sábado, 15 de fevereiro de 2014

QUAL, "CASA DA IRENE"

Abomináveis fantoches comandados
De sorrisos seráficos, enternecedores
Quando ao "chefe"obedientes e vergados
Aplaudem, em busca dos seus favores,

O abanar suave das ocas cabeças
Na afirmação de repetidos sim
Que usam sem pedir sequer meças
Pois o bom caminho não terá fim.

E o olhar ternurento, tão lamechas
Quando a "tirada"merece palmas...
Já aos adversários, lançam flechas
Se por maus, lhes tocam nas almas...

Não é um circo nem tertúlia
Nem sequer a casa da Maria,
Muito menos da senhora Júlia.
É a insigne "casa da fantasia"!

Quem lá mora (são tantos),
Deveriam ir embora.

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