Sejam apeadas dos pedestais,
As estátuas, junto aos tribunais.
Já não evocam as verdades.
A venda, a espada e a balança,
Não inspiram qualquer confiança.
A Justiça, deixou de ter validades.
Que outra agora se deponha
Em substituição: da vergonha,
Amparo dos ricos e estuporados
Evocadora de toda a protecção,
Dos que saem com perdão
Quando deviam vir condenados.
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