domingo, 28 de dezembro de 2014

25 DE DEZEMBRO

Pelo calendário, foi Natal,
A festa maior do inverno.
Para todos, nem tanto igual.
Houve quem vivesse, inferno.

No céu da opulência,
Os bafejados pelo destino,
Da roubalheira, ou descendência,
Nem pensaram no Deus-Menino.

Perder tempo com ninharias?
Valeu sim a sua esperteza!
Com ela, as imensas mordomias
De fartura e champanhe na mesa.

Natal dos humildes é crença
De quem sonha e nada alcança,
Porque pobre de nascença,
De seu, só tem a esperança!




Sem comentários:

Enviar um comentário