sexta-feira, 9 de maio de 2014

O BALANCETE

Três anos debaixo da canga
Ouvindo argumentos de treta.
Continuamos a andar de tanga,
Com uma economia obsoleta.

É o presente. E o futuro?
Até onde se prolongará
Este calvário sujo e duro,
E quem mais o pagará?

Decerto, os tais de sempre,
Inocentes do desastre causado,
Por pérfida e má gente,
Que vive do bem roubado.

Não creio viver no engano
Mas a intenção orquestrada,
Quererá, "atirar pró cano"
Quem vive do pouco ou nada.

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