A Senhora Dona da Assembleia
Faz asneiras, volta e meia.
Depois daquela triste figura,
Perante os Capitães de Abril,
Resolveu tomar atitude servil,
Tentando alterar a postura.
Lavou as mãos como Pilatos,
Para se esquecerem os actos.
Após submetidos à apreciação,
Dos ilustres senhores deputados,
Os militares foram vetados.
Não podem ter participação,
Na intitulada Casa da Democracia,
Ou do Povo, (que hipocrisia),
Como se o Povo se ouça falar!
Falam "eles", os desconhecidos,
Do Círculo, porque escolhidos,
Mas com pouco para contar!
Eles porem, irão mesmo falar.
Na rua, em pleno ar!
Aí sim! É aí que está o Povo!
Ouviremos pois, uns e outros.
Na digníssima Assembleia, os doutos,
Fechados, no seu ninho, em ovo!
E o medo que tiveram,
Excluindo a voz que não quiseram,
Irão sabe-la, por outros meios.
Irão sentir, "as orelhas a arder"!
O facto de serem, o Poder,
Não lhes tira os muitos receios!
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