A festa maior do inverno.
Para todos, nem tanto igual.
Houve quem vivesse, inferno.
No céu da opulência,
Os bafejados pelo destino,
Da roubalheira, ou descendência,
Nem pensaram no Deus-Menino.
Perder tempo com ninharias?
Valeu sim a sua esperteza!
Com ela, as imensas mordomias
De fartura e champanhe na mesa.
Natal dos humildes é crença
De quem sonha e nada alcança,
Porque pobre de nascença,
De seu, só tem a esperança!
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