A castanha, faz mal à tripa?
Dizem que prende o intestino.
Quem gosta, não acredita.
Devem comer-se, com tino.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
FINALMENTE, O GUIÃO
Reforma do Estado?
Deixem-me rir!
Vou ficar calado
Para ver e ouvir,
O que daí resultar.
Presumo, o mesmo de sempre:
Imenso e usual, blá-blá
E o país, muito doente.
Abrem-se as "portas"
À conversa fiada.
Medidas tortas,
Não levam a nada.
Oremos à Virgem.
De Fátima, nos proteja.
Nos evite a vertigem.
Que algo de bom se vela!
Deixem-me rir!
Vou ficar calado
Para ver e ouvir,
O que daí resultar.
Presumo, o mesmo de sempre:
Imenso e usual, blá-blá
E o país, muito doente.
Abrem-se as "portas"
À conversa fiada.
Medidas tortas,
Não levam a nada.
Oremos à Virgem.
De Fátima, nos proteja.
Nos evite a vertigem.
Que algo de bom se vela!
POESIA EM PROSA
LI ESTA FRASE E GOSTEI:
"Dar um coice e sacudir a albarda"... (sic)
Acrescento:
Que a patada a dois pés, os atire para bem longe.
Aliviada a carga, recuperaremos na albarda, o que
nos roubaram!
"Dar um coice e sacudir a albarda"... (sic)
Acrescento:
Que a patada a dois pés, os atire para bem longe.
Aliviada a carga, recuperaremos na albarda, o que
nos roubaram!
QUE FAZER?
Não acredito, por motivos óbvios,
Neste Governo que nos (des)governa.
À oposição, com seus imbróglios,
Também, mantenho à perna.
Neste dilema, que devo fazer?
Quem elucida e me encaminha?
Já pouco tenho a percorrer
Mas exijo! Esta vida, é minha!
Neste Governo que nos (des)governa.
À oposição, com seus imbróglios,
Também, mantenho à perna.
Neste dilema, que devo fazer?
Quem elucida e me encaminha?
Já pouco tenho a percorrer
Mas exijo! Esta vida, é minha!
VIVER NO ESCURO
Temos a vida estragada.
Hoje pouco, amanhã nada?
Será assim o nosso futuro?
Como desejá-lo, diferente
Se rodeados de reles gente
Que nos mantém no escuro?
Hoje pouco, amanhã nada?
Será assim o nosso futuro?
Como desejá-lo, diferente
Se rodeados de reles gente
Que nos mantém no escuro?
MUTAÇÃO
De políticos,
a palhaços.
Transformar lícitos,
rasgados em pedaços,
é a vossa prática.
Pouco mais sabeis.
Actuação errática,
atada com cordéis!
a palhaços.
Transformar lícitos,
rasgados em pedaços,
é a vossa prática.
Pouco mais sabeis.
Actuação errática,
atada com cordéis!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Estou farto da esperteza
De políticos sem medida
Que nos querem dar certeza
De uma mentira escondida.
VACINA ANTI-GRIPAL
Clamam as vozes, soam trombetas
Nesta "República das Tretas":
-Vacinar em massa e já!
O pagode, entra na fila,
Vai à farmácia e refila,
Pois vacinas,...já não há!
Por aqui, nada dá certo.
Só vence, o "Chico-esperto"
Que age de modo próprio.
Não acreditem no que diz,
Um político-aprendiz,
Com certo ar de Pinóquio!
Nesta "República das Tretas":
-Vacinar em massa e já!
O pagode, entra na fila,
Vai à farmácia e refila,
Pois vacinas,...já não há!
Por aqui, nada dá certo.
Só vence, o "Chico-esperto"
Que age de modo próprio.
Não acreditem no que diz,
Um político-aprendiz,
Com certo ar de Pinóquio!
terça-feira, 29 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Hoje, subi ao tecto
Com versos escritos em livro.
Já sou, "Homem Completo",
Como um Poeta, no activo!
Com versos escritos em livro.
Já sou, "Homem Completo",
Como um Poeta, no activo!
NESTE DIA DE OUTONO
Dia solarengo de outono.
De mim, já não sou dono.
Me entreguei, à Poesia.
Senhora dos meus devaneios,
Dos sonhos lindos e dos feios,
Porque nela, tudo é fantasia!
Que acolho, transformo em verso
E porque o não quero disperso,
Mandei publicar em livro.
Julgo ter cumprido a missão.
Dei alegria ao meu coração.
Para algo afinal, eu sirvo!...
De mim, já não sou dono.
Me entreguei, à Poesia.
Senhora dos meus devaneios,
Dos sonhos lindos e dos feios,
Porque nela, tudo é fantasia!
Que acolho, transformo em verso
E porque o não quero disperso,
Mandei publicar em livro.
Julgo ter cumprido a missão.
Dei alegria ao meu coração.
Para algo afinal, eu sirvo!...
AINDA...PARTE DA MINHA VIDA
Mas pouco falta para subir ao tecto
E descobrir, que sou "Homem Completo"
Já não falta!
Hoje, subi bem alto!
E neste poema se exalta,
A minha ascensão ao "palco".
Porque agora, já completo,
Escrevi em "Palavras Nossas",
Pequeno livro, repleto,
De "poesias vaidosas".
Vaidosas, porque são minhas
E de mais uns tantos outros.
Tudo mentes vizinhas.
Uns leigos, aqueles, doutos!...
COSFA, Oeiras a 29.X.2013
Lançamento de "Palavras Nossas"
E descobrir, que sou "Homem Completo"
Já não falta!
Hoje, subi bem alto!
E neste poema se exalta,
A minha ascensão ao "palco".
Porque agora, já completo,
Escrevi em "Palavras Nossas",
Pequeno livro, repleto,
De "poesias vaidosas".
Vaidosas, porque são minhas
E de mais uns tantos outros.
Tudo mentes vizinhas.
Uns leigos, aqueles, doutos!...
COSFA, Oeiras a 29.X.2013
Lançamento de "Palavras Nossas"
1934-2013 - PARTE DA MINHA VIDA
Pelo que de mim conheço
Não fui menino de berço.
Antes, criança assim assim.
Não muito boa nem ruim.
Cresci em suave bonança.
Que belos tempos de criança!...
Na juventude, alimentei sonhos,
Todos eles muito risonhos.
E fui homem bem cedo.
Enfrentei a vida sem medo,
Defendi a Pátria Amada,
Numa teoria, algo errada.
Plantei a árvore frondosa
E casei com mulher formosa.
Fiz dois filhos, com amor,
Cumprindo as Leis do Senhor.
O livro que ainda não escrevi
É tristeza que já senti.
Com alegrias, ou alma dorida.
Assim decorre a minha vida!...
Não fui menino de berço.
Antes, criança assim assim.
Não muito boa nem ruim.
Cresci em suave bonança.
Que belos tempos de criança!...
Na juventude, alimentei sonhos,
Todos eles muito risonhos.
E fui homem bem cedo.
Enfrentei a vida sem medo,
Defendi a Pátria Amada,
Numa teoria, algo errada.
Plantei a árvore frondosa
E casei com mulher formosa.
Fiz dois filhos, com amor,
Cumprindo as Leis do Senhor.
O livro que ainda não escrevi
É tristeza que já senti.
Com alegrias, ou alma dorida.
Assim decorre a minha vida!...
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
A preguiça, é um dos males
Que conduz a mau fim.
À dos outros, não te rales.
Cura, a que tenho em mim.
Que conduz a mau fim.
À dos outros, não te rales.
Cura, a que tenho em mim.
AOS PESCADORES DE MAR REVOLTO
Ser pescador
e pagar pecados
sem ser pecador.
Sentir, os dias contados...
Quando o Mar,
castigador de audácias
se resolve revoltar
contra todas as falácias.
Ele indica, não venhas!
O Homem teima, pela fome.
Se aventura em façanhas!...
Tal desculpa, há quem a tome.
Ali, à boca da barra,
ver morrer uma pessoa?
Vida que foge e não se agarra?...
Verdade que dói e tanto magoa!
e pagar pecados
sem ser pecador.
Sentir, os dias contados...
Quando o Mar,
castigador de audácias
se resolve revoltar
contra todas as falácias.
Ele indica, não venhas!
O Homem teima, pela fome.
Se aventura em façanhas!...
Tal desculpa, há quem a tome.
Ali, à boca da barra,
ver morrer uma pessoa?
Vida que foge e não se agarra?...
Verdade que dói e tanto magoa!
FALTA DE VISÃO PRESIDENCIAL
Excelência,
Deus nos dê paciência
Para compreender a sua visão,
Deste país que é nosso.
Logo à partida, também vosso,
E a merecer, melhor atenção.
A "Santa Aliança" que propõe,
Acredita nela, ou só supõe
Que a medida, baterá certo?
Seguramente, há quem só almeja
E não "alinha"no seu "deserto".
Tantas e variadas, as opiniões
Que nos deixam, confusões!
Afinal, quem detém a verdade?
Melhor assim, ou d'outra maneira?
É para continuar, a "bandalheira"
Ou, finalmente, se mata a maldade?
Tem em mãos, a "batata quente".
O que se seguiráSenhor Presidente?
Foi propósito ou mero esquecimento,
Não envolver, TODOS, no global
Para resolver, um problema nacional?
A falha, tem algo do seu tormento!
Quando a emenda, é pior que o soneto,
alguém dirá: "nessa não me meto"!
Deus nos dê paciência
Para compreender a sua visão,
Deste país que é nosso.
Logo à partida, também vosso,
E a merecer, melhor atenção.
A "Santa Aliança" que propõe,
Acredita nela, ou só supõe
Que a medida, baterá certo?
Seguramente, há quem só almeja
E não "alinha"no seu "deserto".
Tantas e variadas, as opiniões
Que nos deixam, confusões!
Afinal, quem detém a verdade?
Melhor assim, ou d'outra maneira?
É para continuar, a "bandalheira"
Ou, finalmente, se mata a maldade?
Tem em mãos, a "batata quente".
O que se seguiráSenhor Presidente?
Foi propósito ou mero esquecimento,
Não envolver, TODOS, no global
Para resolver, um problema nacional?
A falha, tem algo do seu tormento!
Quando a emenda, é pior que o soneto,
alguém dirá: "nessa não me meto"!
domingo, 27 de outubro de 2013
A MINHA PROCURA
Procuro, o ser sublime,
Liberto do que me oprime;
Ter pensamentos puros de criança,
Ser tolerante e a todos aceitar
Como o são, no ser e estar,
Sem a mínima desconfiança.
Não sendo bondoso, ter bondade
Para quem dela precise, em verdade.
Dos haveres, parte poder dispor
Em favor dos mais necessitados.
Cuidar, de quem mereça cuidados.
E sobretudo, distribuir Amor!
A todos! Amor desinteressado,
Mesmo que não seja amado
E essa verdade me doa.
Dar muito e pouco receber.
Ensinar, a quem queira aprender,
Ser como Deus, que tudo perdoa.
Liberto do que me oprime;
Ter pensamentos puros de criança,
Ser tolerante e a todos aceitar
Como o são, no ser e estar,
Sem a mínima desconfiança.
Não sendo bondoso, ter bondade
Para quem dela precise, em verdade.
Dos haveres, parte poder dispor
Em favor dos mais necessitados.
Cuidar, de quem mereça cuidados.
E sobretudo, distribuir Amor!
A todos! Amor desinteressado,
Mesmo que não seja amado
E essa verdade me doa.
Dar muito e pouco receber.
Ensinar, a quem queira aprender,
Ser como Deus, que tudo perdoa.
sábado, 26 de outubro de 2013
O GUIÃO
Para um "filme de actualidade"
Contratou-se, pseudo guionista.
Dele se fez grande alarde.
Mas a Obra, não está à vista!
Versa, a Reforma do Estado.
Este, no estado em que se encontra,
Ninguém ficará admirado,
De não lhe encontrar, a ponta!
Por onde se pegue, com jeito
E se desbobine, o novelo.
Pense nisso, o tal sujeito.
Já basta, de desmazelo!
E, para quem bem entende,
Estas coisas do política,
Que no filme, a "The End",
Seja alegre e bem típica!
Contratou-se, pseudo guionista.
Dele se fez grande alarde.
Mas a Obra, não está à vista!
Versa, a Reforma do Estado.
Este, no estado em que se encontra,
Ninguém ficará admirado,
De não lhe encontrar, a ponta!
Por onde se pegue, com jeito
E se desbobine, o novelo.
Pense nisso, o tal sujeito.
Já basta, de desmazelo!
E, para quem bem entende,
Estas coisas do política,
Que no filme, a "The End",
Seja alegre e bem típica!
PROMÍSCUIDADE
Ex-altos cargos da Magistratura,
Presentes em cerimónia de criatura
Que lançou livro, sobre "Tortura".
Nada a registar? Falta de lisura!
São dois, os visados senhores.
Quiçá, em troca de antigos favores,
Foram aplaudir, falsos narradores...
A falar, sobre casos de horrores.
Com filosofia e divagando,
Sobre o que estamos tratando,
Se referem, ligações de memorando
E processos, em lume brando.
O "escritor"se livrou de escutas
Porque aquelas duas "trutas"
Proibiram, por manobras astutas,
Divulgar, conversas de..."putas"!
Explicada pois, a presença
Mais que provada à nascença,
O que deveria ter sido sentença
E não passou, de prova...suspensa!
Presentes em cerimónia de criatura
Que lançou livro, sobre "Tortura".
Nada a registar? Falta de lisura!
São dois, os visados senhores.
Quiçá, em troca de antigos favores,
Foram aplaudir, falsos narradores...
A falar, sobre casos de horrores.
Com filosofia e divagando,
Sobre o que estamos tratando,
Se referem, ligações de memorando
E processos, em lume brando.
O "escritor"se livrou de escutas
Porque aquelas duas "trutas"
Proibiram, por manobras astutas,
Divulgar, conversas de..."putas"!
Explicada pois, a presença
Mais que provada à nascença,
O que deveria ter sido sentença
E não passou, de prova...suspensa!
O QUE "ELES" CONSEGUEM
Dona Adelaide, rica senhora,
Tem um filho que foi ilustre.
A elevou, em boa hora,
Com sabedoria d'embuste.
Senhora de fracos estudos,
Já em idade de reforma,
Alguém avaliou, sem canudos
Se pode alterar, a norma.
Pois se ela não laborou
Em funções de relevância,
Como é que assegurou,
Reforma de tal importância?
Chorem, pobres e espoliados!
A vós, lhes dão a "palmada"...
Uns, com míseros trocados,
Outros, boa pensão aldrabada!
Tem um filho que foi ilustre.
A elevou, em boa hora,
Com sabedoria d'embuste.
Senhora de fracos estudos,
Já em idade de reforma,
Alguém avaliou, sem canudos
Se pode alterar, a norma.
Pois se ela não laborou
Em funções de relevância,
Como é que assegurou,
Reforma de tal importância?
Chorem, pobres e espoliados!
A vós, lhes dão a "palmada"...
Uns, com míseros trocados,
Outros, boa pensão aldrabada!
OS MAUS BOYS AND GIRLS
"Enxameiam" todos os locais,
Próximos, do "seu" Liceu de Oeiras.
Por vezes, se portam como boçais,
Pelas atitudes, gestos ou maneiras.
Eles e elas, quais os piores?
E já não são rapazinhos!...
Alguns, com idades maiores,
Deveriam, "ir por outros caminhos"...
Poderiam ser um bom exemplo,
Na convivência com mais velhos,
Que ali ao lado, têm seu templo,
Onde professam, os Evangelhos.
Mas não! A sua passagem, presumo,
Naquelas nossas instalações,
Deve-se, à procura de "fumo",
Em máquina, para tais ocasiões.
Que o errado se converta.
Portem-se como jovens dignos.
Se aquela porta vos está aberta,
Também nos devem, alguns mimos.
E nunca, o "português ordinário"
Com que mos mimoseiam na passada.
Não é directo, mas arbitrário,
À nossa Moral, elevada!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Este Governo está em cacos.
Não se entendem, os rapazes...
Qual manta, aos farrapos,
Se mostram todos, incapazes.
Não se entendem, os rapazes...
Qual manta, aos farrapos,
Se mostram todos, incapazes.
AZENHAS DO RIO TEJO
À Memória do Avô Firmino:
Tantos moios de grão,
Transformados em pão,
Passaram p'las minhas mós,
Em tempos d'avós -
- Que Deus tenha
E fizeram, a estória desta azenha,
Tantos moios de grão,
Transformados em pão,
Passaram p'las minhas mós,
Em tempos d'avós -
- Que Deus tenha
E fizeram, a estória desta azenha,
A ORIGEM DOS NOMES
Queriam ter uma menina
Mas nasceu um menino.
Ela, seria a Rosalina
Que passou, a Rosalino.
Mas nasceu um menino.
Ela, seria a Rosalina
Que passou, a Rosalino.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
P.J., sem verba p'ra munições,
Além de outros mais cortes.
Alegria, no seio dos ladrões.
Lhes garante, melhores sortes!
Além de outros mais cortes.
Alegria, no seio dos ladrões.
Lhes garante, melhores sortes!
DA NASCENTE ATÉ À FOZ...
...COM RIO QUE BEM CONHEÇO:*
ALBARRACÍN, O TEU VENTRE
DO QUAL DESCES NA VERTENTE.
SIMPLES FIO DE ÁGUA, APENAS.
NASCIDO PEQUENO MAS CRESCENDO
SEM PARAR, SEMPRE CORRENDO,
COM ÁGUAS LIMPAS E SERENAS.
Tajo, em Espanha baptizado.
Assim o quiseram registar.
Te vislumbrei em muito lado,
No meu constante peregrinar.
Delícia de Reis em Aranjuez,
Aprisionado no palácio faustoso.
Ainda nem sonhavas ser Português.
Eras apenas, um rio de gozo.
Prosseguindo, veloz sem medo,
No teu leito tão peculiar,
Encontrei-te um dia, em Toledo.
A antiga capital, a rodear...
Já perto de nós, em Almaraz,
Visionado ao longe da distância,
Central nuclear que juz te faz,
Arrefecida por ti, na circunstância.
Ainda em Alcântara, na ponte
Que foi fronteira de Romanos,
Um mal, aí se te aponte.
A barragem, tem seus danos:
Vi-te, sujo tão sem graça!...
Talvez porque sendo verão
E a tua água não passa,
De ribeirinho, na ocasião.
Daí em frente, mais solto,
Já és nosso e bem verdadeiro!
Passas a ser, o Tejo revolto,
Um grande rio, por inteiro!
Em Ródão, a espera das viagens,
Onde tenho, "a chave das Portas"
Que se abrem, entre-margens,
No teu avanço, de grandes rotas!
Aprisionado por barragens,
Livre, no abrir das comportas,
Nos dás, magníficas imagens.
À Poesia, nos transportas!...
Tão nosso, o encantamento!...
Por onde vens, és muito visitado,
Num caudal de sempre aumento,
Pelos afluentes, acrescentado.
Lugares emblemáticos, marcantes,
Como Almourol e Barquinha,
Quando deslizas por Abrantes
E adubas, a zona ribeirinha.
O Mar, teu pai, te reclama.
Para ele, corres em ânsia!
Ao Poeta-mor, que te deu fama,
Rendes homenagem, em Constância.
Não posso nem devo, mais acrescentar.
Tal é, a tua extensa grandeza,
De cada ponto ou lugar,
Onde vincaste, esta certeza:
És, o maior rio de Portugal!
Nascido em serra de Espanha.
Por tão grande, internacional.
Com todo o bem, que daí advenha.
DE TAGUS, NA MITOLOGIA
A TAJO, PASSOU SEU NOME.
PARA NOSSA MAIS -VALIA,
COMO TEJO, ELE SE TOME!
*Desde menino que me inspira, em Vila Velha de Ródão.
ALBARRACÍN, O TEU VENTRE
DO QUAL DESCES NA VERTENTE.
SIMPLES FIO DE ÁGUA, APENAS.
NASCIDO PEQUENO MAS CRESCENDO
SEM PARAR, SEMPRE CORRENDO,
COM ÁGUAS LIMPAS E SERENAS.
Tajo, em Espanha baptizado.
Assim o quiseram registar.
Te vislumbrei em muito lado,
No meu constante peregrinar.
Delícia de Reis em Aranjuez,
Aprisionado no palácio faustoso.
Ainda nem sonhavas ser Português.
Eras apenas, um rio de gozo.
Prosseguindo, veloz sem medo,
No teu leito tão peculiar,
Encontrei-te um dia, em Toledo.
A antiga capital, a rodear...
Já perto de nós, em Almaraz,
Visionado ao longe da distância,
Central nuclear que juz te faz,
Arrefecida por ti, na circunstância.
Ainda em Alcântara, na ponte
Que foi fronteira de Romanos,
Um mal, aí se te aponte.
A barragem, tem seus danos:
Vi-te, sujo tão sem graça!...
Talvez porque sendo verão
E a tua água não passa,
De ribeirinho, na ocasião.
Daí em frente, mais solto,
Já és nosso e bem verdadeiro!
Passas a ser, o Tejo revolto,
Um grande rio, por inteiro!
Em Ródão, a espera das viagens,
Onde tenho, "a chave das Portas"
Que se abrem, entre-margens,
No teu avanço, de grandes rotas!
Aprisionado por barragens,
Livre, no abrir das comportas,
Nos dás, magníficas imagens.
À Poesia, nos transportas!...
Tão nosso, o encantamento!...
Por onde vens, és muito visitado,
Num caudal de sempre aumento,
Pelos afluentes, acrescentado.
Lugares emblemáticos, marcantes,
Como Almourol e Barquinha,
Quando deslizas por Abrantes
E adubas, a zona ribeirinha.
O Mar, teu pai, te reclama.
Para ele, corres em ânsia!
Ao Poeta-mor, que te deu fama,
Rendes homenagem, em Constância.
Não posso nem devo, mais acrescentar.
Tal é, a tua extensa grandeza,
De cada ponto ou lugar,
Onde vincaste, esta certeza:
És, o maior rio de Portugal!
Nascido em serra de Espanha.
Por tão grande, internacional.
Com todo o bem, que daí advenha.
DE TAGUS, NA MITOLOGIA
A TAJO, PASSOU SEU NOME.
PARA NOSSA MAIS -VALIA,
COMO TEJO, ELE SE TOME!
*Desde menino que me inspira, em Vila Velha de Ródão.
PAVÕES
Pavoneando as asa abertas
Em discursos d'encantar,
Certas "aves"muito espertas,
Só nos tentam enganar.
Pupilam, de modo estridente,
Tentando burlar incautos,
Mas a sua alma nada sente,
São apenas, falsos arautos.
Da desgraça, isso sim!
Já estamos acostumados.
Lhes desejamos, breve fim.
Deixem-nos dormir, descansados!
Em discursos d'encantar,
Certas "aves"muito espertas,
Só nos tentam enganar.
Pupilam, de modo estridente,
Tentando burlar incautos,
Mas a sua alma nada sente,
São apenas, falsos arautos.
Da desgraça, isso sim!
Já estamos acostumados.
Lhes desejamos, breve fim.
Deixem-nos dormir, descansados!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Porque não sei, não devo
Subir acima da chinela.
Quem não pode saltar o fosso
Se deixa ficar à janela.
Subir acima da chinela.
Quem não pode saltar o fosso
Se deixa ficar à janela.
ANIMAL ENRAIVECIDO
Não enjaularam o "animal"
Que à solta, só diz mal!
A pouca vergonha, lhe sobra.
Mas menos vergonha, detém
Os que convidam "desdém"
Para misturar, venenos de sobra.
Contraditório, reles e obscuro,
No passado, presente, quiçá futuro,
Apresenta-nos, quadro lamentável:
Fortunas de origem duvidosa,
A querer perfumar a "rosa",
Quando o cheiro, é insuportável!
Mamã, de bens incalculáveis,
Declarados por cifrões miseráveis!...
Que raio de contra-censos, apresenta?
Os "parolos"já não moram em Portugal!
Deixámos de o ser, seu "animal"!...
À custa, da sua prática, nojenta!
Que à solta, só diz mal!
A pouca vergonha, lhe sobra.
Mas menos vergonha, detém
Os que convidam "desdém"
Para misturar, venenos de sobra.
Contraditório, reles e obscuro,
No passado, presente, quiçá futuro,
Apresenta-nos, quadro lamentável:
Fortunas de origem duvidosa,
A querer perfumar a "rosa",
Quando o cheiro, é insuportável!
Mamã, de bens incalculáveis,
Declarados por cifrões miseráveis!...
Que raio de contra-censos, apresenta?
Os "parolos"já não moram em Portugal!
Deixámos de o ser, seu "animal"!...
À custa, da sua prática, nojenta!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
MANIFESTAÇÃO NA PONTE
Não sou ferrenho activista
Mas de certo modo realista,
Apoio o repúdio à maldade,
Ainda que reconheça, insucesso
Pois nunca vi retrocesso,
Da perniciosa verdade.
Ontem, tal como dantes
Tudo igual, em Abrantes!
Manifestação, só terá efeito
Quando todo e qualquer sujeito,
Irmanado, num Portugal inteiro,
Se unir em massa e protestar,
De braços caídos, sem trabalhar.
Exigir, por direito, o seu dinheiro!
Falando pois então, de dinheiros,
Houve, certamente, os verdadeiros
Ganhadores, desta manifestação.
Como em todas as anteriores
Embolsaram, os grandes senhores,
Dono de empresas, ou patrão.
Aumentou-se. e bem, o activo
Com equivalente dinheiro vivo
Da concessionária que se aponta.
Façamos prova simples, de verdade:
Quatrocentos autocarros, a x, por unidade...
Qual é, o resultado da conta?...
Sem contar, com centenas de carrinhos!...
Para mim, sem heresias,
O resto,...são fantasias!
Mas de certo modo realista,
Apoio o repúdio à maldade,
Ainda que reconheça, insucesso
Pois nunca vi retrocesso,
Da perniciosa verdade.
Ontem, tal como dantes
Tudo igual, em Abrantes!
Manifestação, só terá efeito
Quando todo e qualquer sujeito,
Irmanado, num Portugal inteiro,
Se unir em massa e protestar,
De braços caídos, sem trabalhar.
Exigir, por direito, o seu dinheiro!
Falando pois então, de dinheiros,
Houve, certamente, os verdadeiros
Ganhadores, desta manifestação.
Como em todas as anteriores
Embolsaram, os grandes senhores,
Dono de empresas, ou patrão.
Aumentou-se. e bem, o activo
Com equivalente dinheiro vivo
Da concessionária que se aponta.
Façamos prova simples, de verdade:
Quatrocentos autocarros, a x, por unidade...
Qual é, o resultado da conta?...
Sem contar, com centenas de carrinhos!...
Para mim, sem heresias,
O resto,...são fantasias!
REGRESSO ÀS ORIGENS
PENSANDO NO MEU TEJO:
Deslizei nas lonjuras
do teu percurso.
Cheguei contigo à foz,
onde provei o sabor do sal
que teu pai - o Mar,
tinha reservado
para te rebaptizar.
Deixaste de ser o Tejo.
Por maior, és agora Oceano,
de apelido Atlântico.
Já não és, só meu!
Roído de saudades,
farto de gaivotas estridentes,
resolvi voltar aos silêncios
da Foz do Enxarrique,
onde o avô ancorava a barca.
Olhar de novo, a penedia
de nudez serrana,
com "portas"abertas
para mim,
para os meus sonhos
e também, para os grifos
que lá no alto, saúdam:
O MEU REGRESSO ÀS ORIGENS!
Deslizei nas lonjuras
do teu percurso.
Cheguei contigo à foz,
onde provei o sabor do sal
que teu pai - o Mar,
tinha reservado
para te rebaptizar.
Deixaste de ser o Tejo.
Por maior, és agora Oceano,
de apelido Atlântico.
Já não és, só meu!
Roído de saudades,
farto de gaivotas estridentes,
resolvi voltar aos silêncios
da Foz do Enxarrique,
onde o avô ancorava a barca.
Olhar de novo, a penedia
de nudez serrana,
com "portas"abertas
para mim,
para os meus sonhos
e também, para os grifos
que lá no alto, saúdam:
O MEU REGRESSO ÀS ORIGENS!
TODOS IGUAIS
Do Presidente aos Ministros
Que compõem o Governo,
Estão todos, muito mal vistos,
Usando moderado termo.
O mesmo, visa os Deputados,
Afinal, farinha do mesmo saco.
Um rôr de pobres coitados,
Nenhum deles, aqui destaco.
Não se ata nem desata,
Este molho de vulgaridades.
Por palavras, exibem bravatas.
As acções, são nulidades.
Que compõem o Governo,
Estão todos, muito mal vistos,
Usando moderado termo.
O mesmo, visa os Deputados,
Afinal, farinha do mesmo saco.
Um rôr de pobres coitados,
Nenhum deles, aqui destaco.
Não se ata nem desata,
Este molho de vulgaridades.
Por palavras, exibem bravatas.
As acções, são nulidades.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Uma quadra popular
É tão fácil de fazer
Basta que seja a rimar
E quem a saiba escrever.
É tão fácil de fazer
Basta que seja a rimar
E quem a saiba escrever.
TALVEZ ASSIM SEJA
Ser poeta, é olhar
e ver,
o que antes se viu.
Reter,
a imagem e a guardar,
escrever
o que a alma sentiu,
por merecer, a dádiva oferecida,
como um ser,
a quem Deus, deu vida!
e ver,
o que antes se viu.
Reter,
a imagem e a guardar,
escrever
o que a alma sentiu,
por merecer, a dádiva oferecida,
como um ser,
a quem Deus, deu vida!
CONTRIBUINTE SOFRE
Como se não, suficiente,
O facto de ter de pagar,
Contribuinte, qual paciente,
Pasma em fila, a dissecar.
A prática, não simplificada,
Neste país de aselhice,
Ainda se vive da papelada,
Com selo branco, de chatice!
O facto de ter de pagar,
Contribuinte, qual paciente,
Pasma em fila, a dissecar.
A prática, não simplificada,
Neste país de aselhice,
Ainda se vive da papelada,
Com selo branco, de chatice!
POR UMA VEZ, APENAS
Por uma vez que seja,
Façam que algo bom se veja.
Dêem as mãos, uns aos outros.
Esqueçam, a "vossa quinta",
De modo a que o povo sinta,
Ter políticos e não loucos.
Façam que algo bom se veja.
Dêem as mãos, uns aos outros.
Esqueçam, a "vossa quinta",
De modo a que o povo sinta,
Ter políticos e não loucos.
AMPARO
A desgraça, nunca está só.
Alguém lhe manifesta dó,
Em momento de reparo.
Que nunca nos sobre,
O sentimento tão nobre,
De dar aos outros, amparo!
Alguém lhe manifesta dó,
Em momento de reparo.
Que nunca nos sobre,
O sentimento tão nobre,
De dar aos outros, amparo!
"MANIFs" POR ATACADO
O fazedor de greves, a eito,
Programador de manifestações,
Não encontra outro jeito.
Para alegrar os corações.
Reunião, ora terminada,
Logo surge outra na forja.
Se dá alegria, ao camarada,
Na luta contra a corja.
É, um país "em sempre festa".
Outro igual, nem me lembro.
Tomem nota, de mais esta:
Será, no 1º., de Novembro!
Programador de manifestações,
Não encontra outro jeito.
Para alegrar os corações.
Reunião, ora terminada,
Logo surge outra na forja.
Se dá alegria, ao camarada,
Na luta contra a corja.
É, um país "em sempre festa".
Outro igual, nem me lembro.
Tomem nota, de mais esta:
Será, no 1º., de Novembro!
domingo, 20 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Domingo dia de missa
Me deixei ficar na cama
Deus me perdoe a preguiça
Mas o sono me reclama.
Me deixei ficar na cama
Deus me perdoe a preguiça
Mas o sono me reclama.
ASSASSINO À SOLTA?
Esta situação, tão ruim,
Só num país assim!...
Do tipo, "Sem Rei nem Roque"!
Como este em que vivemos
E onde, de bom pouco temos.
Matar! Sem que ninguém lhe toque?
Aconteceu! Morto, após roubado,
Por Angolano, identificado.
Mas não preso. Lei ausente.
Processo na lentidão habitual
E o criminoso (ou animal),
Se passeou como inocente.
Sabia de quanto valia,
A sua existência vadia.
Rumou, impune e sereno,
À terra que o viu nascer.
Aqui, ficou justiça por fazer.
O espanto, no seu pleno!
E agora, família da vítima?
Algo se afigura como legítima:
Processar, o estatuto português!
Sem mais, nem pouco menos!
Como poderemos viver, serenos,
Quando anda à solta, "um maltez"?!
Só num país assim!...
Do tipo, "Sem Rei nem Roque"!
Como este em que vivemos
E onde, de bom pouco temos.
Matar! Sem que ninguém lhe toque?
Aconteceu! Morto, após roubado,
Por Angolano, identificado.
Mas não preso. Lei ausente.
Processo na lentidão habitual
E o criminoso (ou animal),
Se passeou como inocente.
Sabia de quanto valia,
A sua existência vadia.
Rumou, impune e sereno,
À terra que o viu nascer.
Aqui, ficou justiça por fazer.
O espanto, no seu pleno!
E agora, família da vítima?
Algo se afigura como legítima:
Processar, o estatuto português!
Sem mais, nem pouco menos!
Como poderemos viver, serenos,
Quando anda à solta, "um maltez"?!
MOMENTO DE PARTIDA
Quando eu me for...
Não lamentes a partida.
Cicatriza a tua dor.
Tens ainda, muita vida,
Para a viver, a gosto.
Encontrar o que faltou.
Sanar todo o desgosto
Que te dei. Agora, vou!...
Não lamentes a partida.
Cicatriza a tua dor.
Tens ainda, muita vida,
Para a viver, a gosto.
Encontrar o que faltou.
Sanar todo o desgosto
Que te dei. Agora, vou!...
PERGUNTAR SEM OFENSA
Quando, senhores deputados
Se consideram em número, exagerados?
Quando aprovam, a lei justa
Que vos diga, como a vida custa?
Se consideram em número, exagerados?
Quando aprovam, a lei justa
Que vos diga, como a vida custa?
SENHOR MINISTRO DE TAL...
Ouvi, hoje à tarde,
O Embaixador de Angola.
Do quanto fez alarde,
O meteu a si, "na cartola"
Provou, ser mais diplomata
Que o senhor, doutorado.
Ambos descendem de primata.
Ele, muito melhor formado.
E, nem sequer é ministro!
Muito menos da diplomacia.
Fique-se, com este registo.
Lave a vergonha, na bacia!
O Embaixador de Angola.
Do quanto fez alarde,
O meteu a si, "na cartola"
Provou, ser mais diplomata
Que o senhor, doutorado.
Ambos descendem de primata.
Ele, muito melhor formado.
E, nem sequer é ministro!
Muito menos da diplomacia.
Fique-se, com este registo.
Lave a vergonha, na bacia!
DE POLÍTICO A ESCRITOR *
Um ex-governante, qualquer,
Escreveu livro, sobre "Tortura".
Só lhe faltava "meter colher"
Nesta área e sem lisura.
O que diz, não se escreve...
Deixou-nos marcas com fartura.
Respeito, só lhe deve,
Quem for, péssima criatura.
Voltando ao tal livro,
Será que nele faz menção,
À tortura, ao grande castigo
Que nos deu, sem perdão?
A "lata"de certos sujeitos!...
Entrevistas, limpar-a-cara,
Comentários, pareceres e preceitos,
Tudo serve, a "uma ave rara"!
* - De pseudónimo, "Pinóquio"
Escreveu livro, sobre "Tortura".
Só lhe faltava "meter colher"
Nesta área e sem lisura.
O que diz, não se escreve...
Deixou-nos marcas com fartura.
Respeito, só lhe deve,
Quem for, péssima criatura.
Voltando ao tal livro,
Será que nele faz menção,
À tortura, ao grande castigo
Que nos deu, sem perdão?
A "lata"de certos sujeitos!...
Entrevistas, limpar-a-cara,
Comentários, pareceres e preceitos,
Tudo serve, a "uma ave rara"!
* - De pseudónimo, "Pinóquio"
REPETIÇÃO REPETITIVA
Senhor Presidente. Ilustre!
Ainda que muito me custe,
Não posso deixar de lhe dizer:
Pense bem, antes de falar.
Não me queira envergonhar
E a quantos, o estão a ver.
O que muito custe, será muitíssimo!
Saberá que sim, o ilustríssimo.
Muito, muito, muito, muito, muito...
Cinco vezes repetido em discurso?
P.f.,não me tome por intruso.
Longe de mim, tal intuito!
Foi no Panamá.
Só ouvi. Não estive lá!
Ainda que muito me custe,
Não posso deixar de lhe dizer:
Pense bem, antes de falar.
Não me queira envergonhar
E a quantos, o estão a ver.
O que muito custe, será muitíssimo!
Saberá que sim, o ilustríssimo.
Muito, muito, muito, muito, muito...
Cinco vezes repetido em discurso?
P.f.,não me tome por intruso.
Longe de mim, tal intuito!
Foi no Panamá.
Só ouvi. Não estive lá!
MAR DE TRAGÉDIAS
As tragédias de Lampedusa
Mostram uma sociedade obtusa
Em que se transformou o Mundo.
Global, no engajamento de interesses,
Banal, pelos constantes revezes
Que aumentam um mal profundo.
Muitos se queixam dos europeus
Mas os erros, não são seus.
Os responsáveis, nem serão novos.
Devem-se apenas aos corruptos
Que se governam, colhendo frutos,
Matando à fome, os seus povos!
Mostram uma sociedade obtusa
Em que se transformou o Mundo.
Global, no engajamento de interesses,
Banal, pelos constantes revezes
Que aumentam um mal profundo.
Muitos se queixam dos europeus
Mas os erros, não são seus.
Os responsáveis, nem serão novos.
Devem-se apenas aos corruptos
Que se governam, colhendo frutos,
Matando à fome, os seus povos!
sábado, 19 de outubro de 2013
RECTIFICAÇÕES
INTERROGAÇÕES:
- "A decência onde se escondeu?"
ADJECTIVOS NÃO ABONATÓRIOS
- "Que define os trafulhas"
- "A decência onde se escondeu?"
ADJECTIVOS NÃO ABONATÓRIOS
- "Que define os trafulhas"
QUADRA DO DIA
Quem brinca com o fogo
Sai pelo menos chamuscado
Ao fazer papel de bobo
Político fica "queimado"
Sai pelo menos chamuscado
Ao fazer papel de bobo
Político fica "queimado"
GESTO "À BORDALO"
Pagar às Públicas
e também às Privadas?
Às almas impúdicas
de "garras afiadas"?
Se lhes tirem as notas
Como a mim levam reforma.
Não há dinheiro! Sem batotas,
A Economia se retoma!
e também às Privadas?
Às almas impúdicas
de "garras afiadas"?
Se lhes tirem as notas
Como a mim levam reforma.
Não há dinheiro! Sem batotas,
A Economia se retoma!
INTERROGAÇÕES
Até o senhor presidente
Se alheia e nos mente?
Onde vais parar, país meu?
Haverá, outro pior do que tu,
Assim visto, a olho nu?
A decência, onde se esconde?
Se alheia e nos mente?
Onde vais parar, país meu?
Haverá, outro pior do que tu,
Assim visto, a olho nu?
A decência, onde se esconde?
ADJECTIVOS NÃO ABONATÓRIOS
Nesta "franciscana"pobreza
Onde vive uma maioria,
O Governo aumenta despesa
Melhorando, a mordomia.
A isso se chama, pulhice!
Os seus mentores, são pulhas.
Para não dizer, da burrice
Que define todos os pulhas!
Onde vive uma maioria,
O Governo aumenta despesa
Melhorando, a mordomia.
A isso se chama, pulhice!
Os seus mentores, são pulhas.
Para não dizer, da burrice
Que define todos os pulhas!
DESTINO
Porque será,
como te incomoda tanto,
o que escrevo?
Um dia virá
e com ele, o meu pranto,
por entravo,
a mão tolhida.
Serei apenas escravo,
com escrita rendida!
como te incomoda tanto,
o que escrevo?
Um dia virá
e com ele, o meu pranto,
por entravo,
a mão tolhida.
Serei apenas escravo,
com escrita rendida!
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Cantando alegro a vida
Que não está p'ra brincadeiras
Mas há sempre uma medida
De contrariar as asneiras.
Que não está p'ra brincadeiras
Mas há sempre uma medida
De contrariar as asneiras.
COPULADOS
Conversas fúteis,
Acções inúteis,
Acordos sem nexo.
País parado,
O povo copulado,
Em péssimo sexo!
Acções inúteis,
Acordos sem nexo.
País parado,
O povo copulado,
Em péssimo sexo!
A RÉCUA SE REUNE
A récua, anda descabrestada!
Coice à esquerda e à direita.
No centro, inoportuna "zurrada"
Provocou, uma passagem estreita.
Se asfixiou a governação.
Estamos agora num impasse.
Nas albardas, há pouco pão
E a dupla, usa disfarce.
Continua a saga, em suspenso.
E em cada dia que passa,
Com tanta falta de senso,
O défice, se ultrapassa!
Coice à esquerda e à direita.
No centro, inoportuna "zurrada"
Provocou, uma passagem estreita.
Se asfixiou a governação.
Estamos agora num impasse.
Nas albardas, há pouco pão
E a dupla, usa disfarce.
Continua a saga, em suspenso.
E em cada dia que passa,
Com tanta falta de senso,
O défice, se ultrapassa!
INCOMPETÊNCIAS
País de políticos incompetentes,
Como pode ter, cidadãos contentes?
Será esta, uma tristeza eterna?
Inteligentes, em várias áreas
E na Política só vivem párias?
Ou voltámos, à era das cavernas?
Como pode ter, cidadãos contentes?
Será esta, uma tristeza eterna?
Inteligentes, em várias áreas
E na Política só vivem párias?
Ou voltámos, à era das cavernas?
TRABALHO À COMISSÃO?
Os senhores e senhoras da apresentação
Que se entregam com tanta devoção,
Ao anunciar, os prémios fabulosos,
Na ligações, com valor acrescentado,
Será que só trabalham a ordenado
Ou são, comissionistas ambiciosos?
Que se entregam com tanta devoção,
Ao anunciar, os prémios fabulosos,
Na ligações, com valor acrescentado,
Será que só trabalham a ordenado
Ou são, comissionistas ambiciosos?
QUEM MAIS MENTE?
Em debate de aldrabões
Qual dos lados tem razões
Para garantir a verdade?
Desta classe de mentirosos,
Todos os ditos enganosos,
Provam a sua falsidade.
Qual dos lados tem razões
Para garantir a verdade?
Desta classe de mentirosos,
Todos os ditos enganosos,
Provam a sua falsidade.
ESSE DIA VIRÁ
A fruta podre acaba por cair,
Parede mal erguida, há-de ruir!
Vocês, cambada de enganadores,
Levareis, pontapé no traseiro,
Após se encherem com o dinheiro,
Dos pobres e sofredores!
Parede mal erguida, há-de ruir!
Vocês, cambada de enganadores,
Levareis, pontapé no traseiro,
Após se encherem com o dinheiro,
Dos pobres e sofredores!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Estou farto da esperteza
De políticos sem medida
Que nos querem dar certeza
Da sua mentira escondida.
De políticos sem medida
Que nos querem dar certeza
Da sua mentira escondida.
FALSA CONTABILIDADE
A tal relativa excelência,
Diz não serem mais gravosas,
As medidas da indecência
Que nos dão más novas.
Mas não esqueça, a sumidade
Que gravoso sobre gravoso,
Duplica-nos, a precaridade.
Deixe-se lá, de ser manhoso!
Diz não serem mais gravosas,
As medidas da indecência
Que nos dão más novas.
Mas não esqueça, a sumidade
Que gravoso sobre gravoso,
Duplica-nos, a precaridade.
Deixe-se lá, de ser manhoso!
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
A situação de viuvez
Já de si uma penitência
Teve agora a sua vez
De corte, na sobrevivência.
Já de si uma penitência
Teve agora a sua vez
De corte, na sobrevivência.
QUADRÚPEDES
´Política de estrebaria
Pejada duma suja aleivosia
Conduz, um país à miséria.
Ceifa aos pobres, os haveres
Para que outros, nos teres,
Se divirtam, em vida galdéria!
Pejada duma suja aleivosia
Conduz, um país à miséria.
Ceifa aos pobres, os haveres
Para que outros, nos teres,
Se divirtam, em vida galdéria!
FARTO
Quando se fala do 25 de Abril,
Abram as portas ao touril
E chamem os bois pelos nome,
Das conquistas alcançadas,
De certas e honestas rapaziadas
Que nada faz e muito come!
Abram as portas ao touril
E chamem os bois pelos nome,
Das conquistas alcançadas,
De certas e honestas rapaziadas
Que nada faz e muito come!
CANSAÇO
Todo este meu cansaço,
O rejeito por ser madraço.
É sinal da minha idade,
Dos sacrifícios da vida,
Da sujeição não merecida.
Esta, é a verdade!
O rejeito por ser madraço.
É sinal da minha idade,
Dos sacrifícios da vida,
Da sujeição não merecida.
Esta, é a verdade!
terça-feira, 15 de outubro de 2013
SÓ POSSÍVEL EM BEIRÃO
Quando da minha visita
ao teu "Antro da Cultura"...
Um ilustre homem de Letras
Que se dedica a criar borboletas,
A fotografar, flores do campo,
Professorando, Antropologia
E quanto mais, na sua valia,...
Este Homem, será um espanto!
Se ao currículo, acrescentar
Que foi um distinto militar,
Esbanjou saberes e ajudas,
Nas Áfricas tórridas onde andou,
Sem atritos, porque nunca pecou,
Com "Homens-grandes"ou "bajudas"...*
Acrescentando que, o que tem em si,
O diz com humildade e sorri,
Como se, o ser grande, fosse natural...
Pois, esta simplicidade de Homem,
É tão somente, um filho de Portugal!
Conhecê-lo, foi ganhar um amigo,
Dos que quero sempre comigo.
Nele, não há queixumes nem senão.
Ao assinar estes meus "retratos"
Direi, do Albano Mendes de Matos...
Virtudes assim? - SÓ EM BEIRÃO!
Ampliado em grande formato e assinado,
Silvério Dias, também beirão!
* Homem-grande - ancião, chefe de tabanca.
Bajuda - jovem nativa da Guiné.
ao teu "Antro da Cultura"...
Um ilustre homem de Letras
Que se dedica a criar borboletas,
A fotografar, flores do campo,
Professorando, Antropologia
E quanto mais, na sua valia,...
Este Homem, será um espanto!
Se ao currículo, acrescentar
Que foi um distinto militar,
Esbanjou saberes e ajudas,
Nas Áfricas tórridas onde andou,
Sem atritos, porque nunca pecou,
Com "Homens-grandes"ou "bajudas"...*
Acrescentando que, o que tem em si,
O diz com humildade e sorri,
Como se, o ser grande, fosse natural...
Pois, esta simplicidade de Homem,
É tão somente, um filho de Portugal!
Conhecê-lo, foi ganhar um amigo,
Dos que quero sempre comigo.
Nele, não há queixumes nem senão.
Ao assinar estes meus "retratos"
Direi, do Albano Mendes de Matos...
Virtudes assim? - SÓ EM BEIRÃO!
Ampliado em grande formato e assinado,
Silvério Dias, também beirão!
* Homem-grande - ancião, chefe de tabanca.
Bajuda - jovem nativa da Guiné.
DÚBIO
Senhor, sinto vergonha
Da sua triste figura.
Vulgar, algo bisonha,
Não honra a investidura.
Tão elevada função,
Merecia outro perfil.
Um garante da Nação,
Não pode ser servil.
Esquecer o que disse,
Olvidar o facto,
Só lhe dará, "chatice".
Marca, o seu mandato.
É bem melhor calar,
Do que falar baboseiras
Para nada explicar.
Conhecemos as asneiras.
FLAGRANTES
Desnecessário, o "pivete
Se o seu directo causador
Não quisesse, um brilharete
Para além de ser doutor.
Com a idade que tem,
Merecedor de mil afectos,
Em casa estaria bem,
A brincar com seus netos.
Atraído pela fama
E ainda, mais proveito,
Foi "queimado"pela chama,
Fazendo o que fez, mal feito!
Lhe fique como lição,
A ele e outros que tais:
A demasiada ambição,
Nos dá, tristezas e ais!
Se o seu directo causador
Não quisesse, um brilharete
Para além de ser doutor.
Com a idade que tem,
Merecedor de mil afectos,
Em casa estaria bem,
A brincar com seus netos.
Atraído pela fama
E ainda, mais proveito,
Foi "queimado"pela chama,
Fazendo o que fez, mal feito!
Lhe fique como lição,
A ele e outros que tais:
A demasiada ambição,
Nos dá, tristezas e ais!
AO POETA ANTÓNIO SALVADO
Com toda a minha admiração:
Não bebi uma palavra
Do seu brilhante discurso,
Mas senti que agradava.
Eu, fiz "figura de urso"!
Porque sou mouco,
Ouço mal e pouco.
Fiquei longe, fiz asneira...
Deveria estar, à sua beira!
Não bebi uma palavra
Do seu brilhante discurso,
Mas senti que agradava.
Eu, fiz "figura de urso"!
Porque sou mouco,
Ouço mal e pouco.
Fiquei longe, fiz asneira...
Deveria estar, à sua beira!
LÁ CHEGAREMOS
Se não vai a bem, vai a mal
E, pela força do Constitucional,
Acabarão por ir, à carteira,
Dos vossos compadres e amigos.
Os que têm sido preteridos,
No saque, da tanta roubalheira!
E, pela força do Constitucional,
Acabarão por ir, à carteira,
Dos vossos compadres e amigos.
Os que têm sido preteridos,
No saque, da tanta roubalheira!
PARTIR E REGRESSAR
Estou cansado de ser gente
Mas não disposto a morrer.
Tal fim, só Deus consente,
Não basta, o nosso querer.
Gostaria sim, na circunstância
Ser ave colorida, por exemplo!
Subir, à mais alta distância
Sem medos nem contratempo.
Dizem que voltaremos um dia,
Após o final da viagem.
Assim sendo, era o que queria:
Poder voar, na passagem!
Mas não disposto a morrer.
Tal fim, só Deus consente,
Não basta, o nosso querer.
Gostaria sim, na circunstância
Ser ave colorida, por exemplo!
Subir, à mais alta distância
Sem medos nem contratempo.
Dizem que voltaremos um dia,
Após o final da viagem.
Assim sendo, era o que queria:
Poder voar, na passagem!
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
SOBREVIVÊNCIA
Se o "corte" é pouco significativo
Porque se aplica, seus "iluminados?
Todos (muitos), os que têm gerido,
Só nos trazem maiores agravos.
Duma vez por todas, busquem,
Com esse faro tão apurado,
Na riqueza, de quem a tem,
O indevido que foi roubado.
Assim, equilibram as contas,
Usando a prática mais justa.
Que as vossas cabeças tontas,
Não vivam, só à nossa custa!
Porque se aplica, seus "iluminados?
Todos (muitos), os que têm gerido,
Só nos trazem maiores agravos.
Duma vez por todas, busquem,
Com esse faro tão apurado,
Na riqueza, de quem a tem,
O indevido que foi roubado.
Assim, equilibram as contas,
Usando a prática mais justa.
Que as vossas cabeças tontas,
Não vivam, só à nossa custa!
ESPERTOS!
Os "meninos" não enganam ninguém!
Essa de atirar barro à parede,
Numa tentativa de vai-não-vem,
É bem conhecida e já fede!
Contristados, têm de emendar o mal
Face ao ensurdecedor barulho,
A juntar, à sombra do Constitucional
Que não vai no vosso "embrulho".
Novo caso, agora em evidência.
Já abriram e fecharam "portas"
Mas as pensões de sobrevivência,
Não ficarão, assim tão tortas!
Essa de atirar barro à parede,
Numa tentativa de vai-não-vem,
É bem conhecida e já fede!
Contristados, têm de emendar o mal
Face ao ensurdecedor barulho,
A juntar, à sombra do Constitucional
Que não vai no vosso "embrulho".
Novo caso, agora em evidência.
Já abriram e fecharam "portas"
Mas as pensões de sobrevivência,
Não ficarão, assim tão tortas!
BONS FILHOS
Nas Ciências, Artes e Desportos,
Cresce o valor dos jovens portugueses.
Lugares de topo, nos pressupostos,
Se têm noticiado, múltiplas vezes.
Gratificante, saber do "nosso valor",
Apesar da promiscuidade do momento.
Resta saber se, face ao penhor,
Esta euforia, pode gerar lamento.
O de perder-mos estes valores,
Em favor de países estrangeiros.
Porque aqui, só fátuos doutores,
Têm acesso, aos bons "mealheiros"
Cresce o valor dos jovens portugueses.
Lugares de topo, nos pressupostos,
Se têm noticiado, múltiplas vezes.
Gratificante, saber do "nosso valor",
Apesar da promiscuidade do momento.
Resta saber se, face ao penhor,
Esta euforia, pode gerar lamento.
O de perder-mos estes valores,
Em favor de países estrangeiros.
Porque aqui, só fátuos doutores,
Têm acesso, aos bons "mealheiros"
domingo, 13 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
18 telenovelas diárias
Como oferta cultural
São dadas às "alimárias"
Deste inculto Portugal.
Como oferta cultural
São dadas às "alimárias"
Deste inculto Portugal.
B.P.N. E SEUS BURACOS
Quando algo se vende
E depois se depreende
Que ainda há que pagar,
Algo parece estar errado.
A menos que o contratado
Fosse feito, ... a zurrar!
E depois se depreende
Que ainda há que pagar,
Algo parece estar errado.
A menos que o contratado
Fosse feito, ... a zurrar!
ISTO
Não é Governo, é governália
Dirigido por qualquer Amália
Que do ofício, pouco sabe.
Leis tortas e mal feitas,
Só servem, a certas seitas
E a nós, causam entrave
Dirigido por qualquer Amália
Que do ofício, pouco sabe.
Leis tortas e mal feitas,
Só servem, a certas seitas
E a nós, causam entrave
ME ACONTECE
ME revejo
nas coisas simples
com a simplicidade
de quem sou.
Uma flor silvestre
ME basta
para ver que ali
Deus pousou sua mão.
ME conforta
o cheiro da terra molhada
e o "perfume" da lenha
que se queimou
na lareira já apagada
e ainda ME aquece
só de nela pensar...
Trivialidades do dia
ME alegram
tal como a magia da noite
com seus mistérios
ME arrefece
e em sonhos embala
este ME
que sempre ME acompanha!
nas coisas simples
com a simplicidade
de quem sou.
Uma flor silvestre
ME basta
para ver que ali
Deus pousou sua mão.
ME conforta
o cheiro da terra molhada
e o "perfume" da lenha
que se queimou
na lareira já apagada
e ainda ME aquece
só de nela pensar...
Trivialidades do dia
ME alegram
tal como a magia da noite
com seus mistérios
ME arrefece
e em sonhos embala
este ME
que sempre ME acompanha!
MALES
Essa tua indiferença
Ao que digo e escrevo
Revela mal de nascença
A divulgá-lo me atrevo
Não é algo que se veja
Apenas se presente
Quem tem mal d'inveja
Revela ser má gente.
Ao que digo e escrevo
Revela mal de nascença
A divulgá-lo me atrevo
Não é algo que se veja
Apenas se presente
Quem tem mal d'inveja
Revela ser má gente.
ALTÍSSIMO CARGO
Alto Comissário da Casa Olímpica
da Língua Portuguesa.
Reparem só, no alto cargo!
E a quem foi destinado?
No Brasil e sem embargo,
Ao "Melgas", não doutorado!
da Língua Portuguesa.
Reparem só, no alto cargo!
E a quem foi destinado?
No Brasil e sem embargo,
Ao "Melgas", não doutorado!
SIGAM BONS EXEMPLOS
Para que se sobreviva
Vamos lá baixar o IVA
Do sector da restauração.
Mudar o que está mal,
É a opinião geral.
Só os casmurros dizem não!
Vamos lá baixar o IVA
Do sector da restauração.
Mudar o que está mal,
É a opinião geral.
Só os casmurros dizem não!
sábado, 12 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Na madrugada canta o galo
Convidando ao levantar
À noite me regalo
Ouvindo cotovias ao luar.
Convidando ao levantar
À noite me regalo
Ouvindo cotovias ao luar.
O QUE FAÇO
Faço, pelo simples facto de fazer.
Escrevo, porque tal me dá prazer.
E, se em rimas o fizer,
Maior a minha satisfação.
Para tanto, a força da mão.
E lampejos que a Musa me der!
Escrevo, porque tal me dá prazer.
E, se em rimas o fizer,
Maior a minha satisfação.
Para tanto, a força da mão.
E lampejos que a Musa me der!
COMO NASCEU A POESIA
Velha senhora, a Poesia,
Nasceu no primeiro olhar
Do Adão à Eva, nesse dia
Em que Deus os fez, um par.
A partir daí, o início
De tudo o que a vida tem.
Os equinócios, o solstício,
Conceito do Mal e do Bem.
E também, da procriação.
Inevitável no momento
Em que a parra caiu da mão,
Despertando o "sentimento".
Assim começou o Mundo.
E, em tudo o que existia,
Cada vez calou mais fundo,
O que chamamos de Poesia!
Nasceu no primeiro olhar
Do Adão à Eva, nesse dia
Em que Deus os fez, um par.
A partir daí, o início
De tudo o que a vida tem.
Os equinócios, o solstício,
Conceito do Mal e do Bem.
E também, da procriação.
Inevitável no momento
Em que a parra caiu da mão,
Despertando o "sentimento".
Assim começou o Mundo.
E, em tudo o que existia,
Cada vez calou mais fundo,
O que chamamos de Poesia!
SENHOR
Permita que lhe retire a "aura".
Seja um natural e simples cidadão,
No entregar, à esposa Isaura,
O salário recebido, ou a pensão.
Digamos 600, sujeitos aos cortes!
Depois me diga: que tal o almoço?
Uns bons pratos, bem fortes
Ou apenas, pouca carne e muito osso?
Ao abrir a caixa do correio,
Quando viu as contas a pagar,
Não sentiu, um forte anseio
De fugir, ou pior se suicidar?
Acordar com dores no peito
E ter de ir às Urgências?
Mas como vulgar sujeito,
Sofrer todas as consequências?
Carro parado, por falta de "guita"
Para a reparação premente?
Entrar na fila, da diária fita,
Em paragem dum mar de gente?
Poderia estar aqui o dia inteiro,
A clarificar a vida de pobre.
Não vou maçá-lo, senhor-primeiro.
Se um pouco de Bem lhe sobre,
Pense nos outros, antes de si.
Esqueça, todas essas basófias.
À maioria, a vida não sorri.
Desconhece, o sabor doce das farófias!
Seja um natural e simples cidadão,
No entregar, à esposa Isaura,
O salário recebido, ou a pensão.
Digamos 600, sujeitos aos cortes!
Depois me diga: que tal o almoço?
Uns bons pratos, bem fortes
Ou apenas, pouca carne e muito osso?
Ao abrir a caixa do correio,
Quando viu as contas a pagar,
Não sentiu, um forte anseio
De fugir, ou pior se suicidar?
Acordar com dores no peito
E ter de ir às Urgências?
Mas como vulgar sujeito,
Sofrer todas as consequências?
Carro parado, por falta de "guita"
Para a reparação premente?
Entrar na fila, da diária fita,
Em paragem dum mar de gente?
Poderia estar aqui o dia inteiro,
A clarificar a vida de pobre.
Não vou maçá-lo, senhor-primeiro.
Se um pouco de Bem lhe sobre,
Pense nos outros, antes de si.
Esqueça, todas essas basófias.
À maioria, a vida não sorri.
Desconhece, o sabor doce das farófias!
SOMA E SEGUE
Nem sei como os aturo!
Agora, um qualquer "maduro"
Vem meter o seu bedelho:
Aumentar taxa da Televisão!
Cada dia, nova prestação.
Todo o Ministro, o seu pentelho!
Agora, um qualquer "maduro"
Vem meter o seu bedelho:
Aumentar taxa da Televisão!
Cada dia, nova prestação.
Todo o Ministro, o seu pentelho!
O ZÉ AGUENTA
Ai aguenta, aguenta!
Mas qualquer dia rebenta...
E vai ser grande a sujeira
Porque virão todas a lume,
As culpas que ninguém assume
E são causa desta nojeira!
Mas qualquer dia rebenta...
E vai ser grande a sujeira
Porque virão todas a lume,
As culpas que ninguém assume
E são causa desta nojeira!
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Tantos com tão pouco
Poucos vivendo com tanto
Será que Deus está mouco
E não ouve o nosso pranto?
Poucos vivendo com tanto
Será que Deus está mouco
E não ouve o nosso pranto?
O ÁS DO BARALHO
As imagens falam por si
E na cara que tanto sorri.
O "piqueno", ganhou rebuçado,
Com malabarismos e truques.
Conseguiu, abafar os duques
E é já, um às, de baralho viciado.
Se "derem guita ao papagaio",
Com a velocidade de um raio,
Qualquer dia, primeiro-ministro!
Ou Presidência, p'rá criatura?
Talvez não. Tem falta de estatura.
Na fotografia, ficava mal visto!
E na cara que tanto sorri.
O "piqueno", ganhou rebuçado,
Com malabarismos e truques.
Conseguiu, abafar os duques
E é já, um às, de baralho viciado.
Se "derem guita ao papagaio",
Com a velocidade de um raio,
Qualquer dia, primeiro-ministro!
Ou Presidência, p'rá criatura?
Talvez não. Tem falta de estatura.
Na fotografia, ficava mal visto!
CRESÇAM E APAREÇAM
Cresçam, meus meninos.
Absorvam bons ensinos...
E bons modos tomem.
Aprendam, coisas reais.
A lição de valor mais:
Ser, um verdadeiro Homem!
Só depois então, apareçam.
Bem letrados, não esqueçam,
Nas sábias leis da vivência.
E, se algo de bom vos sobrar,
Pensem então em governar,
Com toda a competência.
Absorvam bons ensinos...
E bons modos tomem.
Aprendam, coisas reais.
A lição de valor mais:
Ser, um verdadeiro Homem!
Só depois então, apareçam.
Bem letrados, não esqueçam,
Nas sábias leis da vivência.
E, se algo de bom vos sobrar,
Pensem então em governar,
Com toda a competência.
O QUE FOI JÁ NÃO É
Rezam crónicas do passado,
Portugal, foi rico, tolerante e culto.
País velho, por muitos respeitado,
Com filhos notáveis e de vulto.
E hoje, e agora neste embuste
Em que os actuais maltratam?
Vivendo assim, o que foi ilustre,
Dia a dia, o ferem e matam!
Portugal, foi rico, tolerante e culto.
País velho, por muitos respeitado,
Com filhos notáveis e de vulto.
E hoje, e agora neste embuste
Em que os actuais maltratam?
Vivendo assim, o que foi ilustre,
Dia a dia, o ferem e matam!
CORTE RADICAL
Indiciados vigaristas
Ou simples oportunistas,
Recebendo, a vitalícia?
Só nesta República enferma!
Apenas, a falsa moral terrena,
Permite, uma tal sevícia!
Ou simples oportunistas,
Recebendo, a vitalícia?
Só nesta República enferma!
Apenas, a falsa moral terrena,
Permite, uma tal sevícia!
SEM DÚVIDAS
Rejeitando os independentes,
À candidatura de deputados,
Porque será? O digo, entre dentes:
"Os gajos"estão assustados!
Com medo de perder o "tacho",
Em favor de mais capazes.
É isso que penso, pois acho,
Que são todos, maus rapazes!
À candidatura de deputados,
Porque será? O digo, entre dentes:
"Os gajos"estão assustados!
Com medo de perder o "tacho",
Em favor de mais capazes.
É isso que penso, pois acho,
Que são todos, maus rapazes!
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Cavando em terra de pobres
Pouca riqueza vais encontrar
Onde só existem "cobres"
Os ricos não vêm morar.
Pouca riqueza vais encontrar
Onde só existem "cobres"
Os ricos não vêm morar.
SIM E NÃO
O não, é oposto do sim.
Indesejável para mim,
Quando pela simples negação
Me cerceia o pensamento
Que desejo, livre no vento
E alguém, lhe dá, condenação!
Indesejável para mim,
Quando pela simples negação
Me cerceia o pensamento
Que desejo, livre no vento
E alguém, lhe dá, condenação!
ÉS,...
És água que se bebe
em tormentos de secura.
Aragem refrescante
no deserto
da incerteza.
Mar chão
de suaves ondulações...
Nesse andar
de bailarina
que me encanta,
desde menina!
em tormentos de secura.
Aragem refrescante
no deserto
da incerteza.
Mar chão
de suaves ondulações...
Nesse andar
de bailarina
que me encanta,
desde menina!
ALTOS CARGOS
Com as recentes nomeações
De rateados, de segunda escolha,
Os referidos figurões,
Levam, a que tudo encolha.
Bem instalados na vida,
Com altas reformas douradas,
Quem deseja, vê-la sofrida,
Ou às dos outros melhoradas?
Só por vaidade incontida
Em satisfação do seu ego.
Assim sendo, em má medida,
Se pendure o mérito no prego!
Governantes com pouco valor
Que não dignificam nem elevam,
Se deixem ficar longe, por favor!
É triste, ver a "tareia" que levam.
De rateados, de segunda escolha,
Os referidos figurões,
Levam, a que tudo encolha.
Bem instalados na vida,
Com altas reformas douradas,
Quem deseja, vê-la sofrida,
Ou às dos outros melhoradas?
Só por vaidade incontida
Em satisfação do seu ego.
Assim sendo, em má medida,
Se pendure o mérito no prego!
Governantes com pouco valor
Que não dignificam nem elevam,
Se deixem ficar longe, por favor!
É triste, ver a "tareia" que levam.
CLASSIFICADOS
Nem sei com que adjectivos,
Vos deva rotular.
Miseráveis, sem apelativos,
Pela miséria que vieram causar?
Tão baixa moral, a vossa!
Castigar, os já mais castigados,
Aqueles que não fazem mossa?
Frágeis, sem voz, desabonados?...
É a cobardia de má acção
Que mais condeno e revejo.
Tiram a migalha do pouco pão
E deixam, aos ricos, o ensejo,...
Vos deva rotular.
Miseráveis, sem apelativos,
Pela miséria que vieram causar?
Tão baixa moral, a vossa!
Castigar, os já mais castigados,
Aqueles que não fazem mossa?
Frágeis, sem voz, desabonados?...
É a cobardia de má acção
Que mais condeno e revejo.
Tiram a migalha do pouco pão
E deixam, aos ricos, o ensejo,...
EU; VELHO
Sou velho, sim!
Mas não estorvo
nem empecilho.
Valho o que a vida me deu
e o meu empenho criou,
sem recorrer a pecados.
Mas tenho, segredos guardados.
Mas não estorvo
nem empecilho.
Valho o que a vida me deu
e o meu empenho criou,
sem recorrer a pecados.
Mas tenho, segredos guardados.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
POIS SEJA, À MODA DO PORTO.
Pois se reforme o Estado,
Carago!
Se lhe dê, reforma indigente!
Vejamos como vive, o danado,
Sem o que o tem alimentado,
À custa da pobre gente!
Carago!
Se lhe dê, reforma indigente!
Vejamos como vive, o danado,
Sem o que o tem alimentado,
À custa da pobre gente!
"MÚSICOS"
Na "Sinfonia da Desgraça",
O primeiro violino,
Segue a maestrina e não disfarça,
Os acordes do seu "ensino".
Restantes maus instrumentistas
Que desafinam entre si,
Apenas dão nas vistas,
Quando ritmados, em Mi!
Ou ainda, em Dó
Nos muitos que como eu,
Quase reduzidos a pó,
Pelo muito que se viveu!
O primeiro violino,
Segue a maestrina e não disfarça,
Os acordes do seu "ensino".
Restantes maus instrumentistas
Que desafinam entre si,
Apenas dão nas vistas,
Quando ritmados, em Mi!
Ou ainda, em Dó
Nos muitos que como eu,
Quase reduzidos a pó,
Pelo muito que se viveu!
SE PUDESSE...
Se eu pudesse
escolher,
o modo da minha partida,
que tal fosse,
a escrever poesia
e ela se ficasse,
por alguém compreendida!
escolher,
o modo da minha partida,
que tal fosse,
a escrever poesia
e ela se ficasse,
por alguém compreendida!
HÁ QUE FAZER
O que tem de ser feito, eu faço,
Apesar do meu cansaço.
Respiro mal, com dificuldade
Mas se a obra é para fazer,
O mal há que esquecer!
Isto, são lapsos da idade.
Apesar do meu cansaço.
Respiro mal, com dificuldade
Mas se a obra é para fazer,
O mal há que esquecer!
Isto, são lapsos da idade.
I HAVE A DREAM
Sonhei, que um líder parlamentar,
Em momento de brilhante discurso,
Dirigindo-se ao seu chefe-primeiro,
Lhe clamou, com toda a veemência:
-"Pois saiba bem, Vossa Excelência,
Que lhe garanto, por inteiro,
Esta bancada da maioria,
Sabendo da extrema agonia
Em que se debate a Nação,
Abdicará, de 30% do vencimento
E assim, garantirá alimento,
Aos pobres que não têm pão"!
Estrondo, que confundi com ovação
Mas não passava de trovão,
Ecoou, na minha bendita ideia.
Acordei, ofegante e estremunhado,
Vendo aquele líder, crucificado,
Pela digníssima, Assembleia.
Há sonhos,
deveras estúpidos!
Em momento de brilhante discurso,
Dirigindo-se ao seu chefe-primeiro,
Lhe clamou, com toda a veemência:
-"Pois saiba bem, Vossa Excelência,
Que lhe garanto, por inteiro,
Esta bancada da maioria,
Sabendo da extrema agonia
Em que se debate a Nação,
Abdicará, de 30% do vencimento
E assim, garantirá alimento,
Aos pobres que não têm pão"!
Estrondo, que confundi com ovação
Mas não passava de trovão,
Ecoou, na minha bendita ideia.
Acordei, ofegante e estremunhado,
Vendo aquele líder, crucificado,
Pela digníssima, Assembleia.
Há sonhos,
deveras estúpidos!
terça-feira, 8 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Se tens vergonha na cara
Honra os teus compromissos
A palavra é coisa rara
Onde tudo leva sumiços.
Honra os teus compromissos
A palavra é coisa rara
Onde tudo leva sumiços.
PÉSSIMAS NOMEAÇÕES
Sabem o que andam a fazer
Ou ainda estão a aprender?
Tudo vos sai às avessas!
Até no nomear dos parceiros
Que já trazem nos traseiros,
O selo de, "finas peças"!
Ou ainda estão a aprender?
Tudo vos sai às avessas!
Até no nomear dos parceiros
Que já trazem nos traseiros,
O selo de, "finas peças"!
PARTIDOS E OUTROS MAIS
Todos culpados, sem perdão!
Nenhum é a excepção,
À regra que persiste e vigora.
Desde o presidente da bonomia
Que foi professor de Economia
E não actuou, com vigor e na hora.
Partidos, do arco da governação,
Hoje no "poleiro"amanhã não,
Nunca impuseram leis correctas
Que endireitassem, torto existente.
Ele é torto, e não há gente
Capaz, como os bons profetas?
Na oposição, o partido maior,
Só espera oportunidade melhor
De deitar a mão, ao que julga seu.
Entretanto a esquerda, pobre dela
Fica espreitando à janela,
Vendo as greves que promoveu!
Nenhum é a excepção,
À regra que persiste e vigora.
Desde o presidente da bonomia
Que foi professor de Economia
E não actuou, com vigor e na hora.
Partidos, do arco da governação,
Hoje no "poleiro"amanhã não,
Nunca impuseram leis correctas
Que endireitassem, torto existente.
Ele é torto, e não há gente
Capaz, como os bons profetas?
Na oposição, o partido maior,
Só espera oportunidade melhor
De deitar a mão, ao que julga seu.
Entretanto a esquerda, pobre dela
Fica espreitando à janela,
Vendo as greves que promoveu!
FIRMA FALIDA
Pedro & Paulo, Limitada,
Coligação mal preparada
Para empresa de sucesso.
Despedem e pagam mal
Sem garantias ou aval
E com lucros, em retrocesso.
Coligação mal preparada
Para empresa de sucesso.
Despedem e pagam mal
Sem garantias ou aval
E com lucros, em retrocesso.
INACREDITÁVEL!
"De que valeu o Constitucional
a novecentos mil desempregados"?
Esta a pergunta, de anormal,
Esquecido, serem seus os pecados!
Se o desemprego existe,
Diga a excelência o que quiser,
A culpa total se lhe assiste,
Porque é muito mau, o seu mister!
a novecentos mil desempregados"?
Esta a pergunta, de anormal,
Esquecido, serem seus os pecados!
Se o desemprego existe,
Diga a excelência o que quiser,
A culpa total se lhe assiste,
Porque é muito mau, o seu mister!
SENHOR PRIMEIRO
A sua "voz do dono"
Até nos tira o sono!
Releve, tantas mentiras.
Seja justo e cumpridor!
Se quer receber o louvor,
Não nos corte, a vida às tiras!
Até nos tira o sono!
Releve, tantas mentiras.
Seja justo e cumpridor!
Se quer receber o louvor,
Não nos corte, a vida às tiras!
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Quando a vida é madrasta
E tudo nos corre torto
Se pensa que já basta
Mas antes assim que morto.
E tudo nos corre torto
Se pensa que já basta
Mas antes assim que morto.
GOVERNO REMENDADO
Temos um conjunto de trapezistas
Que não pára de dar nas vistas.
Cada governante, um caso novo.
Ninguém consegue ser impoluto.
Honestidade, como bem absoluto
Não existe, por ser tão caro!
Que não pára de dar nas vistas.
Cada governante, um caso novo.
Ninguém consegue ser impoluto.
Honestidade, como bem absoluto
Não existe, por ser tão caro!
NÃO! (Poderá ser letra de canção)
Não me obriguem a apressar o passo.
Estou velho e sofro de cansaço.
Não me façam calar.
Tenho muito para reclamar.
Evitem pedir-me dinheiro.
Não tenho.Levou-o, o Primeiro.
Nunca verei telenovelas.
Não alinho nessas balelas.
Jamais em tempo algum
Me obriguem ao jejum.
Não me desviem dos bons caminhos.
Ide-vos! Segui sozinhos.
Não me cantem canções de bandido.
Estou mais que convertido.
Por estas e por outras
Não vou, em coisas loucas.
Não me obriguem ao "triste fado"
Estou muito bem calado.
Entre isto e aquilo
Prefiro o sossego ao quilo.
Ao terminar, rejeito as palmas..
Dou paz às vossas almas!.
Estou velho e sofro de cansaço.
Não me façam calar.
Tenho muito para reclamar.
Evitem pedir-me dinheiro.
Não tenho.Levou-o, o Primeiro.
Nunca verei telenovelas.
Não alinho nessas balelas.
Jamais em tempo algum
Me obriguem ao jejum.
Não me desviem dos bons caminhos.
Ide-vos! Segui sozinhos.
Não me cantem canções de bandido.
Estou mais que convertido.
Por estas e por outras
Não vou, em coisas loucas.
Não me obriguem ao "triste fado"
Estou muito bem calado.
Entre isto e aquilo
Prefiro o sossego ao quilo.
Ao terminar, rejeito as palmas..
Dou paz às vossas almas!.
ESCOLHAS FORÇADAS
Entre vos remédios e o pão
Se junta agora, o suicídio.
Nesta "desbragada" Nação,
Iniciou-se, o genocídio!
Se junta agora, o suicídio.
Nesta "desbragada" Nação,
Iniciou-se, o genocídio!
DISTÂNCIA
No longe e no perto
Da tua presença,
Por vezes - é certo!
Sinto indiferença,
Nesse teu olhar
Que desejaria desperto
Mas se vai, no pestanejar,
Quando eu, por perto,
Te quero e desejo amar!
Da tua presença,
Por vezes - é certo!
Sinto indiferença,
Nesse teu olhar
Que desejaria desperto
Mas se vai, no pestanejar,
Quando eu, por perto,
Te quero e desejo amar!
domingo, 6 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
República não comemorada
Nem sequer a Monarquia
Seja pois assinalada
A vigente anarquia.
Nem sequer a Monarquia
Seja pois assinalada
A vigente anarquia.
PREGAÇÃO DE FREI TOMÁS
Então, Senhor Primeiro!...
Carrinho novo?
Acha-se, um "gajo porreiro",
Assim, a enganar o povo?
Austeridade? À Frei Tomás?
"Ganda lata"!
Com o país andando p'ra trás
E o ilustre, abate carro à sucata?
Tenha vergonha na face.
140 mil, é muita "massa".
E agora, não disfarce,
Quando a sua caravana passe,...
Carrinho novo?
Acha-se, um "gajo porreiro",
Assim, a enganar o povo?
Austeridade? À Frei Tomás?
"Ganda lata"!
Com o país andando p'ra trás
E o ilustre, abate carro à sucata?
Tenha vergonha na face.
140 mil, é muita "massa".
E agora, não disfarce,
Quando a sua caravana passe,...
QUEM SOU...
Quem sou, como poeta?
Da "arte", mero aprendiz
Que se mantém alerta
Ouvindo o que se diz...
E, ouvindo aprender,
O que, a mestres ouço dizer!
O RISO
Senhor, ri à farta!
"Não há portugueses de segunda
nem de terceira"...
Quem sabe, da quarta?
Nesta actual barafunda,
Talvez, da décima primeira?!
"Não há portugueses de segunda
nem de terceira"...
Quem sabe, da quarta?
Nesta actual barafunda,
Talvez, da décima primeira?!
IMPORTÂNCIA BALOFA
Quando os vejo, impantes,
Julgando-se muito importantes.
Pergunto, a Deus Nosso Senhor:
Meu Deus, porque os proteges?
Não passam de herejes!...
Como suportar, um impostor?
Julgando-se muito importantes.
Pergunto, a Deus Nosso Senhor:
Meu Deus, porque os proteges?
Não passam de herejes!...
Como suportar, um impostor?
sábado, 5 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Hoje, deveria ser feriado.
A data, rememora um feito.
Mas num país em descalabro
O que foi, já não tem jeito.
FEITIOS
Sou brusco, por vezes.
Esqueço os modos corteses
Como deves ser tratada.
Tens razão e me desculpo.
Peço, o teu bom indulto,
Sabendo que és amada!
Esqueço os modos corteses
Como deves ser tratada.
Tens razão e me desculpo.
Peço, o teu bom indulto,
Sabendo que és amada!
LEI, SEM DA NEM DE...
Arrefecido, o "calor autárquico"
É oportuno, neste lugar anárquico,
Para futuro e total garante,
Estudar e redigir a lei correcta
Que longe da "esperteza" abjecta,
Possa ser bem usada, ora em diante!...
É oportuno, neste lugar anárquico,
Para futuro e total garante,
Estudar e redigir a lei correcta
Que longe da "esperteza" abjecta,
Possa ser bem usada, ora em diante!...
SIMPLES
Sou poeta da simplicidade.
Quem não nasceu na cidade,
Vê a vida com outras cores.
Pouco exigente, por norma,
O que tenho me conforma.
Não sou de muitos amores.
Quem não nasceu na cidade,
Vê a vida com outras cores.
Pouco exigente, por norma,
O que tenho me conforma.
Não sou de muitos amores.
LIXADOS
São séculos de História
Transformados em escória.
Numa economia de lixeira,
Lixado, um povo ordeiro.
Por culpa de primeiro,
Sofre, uma Nação inteira!
Transformados em escória.
Numa economia de lixeira,
Lixado, um povo ordeiro.
Por culpa de primeiro,
Sofre, uma Nação inteira!
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Ai Jesus Nosso Senhor
Um clube tão "glorioso"
Com mister ultrapassado
Tem futuro duvidoso.
Um clube tão "glorioso"
Com mister ultrapassado
Tem futuro duvidoso.
"PANACHE"
Este pequeno rincão
De obras faraónicas
Com projectos de estadão
Semeado de aeólicas
Em ruína consequente
Dos espaços ajardinados
Por manutenção ausente
Dos necessários cuidados,...
De obras faraónicas
Com projectos de estadão
Semeado de aeólicas
Em ruína consequente
Dos espaços ajardinados
Por manutenção ausente
Dos necessários cuidados,...
ESPERTO!
É tão esperto o nosso povo!
Ao tornear uma situação,
Voltou a eleger de novo,
Alguém longe da votação.
Era, segundo na lista,
Depois da esposa, efectiva.
Ela ganhou, por prevista.
Ele a seguir, ora viva!
Abdica a senhora, sobe o senhor,
Ao lugar de presidente.
Com gente deste "valor"
Não há lei que aguente!
Me curvo, com todo o respeito,
A este esperto, assim reeleito!
Ao tornear uma situação,
Voltou a eleger de novo,
Alguém longe da votação.
Era, segundo na lista,
Depois da esposa, efectiva.
Ela ganhou, por prevista.
Ele a seguir, ora viva!
Abdica a senhora, sobe o senhor,
Ao lugar de presidente.
Com gente deste "valor"
Não há lei que aguente!
Me curvo, com todo o respeito,
A este esperto, assim reeleito!
OBRAS D'ARTE
Pilaretes, lombas e rotundas,
"Semeados"a torto e direito,
Neste lugar de carências profundas,
São obras, sem graça nem jeito.
O mal, foi alguém começar.
Todos seguiram o sujeito.
Dá vontade de perguntar:
-O exagero não é defeito?
ATÉ ELE?
Quando o próprio Presidente
Se desdiz ou mente,
Como se pode aceitar um país?
Somos forçados a admitir,
Sítio, onde se viva a mentir,
Não será o lugar que se quis!
Se desdiz ou mente,
Como se pode aceitar um país?
Somos forçados a admitir,
Sítio, onde se viva a mentir,
Não será o lugar que se quis!
APROVADO
Já podemos dormir descansados.
Vamos receber mais uns trocados,
Com aval da Troika, soberana.
E, pergunto: a que se destina,
A verba desejada e peregrina?
Quem diz verdade? Quem engana?
Vamos receber mais uns trocados,
Com aval da Troika, soberana.
E, pergunto: a que se destina,
A verba desejada e peregrina?
Quem diz verdade? Quem engana?
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Se já os temos
Esquerda, direita e centro
E não são de somenos
Porquê, tantos no assento?
Esquerda, direita e centro
E não são de somenos
Porquê, tantos no assento?
SONHOS
Vivo de sonhos.
Os desejo risonhos
E fáceis de alcançar.
Nem sempre concretizados,
Apesar de desejados.
Mas insisto, em sonhar!
Os desejo risonhos
E fáceis de alcançar.
Nem sempre concretizados,
Apesar de desejados.
Mas insisto, em sonhar!
COMO SE EXPLICAM?
Todo o contribuinte lamenta.
Se sacrifica e o défice aumenta?
Afinal, para onde vai o dinheiro?
Aquele que nos é tirado à bruta?
Haverá por aí, péssima labuta,
Ou alguém, vai ao "mealheiro"?
Se sacrifica e o défice aumenta?
Afinal, para onde vai o dinheiro?
Aquele que nos é tirado à bruta?
Haverá por aí, péssima labuta,
Ou alguém, vai ao "mealheiro"?
PIVETE
Mais um, "portador de pivete".
Agora, é o senhor, Machete
Com o seu "rabinho de palha".
Não há um que se aproveite!
Todos "derramaram o leite".
Só a miséria, nos calha!
Agora, é o senhor, Machete
Com o seu "rabinho de palha".
Não há um que se aproveite!
Todos "derramaram o leite".
Só a miséria, nos calha!
AOS FULANINHOS
É vício, não pernicioso.
Escrever, me dá gozo!
Apontar erros e defeitos,
O que e fácil, convenhamos
Neste país de tantos danos,
Causados por fulanos eleitos.
Escrever, me dá gozo!
Apontar erros e defeitos,
O que e fácil, convenhamos
Neste país de tantos danos,
Causados por fulanos eleitos.
FUTURO DE FICÇÃO (OU NÃO?)
Neste rectângulo vive um povo,
Nascido há séculos atrás.
Deu ao Mundo, um Mundo novo,
P'lo esforço de que foi capaz..
Na evolução da História,
Com mutações de ordem vária,
O "bom metal"virou escória,
Excelência, passou a ordinária.
Perdida, total independência,
Somos agora da Europa,
Subjugados em ingerência,
Soldados, de "outra tropa"!
Nascido há séculos atrás.
Deu ao Mundo, um Mundo novo,
P'lo esforço de que foi capaz..
Na evolução da História,
Com mutações de ordem vária,
O "bom metal"virou escória,
Excelência, passou a ordinária.
Perdida, total independência,
Somos agora da Europa,
Subjugados em ingerência,
Soldados, de "outra tropa"!
A CORJA
A numerosa corja,
Martela na sua "forja"
Discussões sem sentido.
Nada que valha a pena.
Porque têm valia pequena
E nem o dever é cumprido.
Forja, se leia,
como assembleia.
Martela na sua "forja"
Discussões sem sentido.
Nada que valha a pena.
Porque têm valia pequena
E nem o dever é cumprido.
Forja, se leia,
como assembleia.
AUTÁRQUICAS 2013
As Autárquicas, são terminadas.
Delas, as opiniões variadas.
Não hesito e formulo a minha.
Referencio, o Conselho e o Distrito,
Aos quais, meu nome é adstrito.
Sou natural de Sarnadinha.
Ganhadores? Os bons Autarcas.
Os que deixaram saldo nas "arcas"
E as receberam vazias, ao tempo.
Aqueles que mereciam continuidade
Mas banidos por leis de vulgaridade.
Ródão e Castelo Branco, são exemplo! *
Perdedores? Os tais, "Chico-espertos"
Que criaram, áridos desertos
E queriam, na "mudança de ares",
Aproveitar, o que outros deixaram.
Pela visão do povo, se "queimaram"!
Nem se queixem! Não foram azares...
Ganharam também, os votantes.
Se alhearam dos reles mandantes,
Usando de sábio discernimento,
Na escolha, dos mais promissores.
Aguardemos, confirmação de valores
E a todos saudamos, ao momento.
*entre outras.
Delas, as opiniões variadas.
Não hesito e formulo a minha.
Referencio, o Conselho e o Distrito,
Aos quais, meu nome é adstrito.
Sou natural de Sarnadinha.
Ganhadores? Os bons Autarcas.
Os que deixaram saldo nas "arcas"
E as receberam vazias, ao tempo.
Aqueles que mereciam continuidade
Mas banidos por leis de vulgaridade.
Ródão e Castelo Branco, são exemplo! *
Perdedores? Os tais, "Chico-espertos"
Que criaram, áridos desertos
E queriam, na "mudança de ares",
Aproveitar, o que outros deixaram.
Pela visão do povo, se "queimaram"!
Nem se queixem! Não foram azares...
Ganharam também, os votantes.
Se alhearam dos reles mandantes,
Usando de sábio discernimento,
Na escolha, dos mais promissores.
Aguardemos, confirmação de valores
E a todos saudamos, ao momento.
*entre outras.
PARTAM-SE...
Os partidos, não são mais
Do que poiso para parasitas.
"Iluminados"e outros que tais,
Como, madraços e oportunistas.
São, um pesado encargo
Para quem não os deseja.
Carregado de mais, o fardo,
E pouca obra que se veja!
Renego, quem os inventou
Em má hora, consentidos.
E juro, por quem sou,
Deveriam, ser banidos.
Os milhares, que deles "comem"...
Trabalhem, como os demais!
O labor, valoriza o Homem,
Já o ócio, é devido aos animais.
Finalizo, com repto trivial:
Nos digam, qual o volume
Das despesas, no seu total,
Destes partidos.Quem assume?
Do que poiso para parasitas.
"Iluminados"e outros que tais,
Como, madraços e oportunistas.
São, um pesado encargo
Para quem não os deseja.
Carregado de mais, o fardo,
E pouca obra que se veja!
Renego, quem os inventou
Em má hora, consentidos.
E juro, por quem sou,
Deveriam, ser banidos.
Os milhares, que deles "comem"...
Trabalhem, como os demais!
O labor, valoriza o Homem,
Já o ócio, é devido aos animais.
Finalizo, com repto trivial:
Nos digam, qual o volume
Das despesas, no seu total,
Destes partidos.Quem assume?
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
QUADRA DO DIA
Se, oriundo de Pinhão,
És filho de uma pinha.
Já eu, sou um beirão,
Nascido em Sarnadinha.
És filho de uma pinha.
Já eu, sou um beirão,
Nascido em Sarnadinha.
OS MADUROS
"Colhido"antes de tempo
Depressa ficou no escuro.
Com ideias sem tento,
Irá cair, de "maduro"!
Que outras missões virão?
Com fulanos desta laia,
Gastamos um dinheirão,
Em quem merece a vaia.
Pobres dos ministérios,
Sem políticos à altura.
Alguns, grandes mistérios
Na sua pobre investidura.
POR VEZES, SINTO
Ser inquilino em casa minha.
É, penitência bem mesquinha,
Das leis podres de Governo.
Quantos sacrifício havidos
Em sonhos não contidos,
Postos em risco, neste termo?
É, penitência bem mesquinha,
Das leis podres de Governo.
Quantos sacrifício havidos
Em sonhos não contidos,
Postos em risco, neste termo?
OS INTELIGENTES (?)
Inteligências, tão néscias
Não nos deixam réstias
Do seu fraco traquejo.
Verdades à frente dos olhos,
Nem as vislumbram os abrolhos,
Quando eu, simplório, as vejo!
Não nos deixam réstias
Do seu fraco traquejo.
Verdades à frente dos olhos,
Nem as vislumbram os abrolhos,
Quando eu, simplório, as vejo!
REFORMA MILIONÁRIA
Dizei Senhor, o porquê
da vossa permissão
que se vê
em mais um figurão.
Reformado como Rei,
tem pêlos nos ouvidos,
enquanto a pobre grei
lança ais e gemidos!
Que fará, um traste
com tanto dinheiro assim?
A um ser, o que baste!
Deveria, ser ... enfim!...
da vossa permissão
que se vê
em mais um figurão.
Reformado como Rei,
tem pêlos nos ouvidos,
enquanto a pobre grei
lança ais e gemidos!
Que fará, um traste
com tanto dinheiro assim?
A um ser, o que baste!
Deveria, ser ... enfim!...
SENHORES DO FRAQUE
São bem conhecidos os bandidos.
Andam por aí, bem servidos
Com o que roubaram ao erário.
Houvesse justiça a valer,
E penhorados do seu "Haver"
Se liquidava, o "Deve"precário.
Andam por aí, bem servidos
Com o que roubaram ao erário.
Houvesse justiça a valer,
E penhorados do seu "Haver"
Se liquidava, o "Deve"precário.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
SOMAM-SE, OS ACIDENTES
Atropelamentos nas passadeiras,
Só em país das bandalheiras.
Como o nosso, alguém o sinta.
Pela poupança de uns tocados,
Os traços não são pintados.
Falta a verba, para a tinta!
Só em país das bandalheiras.
Como o nosso, alguém o sinta.
Pela poupança de uns tocados,
Os traços não são pintados.
Falta a verba, para a tinta!
DIFERENÇAS
Um dos deuses da Mitologia,
Transformava em ouro, onde mexia.
Aqui, um governante que se observa,
Pelas suas medidas surrealistas,
De tão más, dão nas vistas.
Onde mexe, só sai merda!
Transformava em ouro, onde mexia.
Aqui, um governante que se observa,
Pelas suas medidas surrealistas,
De tão más, dão nas vistas.
Onde mexe, só sai merda!
PROTESTO POUCO FALADO
Desfile frustrado,
O dos "grisalhos"?
Pouco divulgado
Pelos "bandalhos"
Mudos na cobardia
Pela defesa do "tacho"!
Os informativos do dia,
Se ficaram, no "agacho"!
Ou de cócoras, bem dizendo.
Triste país, pobre Evangelho,
Com a angústia remoendo,
Na boca de quem é velho!
O dos "grisalhos"?
Pouco divulgado
Pelos "bandalhos"
Mudos na cobardia
Pela defesa do "tacho"!
Os informativos do dia,
Se ficaram, no "agacho"!
Ou de cócoras, bem dizendo.
Triste país, pobre Evangelho,
Com a angústia remoendo,
Na boca de quem é velho!
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