Nos meus tempos de menino,
Adorava ver os "Robertos".
Mais tarde, pelo ensino,
Vi que tinham nomes diversos.
Fantoches ou marionetes,
Palhaços movidos a cordel,
Em cenas de diabretes,
Cada um no seu papel.
Havia sempre uma Rosa
Como figura principal,
Disputada em luta vigorosa,
Pelo amado e seu rival!
Um bicho que era o toiro,
Lidado à violenta cacetada,
Constituía o maior tesoiro,
De toda aquela fantochada.
A céu aberto, na rua,
Resguardados por biombo,
Os "artistas"sem falcatrua,
Causavam enorme assombro!
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Hoje, é tudo mais requintado.
A Arte, virou do avesso!
Fantoches, por grosso ou atacado,
Dão espetáculo, em congresso!
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