segunda-feira, 12 de maio de 2014

MAIO MÊS DA MÃE

Mãe,
Tão pequeno o nome
Tão grande a figura.
Mas a verdade se tome,
Da bendita criatura.

Já não é original.
Roubara-lhe a importância.
Há um sobrepor do mal
Sobra a sublime constância.

Mãe,
Com o grito da natalidade
Que seu filho dava ao mundo,
Era a dor e a verdade
Unidos no mais profundo!

Hoje,
Algumas mães são conveniências.
Simples barrigas de aluguer,
A tapar mentirosas conveniências.
Paga-se, o filho que se quer!

Mas uma mãe à antiga,
Deus sabe quanto valia!...
Deixem que vos diga:
Tinham por nome, Maria.

Porque é nome de santa,
E das santas cá na terra,
Creio, a ninguém espanta,
A beleza que o nome encerra.

Minha mãe, chamava-se Maria!...


Sem comentários:

Enviar um comentário