar,
Tudo é processado ao invés,
Quando se trata de pescar.
Não falamos de burriés.

Mas sim de bons cardumes,
Usando as malhas da Lei.
E são inusitados os costumes.
Tu sabes e eu, bem sei!

Lançada a rede, a preceito,
Só "peixinhos" são capturados.
Será motivo de mau efeito
Ou os "pescadores"desajeitados?

Contrário ao mais natural,
Oa "peixões" fogem da malha.
É assim em Portugal.
Só "cai na rede, a maralha"!

DEUSA GREGA DE SANTORINI

Qual deusa helénica
De túnica alva, esvoaçante,
Como visão cénica,
Duma comédia de Dante...

Quem a viu e quem a vê,
Neste recanto de parolos,
Onde à custa da T.V.,
Se "engordam com bolos"!

A divina em questão,
De férias em ilhas gregas,
Desembolsa um dinheirão,
Produto das boas achegas.

É seu, o dinheiro! Bom proveito!
Não por inveja que falo.
Mas à miséria, causa efeito,
Ver tanto, caindo no ralo!

A CULPA SOLTEIRONA

Seis pacientes cegaram
Num hospital credenciado.
Os juízos não apuraram,
O presumível culpado.

Como será isto possível?
Que mistério insondável?
O estrago, tão visível
E não há responsável?

A integridade física, lesada.
Sacudida a água do capote.
Ficou a verdade ultrajada
Sem ninguém a que reporte.

Tristeza, a dos invisuais
Que se entregaram à Ciência.
Maltratados por demais,
Exilados, em eterna penitência!

Naquele grande hospital,
Não houve, causadores do mal...

JOGOS DANOSOS

Chamada de valor acrescentado
São jogos que mal comparado
Se asemelham, à antiga "vermelhinha".
Os "jovens" da minha geração
Sabem bem, como era então,
"Depenar"os incautos, à tardinha!

sábado, 29 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Com palavras que conheço
Escrevo os meus sentimentos
Se algum reparo mereço
O aceitarei sem lamentos.

A FORÇA E A RAZÃO

Uma força sem razão
Pode conter manifestação
Que tenha a razão a seu lado.
Mas jamais vencerá a multidão
Embalada na fúria da ocasião!
Aí, vencerá o então calado!

EMENTA DIÁRIA

O tanto ouvir, "Em cima da mesa",
Causa em mim, certa estranheza.
Mas, em cima da mesa, o quê?
Qual é a "Ementa do Dia"?
Algo que só nos provoca azia,
Em dose parca, que mal se vê?

Para quando, "Cozido à Portuguesa"?
Ou confecionado, em "Bordalesa",
Conforme o gosto e a gula?
Para "vocês"boa lagosta suada
Porque a tradicional feijoada,
Não é comida que se engula!

No acto de lavar a loiça,
Diremos: Não valem grande coisa!

VIDA DUPLA

Me custa admitir e reconhecer
Que nesta ânsia do meu viver
Habitam obras não realizadas.
Inacabadas, algumas por iniciar
Em preguiça ou falta de vagar
Se ficam, tal como eu, frustradas.

Apenas duas vidas bastariam.
Ambas, em oposição se desviam.
Uma aqui, outra depois além.
Mais outra, longe na aldeia.
Porque me viu nascer e anseia
Que junto dela, me sinta bem!

Mas quem pode ter duas vidas?
Algumas, só por si, são bem sofridas!

É FOGO !

Vento forte
Acessos dificultados.
Começou o desnorte
Dos fogos declarados.

Triste sina a nossa
No solstício do verão.
Tragédia bem gravosa
De crime sem perdão.

Fogo posto se insinua
Pelos "Soldados da Paz"
A montanha fica nua
Por cobardia de mau rapaz.

É ciclo bem vicioso
Incontrolável e caro
Falta nascer o engenhoso
Que à causa dê reparo.

Enquanto tal não acontece,
Alguém esperto, enriquece!...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Não devemos temer a morte
É só o fim da sequência
A todos caberá sem sorte
No terminar da vivência.

SUGESTÃO

"Até às últimas consequências"!
Frase bem feita, sem proveitos.
Se anunciam, grandes anuências
Mas continuamos, "todos feitos"!

Nas vossas doutas cabeças
Não descortinam outros meios,
Para a "eles"  pedir meças
E libertar-nos destes anseios?

Está provado. Não é com greves,
Uma após outra, sem efeitos.
Tu que tão bem escreves,
"Surra"nos sempre suspeitos.

Greves, só lesam os coitados.
Algumas, nem têm razão de ser,
Quando da Saúde, os cuidados
Se espera, venham a acontecer.

Ponham em cheque os "mandões"!
Que sintam o poiso em risco.
Bem organizadas manifestações,
Com muito "raio e corisco"!

RAUL MEIRELES

É Arte viva em movimento.
Português, nortenho por nascimento.
Desde novo, um gosto bizarro:
Pinturas, de cima a baixo, no corpo.
Tornou-se, um símbolo do Porto
E faz gala em mostrar o "caparro".

Tem nele, a família tatuada.
Na perna esquerda, bem realçada,
A Torre dos Clérigos, nem mais!
Não lhe podia faltar um dragão
(Enorme, como o clube do coração)
Que enfeita, o mais feliz dos mortais!7

Para se tornar ainda mais notado,
"Completou-se"com aquele penteado!...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Sugestão aos jornalistas
Que neste rincão badalam
Quantos são os sindicalistas
Por grosso e não se calam?

A FESTA DA GREVE GERAL

"Ninguém faz greve
de ânimo leve"!
Mas há grevista,
A quem boa vida,
Em duração desmedida
Se chega a perder de vista!

São, os seus mentores.
Das quantas mais, melhores!
Já nem sabem trabalhar.
Vitalícios da boa mama,
Ninguém, por lei os reclama
Para "a mola irem vergar".

E, quem lhes paga,
A tais ilustres doutores?
Impressão apenas vaga,
Ou serão, donos e senhores?

NA OPORTUNIDADE

"Não às greves
mas sim ao trabalho"!
Se tal nos pedes,
Ouve o meu ralho:

Mas como trabalhar
Se tiraste o emprego,
A centenas de milhar?
Acaso me julgas, labrego?

Há que manter cuidado
Quando se "abre o pio".
Não queiras, "cantar o fado"
Comigo, e ao desafio!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Por fim chegou o verão
Há que tempos desejado
Com ele veio o senão
Passo os dias transpirado.

CAIR DE "MADURO"

O Governo, tem agora,
Um ministro da informação.
É vê-lo, a qualquer hora,
Debitando, servil sermão.

Diz a raposa na fábula:
"Estão verdes, não prestam"!
Este, não precisa de cábula.
Fantasias, quantas lhe restam!...

Por já estar "maduro",
Talvez caia, por demasia.
Cá por mim, não o aturo!
Já lhe conheço, a "cantoria"!

ESQUEMAS BANCÁRIOS

No dia, o esquema denunciado.
Contas à ordem, com manutenção,
Mantêm o pobre, lesado
Às ordens do "banco-ladrão"!

Manutenção de Contas.
Dos mais necessitados,
De há anos, as afrontas,
Agora, custos aumentados.

É uma denúncia da Deco.
Oxalá consiga, por lei,
Resolver, o antes sem eco,
Quando sozinho, protestei!

"PÚBLICO"

É "Público" e vergonhoso.
Talvez até, muito danoso,
O caso agora relatado.
Um tal senhor, algo Coutinho,
Merecedor de muito "carinho",
Foi, e bem contemplado!

Ao tempo, por "convidado",
Saíu de emprego dourado
Como gestor da C.G.D..
Levou consigo, meio milhão.
Sabe-se lá, qual a razão.
Nos exemplifiquem, porquê?

Ao fim de dez anos de boa vida,
É reintegrado na activa.
Será ele, o salvador da Nação?
O genial e esperado Delfim,
Que ao mal, vem dar fim?
Com elevados "dotes de gestão"?

Seja como for,
Sente-se por aí, um fétido fedor!

terça-feira, 25 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

A pílula se for dourada
É bem mais fácil de engolir
Só esta gente falhada
Nem jeito tem p'ra mentir.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

E VÃO CINCO

Ouvi e fiquei pasmado!
Reunião, Governo/grevistas
Para discutir, "o triste fado"
De más notícias, previstas.

À mesa, CINCO sindicatos!
Um ror de parasitas.
Na boa vida, dos desideratos,
Das suas motivações, catitas!

SÉCULO XXII

Deus criou o Homem,
Com toda a benevolência.
A criatura - verdades se tomem -
Evoluíu, dominando a Ciência.

Do conhecimento, veio a glória
Nas descobertas e invenções.
Ficaram gravadas na História,
Perpectuadas, em gerações.

E o Homem, tanto subiu,
Na sua ambição das alturas
Que a "máquina"descobriu.
Dela, colheu desventuras.

Pela própria, é anulado.
Trabalhará por si só.
Sem préstimo, desempregado,
Deste humano se sinta dó!

Mas é dele, a "mea culpa"!
Da sua ambição desmedida.
Se porventura, menos culta,
Teria hoje, melhor vida.

Cativo da alta tecnologia,
Tão avançada e eficiente,
Restará, como nova valia,
O labor, da pobre gente:

Voltar à terra, sem rodeios!
Pegar na enxada e esquecer,
Computadores e outros meios.
Na Agricultura, voltará a ser...

...novo homem, a renascer!
E Portugal, agora assim,...
Passará, a um imenso jardim!

QUADRA DO DIA

Só quem sente o medo
Pode ser corajoso
Ficar mudo e quedo
Não indica ser medroso.

IRMÃOS E DESIGUAIS

Irmãos, bem à distância
Num conflito de substância
Que promove o desacato.
Aqui, classe média tolhida.
No Brasil, a mesma, surgida
Da pobreza como extracto,

Se revolta e pede mais,
Face à riqueza "dos tais"
Que tudo detinham para si.
É a luta, contra "coronéis".
Nós, continuamos "Manéis",
Enquanto a minoria rica, sorri!

Até quando,
tanto mando?

RICOS E POBRES (PAÍSES)

Os tantos erros cometidos,
Aos pobres se desculpam.
Ficam perdoados por ignorância.
Já os ricos, indesculpáveis,
Pois sabem que são fiáveis,
Todos os erros, por ganância.

domingo, 23 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

A mão marota do Estado
Busca na carteira dos pobres
Os trocos que todos somados
Transformam em ouro os cobres.

AOS ANIVERSARIANTES

Passam por nós, os anos
Vertiginosos, fazendo danos
Que nos ferem, no precalço.
Ultrapassar o sinal negativo,
Só fará, todo o sentido,
Evitando, o mau e o falso!

EXCELÊNCIA-COM DECÊNCIA

Uma pergunta se lhe faça:
Porquê, reunir em Alcobaça,
Os senhores dos ministérios?
"Não passavam sem lá voltar"?
Ou é o seu modo de poupar,
Neste País, dos despautérios?

Se exemplos vêm de cima,
Porque não os ensina?

sábado, 22 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Saber comandar é de nobre
Obedecer, uma virtude
Ninguém ficará mais pobre
Se primar na atitude.

COMUNHÃO

Cada qual, no seu antigo posto,
Cargo ou simples afinidade,
Viveu na condição e no gosto
Que nos era dado pela sociedade.

A nossa, militar, distinta e vasta.
Bem definida, ordeira, honrada,
Está hoje, infelizmenta gasta,
Em muitos casos, até ultrajada!

São ecos de mudança para pior!
Nós, os intérpretes em pausa,
Já sem recurso a algo melhor,
Vemos esfumar-se, o culto à causa.

"Aconchegados" nesta casa,
Em residência ou simples visita,
Há quem faça tábua rasa
E pense que ainda milita.

Formam-se grupos de distinção
Que "do alto do seu castelo",
Olham "p'ra baixo"com o senão
De julgar o seu, o mais belo.

Nada mudará com este lamento.
O Mundo segue imparável, pior!
Todos iguais, é utópico pensamento.
Deveria ser, uma Causa Maior!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Pagar e morrer
Quanto mais tarde melhor.
Assim se pode entender,
A teimosia do patrão-mor.

DEVOLUÇÃO AO REMETENTE

A um bom Amigo e em referência
à minha, "Torre de Babel"

Acho, "... Todos os Dias",
Muito bem elaborado.
Mas subir do limite
Duma Torre de Babei
Para prender as meninas,
Numa folha de papel?
...................................

Nem por isso és louco!
Se alguém assim pensar,
Com certeza sabem pouco.
Que esse louco a escrever,
Só vai de certeza parar,
No dia em que morrer.

O quanto te vai na alma,
Dá ao Mundo a saber.
Não te importes de quem fala.
A inveja, fá-los roer.
No papel, com mão destra,
Nunca deixes de escrever.

Bem sei que não o farias.
Mas frases como esta?
No viver que pouco te resta?
É pá! Antes, "Poeta Todos os Dias"!

Ao tempo, RAÚL TAVEIRA

À MINHA MUSA

Dominadora do meu pensamento,
Te louvo, sem um único lamento
Por ser de ti, eterno cativo.
Não me queixo desta clausura
Porque em verdade, ela não tortura
E apenas aspira, libertar-se em livro.

Me dás inspiração; também prazer,
No simples acto de pensar e escrever,
O que me remetes por mensagem.
E penso, quem tal te ordenará,
Nesse envio de bem, o teu "maná"
Por mim aceite, em cada viagem.

Serás um dom, desígnio de Deus,
Ou apenas, segredos teus
Que recebo e não arquivo?
Antes, pela escrita os transmito,
Nos versos constantes que edito,
Como garante de me sentir vivo?

E neste meu estado de graça,
Alheado do mal que vem e passa,
Pergunto em ânsia, se uma escusa,
Vinda de ti, e te apartares,
Por em mim, engenho não achares,
Que serei, sem ti, inspiradora musa?

quinta-feira, 20 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

O Governo não paga o que deve?
Tirêmos daí a melhor ilação.
Com o subsídio, "Férias na Neve"
Se não podemos gozá-lo, no verão!

MENINO BIRRENTO

Já estás sofrendo castigo
Por não seres mais comedido.
Algum mal, te irá ao pelo
Como modo de punir birras.
Se teus males nos espirras,
Irás perder, mais cabelo! 

FAÇA-SE LUZ

Em tempos, no passado,
As C.R.G.E., se faziam cobrar
Pelo consumo efectivado
E o contador, p'lo alugar.

Hoje, na era da roubalheira,
O serviço tem outros pagos.
A Energia, as Redes (qual rendeira)
E o "mimo" de aspectos vagos:

CUSTOS DE INTERESSE ECONÓMICO GERAL!
Lindo de se ler, vómito no pagar!
Isto é, um autêntico pantanal
E nós, parvinhos a "naufragar"!

MUITAS DÚVIDAS

No vosso baralhar e dar de novo,
Será que não enganam o Povo?
Tira, põe. rapa, deixa,...
Neste jogo que conhecemos,
Nós os mesmos, sempre perdemos!
Vivemos em permanente queixa.

VERDADE DOS FACTOS

A Constituição, pouco vale.
O mesmo, tem o Constitucional.
Outro valor, mais alto se levanta!
Vivemos no País da tal Alice...
Onde impera elevada aselhice
Que a todos tanto espanta!

DISPUTAS

Com "braços de ferro" na disputa,
Governo contra os sindicatos,
Todos em estúpida luta,
Ficam muito mal nos retratos.

"Tudo falhou no Governo".
Só a nogueira deu nozes.
Se fiquem p'lo meio termo.
Calem de vez, as vossas vozes.

Porque, "o ferro enferruja"
e a vossa luta, é suja!

PROTESTOS

É tão verdade!
A força, vem da união.
No Brasil, tal realidade
Deu ao Povo, a razão.

Aqui, é só paleio
Que em nada resulta.
Conquistas ficam a meio.
Vence, o lado da culpa.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Quem muitos haveres tem
Não se julgue superior
Às vezes um só vintém
Mora em bolso de doutor.

COMPARATIVOS

Certas espertezas assaloiadas,
Quiseram fazer-nos crer
Que viajar nas autoestradas,
Tem custos menores, a saber,

Relativamente, a estradas nacionais,
Mesmo pagando, o custo de portagens.
Quais serão, os certificados manuais,
Onde colheram, tão falsas vantagens?

Viajo para Algarve e Beiras,
Sempre por estradas secundárias,
Desde que gravosas asneiras,
Imperam, nas despesas arbitárias.

Sem ter pressas demasiadas,
O meu consumo é irrisório.
Evitando as portagens, malvadas,
Pago o combustível. É notório!

Acrescento à minha teoria
Que na "pista a abrir"!...
Qual a simplória mania,
De velocidades de dormir?

Assim sendo, creiam "alimárias"!
O consumo aumenta, de que maneira!
É uma asneira, das primárias,
Igualar gastos. Isso, é asneira!

SERÁ PARVO?

Com a parvoíce de "um Zé"
A excelência, deu tiro no pé!
Ter fundos e não querer pagar?
Nesse propósito "Á Lagardère"?
Dirá depois, que ninguém o quer.
Pessoas assim, manda-mo-las, passear!

OS "DONZELOS"

Protótipo de homem moderno
Mostra-nos, um ser muito belo
Que não sai ao lado paterno
E se enfeita, todo "donzelo".

Depila os pelos de "macho",
Usa cremes e loções,
Besunta-se, de cima abaixo,
Realçando, as decorações,

Que lhe enfeitam o "cabedal".
Tatuagens! Obras valiosas!
Já as vi, de arte floral,
Algumas, bem muito pirosas!

Brinco, conforme a casta,
Desde o diamante à argola
Ou de plástico, bem rasca!
Penteado? Arte pura, na tola!

É, o "Adónis da Era Moderna"
Deste Mundo tão mudaddo.
De tantos males, ele enferma!
Só lhe falta ser sepultado!

terça-feira, 18 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Nogueira que dá nozes podres
Não animará uma floresta.
Quem só pensa nos seus odres
Será alguém que não presta.

FARTO DELES

Anos seguidos a fio,
A ver as mesmas caras,
É um fartar de fastio.
Venham, outras "aves raras".

Sindicalistas de pedra e cal,
Políticos, vira casacas,

Palradores do dizer mal,
Baboseiras, às sacas...

Estou a ficar bem farto,
De toda esta camarilha.
Fechar-me, triste no quarto
Ou isolar-me, na tal ilha?

ESTÚPIDO POR EXTEMPORÂNEO

A Educação tem um plano
De toda a actividade escolar
Que um sindicalista, mau fulano,
Simplesmente, fez boicotar.

Marcando greves ao momento
Dos exames já definidos,
Tal fulano, qual "jumento"
Teve propósitos bem lesivos.

Nogueira que dá nozes podres
Não animará uma floresta.
Quem só pensa nos seus odres,
Será, alguém que não presta! 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Quem tanto se elevou
E hoje apenas rasteja
O mal que alguém provocou
Do pior se lhe deseja.

VATICÍNIO

Com essas tais recentes medidas
(De se lhes tirar o chapéu)
Já pode considerar aferidas,
As "mossas do chimbaléu"

Que o esperam nas Autárquicas.
Sabedores das vossas convicções,
Não as julgamos erráticas,
Como disse, "...se lixem as eleições"!

QUE TAL, O "HOMEM DE FRAQUE"?

Se  a dívida incobrável
De montante colossal
Fosse mesmo embolsável
Não havia crise em Portugal.

E, não cobram porquê?
Incompetência, sei lá!...
Masoquistas, já se vê,
Gostam disto, ao Deus dará!

"...MUNDO CADA VEZ PIOR"

Estou de mal com o Mundo.
Não por ele que está imundo
Mas quem assim o tornou.
Foi o "bicho-homem",culpado,
Porque quando nos foi legado,
Era belo e Deus o criou.

domingo, 16 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

A tantos adjectivos já ouvidos
Se junta, o de masoquista.
Não pagar subsídios devidos
É um "cantar de galo sem crista"

FOLHETIM RADIOFÓNICO

Em Bragança, uma rádio local
Deu a conhecer, um "locutor especial".
Tio João, de sua graça e talento,
Divertiu as gentes com alegria,
Em 24 anos de pura simpatia,
Disponível e sempre a contento.

Simples, como o seu auditório,
Com talento tão notório
Que ultrapassava a fronteira.
Emblemático de toda uma região
Se "saboreava"como bom pão,
Pela sua atitude prazenteira.

Neste País do "triste fado",
Mais um caso a ser conectado
Com a ganância de "maioral".
O Tio João, está desempregado!
Fecharam-lhe, a "sua rádio amadora".
E, sabem quem foi a causadora?
A super-poderosa, "Média Capital"!

Invocam, os dignos responsáveis
Que "programinhas"não são viáveis
De preencher a grelha sofisticada,
De elevadíssimos temas da treta
Que decerto darão, "boa têta",
A toda a elite da sua cambada!

Por cá, é sempre assim.
Ao que interessa, dã-se-lhe, fim!

A INCUBADORA

Esta nossa falsa democracia,
Criou uma mafiosa burguesia,
Fazedora de gente criminosa
Que vivendo à custa do Estado,
Com o nosso dinheiro em legado,
Têm existência faustosa!

É FÁCIL E DÁ PROVEITO

O regime está putrefacto!
Esta é a verdade. Um facto.
Basta ouvir quem sabe disso
E esmiúça todos os pormenores.
É um ror de males maiores,
Tão real, como "encher chouriço"!

sábado, 15 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Promover tais manifestações
Em dias fixados para exames
É provocar autênticas revoluções
Distribuindo rancores e vexames.

QUEREMOS O SUBSÍDIO

Excelência,
Estamos perdendo a paciência!

Direi, o que ninguém disse:
A sua atitude, é uma "burrice"!

Guardar no cofre, o nosso dinheiro?
É assim que promove a Economia?
Sua atitude, qual tara ou mania?

...Falamos de subsídio
Ou do seu suicídio?

É CARNAVAL

Aqui d'El-Rei,
O Governo, fora da lei!
Qual Constitucional,
Presidente da República,...
Da maneira mais lúdica,
Brinca-se, ao Carnaval!

ESBANJAMENTO

Será que as dívidas dos partidos,
Nos calharão na rifa dos,...
Eterna e sumariamente castigados?
Já o disse: que paguem as quotas,
Os seus seguidores, idiotas
Que por amor, lhes sejam dedicados.

ESQUEMAS

O sistema está, danosamente montado.
As despesas, caberão sempre ao Estado
E pelas manigâncias acordadas,
Aos privados, compete, "comer o bolo".
Querem fazer do Povo, um tolo?
Que não alcança, as vossas jogadas?

PACIÊNCIA DE SANTO

Minha amada não me enaltece.
Por vezes até se esquece
Que me deve deferência,
Quando no seu exagêro,
Eu a espero, em desespêro
E me faz. perder a paciência!

POLITIQUICES

Ao não responder às questões
Impostas, por quaisquer razões,
Prova ser, político de primeira.
Seguramente, igual a tantos
Que por mal e nossos prantos,
Engrossa a horda, trapaceira.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Tanto barulho à volta dos exames!
Resolução fácil, da confusão?
Passam todos, sem vexames!
Pró ano, se encontrará solução!

A D.N.

Tal como o grupo sanguíneo
De cada cidadão, um desígnio,
Porque não definir o ADN?
Quantos benefícios a colher,
Ao longo de todo um viver?
Tal hipótese, quem a teme?

ENTENDAM-SE!

Uma simples data
Para marcar eleições
Não consegue unir a nata
Dos diversos figurões.

Direita, Esquerda, Governo
Todos farinha do mesmo saco.
Mas que raio! Não há termo
Para cenário tão caricato?

Como poderemos singrar
Em tantos casos bicudos
Se um acto de votar,
Os mantém tão obtusos!

O QUE FOMOS, QUEM SOMOS

Fomos Mestres. Divulgámos ao Mundo,
O nosso valor e sabedoria,
E desse conhecimento profundo,
Hoje, o que resta? Quem tal diria...

De donos do Planeta, a mendigos!
Que viragem tão confrangedora!
Porque temos de sofrer tais castigos?
Deixámos de ser, Nação lutadora?

É certo que perdemos espaço.
Mas todo aquele que resta,
Se bem gerido, passo a passo,
Poderia ser, alegre lugar de festa!

Não o sendo, curvai-vos culpados,
Ao peso da verdade: sois inúteis!
Nós, pobres mas sempre honrados,
Merecemos ser prósperos, não fúteis!

DIFERENÇAS NOTÓRIAS

Neste prolongado Entrudo
Há dinheiro para tudo
O que envolva vigarices.
O mesmo, escasseia ou falta
Para pagar à pobre malta,
O de direito e sem chatices.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Sejamos todos marchantes
Em louvor a Santo Antoninho
Fiquem de fora os pedantes
Ide-vos por outro caminho.

É DIA DE SANTO ANTÓNIO

Fui com minha namorada
Ao arraial da nossa rua.
Comi boa sardinha assada
E uma febra meio crua.

Santo António é Padroeiro
De todos os namorados
E por ser casamenteiro
Só os quer ver casados.

Por ser tão sábio e carinhoso
O Santo António fez juz
De ser o Mestre extremoso
Do próprio Menino Jesus.

Vou comprar um manjerico
Com uma quadra popular
Mas juro com ele não fico
Ao meu amor o irei dar.

Moça que queira casar
Reze ao Santinho a oração
Pedindo um lindo par
Dono do seu coração.

Ao saltar a fogueira
Num arraial popular
Cometi a grande asneira
De me deixar queimar.

Cuidado que a sangria
É doce e enganadora
Provoca falsa alegria
E atitudes de pecadora

Os três Santos Populares
Adorados nos seus altares,
À fé cristã, fizeram juz.
S.João com o carneirinho,
S.Pedro, a chave do caminho
E Santo António, tem Jesus.

QUADRA DO DIA

Apupos e não palmas
Presenteiam os governantes
E o estado das nossas almas
Hoje, pior do que dantes.

FENPROF v. GOVERNO

A teimosia entre burros,
Provoca grandes apuros.
Neste caso, da Educação,
Os alunos estão no meio,
De "combate", bem feio!
Exames? Sim ou não?

ESCRAVATURA

Em tempos que já lá vão
Se praticou a escravidão
Dos pobres seres humanos.
Hoje, na era da Tecnologia,
Jamais alguém pensaria,
Voltar à era dos romanos.

A escravatura, se pratica.
Agora, a da gente rica!
Artistas de altíssimo quilate,
Jogadores do chamado futebol,
Tudo "estrelas"brilhando ao Sol,
"Vendidos", a preços de disparate!

PARA QUANDO OS SUBSÍDIOS?

O Governo, a brincar com a malta?
É só o que mais nos falta!
Ao arrepio das leis impostas,
Contra tudo e contra todos,
Quais serão, os devidos apostos
A atribuir a "estas bostas"?

CONDECORADOS

Reportando ao Dia 10 de Junho:

Hoje, se registarão os louvores,
Nas medalhas, aos "grandes senhores",
Imperdíveis, no cerimonial.
Tantas, as dúvidas na justeza,
Dessas atribuições, "à certeza"
Dos "veros valores"de Portugal.

Sempre assim foi!
E continuará?

LIVRES COMO PASSARINHOS

Um ilustre senhor doutor,
Admitiu a sua aselhice,
No momento de depor,
Em caso de vigarice.

Não foi culpado. Deus!...
Poderia lá ser?
Todos os maus judeus,
Recebem bom parecer.

E  aquela roubalheira,
Que envolveu os CTT,
Junta-se, de igual maneira
Às outras que a gente vê!

ABSOLVIÇÕES EM SÉRIE

Acabam sempre absolvidos.
Quem condenará, tubarões?
Por tantos crimes havidos,
Se ultrapassam, compreensões.

Das duas uma, decerto!
Ou estão todos feitos, no mal,
Ou o Código não está correcto.
Assim, "da gaiola foge o pardal"!...

Estamos a ficar desconfiados.
E se o crime compensa,
Com tão bons advogados,
Fica tudo "na suspensa"!

I'M

Andei em várias lutas,
Sofri precalços,
Fiz muitas permutas.
Nunca, juízos falsos.

As pessoas, são como são.
Tal como eu, que sou assim!
Com prazer darei a mão,
A quem gostar de mim.

Tenho, coração de pomba,
Neste aspecto fechado.
De mim, ele zomba,
Ao ver-me fragilizado.

Por vezes, até choro,
Pelos motivos mais pueris.
Contrariado, nunca imploro.
Mando tudo, p'rá raíz...

Sim! Sou grosseiro!
Mas em toda a existência,
Nenhum amigo verdadeiro
Me fez perder a paciência.

Divulgado o meu perfil,
Só desejo, em verdade,
Viver, de modo subtil,
Neste, prazo de validade!

ALUGA-SE

Do modo como isto está,
Encerrem o País, desde já!
Que seja vendido ou alugado,
A quem o saiba governar.
Nós, poderemos todos emigrar
Para um qualquer bom lugar!

Não levem a sério,
Este meu despautério.

terça-feira, 11 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Em casa de mesa farta
São poucos os maus tratos
Onde há míngua se maltrata
Quem não põe comida nos pratos.

PERFIL

"Um Presidente, não deve..."
Muito diz e escreve,
O nosso senhor Presidente,
Sobre os seus afazeres,
Que constituem os deveres,
Da Constituição vigente.

E são tantas as contigências,
Tão reduzidas as diligências
Que até ouso perguntar,
Com todo o respeito de cidadão:
Mas afinal, quais são,
As missões a desempenhar?

Com despesa bem avultada,
Uma Presidência assim recheada
De cérebros assessoriais,
Sempre pensei, com ingenuidade
Que uma maior qualidade,
Fosse garante, de algo mais!...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Quem a terra mal amanha
Bons frutos não pode colher
A colheita só se apanha
Por quem a julgue merecer.

10 DE JUNHO

No momento, em cima da hora,
Divulgo o que se comemora:
"Dia de Portugal, das Comunidades..."

Já foi em tempos, "Dia da Raça".
Alguém, não lhe achou muita graça
E lhe deram, outras verdades.

Também, de "Camões"se é dito
No relato que deixo escrito.
Teve pouca pompa, na circunstância.
Ilustres, a preencher tribuna,
Gente cinzenta e taciturna.
Os tempos, não são de relevância...

Excepção, a figura notória.
Seu sorriso, ficará na memória!
Feliz por ali se encontrar,
A Presidente da Assembleia,
Tão devotada, se enleia,
Vendo os "soldadinhos"a marchar!

Soldados, pilotos, marinheiros,
Dos presentes, os verdadeiros
Defensores da Pátria Amada!
Sentimento que tanto partilhei
Porque como estes, eu desfilei,
Igualmente firme, na parada.

E só um militar, bem sente
Porque o seu coração não mente,
O que é participar, efectivo,
Num momento assim, tão solene.
Basta um bom comando de leme
Para se investir, bem activo!

Garbosos ainda, na atitude,
Apesar da sua juventude,
O "Colégio de Odivelas"
E também, os "Meninos da Luz",
"Pupilos do Exército"com juz,
Querendo continuar, sem balelas!

Presentes, com dignidade
Os antigos combatentes,
De avançada idade,
Que nunca ausentes!

Tudo ali, com Badajoz à vista!
Elvas, foi confirmada na lista,
De se honrar, ficando na História
Ao celebrar o  dia da Nação.
Pena foi, que o clamor, "demissão",
Ensombrasse, a tanta glória!

Sinais dos tempos,
Os nossos lamentos!

domingo, 9 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

O "carrasco"reconhece que errou
Para mal dos nossos pecados
Mas pobre de quem os pagou
Na grande lista de endividados.

A REALIZAR SERIA ASSIM...

No "Pátio dos Pirolitos",
O arraial é de gritos!
Gritam, o Manel e a Maria
E todos os seus convidados,
Que querem ficar regalados
Com a tradicional iguaria:

Sardinha assada na brasa!
Caneca segura p'la asa,
Contém a famosa sangria.
Petiscos, em mesa farta...
Que tudo bom se reparta,
Com tempero de alegria!

PERGUNTAR SEM OFENSA

Com dois "nabos"portugueses,
À frente dos destinos europeus,
Será, que os recentes revezes,
Se devem a erros seus?

À minha inocente questão,
Os relatos falam por si.
Desde que eles lá estão,
A Comunidade, não ri!

OS PAGADORES

Mais uma que desconhecia
E me provoca certa azia:
Quem paga aos sindicalistas,
Somos nós, os contribuintes
Que vamos ficando pedintes,
Sustentando, "propagandistas"!

GESTORES DA TRETA

Aos negócios sujos, se perdoa,
A dívida, por má gestão.
Qualquer outra pessoa,
Teria direito à prisão.

100 milhões, ao Oliveira,
Senhor grado da Imprensa.
Isto parece uma brincadeira,
Mas trata-se de grande ofensa.

Ofendidos, eu e muitos de vós
Porque sabemos bem da receita:
Virem buscar em nós,
"O remédio para a maleita".

FRACA ECONOMIA

Na mais idiota fantasia
Se culpa a nossa Economia
Pelo mau estado do tempo.
Quem o diz, ilustre ministro
Que em procedimento sinistro,
Nos "afunda"a seu contento.

TÉTRICO

Antes admitir a morte
Que suportar a má sorte
De doença prolongada.
O sofrimento sem cura
Arrasa qualquer criatura
Pela derrota anunciada.

sábado, 8 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Na ânsia de querer fazer
O que faço, por mal feito
É apenas o não saber
Ou simples falta de jeito.

TEINOSIA ASNA

Não fosse o Constitucional,
A moderar-lhe, tanta gula
E estaríamos todos mal,
Face ao Estado que nos copula.

Com teimosia bem renitente,
O mesmo que não tem emenda,
Pretende levar em frente,
Medidas que a Lei não contempla.

São sempre, os mesmos visados,
Do "apetite" insaciável,
Daqueles teimosos "iluminados",
Os chamados, "gente frágil".

Da insistência, fica mal visto.
Mas como tem pouco tento,
De lembrar-lhe, não resisto:
Vossa prática, é de jumento!

MUDEM O SISTEMA

Se um sistema de rijo betão,
Repressivo, tendo naquele muro
a sujeição,
Caíu, pela vontade de um povo,
E na conjuntura da pressão mundial,
O que irá impor, que neste Portugal,
Se crie, um sistema novo?

Este, sinceramente não presta.
Vejam-se, os cacos do que resta!

OS TRASTES

Hoje, tudo se vai sabendo.
Situações que estão fedendo,
A pedir Justiça imediata,
Têm os visados em destaque,
Apesar do péssimo quilate,
Da sua distinta "lata".

Telhados de vidro, frágeis
E estes larápios, agéis,
Com cadastro na Internet,
São admitidos em comentários,
Fazendo de nós, uns otários
Ou benevolentes do frete.

O de os ouvir nas baboseiras,
Cheios de vento e belas maneiras,
Esquecidos dos "rabos de palha"
De casos e muitas manigâncias
Que em qualquer das Instâncias
Os classificariam de "gentalha".

É por estas expressas anomalias
Que me recuso a ver, "filosofias".
São ditas na RTP, ao domingo,
Por quem, da vergonha, não tem pingo!

A GLUTONA

"Senhora" de produção invejável
Para conquistar mais mercados,
Teve ideia, não louvável,
Dando à Ásia, bons recados:

"Abriremos, em toda a Europa,
As fronteiras à vossa entrada.
Os texteis, como força da tropa
Mas sendo eu, compensada".

"Em modos simples e claros,
Absorverem o meu produto
Que se traduz nos carros,
A importar, por vós em absoluto"!

Firmado o vantajoso pacto,
Países europeus, em farrapos!
Os que produziam, de facto,
Pouco mais que simples trapos.

Portugal, foi um deles.
Os texteis, como seu forte,
Por aquela atitude reles,
Ficou condenado a má sorte.

China e India, os concorrentes,
Com preços de "uva mijona",
Nos deixaram "bem doentes",
Por culpa da Alemanha, glutona!

Qualquer semelhança com a
realidade, será pura coincidência.

ADEUS C.T.T.

Encerramentos dos C.T.T.,
Só um parvo é que não vê,
Quanto mal irão causar.
Mais uma péssima medida,
A complicar a triste vida,
Dos idosos de qualquer lugar.

PROFESSORANDO

Quando é que o senhor "Fenprof"
Se desliga para voz Off?
Será que o contrato é vitalício?
Já cansa, tanta labuta fútil.
A sua missão se torna inútil,
Baseada em greves, seu vício.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

O tempo passa a correr
Corremos nós contra o tempo
E só não queremos ver
Que é tão veloz como o vento.

LEI DAS RENDAS

Algumas cabeças toscas
De "espertos" senhorios,
Têm suas lojas às moscas,
Imensos espaços vazios.

Aumentaram tanto a renda
Que os pobres inquilinos,
Abandonaram a tenda,
Áqueles sujeitos, asininos.

Lá diz o velho ditado:
Quem tudo quer...
Este País está destinado,
A ser, "uma coisa qualquer"!

CONTAS FURADAS

Mas que grande confusão!
Sempre a emendar a mão.
"Abrolhos", nunca acertam!
Contas mal feitas, rectificativos
Que nos deixam cativos,
De dirigentes que não prestam.

O DIABO QUE ESCOLHA

É preferível, opressiva ditadura
À enganadora e subtil candura?
A que descarada, tanto mente?
É assim tão importante, me dizei,
Poder afirmar, "contra, eu falei"...
E o resto? Paleio, não cura doente!

PAÍS ESTRANHO

País estranho, o nosso!
Se analisá-lo, eu posso,
Me dá muito que pensar:
Quem nada ganha, se renova;
A quem venceu a prova,
Se substitue no lugar!

Isto, falando de "futebóis".
Já nada digo, dos "boys".
Teria pano p'ra mangas.
Mas negócios sujos, por exemplo.
Há sempre, duvidoso julgamento,
A libertar, quem nos deixa de tangas.

Porém, se um desprevenido,
Por qualquer mal cometido,
Ainda de pouca relevância,
A esse, ninguém perdoará
E o juízo não evitará,
Condenação, na 1ª. Instância.

Tal é, a Justiça de duas medidas
Que bem podem ser aferidas,
Como injustas e discriminatórias.
Isto, num País dito democrático,
Pelos senhores, com ar enfático,
Em jeito, de "contadores de estórias"!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Podíamos ser felizes
Só não o somos
Porque certos "petizes"
Só vivem de assomos.

PARADOXO

Um país tão pequeno
Com tantos sindicatos.
É trabalho bem ameno
Para uns "mentecaptos".

Uma velha "nogueira"
Que não dá nozes,
À sombra da bananeira,
É solista das vozes.

FADO TRISTE

Às vezes me pergunto, ao certo,
Quantos foram, os milhares de milhões
Que entraram neste país-deserto,
Vindos dos oásis, d'outras nações.

Produto dos acordos firmados
Porque aderimos aos ricos
E nos torná-mos uns felizardos,
Já sem recurso a penicos.

Passámos a "Reino das Arábias"!
Gastar, à tripa-forra, que bom!
Geridos por cabeças erráticas,
Despesismo, era o mote e o dom.

Kilómetros de tapete asfáltico,
Construções do melhor da Europa...
Qualquer país do Báltico,
Ainda hoje nos evoca.

O pior, veio logo depois,
Com a chegada da factura.
Tivémos de vender os bois
Para pagar, à credora criatura.

Privatizar, saldos em massa,
Contratos de, faz na hora
Para pagar no tempo que passa,
E, entrámos lisos, na penhora!

Onde estamos, hoje nesta hora!

SOU HORTELÃO

Criei uma mini horta.
O resto, pouco me importa.
Biológica, de reduzida dimensão,
Me ocupa e muito alegra.
No tentar seguir a regra,
Procuro, variada produção.

Ao plantio já iniciado,
Se seguiu, o semeado.
Vejo as alfaces a crescer.
Bem alinhados, os pimenteitos
E transversais, tomateiros,
Já são dignos de se ver.

As alfaces medram bem.
Vaso de "cheiros", convém:
Salsa, coentros, tomilho...
Uma mescla bem variada.
Na terra já semeada,
Cenouras, nabos, cebolinho.

As couves, se dispõem no verão.
Já me sinto, um hortelão!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Será que a excelência
Conhece a Constituição?
Ou quer moer-nos a paciência
Impondo, sabendo do não?

ALDRABÃO-MOR

Dois anos deste Governo,
Nos revelaram o estafermo
Que tanto nos enganou.
Basta relembrar as promessas
Nas eleitorais conversas
Para avaliar, onde errou.

Em tudo, práticamente!
Fácil, apanhar quem mente.
E, tal mentiroso convicto,
Ficará, sempre na História,
Como o "Rei da Escória"
Que deu dito por não dito!

terça-feira, 4 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Não sendo a culpa minha
Mas da vossa incompetência
Se este País definha
Eu é que pago a tença?

ONDE MORA O MAL

Não nos sabem governar.
É esse, o nosso azar.
Também, por outro lado,
Está mais que provado,
Não temos patrões à altura.
Daí, esta nossa amargura.

Trabalhar, isso é connosco.
Programar e dirigir, seria convosco!

AI JESUS!

Cala-te boca, não digas asneiras.
A instrução é pouca, ou só peneiras?
Quanto ao visual, não está mal.
Só a "trunfa", eu a cortava.
E também, qual cavalo a roer fava,
Nesse mastigar, tão pessoal...

SEGURAMENTE

Seguramente,
é menino da sua mamã.
E mente,
quando com tanto afã,
fala das virtudes do trabalho.
Acaso o diz, porque sente?
Sabe o que é, auferir o ganho,
Sentindo o corpo "doente"?

VEM, CRISTO!

Regressa, meu Bom Cristo.
Vem à Terra ver isto!
Ao que nos estão a sujeitar.
Os ricos, cada vez melhor.
Pobres, muitos e pior!...
Só Tu nos podes salvar!

OS SACANAS

Por vezes, sinto ganas
De maltratar os sacanas
Que vivem do meu dinheiro.
Trabalhei uma vida inteira
Para compor a minha carteira
E sou lesado, por ratoneiro.

O próprio Estado, quem mais?!
Sem olhar aos meus ais,
Inventa crises, não minhas
E saca-me, da escassa reforma,
O que não terá retoma,
Até ir para as alminhas.

POBRES GOVERNANTES

Lamento imenso quem governa,
Com tantos problemas "à perna".
Julgo que seriam merecedores,
De outras e benéficas compensações,
No desempenho das funções,
A juntar ao ordenado e favores.

Pelo seus exemplares merecimentos,
Além da reforma, uns acrescentos,
A conceder, para além da morte.
Se já têm a benesse vitalícia,
Porque não alimentar-lhe a sevícia,
No Eterno e cheios de sorte?

NUNCA DESEMPREGADOS

Há pessoas com muita sorte!
Até diferentes, na hora da morte.
É o caso dos nossos dirigentes,
No "sagrado sacrifício do dever".
De tanto esforço e saber,
Quando ficam mais dependentes.

Findo o "tacho", o desemprego?
Isso seria, estatuto de labrêgo.
Não! Tal nunca irá acontecer.
Jamais necessitará procurar.
Disporá, de magnífico lugar,
Pois o emprego, a ele irá ter!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Quem muito foi nesta vida
E agora nada tem
Deve aprender que a medida
Está no saber poupar bem.

POUCO ME IMPORTA

Pouco me importa se é preso,
O vigarista de colarinho branco
Que fez burla de peso
E se sentou no "banco".

Me deixa também indiferente,
Aquele fulano da Autarquia
Que de modo pouco decente,
Desviou, uma larga maquia.

Não ligo, mesmo nada,
Quem sou eu p'ra me ralar,
Àquele, qualquer camarada,
Indiciado por tanto "gamar".

O que me interessa, bastante
E ninguém me faz calar,
É que qualquer meliante,
Indirectamente, me venha roubar.

E aí, o meu protesto!
Quem embolsou, roubando,
Reponha já (com juros) e lesto,
O que a mim, estão tirando.

Seja a Justiça, implacável!
Penhorar todos os haveres
Dessa "gentalha", miserável.
É um, dos seus deveres!

domingo, 2 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Com Justiça preguiçosa
Economia estagnada
E carga fiscal gulosa
Este País não vale nada.

JARDIM ENCANTADO

O meu Eden tem magia
Que não tenho de pagar.
São, mil reflexos no dia
E à noite, pelo luar.

A brisa, minha aliada,
Põe vários Cds a girar.
Parece uma cena encantada
Com os focos da luz solar.

Não sou rico, de certeza
Mas nas minhas artimanhas,
Encontro, módica beleza
Que me dá, graça tamanha! 

O SOBREIRO

Tem nascença no montado
Onde cresce, bem devagar.
Árvore, com destino traçado.
Cria riqueza, invulgar,

Que lhe advém da casca.
Cortiça, como é conhecida.
A machado, ela se afasta
E do tronco, extraida.

Fica vermelho de pêjo,
O sobreiro, por despido.
Espectacular o vejo,
Em cenário tão colorido.

"Filho" da terra quente,
O sobreiro, árvore castiça,
Se tenha bem presente:
A ele, se deve a cortiça!

TATUAGENS

Com o corpo tão tatuado
Que parece estar mal lavado,
Causas até, um certo asco.
Pretendes, com essa pintura,
Melhorar a tua figura?
Não passas de vulgar "frasco"!...

A VIDA

Porque quando li, gostei
Desde logo versejei:

Aumenta a esperança de vida
Enquanto a vida perde esperança.
É uma praga imerecida,
Quando a nossa idade avança!

sábado, 1 de junho de 2013

QUADRA DO DIA

Canto quando estou contente
Se triste canto também
Só que o canto é diferente
E me soa menos bem.

LENGALENGA

Lengalenga com pés e cabeça
Para que ninguém se esqueça:
O Mundo é uma bola
Que rebola.
Neste lado, é noite escura,
No outro, mora a fartura.
Por aqui, estamos com azia,
Fartos de tanta heresia.
Leis tortas, de mau efeito,
No predicado e no sujeito.
Sujeitos sim, à desgraça,
Adivinhada pela trapaça,
Dos mesmos sempre iguais,
Cheios de pecados mortais
Que o Bom Deus julgará,
Lá no Céu, se é que o há,
Porque na Terra, os tribunais
Se mantêem, ao tempo iguais.
Só atam aos molhos os processos.
De resto, julgamentos em retrocessos.
Também não se desatam novas leis
Que reduzam o tesouro dos reis:
Banca, Eléctrica e do Comércio!
Os que tratam o povo como néscio,
A carregar na albarda, os custos.
De tudo e do nada! Muitos sustos!
Carências de toda a ordem e tamanho.
As terras ao abandono, sem amanho,
Férias, em jazigos do esquecimento,
Não haverá, tal como o alimento.
Se continuar-mos nesta direção,
Outra virá para melhor. Ou não?
Já nem acredito! Isto é o fim!
E quem terá pena de nós? De mim?
Que não faço mal a ninguém
Mas sinto ser tratado com o desdém
De não pertencer ao mesmo time?
Tenho côr diferente da que oprime
E daí, porque não sou filiado,
Não pago quotas, mas fico "lixado"!
Longe da têta do bom mamar,
Limito-me, tristemente, a versejar.

Porém, nem tanto assim!
Não tenham pena de mim!

Em verdade, isto por cá, vai mal.
Mas falando de todos no plural.
No singular, cada um de vós,
Procure desatar os muitos nós,
Da autêntica, "sangria desatada".
Muito nos tiram. Dão pouco ou nada!
Para não voltar ao ponto de partida,
Termino agora. Aceitem a despedida.
Ah! Não me levem tanto a sério,
Nestes devaneios, do Silvério.