quinta-feira, 10 de abril de 2014

HISTÓRIA DA CAROCHINHA

Um esquema maquiavélico,
Globalizado e sistémico,
Envolveu a alta finança.
Na justiça, há casos decorrentes.
São muitas as más gentes.
De todos, se perdeu a confiança.

Cedidos empréstimos vultuosos,
A entidades geridas por mafiosos
Que colheram somas consideráveis.
Unidos em esquemas engendrados,
Sem tomar quaisquer cuidados,
Sob o manto de advogados notáveis.

A falência do vígaro devedor
Deixou a Banca com penhor.
Esta, lança ao Governo o apelo
E este, para salvação do banqueiro,
Arma-se em "defensor mosqueteiro"
E suporta o risco, com todo o zelo!

Injectam-se os milhões necessários
Que nós indígenas, como "otários"
Pagaremos, com "língua de palmo"
Porque somos - se diz - o Estado,
E mesmo nem visto nem achado,
É o "Zé" que recita o triste salmo.

E os culpados? Os tais magnatas?
Em julgamentos, algo psicopatas,
Obrigados a devolver, quem lesou,
Andam por aí, passeando sorrisos,
Pois nas Varas de todos os Juízos,
O Senhor Procurados... se aliou!...

"Adormecido", deixou prescrever.
Em "paraíso fiscal", o bolo a render...
Venceu a vigarice e o despudor.
Paga o povo com encargos anormais,
Indevidos, pois neste "reino de animais"
Todos se absolvem... sendo doutor!


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