Mãe,
Tão pequeno o nome
Tão grande a figura.
Mas a verdade se tome,
Da bendita criatura.
Já não é original.
Roubara-lhe a importância.
Há um sobrepor do mal
Sobra a sublime constância.
Mãe,
Com o grito da natalidade
Que seu filho dava ao mundo,
Era a dor e a verdade
Unidos no mais profundo!
Hoje,
Algumas mães são conveniências.
Simples barrigas de aluguer,
A tapar mentirosas conveniências.
Paga-se, o filho que se quer!
Mas uma mãe à antiga,
Deus sabe quanto valia!...
Deixem que vos diga:
Tinham por nome, Maria.
Porque é nome de santa,
E das santas cá na terra,
Creio, a ninguém espanta,
A beleza que o nome encerra.
Minha mãe, chamava-se Maria!...
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