domingo, 6 de abril de 2014

DE NOVO A ARTE

Dos muitos casos a causar dó,
Tem seu lugar, o tal de Miró.
Hilariante pela negativa,
Espelho do desnorte sem conta,
Para muitos, uma afronta,
Em País sem peso nem medida.

Dizem que a venda será consumada.
Por aqui, Cultura é pouco ou nada.
Mais quadro, menos colecção,
Não aquece nem arrefece.
Passado o tempo, tudo esquece.
A todos será concedido perdão!

Há uma nova cena em ribalta,
Por via de oferta, em alta:
Mais de 40 milhões, sem enganos,
Com cláusula imposta do comprador:
Manter todas as telas, ao dispor
Dos portuenses, durante anos.

Mas o Governo, esse não aceita.
Lá saberá, porque motivos rejeita.
Expectantes, vamos aguardar desfecho.
Os "bons negócios"que tanto vejo...
Podem aumentar, com esta asneira!

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